Não se pode dizer que seja surpreendente. Davide Furceri, Prakash Loungani e Jonathan Ostry, três economistas do departamento de estudos do FMI, já tinham analisado o impacto que as últimas pandemias mundiais tiveram na evolução da desigualdade, concluindo que o índice de GINI aumenta em média 1,5% nos 5 anos que se seguem a crises deste tipo, o que, como notam os autores, é um impacto “grande, tendo em conta que este indicador normalmente move-se lentamente ao longo do tempo”.
A explicação para o impacto desproporcional nas mulheres e nos grupos com rendimentos mais baixos também já fora avançada: a crise afeta sobretudo os grupos mais expostos à doença e mais concentrados nos setores de atividade afetados pela pandemia. São estes os grupos que mais sofrem com o impacto das medidas adotadas para travar a propagação do vírus.
Se dúvidas restassem, os dados da OIT confirmam-no: não é tempo de contenção orçamental a pensar no défice.
Porque insistem em separar as mulheres dos grupos de baixo rendimento?
ResponderEliminarEvidência: a igualdade não se decreta.
ResponderEliminarTalvez se o Estado deixasse de sustentar empresas insustentáveis (estão a ver aqueles 25 biliões de calotes que desapareceram em 2008?), talvez fosse possível excluir do mercado as empresas ineficientes e que se regem por regras do sec. XX e talvez fosse possível dar espaço às empresas do sec. XXI.
Empresas do século XXI ?
ResponderEliminarTipo Novo Banco?
As"empresas insustentáveis",as tais dos "calotes", as tais da crise financeira do capitalismo, crise que não ocorreu no século XXI, já que foi em 2008?
Este tipo faz-me lembrar aquele tipo que aparecia montado na segunda derivada de Passos Coelho (e agora nas regressões lineares à carvalho)
A aliteracia do sujeito era proverbial
«Porque insistem em separar as mulheres dos grupos de baixo rendimento?»
ResponderEliminarQuem pergunta ignora a regra primeira do progressismo: separar e agrupar.
Nada se resolve sem luta de classes e o progressista é autor e árbitro nessa luta.
Tudo se processa entre explorados e exploradores e o progressista é que define quem é uma ou outra coisa.
Num grupo de baixo rendimento sempre há o grupo dos suspeitos de machismo patriarcal e as tadinhas, sempre regularmente oprimidas com tampões e outros instrumentos repressivos.
O mau gosto deste comentário mostra o nível destes machões ibéricos, caducos e repassados. Alguém quer dar um tampão a este frustrado?
EliminarMau gosto é pouco
ResponderEliminarO marialvismo serôdio dá nisto. A condição de classe também. A pesporrência ideológica idem,idem...
O resto é a imaculada educação de quem teve por mestres os mestres que mestravam antes de Abril