«Mesmo num contexto de Estado de Emergência, a Democracia não está suspensa. Todas as semanas temos aqui estado a trabalhar, por mandato do Povo, para aprovar leis e para fiscalizar o Governo»
Ana Catarina Mendes (Partido Socialista)
«Se há momento em que 25 de Abril não pode ser apagado, é este»
Jerónimo de Sousa (Partido Comunista Português)
«É em períodos excepcionais que mais se justifica a invocação de momentos que marcaram a nossa História»
José Luís Ferreira (Partido Ecologista 'Os Verdes')
«O que seria verdadeiramente incompreensível e civicamente vergonhoso era haver todo um país a viver este tempo de sacrifício e de entrega e a Assembleia da República demitir-se de exercer todos os seus poderes numa situação em que eles eram e são mais do que nunca imprescindíveis»
Marcelo Rebelo de Sousa (Presidente da República)
«Abril é que combate a epidemia, não é a epidemia que combate Abril. A pandemia não descontinuou a Constituição nem 'cerra as portas que Abril abriu'»
Moisés Ferreira (Bloco de Esquerda)
«Portugal não tem a democracia suspensa, tem a democracia bem presente, ao demonstrar que ela encerra, em si mesma, mecanismos de funcionamento capazes de responder com eficácia a uma circunstância única e absolutamente excepcional»
Rui Rio (Partido Social Democrata)
(via José Gusmão, com foto roubada ao José Manuel Pureza)
Nem mais
ResponderEliminarA questão não é celebrar a data ou evocar Abril...é a forma de o fazer!
ResponderEliminar"Qualquer experiência, por muito ambígua, intricada ou misteriosa que seja, tem de se prestar a esse lugar-comum normalizante e convencionalizante de pivô de televisão."
ResponderEliminarPhilip Roth "A Mancha Humana"
A celebração do 25 de Abril foi feita com elevação, com ponderação e com responsabilidade
ResponderEliminarBem tentaram alguns,agitando um debate demagógico e assumidamente falso, voltar as pessoas contra a celebração...e de forma ainda mais baixa, contra a data e o seu significado
Falharam
ResponderEliminarTudo asserções muito oportunas. E, cá para mim, o Marcelo ainda vai acabar a cantar a "Internacional" :)
nelson anjos
"Vai aqui a minha saudação aos amigos portugueses pelo 25 de Abril”, diz Chico Buarque no início do vídeo publicado nas redes sociais. “Esta tarde deixarei na janela cravos vermelhos e cantarei alto e bom som ‘Grândola Vila Morena”, contou, pedindo aos portugueses que “guardem o pensamento para os seus irmãos brasileiros, que estão mais do que nunca necessitados de um cheirinho de alecrim”.
ResponderEliminarO tal Roth deveria ficar espantado pelo seu uso como pivô de um neoliberal a tentar aparecer como normalizado
ResponderEliminarAcontece.
Pois eu acho que os neoliberais são os anónimos que por aí andam.
EliminarPois é, quem não estiver de acordo com palavras que outros acham certas, ou se cala, ou são-lhe riscadas do mapa.
ResponderEliminarSão regras essenciais da democracia confinada.
Paulorodrigues deu-se a achar. Pimentelferreira também.
ResponderEliminarEncontraram-se os dois à esquina, em versão normalizante e a cantar uníssimamente em alemão. Com sotaque holandês.
Siga agora que por aqui se fala com Palavras Certas. Sem pivôs, nem pivetes
Essa de riscar as palavras do mapa cheira-me a tontice estrutural
ResponderEliminarE essa da democracia confinada com regras essenciais cheira-me a paleio de extrema.
Tudo junto adivinhe-se o que dá.
O algodão não engana. Nem aqui nem na Holanda.
As palavras certas causam ainda uma mossa dos diabos