sábado, 1 de agosto de 2020

A fase descendente?

Em regra focadas no comentário aos valores diários, que vão oscilando, muitas das notícias sobre a evolução da pandemia em Portugal não ajudam a perceber as tendências de fundo que se estão a registar e que apontam, de forma clara, para uma descida nos principais indicadores. De facto, se recorrermos à média móvel dos últimos sete dias, já não é só o número de internados e de óbitos que está em queda (como sucedia em meados de julho), mas também o número de infetados e de novos casos.


Se é verdade que o desconfinamento conduziu, como seria de esperar, a um aumento de valores nos vários indicadores (ainda que a um ritmo incomparável com o registado na fase inicial da pandemia), essa situação alterou-se entretanto de forma significativa, verificando-se nas últimas semanas uma aproximação gradual aos mínimos conseguidos depois do confinamento. O número médio de infetados, que agora está já em queda, encontra-se mais próximo do mínimo de 12 mil; a média de novos casos diários desceu para cerca de 200 (rondava os 300 a 15 de julho); o número de óbitos passou de 5 para uma média diária de 3; e, por último, o contingente de internados atinge agora o valor mais baixo desde que se atingiu o pico da pandemia, em meados de abril.


Não se sabe, evidentemente, que evolução terá a pandemia nos próximos tempos e, sobretudo, qual o impacto do regresso às aulas e da reabertura cada vez mais ampla dos diferentes setores da economia. O que se sabe é que, ao arrepio dos que defendiam a opção pela «imunidade de grupo» (que teria elevado significativamente o número de óbitos), criticando o confinamento, e dos que, de forma precipitada, consideraram que o desconfinamento estava a conduzir ao descalabro, nos encontramos numa fase de claro declínio, que esperemos se mantenha.

15 comentários:

  1. A máscara fez toda a diferença.
    Ainda há por aí muita gente a circular sem máscara e, nos restaurantes, o risco é brutal.
    De referir a opinião inicial da DGS da ineficácia da máscara e as orientações emitidas, algumas delas técnicamente incorretas.

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  2. se a tendência se mantiver nos próximos meses, o que é pouco provável uma vez que os emigrantes começam a vir neste mês de agosto e haverá provavelmente mais casos importados durante este período

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  3. Mais uma vez um post sereno de Nuno Serra

    Com dois comentários do mesmo sujeito, João pimentel ferreira

    Que assim procede para marcar o ponto Com textos cada cada vez mais "difusos", para ver se agora "passa", sem a sua devida sinalização

    O primeiro sobre a importância do uso da máscara.
    Como se sabe tem andado por aí a menorizar o seu uso. Acontece que perante as acusações de bolsonarismo e a demonstração inequívoca da importância destas, tem João pimentel ferreira de corrigir o tiro.

    Não sem antes tentar dar a sua marca de ressabiado perante as "ditas" orientações "ditas" iniciais da DGS

    É só compará-las com as holandesas


    O segunda sob a forma de ir "mais além do que a posteridade". Também acontece que há dias, o mesmo pimentel ferreira, exactamente com este nick da posteridade, afirmava que "com cento e poucos casos hoje parece até que há uma tendência para um nº muito mais baixo de casos diários".
    Agora parece que é "pouco provável a tendência de descida"

    Um marulhar contínuo. E agora já com um certo ar de desespero, para estar assim confinado

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    1. O censor geral dos ladrões, JE, lá pegou no lápis azul e nas chancas holandesas, mas apenas consegue fazer figuras tristes.

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  4. A opinião inicial da DGS era a mesma da OMS.

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  5. Imagine-se que a DGS recomendava o uso de máscara numa altura em que as não havia! É evidente que o que havia a fazer na fase inicial foi feito, confinar, confinar, confinar. Agora que gradualmente se volta à normalidade do contacto social e que já temos máscaras em abundância, o uso obrigatório da dita deve tornar-se obrigatório até ......
    Estou convencido que mais dia menos dia, assim será também entre nós.

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  6. O opinião técnica inicial era que a eficácia de máscaras não estava comprovada. Aplicada a nações não preparadas, dificilmente era incorrecta, quanto muito ligeiramente exagerada para evitar falta de PPE, o que não impediu que fossem desviados e roubados de hospitais.

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  7. Deve haver algum sentido no uso das palavras

    Quando disse que este era um post sereno de Nuno Serra é porque de facto o é. Porque clarifica de forma clara a presente situação e fá-lo com dados. Porque desmitifica alguma histeria, em parte politicamente comprometida, que tem rodeado toda esta situação.

    A como"responde" a isto um "anónimo"?

    Falando nas "máscaras". Aproveitando para esconder as figuras que alguns têm vindo a fazer, incluindo como é óbvio a sua própria. E empurrando com o ventre a questão das máscaras para aquele território prenhe de demagogia e má fé que é pasto para coisas assim

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  8. Como Paulo Marques disse há dias de forma lapidar, "a ciência é clara para quem sabe ler, e continua a evoluir. Ser contra as máscaras é auto-genocídio"

    O que não impede que haja bolsonaros e bolsonarinhos.E idiotas e idiotazinhos, também por aqui, a questionar o seu uso e a tentar fazer tábua rasa da sequência de condicionalismos, acontecimentos e situações que fizeram evoluir as recomendações e atitudes. Alguns pasquins estão cheios de comentários deste tipo. O Observador chega a oferecer palco a alguns destes, apresentando-os como "colaboradores"

    acfilipe, Tavisto e Paulo Marques esclarecem perfeitamente a situação, pelo que me abstenho de ir mais longe neste pequeno derivativo, criado desta forma por um "anónimo", que não consegue depois esconder a sua frustração às 19 e 21.

    A situação parece-me bem clara.

    Há todavia uma má notícia para o pobre joão pimentel ferreira: é que estas suas manobras não passam impunes.

    Mesmo se com fotografia ou travestido de qualquer coisa, sozinho ou acompanhado pelos seus auto-comparsas, cavalgando a sua segunda derivada ou de braço dado com aquele idiota do seu ministro holandês

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    1. Há uma qualquer questão intíma com o tal joão pimentel ferreira.
      Qualquer coisa que se escreva, lá vem o pimentel aos trambolhões e normalmente acompanhado por um holandês qualquer, a maior parte das vezes ministro.
      Eu aconselho JE a procurar ajuda médica.
      Quanto às máscaras, o facto de Portugal nã possuir stock de máscaras para todos os seus habitantes em março não é justificação para dizer que não era eficaz.

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    2. João pimentel Ferreira faz birra e jura que não ê joão pimentel Ferreira. É apenas um amigo íntimo do ministro holandês que resolveu falar de máscaras quando denunciaram as manhas da cambada do observador

      A nossa querida amiga Nádia não gosta nada de coisas assim. E faz bem em fazer-se à vida

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  9. Com efeito joão pimentel ferreira a protestar que não é quem é.

    E a acenar de novo com as máscaras

    A realidade é tramada. Portugal teve alguns erros na forma como abordou o surto epidémico. Mas na generalidade o seu comportamento e o do SNS, apesar de depauperado pelas políticas neoliberais dos governos das PPP, esteve à altura da situação. Tanto mais que a sua atitude foi elogiada e não foram poucos a fazê-lo

    Ao contrário de países como a Holanda que positivamente andou a apanhar bonés, seguindo as directrizes dos neoliberais locais. Em 8 de Abril a BBC relatava assim a situação na Holanda:
    "Os Países Baixos tentaram adotar um "confinamento inteligente" para enfrentar a pandemia de coronavírus, mas a infecção está se espalhando tão rapidamente que o país já tem uma das maiores taxas de mortalidade do mundo.
    A ideia do governo de Mark Rutte era que a população adquirisse a imunidade de grupo graças à infeção generalizada da população. Uma abordagem considerada fria, calculista e criminosa e que teve o seu culminar em coisas como bolsonaro

    Os holandeses também foram acusados ​​de não demonstrar solidariedade com os países do sul da Europa mais afetados pelo novo coronavírus.

    E os episódios em torno das máscaras revelaram a incompetência das entidades sanitárias que se movem apenas pelo lucro, o egoísmo dos governos da UE e os negócios sórdidos entre esta cambada toda

    No final de Março foi tomado conhecimento que, dada a escassez do material de protecção individual, nomeadamente máscaras,o governo holandês tinha importado 600 000 máscaras com defeito. As indicações das autoridades sanitárias da Holanda quanto ao uso de máscaras passavam por minimizar o risco de medidas de confinamento generalizadas

    Mas há mais cenas.

    Em meados de Março, já em plena pandemia de covid-19, as autoridades sanitárias alemãs, através de duas empresas em Zurique (Suíça) e Hamburgo (Alemanha), tentaram adquirir 15 milhões de euros em máscaras de proteção, num negócio fora dos canais comerciais comuns e habituais, por forma a suprir a escassez global de suprimentos de proteção médica. Para a Alemanha e só para a Alemanha

    Em causa 10 milhões de máscaras, tendo sido encaminhado os compradores para um revendedor supostamente confiável na Irlanda, tendo, por sua vez, o intermediário irlandês prometido colocá-los em contacto com um outro fornecedor na Holanda.

    Alegando ter uma estreita relação comercial com uma empresa holandesa, o intermediário garantiu que a firma holandesa seria capaz de fornecer os 10 milhões de máscaras de proteção, tendo sido feito um acordo para uma entrega inicial de 1,5 milhões de máscaras, em troca de um pagamento adiantado de 1,5 milhões de euros.

    Tudo fraude. Presos tipos na Holanda e investigados outros na Alemanha.

    Cada um procurava as máscaras onde podia. Era o "salve-se quem puder" que abrilhanta esta construção europeia, feita à medida da Alemanha e da Holanda

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  10. Por isso percebe-se o rancor de joão pimentel ferreira. A tralha que defende não passa de pirataria moderna. Foi obrigado a calar-se com a propaganda néscia âs PPP e, quando, perante dados objectivos apresentados sobre a situação presente em Portugal, faz destas cenas macacas, cala-se perante os dados, atira a bola para as máscaras e empurra com o ventre a discussão para o nível dos slogans da tralha neoliberal

    À observador e mais além

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    1. A pandemia que afeta a saúde mental é pior que a do covid-19

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  11. Uma frase "brilhante" que revela logo o seu autor

    "A pandemia que afeta a saúde mental é pior que a do covid-19"

    Está epidémico joão pimentel ferreira. E num estado impotente/argumentativo miserável.

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