Sandra Monteiro, Prisioneiros do paradigma, Le Monde diplomatique - edição portuguesa, Agosto de 2020.
Para lá de um excerto do editorial, que podem ler na íntegra no site do jornal, deixo-vos um resumo da componente portuguesa:
“Na edição de Agosto destacamos um dossiê sobre ‘A recuperação económica: ilusões nacionais e obstinações euroliberais’, centrado na análise do recente acordo europeu (Nuno Teles), do plano encomendado para Portugal (José Castro Caldas) e do Orçamento Suplementar (João Pedro Ferreira). Acompanhamos as mais recentes políticas para a habitação, salientando a contradição entre usos sociais e financeirização (Ana Cordeiro Santos). A situação em Portugal do trabalho na cultura, precário e desprotegido (Sara Barros Leitão), é acompanhada por análises e propostas para o sector também noutros países (Evelyne Pieiller e Aurélien Catin) (...) A terminar, reflectimos sobre as narrativas sobre o 25 de Novembro de 1975 e os usos da memória a elas associados (Pierre Marie) e propomos três microcontos de Rita Travassos, desejando-vos boas férias e boas leituras!”
A provisão pública é o que sobra de útil para o cidadão do consumo público.
ResponderEliminarSendo esse consumo sempre crescente, se a utilidade diminui... é fazer as contas!
E jose sabe fazer contas
ResponderEliminarDesde os tempos em que o papá prosperava sob os olhares benévolos da Legião minhota e da GNR local ( quando necessário acorria a Pide para colocar nos eixos o que fosse necessário para a protecção dum patronato amamentado pelo fascismo)
Passando pelos tempos dos fundos da CEE usurpados por um patronato amamentado pela corrupção e pelos saqueadores
Até tempos mais actuais, em que não esconde a sua predilecção pelos bordéis tributários vulgo offshores
Não vale a pena escalpelizar o que é a "provisão pública" para jose.É o que sobra. Depois do consumo público pelos interesses privados
E a "utilidade" vai diminuindo. A provisão pública de bens e serviços como a energia, saúde, educação, o pleno emprego, a protecção social são coisas que jose, feito fazedor doutrinário "original", vai vendo diminuir a sua utilidade
Olha o Jose a confirmar o denunciado neste post. Olha os interesses do mercado a babarem-se pelo saque da "provisão pública"
E a fazerem as contas, a fazerem as contas...
Se eu visse estes progressistas socialistas empenhados em lançarem-se a competir com o patronato capitalista na obtenção de fundos públicos para criarem os seus postos de trabalho, ou associando-se para criarem empresas que acolhessem os seus talentos, sempre me deteria a pensar estar a lidar, não com treteiros, mas com gente com algum génio.
ResponderEliminarAssim só me ocorre pensar em candidatos a emprego público, dispostos a que em vez de patrões tenham um qualquer capataz a cumprir regulamentos e dictates de uns anónimos dirigentes numa infindável cadeia burocrática.
Enfim, gente pequena a quem a iniciativa e o risco repugna e o sucesso ofende.
Jose avança com a competição. Com o patronato capitalista.
ResponderEliminarPara quê? Para obter fundos
Fundos? Que fundos? Como aqueles fundos que o patronato capitalista se apropriou nos tempos idos das fraudes, nos fundos sociais europeus da então CEE?
O então "perito patronal" ao serviço da sua organização patronal sabe do que falo.
Foi daqueles sucessos do capital que repugna e que devia prestar contas à justiça
Claro que há muitos outros fundos a fundo perdido com que o patronato capitalista é presenteado
Será esses que jose fala?
Ou dos fundos públicos perdidos para os desmandos dos seus terratenentes banqueiros?
Nem interessa desmontar a ignorância de alguém que acha que é possível ilhotas de empresas "socialistas" numa sociedade capitalista. Porque não é só ignorância. É também tentativa de manipulação grosseira. Ou outra coisa mais fisiológica
ResponderEliminarMais revelador é a confissão que o "patronato capitalista anda atrás d"a obtenção de fundos públicos para criar os seus postos de trabalho"
Depois fica com os lucros. Obtidos com fundos públicos e pela exploração da mão-de-obra alheia.
Um dois em um. Depois os offhores servem para guardar o produto da exploração e do saque. Como jose bem sabe. E até o defende
Porque de conversa da treta estamos todos fartos. E para fazer luz sobre os "génios do sucesso" a fugir às leis e aos "dictates" da legalidade democrática de uma "infindável cadeia burocrática" retornemos às confissões apologéticas de jose sobre os offshores:
ResponderEliminar"O que não correm ( os offshores) é risco de confisco, o que evitam são os cretinos dos impostos sobre a fortuna, o que acautelam é que a penhora decorrente de avales e outros riscos garantam a subsistência de quem corre riscos de investimento"
No fascismo era melhor: só havia o patrão e o assalariado. Salazar tratava da coisa, a Pide colocava nos eixos o que fosse necessário para a protecção dum patronato amamentado pelo fascismo
Mas isto também sabe bem jose
Essa história de empurrar para os outros as justificações por estes não fazerem as mesmas pulhices dos próprios, faz lembrar aqueles ladrões que apresentam como justificação para o crime, o facto de outros também o poderem fazer,se o pudessem.
ResponderEliminarOu a velha história já aqui tantas vezes desmontada da "inveja".
Do sucesso.
Dos porno-ricos.
Como se podia ler ( e pode) nas inúmeras revistas apologéticas dos "personagens de sucesso".Como Mexia ou antónio borges, Baiva ou ricardo salgado.
As revistas dos porno-ricos a louvarem o sucesso dos seus donos.Tudo uma questão de inveja. São uns invejosos. Gente "piquena".
Levantarão o dedo mindinho, enquanto sorvem em golinhos o chá e casquinham sobre a teoria dos coitadinhos"?