quarta-feira, 20 de novembro de 2019
Já não é o que era
Como afirmou o historiador Paul Betts, no início de um interessante artigo na revista Past & Present, “1989 já não é o que era”. Realmente, estamos já muito longe da euforia neoliberal, embora ainda estejamos sob a sua desgraçada hegemonia, dadas as estruturas de constrangimento criadas nestas três últimas décadas.
Como já aqui tive a oportunidade de argumentar, a evolução dos últimos trinta anos deu razão ao historiador Eric Hobsbawm, quando este assinalou, logo em 1990, o principal efeito de 1989: “o capitalismo e os ricos deixaram, até ver, de estar amedrontados”. Aditya Chakrabortty volta a este tema no The Guardian: se os capitalistas não tiverem medo de uma alternativa, como tiveram durante as várias décadas de existência de um campo socialista, a vida das classes subalternas é bem mais difícil.
A derrota, o fracasso, do campo socialista, o correspondente espezinhamento intelectual e político do anti-fascismo e o triunfo e resiliência do neoliberalismo criaram o caldo material e ideológico para o ressurgimento dos monstros políticos do capitalismo. Sim, os fascistas andam por aí, também ajudados por gente apostada nas equiparações mais grotescas, em linha com a mais medíocre literatura de guerra fria sobre os chamados totalitarismos gémeos. O bloco central europeu, cada vez mais sob influência da extrema-direita, declara os libertadores soviéticos de Auschwitz iguais aos carrascos nazis de Auschwitz. Os imperialistas mais radicais são equiparados aos que apoiaram de forma mais consistente os movimentos anti-coloniais.
Os monstros também beneficiam de uma certa esquerda desorientada, a que também continua a achar que as estruturas supranacionais desenhadas a partir de 1989 para fomentar a impotência social-democrata e o domínio imperial alemão, como a UE, podem ser usadas para o que quer que seja de emancipador.
Entretanto, Joseph Stiglitz, economista social-democrata que chegou a dizer que a crise de 2007-2008 seria para o neoliberalismo o que a queda do Muro de Berlim foi para o comunismo, vem agora afiançar que a crise ambiental pode colocar mesmo em causa o neoliberalismo. Será que um problema desta magnitude gerará soluções políticas radicais à altura? Não sei, mas temos de apostar que sim, ligando a crise ambiental à questão social numa alternativa digna desse nome.
Perdoem-me o salto, ainda para mais pessimista, rumo a um país europeu cada vez mais periférico. Desde 1989, ano também da revisão constitucional privatizadora e do relatório Delors, o da moeda única para o mercado único e para a política única, este país tem vindo a ficar esvaziado dos instrumentos de política para o seu desenvolvimento. Reparem como hoje um governo dito socialista acha que consegue resolver cada vez mais problemas, agora também na área das florestas, através de ineficazes benefícios fiscais aos proprietários. Dados os direitos cada vez maiores associados à propriedade privada, digam-me lá se não parece, por construção institucional, que a história terminou, que não há mesmo alternativas dignas desse nome. Felizmente, as aparências ainda podem enganar.
«os libertadores soviéticos de Auschwitz iguais aos carrascos nazis de Auschwitz.» tinham-no antecipado em purgas e Gulags
ResponderEliminar"declara os libertadores soviéticos de Auschwitz iguais aos carrascos nazis de Auschwitz"
ResponderEliminarA libertação de de Auschwitz foi um momento, extremamente importante mas um momento, da história desde 1917. E nestas questões não pode haver "compensações": a libertação de Auschwitz não pode compensar todo o horror totalitarista que ocorreu desde 1917.
"os capitalistas não tiverem medo de uma alternativa"
ResponderEliminarAcha mesmo que os capitalistas tiveram medo do bloco Comunista/Soviético por temerem que daí surgisse inspiração para uma revolução das classes subalternas? Acha mesmo que o bloco Comunista/Soviético alguma vez procurou inspirar uma revolução das classes subalternas? Não é isso que retiro da leitura do artigo de Hobsbawm que linka. Muito antes de 1989 já a revolução das classes subalternas era um mito comunista acerca da URSS.
Esta era a altura em que apareceria um "Anónimo" a dizer: este anónimo é só mais um multinick do não sei quantas ferreira, finge-se revolucionário, mas o seu vocabulário denuncia-o e mais o troca o passo e o diabo a sete whiskas saquetas. Só que... a não ser que o anónimo sofra de distúrbio de personalidade, isso não parece estar para acontecer. Mais depressa viria com a conversa do multinick para cima do autor do post.
ResponderEliminarÉ que hoje... converge com o Jose.
«A derrota, o fracasso, do campo socialista, o correspondente espezinhamento intelectual e político do anti-fascismo…os chamados totalitarismos gémeos…os direitos cada vez maiores associados à propriedade privada…a crise ambiental pode colocar mesmo em causa o neoliberalismo»
ResponderEliminarConfuso?
Sempre se escamoteia a questão de saber se anti-fascismo é anti-totalitarismo ou se só abrange essa sua manifestação. Os direitos cada vez maiores associados à propriedade são obviamente desmentidos pelos factos, mas as crises sempre tendem a reforçar os poderes do Estado, e seguramente a ambiental poderá vir a ser particularmente favorável a um maior intervencionismo.
Em final é sobre os poderes do Estado que se resolve a questão totalitária e só sob um regime totalitário é concebível falar em socialismo, pois só a repressão contém as desigualdades nos limites de uma farsa igualitária.
Não percebo a ideia deste «Jose» em vir aqui comentar todos os dias e em todos os artigos desta página. Será obsessão doentia? Algum problema cerebral? Qual a ideia em chegar aqui e sistematicamente provocar com ideias que se afastam daquelas que são aqui transmitidas?
ResponderEliminar«Jose» não está bem. Deve consultar o médico da cabeça.
Fala-se de fascismo, comunismo e nazismo, considerando a nova ordem capitalista que surgiu nestes trinta anos, mas nunca a máquina fiscal foi tão voraz nas últimas décadas. Se o socialismo vs neoliberalismo for mensurado pela dimensão da máquina fiscal, o socialismo claramente triunfou.
ResponderEliminarAcontece que muita gente pode confundir o efeito com a causa e não perceber para onde vamos neste como noutros casos onde se intromete a horrenda máquina fiscal.
As democracias ocidentais estão, quanto a mim, num beco sem saída. Uma significativa parte da sua população especializou-se a exaurir a outra parte, numa espécie de semi-escravidão sem destino ou sentido que nos há-de acabar por levar a todos à desgraça.
Nem a escravidão, como era suposto ser reconhecida em tempos passados, chegava a tal ponto de excelência. Quanto mais não seja porque, muitos escravos, podiam comprar a sua própria alforria ou serem até libertados pro-bono pelos seus respetivos donos face a atos meritórios prestados ou por mera brandura dos proprietários.
Agora, não! Um cidadão é predado pela máquina fiscal desde que nasce até praticamente ao momento que morre, já que o sistema Ponzi da previdência, de tipo D. Branca, acabará por estoirar como aliás estoira tudo o que se baseia num sistema piramidal.
Todo este odioso esquema, proposto pelo estado e por este gerido tem, obviamente o entusiástico apoio do que se convencionou chamar esquerda. Que leia-se, no geral, não são mais que parasitas que acabarão por matar, sem apelo ou agravo, o respetivo hospedeiro.
Este estado de coisas está, como não podia deixar de ser, todo muito bem embrulhadinho numa espécie de falácia que os esquerdosos denominam pomposamente por Justiça Social mas que, feito um exame simples e singelo, logo denota tratar-se eminentemente de um esbulho se não mesmo um mero roubo.Para controlo de ganhos, o estado a que isto chegou mais os seus parasitas explícitos ou disfarçados, fazem entroncar todo o esquema numas eleições onde, tipo melting pot, tanto cabe o que produz, como o que nada faz, pertencendo ao primeiro suportar o ónus do sistema enquanto o outro barafusta e não pára de reclamar por mais e mais.
Em suma, um sistema que funde e confunde no mesmo espaço de interesses e propósitos o supliciado e o seu algoz, o lobo e o cordeiro, o burro de carga e aquele que o sobrecarregou, no limite o tigre e a inocente gazela, ou mesmo a presa e o respetivo predador.
Conflito insanável que está a levar as sociedades ocidentais a reboque ou a desaguar em cada vez mais e mais Venezuelas com a concomitante e contumaz desgraceira.
Aqui chegado a voracidade rapace do estado, está a tornar-se absolutamente insustentável. De um lado uma pequena parte da população que labuta até ao desfalecimento e, logo atrás deles, uma alcateia de seguidores reclamando sempre por mais, cada vez mais. Tipo monstro que nunca mais é saciado fazendo alarde da ameaça e confinando ao medo todos os demais.
Como se vê uma espécie de nó górdio que ninguém quer ou se atreve a desapertar.
E Alexandres Magnos para lhe dar a competente espadeirada, nem sequer se vislumbram num futuro próximo.
«os libertadores soviéticos de Auschwitz iguais aos carrascos nazis de Auschwitz.»
ResponderEliminarOs nazis também foram recebidos pelas populações do Báltico como libertadores. Quer isto dizer que são melhores que os bolcheviques?
Lolol
ResponderEliminarA tralha liberal sucede â tralha do viúvo de Salazar
5 comentários do multinick Ferreira. Até um do Oak Oak aqui já apanhado como joao pimentel Ferreira
Os 5 com IP proveniente da Holanda. Todos diferentes, todos da Holanda
Lololol
"De um lado uma pequena parte da população que labuta até ao desfalecimento e, logo atrás deles, uma alcateia de seguidores reclamando sempre por mais, cada vez mais.".
ResponderEliminarO homem passou-se! deve andar a ver muitos filmes de terror!
Aposto que vai aos supermercados portugueses e vê as prateleiras vazias, e os carrinhos das compras que estão na caixa a pagar vê-os vazios, ou só com arroz e batatas, como nos filmes de terror. E vê as pessoas a chegarem ao supermercado e a partirem do supermercado exaustas pedalando suas bicicletas a pedal, ou a pé! nem motorizadas se vêem a circular!
Ó José, tenha dó de mim!
Essa raiva por terem perdido a segunda guerra mundial é tramada
ResponderEliminarBem podem inventar estórias mas até faiscam
Querias ó pimentel.
Dá para saber qual o IP do «Jose». Se o conseguirem, por favor, transmitam, pois esta coisa doentia continua a querer provocar sistematicamente aqui e no «Manifesto 74» non stop.
ResponderEliminarSeria bom saber quem é o mostrengo.
Eu não entendo muito bem esta retórica do Estado predador.. Há países com maior carga fiscal que Portugal com um nível de vida muito superior ao nosso, em termos da qualidade dos serviços públicos, a universalidade dos serviços públicos, em termos de consumo, não vou alvitrar em termos de segurança energética, alimentar, territorial, mas não intuitivamente não acredito que estejam piores que nós. No espectro oposto existem países num sentido francamente inverso, onde a carga fiscal é muito menor hoje que há 50 anos atrás e para o qual estes indicadores são francamente negativos. Por outro lado eu não percebo como um país, que paga uma factura imensa devido à desregulação do mercado bancário, com 'bailouts' astronómicos a algumas das maiores instituições do sector, seja que governo for, se pode queixar de um aumento da carga fiscal... porque os serviços estão piores. O sentido em sociedade perde-se. O aumento da carga fiscal não é um garante de melhores serviços e providência...
ResponderEliminarO problema, João Rodrigues, é que as alternativas entraram em defunção muito antes de 1989, a saber quando Lenine e Trotsky se apressaram a reprimir pela força os seus opositores mencheviques.
ResponderEliminarNão, os totalitarismos não se equiparam, mas chamar à URSS outra coisa que não uma potência totalitária é prestar um mau serviço à História.
Você não se limitou a perder. Perdeu porque mereceu perder. O medo que o Bloco de Leste fazia aos capitalistas serviu de fraco consolo ao cortejo de vítimas do comunismo e a libertação da opressão colonial também não deve fazer esquecer a deriva totalitária da grande maioria dos novos Países, que reverteram a ditaduras patrimonialistas comparáveis às repúblicas das bananas patrocinadas pelos EUA...
Esta Esquerda não perdeu apenas a batalha, perdeu também a razão porque achou que valia a pena matar a Liberdade em nome de uma suposta Igualdade que depois não existia na prática. A Constituição da URSS, que prometia as mais amplas liberdades, era substituída na vida corrente por um direito consuetudinário que faria a inveja a qualquer senhor feudal latino americano.
Deixe-se de racionalizações idiotas para tentar justificar o injustificável. Se 1989 já não é o que era, Outubro de 1917 nunca foi o que o quiseram pintar...
Perante tais exemplos egrégios, tragam-me já as peias da democracia liberal, o único regime, mau grado toda a hipocrisia, que quando é objeto de contestação, não começa a prender ou mesmo a eliminar os seus opositores.
Veja-se o caso de Hong-Kong, a servir de inspiração à Bolívia que não chegou a libertar de um populista para ir agora cair nos braços de outra de sinal contrário...
E não venha para aí chorar lágrimas de crocodilo pela social-democracia, que os comunistas combateram e combatem sempre que podem (e até quando deveriam prestar atenção a outros adversários, esses bem sinistros). Soa francamente insincero...
Ou a vir agora falar na necessidade de cuidar do meio ambiente, depois do lindo serviço prestado pelo comunismo na destruição das paisagens do Leste da Europa.
Socialismo de miséria, não obrigado!
Portanto, na agora "liberal" Bolívia e no Chile, "liberal" desde 1973, não há democracia porque já se começa a prender ou mesmo a eliminar opositores; certo?
EliminarMatar à fome também é matar, ou não? O "liberalismo" mata à fome; ou como dizia o outro: a liberdade dos lobos é a morte dos cordeiros.
EliminarJaime Santos, ao ler o seu comentário, dou pela falta de investigação própria sobre alguns factos da história. Para seu grande mal, o Jaime limitou-se a ler a propaganda britânica e americana acerca do comunismo (difundida e repetida neste país) e dar esta como a mais certa.
ResponderEliminarNão fez um estudo separado, lendo outros livros e outros autores.
Pior ainda, escreve coisas como se fossem certas, do género:
«Não, os totalitarismos não se equiparam, mas chamar à URSS outra coisa que não uma potência totalitária é prestar um mau serviço à História»;
«Veja-se o caso de Hong-Kong, a servir de inspiração à Bolívia que não chegou a libertar de um populista para ir agora cair nos braços de outra de sinal contrário...»
Não se esqueça que a expressão «socialismo de miséria» foi usada por Mário Soares, num debate contra Álvaro Cunhal, ou seja, o Jaime Santos (com estas ideias) já tem o caminho bem lançado para a social-democracia, à Pedro Passos Coelho e Durão Barroso.
Ou porque não, um curso avançado e especializado pela CIA, pois já escreve como um capitalista pró-Obama e todos aqueles democratas que se corromperam.
Há uma citação de Camilo Castelo Branco que se adequa bem ao pensamento de miséria do Sr. Jaime Santos:
ResponderEliminar«Estes devassissimos Richelieus de esnoga eram conhecidos. Toda a gente fina sabia que eles bebiam as lágrimas de umas senhoras pelos crânios das outras. E não obstante, a sociedade decretava-lhes a primazia na elegância, e bom gosto nas fidalgas estouvices.»
Se continuar por esse caminho de se basear em erros, mais contribuirá para o seu próprio desastre, como ser humano.
MB
Através do comentário de Jaime Santos, vamos fazer aqui um pequeno concurso de «É certo ou errado?»
ResponderEliminar1.ª afirmação: «Lenine e Trotsky se apressaram a reprimir pela força os seus opositores mencheviques» Errado!
2.ª afirmação: «A URSS foi uma potência totalitária». Errado!
3.ª afirmação: «O medo que o Bloco de Leste fazia aos capitalistas serviu de fraco consolo ao cortejo de vítimas do comunismo...» Errado!
4.ª afirmação: «A Constituição da URSS, que prometia as mais amplas liberdades, era substituída na vida corrente por um direito consuetudinário que faria a inveja a qualquer senhor feudal latino americano.» Errado!
5.ª afirmação: «Outubro de 1917 nunca foi o que o quiseram pintar...» Errado!
6.ª afirmação: «A democracia liberal, quando contestada, não prende os seus opositores.» Errado!
7.ª afirmação: «Evo Morales foi um presidente populista.» Errado!
8.ª afirmação: «O comunismo destruiu paisagens do leste da Europa.» Errado!
Parabéns, Sr. Jaime Santos. O senhor acabou de errar em todas as suas afirmações.
Não se esqueça de levantar o seu prémio: Umas orelhas de burro e um pequeno aparato que transmite o som do burro quando zurra.
E não se esqueça que o capitalismo e o fascismo lavam mais branco.
Nojento
ResponderEliminarDesta vez é a jaime santos este elogio directo do seu comentário.
Nojento
Já lá iremos ao ódio sebento que tem duma revolução que mudou o mundo
Falemos agora da desonestidade como ataca de forma soez uma governação progressista ( a de Evo Morales).
Mais uma vez nem uma única palavra de condenação do golpe de Estado para além duma comparação néscia de sinal contrário
11 de Novembro de 2019 às 23:47 - Jaime Santos exprime a sua opinião nestes moldes:
"Importa lembrar é que Morales se demite, forçado pelos protestos populares e pelo abandono dos militares e da Polícia após eleições altamente contestadas, com claros indícios de manipulação." O "importa lembrar" é a marca de água que mostra do que Santos se lembra quando fala na Bolívia. Justificações de um golpe.Idêntica a um luso bolsonaro
17 de Novembro de 2019 às 01:16 . Mais uma vez jaime santos:
"Não há ditaduras boas e ditaduras más"
Jaime Santos himself insulta Morales e a nossa inteligência. Tenta justificar a sua posição de "indiferença" ( o mais correcto seria dizer cumplicidade) com o golpe de estado, denegrindo Evo Morales dessa forma
Como se na Bolívia houvesse uma ditadura.
Agora,depois de ter sido desmascarada a sua infâmia,tenta adoçar a pílula e fala do dirigente da Bolívia como de "um populista"
Sem tomates para continuar a falar em ditadura, mas com a desonestidade da persistência na via do insulto. Assim daquele jeito maneirinho próprio de um "democrata liberal" à moda de Macron
Um outro fazedor de fake news.
Só que coberto com a patine dum aldrabão de pacotilha
(Não vale a pena falar em manuel galvão multinick pimentel ferreira a tentar fazer-se passar por rebolucionário. Ainda falaremos de um outro nick de pimentel ferreira porque interessará desmascarar uma fraude, travestido com um paleio de indigente intelectual, com pretensões de Kulto. Mas já lá iremos)
ResponderEliminarImporta agora dizer que mais uma vez este post de João Rodrigues é brilhante. Tanto mais que toca diversas questões integrando-as num discurso coerente e terrivelmente lúcido
O que concita logo o despertar da tralha neoliberal,sob a égide de multinick ferreira, o do jose,simpatizante de colaboradores nazis e o do inefável jaime santos
Por motivos diferentes é certo. Mas o alvo foi de tal modo atingido, que esta gente tenta atirar a bola desta forma para canto, para tentar esconder os proxenetas que são aqui denunciados
Então... deixa cá ver se percebi...
ResponderEliminarÉ multinick, porque tem IP com a mesma origem. Está bem. Está provado. Só há o pequeno problema de estar a escrever a partir de Portugal. O que não quer dizer que os outros nicks também não estejam... Enfim, parece só haver dois tipos de pessoas que comentam neste blog: os multinick e os que denunciam os multinick.
Registo que os anti multinick não estão propriamente de acordo desta vez. Não tarda, vão acusar-se de multinickismo um ao outro.
Um facto histórico é indesmentível:
ResponderEliminar«Preservar como verdade falsidades evidentes e autoexplicativas só é possível em regimes totalitários»
Os serventuários de um tal regime podem ser recrutados em muitos dos comentários acima.
Oak oak não percebe esta estória dos IPs?
ResponderEliminarNão,finge-se apenas de parvo.
Percebe-se a crispação pelo facto de ser assim tão liminarmente desmascarado. Nem o pseudo-humor o salva
E se soubesse que foi a nossa muito cara e excelente amiga que confirmou que pimentel ferreira é o oakoak mister nultinick, ainda ficava com o humor mais entupido
Quanto a jose e aquela sua afirmação que coloca entre aspas...
ResponderEliminarAssim citada daquele jeito tão pretensioso como definitivo. Quiçá a tentar validar alguma tralha rocambolesca de preservação das suas verdades?
Pouco importa. O que se regista,com incontido divertimento, é que parece que alguns serventuários desse tipo de regimes podem mesmo ser recrutados em muitos dos comentários acima.
Jose oferece-se como testemunho?