Onde está CDS-PP, coloque-se Chega e IL e para Marcelo estará tudo bem e para o capital também
O historiador Rui Ramos é o ideólogo do bem financiado pasquim electrónico do trumpismo nacional, o que agora nunca terá existido, claro. Declarou no Observador o apoio a Marcelo Rebelo de Sousa, com uma razão pragmática de combate anti-socialista, a partir de uma presidência reforçada.
No que conta, da aceitação da precariedade laboral à banca, passando pela promoção da CUF, desculpem, do sistema nacional de saúde, Marcelo esteve sempre no seu lugar político durante este mandato, digo eu. O pragmatismo é a arte de vislumbrar o que funciona num certo contexto, em função de certos valores e interesses. Ao contrário de dirigentes socialistas amnésicos, na melhor das hipóteses, seduzidos pela direita dita social de Marcelo, na pior, Ramos conhece Marcelo e sabe do que pode ser capaz num eventual segundo mandato, até dados os precedentes históricos neste cargo.
Quem vos avisa, vosso inimigo não quer ser.
Parece que o nosso cheer leader por Trump acusa o PS de trumpismo nesse artigo que cita, numa típica manobra de 'eu nem tenho nada que ver com esse movimento, os meus adversários é que têm'.
ResponderEliminarNão sei como será o mais que provável segundo mandato de Marcelo. Sei que quem deseja que ele não seja reeleito tem uma escolha possível e uma só, votar em Ana Gomes, até porque a haver segunda volta (algo improvável) todos querem que seja entre ela e Marcelo, seguramente não entre Marcelo e Ventura.
Por isso, a atitude pragmática de quem é de Esquerda é votar em Gomes, ponto final... E mesmo que Marcelo vença já a 24 de Janeiro, um terceiro lugar de Ventura só irá causar-lhe engulhos, assim como a Ramos et al...
Aliás, os outros candidatos desta área política, se reconhecessem essa simples verdade, desistiriam a favor dela...
Para que não se repita em Portugal em 2021 o que aconteceu em França em 2002 (ao menos Marcelo é um homem sério)...
Entramos em 'modo propaganda'.
ResponderEliminarConvinha olharmos para as dezenas de hospitais privados que nasceram por todo o lado e pensarmos de onde veio o financiamento daquilo tudo.
ResponderEliminarSe aquilo é, ou não, o resultado de créditos bancários.
Se os créditos estão bem ou mal parados.
Lembro que o Estado não pode adjudicar fornecimentos a empresas com dívidas ao Estado.
É claro que alguém decidiu proteger as identidades dos caloteiros, para que se possa fazer de conta que está tudo bem.
Mas o pântano tem um problema: qualquer pedrada levanta lama no ar e suja toda a gente.
Querem exemplos? Tancos, EDP vs Pinho, Galpgate, SEF ou o currículo do procurador predileto da ministra devem ser suficientes.
A Ana Gomes nunca irá a uma segunda volta, porque ela só existe na cabeça de meia dúzia de lunáticos. Ana Gomes é a candidata de uma facção do PS, e a sua candidatura é uma mera luta de poder dentro do PS. Comparar isto com o que se passou em França com o Chirac e o pai da Le Pen, é pura ANEDOTA.
ResponderEliminarTodos estes senhores - CDS, Chega e IL (mais os fascistas animalistas do fofíssimo PAN), põe "Portugal à frente"...
ResponderEliminar"À frente" e... de costas, para nas costas (mais precisamente ao fundo das mesmas) dele lhe fazerem aquele serviço que eu, que sou um moço um pouco pudico, não vou nomear, mas que a maioria de nós sofre dia sim e dia também.
E enquanto o fascismo recauchutado toma conta do tempo de antena (por enquanto só desse, mas lá chegará a novas Ceutas e a novos Portugais do Minho a Timor...), a suposta imparável onda progressista debate acesamente se as vozes das dobragens de filmes de animação devem ser "negras" ou "brancas".
Onde estão os senhores das batas brancas?
CÓDIGO PENAL
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LIVRO II - PARTE ESPECIAL
TÍTULO III - DOS CRIMES CONTRA A IDENTIDADE CULTURAL E INTEGRIDADE PESSOAL
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ARTIGO 240.º - DISCRIMINAÇÃO E INCITAMENTO AO ÓDIO E À VIOLÊNCIA
1 - QUEM:
A) FUNDAR OU CONSTITUIR ORGANIZAÇÃO OU DESENVOLVER ATIVIDADES DE PROPAGANDA ORGANIZADA QUE INCITEM À DISCRIMINAÇÃO, AO ÓDIO OU À VIOLÊNCIA CONTRA PESSOA OU GRUPO DE PESSOAS POR CAUSA DA SUA RAÇA, COR, ORIGEM ÉTNICA OU NACIONAL, ASCENDÊNCIA, RELIGIÃO, SEXO, ORIENTAÇÃO SEXUAL, IDENTIDADE DE GÉNERO OU DEFICIÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA, OU QUE A ENCORAJEM; OU
B) PARTICIPAR NA ORGANIZAÇÃO OU NAS ACTIVIDADES REFERIDAS NA ALÍNEA ANTERIOR OU LHES PRESTAR ASSISTÊNCIA, INCLUINDO O SEU FINANCIAMENTO;
É PUNIDO COM PENA DE PRISÃO DE UM A OITO ANOS.
O laxismo com que a esquerda olhou para estas presidenciais só mostra preguiça e sectarismo intelectual. Aqui chegados temos um mal menor, a reeleição de Marcelo na primeira volta, e um mal maior, a sua eleição numa segunda volta.
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