Entretanto, o Financial Times informa-nos que, para lá de andarem cada vez mais em aviões próprios ou alugados, os super-ricos estão a pagar cada vez mais por protecção privada, incluindo bunkers e toda uma gama de serviços, face às catástrofes ambientais e de saúde presentes e futuras causadas pelo sistema que controlam. Na Comporta, por exemplo, seguem certamente esta tendência internacional.
Se depender deles, a barbárie ganha sempre.
O mesmo antro comunista que mede os cruzeiros de luxo como mais poluentes do que os 260 milhões de carros na Europa.
ResponderEliminarhttps://www.ft.com/content/8bceef94-86cd-11e9-a028-86cea8523dc2
Muito bom.
ResponderEliminarE tudo isso sem aviação 'low cost', charters e consumo alimentado a transportes intercontinentais? Esse radioso fruto da luta de classes?
ResponderEliminarEnorme hiperactividade dos ricos deste mundo! Espantoso!
Pobre José.
EliminarFruto radioso da luta de classes. Pelo lado dos porno-ricos
Um post que em meia dúzia de linha resume muito da insensatez desta trampa de mundo em que vivemos.Com um acrescento precioso de Paulo Marques
ResponderEliminarÀ parte,para não conspurcar o que é essencial, apenas o registo da iliteracia tramada, que sofreram alguns durante os tempos negros do fascismo
ResponderEliminarTentar comparar 1% da população mundial, a mais rica, a que causa metade das emissões de CO2 da aviação, com todo o restante da população mundial que causa a outra metade, é de finório ignorante.
Claro que isto também realça duas coisas: Por um lado a corda sensível de jose a vibrar pelos mais ricos. Por outro, aquele agastamento próprio de quem acha que, mesmo assim, a riqueza se deve acunular ainda mais. Não é que o raio dos demais ainda se permitem viajar, produzindo mais emissões de CO2, que deveriam estar reservadas para os porno-ricos?
Um espanto que ainda se torna mais espantoso por termos direito a um "espantoso" histriónico, com os pontos de exclamação da ordem
Como na mouche, João Rodrigues lapidar:
"Se depender deles, a barbárie ganha sempre".
«Razão tinha Chico Mendes, sindicalista-ambientalista brasileiro, assassinado em 1988, quando disse que “ambientalismo sem luta de classes é jardinagem”.»
ResponderEliminarAgora se alguém conseguisse explicar isto ao idiota do Henrique Raposo, que no Expresso critica o activismo de Greta Thunberg, mas não por causa das preocupações do ambiente:
«Uma coisa é ter preocupações ou sensibilidade ecológica. Plantei um pomar este fim-de-semana, por exemplo.»
Façamos uma vénia à "sensibilidade ecológica" do homem. Tanta asneira em tão pouca palavra, que juro que nem por onde começar...
https://expresso.pt/opiniao/2020-09-23-O-sonho-de-Greta--Milhoes-de-vidas-destruidas