Repita comigo: "Ninguém faz mil milhões de euros: alguém tira mil milhões de euros".
Agora repita outra vez.
Verá que à terceira percebe melhor uma série de coisas, nomeadamente todas as políticas económicas adoptadas desde os anos 80.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
Mantra
Repita comigo: "Ninguém faz mil milhões de euros: alguém tira mil milhões de euros".
Agora repita outra vez.
Verá que à terceira percebe melhor uma série de coisas, nomeadamente todas as políticas económicas adoptadas desde os anos 80.
Mas os "jornalistas" não se dão com os milionários e bilionários apenas, os "jornalistas" dependem do pilim dos milionários e bilionários...
ResponderEliminarCaro Geringonço,
ResponderEliminarAi dão, dão. Engano seu.
Faça-lhe perguntas sobre os encontros em off que têm, ou sobre as férias que tiveram (de verão e de inverno na neve), ou sobre as viagens a propósito de nada com encontros curtos com os ditos senhores, ou sobre os convites para eventos vários ou para aulas sabe-se lá onde, ou sobre panéis de colóquios em que tratam esses senhores como se fossem "amigos", ou sobre outras coisas mais. Ou ainda sobre o facto de, em entrevistas, nunca - mas nunca - lhes perguntarem de onde veio o dinheiro da sua riqueza.
Acha mesmo que, se os jornalistas não se dessem com essas pessoas, a sedução que lhes é feita constantemente seria eficaz?
João,
ResponderEliminarO alpinismo social faz parte da sociedade, não é exclusivo da classe profissional dos jornalistas.
A minha intenção no meu primeiro comentário era enaltecer a relação económica (e de poder) entre certas pessoas que se apresentam como jornalistas e quem detêm o capital que sustenta os primeiros.
Portanto, a compreensão da política económica reduz-se a 'sound-bytes', mesmo que sejam verdadeiros (a acumulação de riqueza faz-se a mais das vezes à custa de compressão salarial, ou de direitos intelectuais que claramente providenciam um retorno excessivo, etc). Se repetirmos os slogans vezes suficientes ficaremos esclarecidos, pelos vistos...
ResponderEliminarBom, João Ramos de Almeida, se quiser puxar a política para tais desvarios populistas, garanto-lhe que a Direita vence sempre, como se tem visto. Diga-me lá onde é que a Esquerda populista ganhou eleições depois da Grécia e mesmo aí Tsipras prometeu que não tocaria no Euro. Entre Johnson e Corbyn, o primeiro ganhou por uma milha... Blair e Brown, como alguém dizia, fizeram mais em quatro meses de Governo pela condição dos mais pobres que Corbyn em quatro anos de oposição...
E depois sabe, as pessoas podem desprezar os multi-milionários, mas no fundo não querem outra coisa senão ser como eles... Veja-se a falta de vergonha de Trump na campanha de 2016, por exemplo, que lhe ganhou votos. A capacidade de fazer dos outros lorpas é apreciada.
Se quiser apelar ao natural sentido de Justiça das pessoas, tem que fazer bastante melhor do que isto. Tem que explicar como é que uma política fiscal ou laboral justa contribui para melhorar a condição de cada um, tem que explicar que a prazo é o próprio sistema capitalista que beneficia com isso e por aí a fora...