domingo, 10 de novembro de 2019

Da troika à habitação


Na próxima semana terão lugar dois colóquios internacionais em Lisboa: dos efeitos da troika à questão da habitação. Para mais informações, incluindo sobre inscrições gratuitas, sigam as ligações. Pela minha parte, apresentarei duas comunicações na linha de dois livros recentes: A financeirização do capitalismo em Portugal e A nova questão da habitação em Portugal. Estes dois temas estão ligados por uma regressiva economia política que ainda não foi superada, longe disso.

17 comentários:

  1. Esta cena da financeirização é sistematicamente tratada como causa de males e nunca como efeito de tantos outros males.

    Se eu tivesse que constituir uma empresa preferia financiá-la por todo o meio que não por capital social, que é sinónimo de capital penhorado a toda a regulamentação que a tralha política inventa para caçar votos e dizer-se socialmente progressista.

    Promovem o empreendedorismo e o acto subsequente é fazer das empresas núcleos de assistência social e mama donde sugam rendas. E reclamam da pouca qualificação dos gestores quando cada vez mais só gente aventureira, ou pior que isso, se mete a criar empresas.
    Falam de financeirização mas nenhum risco corre quem faz dos créditos de terceiros o meio de financiamente sem que haja penalidades para a má gestão e a gestão danosa fica à espera do Tribunal Constitucional para ser apurada.

    Treteiros dos coitadinhos armados em economistas!

    ResponderEliminar
  2. Que tristeza

    Que nível

    Que arruaceiro

    Que mediocridade hipocrita

    ResponderEliminar
  3. Eis o testemunho dum sujeito que representa a mediocridade dum patronato boçal

    E a avidez vampiresca do mesmo patronato

    Das odes aos banqueiros terratenentes passámos aos comentários em prol da "financeirização"

    Em jeito de coitadinho, porque nos casos devidos, este jose não se ensaia nada em carpir abundantes mágoas em prol do Capital financeiro.

    Ainda por cima deste modo tonto e idiota:

    "Esta cena da financeirização é sistematicamente tratada como causa de males e nunca como efeito de tantos outros males"

    Quem disse que não o era? Basta ir ler o que tantos disseram sobre o Capitalismo.

    Portanto hipócritas a bramar pelos coitados que se babam pelos lucros, a fim de recompor as taxas de lucros dos monopólios em outros circuitos estamos todos fartos. E de tipos a cantar o fado, desta forma quase senil, dos "coitadinhos" que levam tanta gente à miséria idem, idem, aspas, aspas

    ResponderEliminar
  4. Fala assim jose em financeirização.

    Antes fazia olhinhos aos banqueiros. Agora tem que justificar também o seu métier de "consultor financeiro"

    Só lhe saem estas tretas sobre os "gestores". E não oculta o ódio que esta gente tem da regulamentação. De como um assumido salazarista se transforma num tão hodierno neoliberal continua a ser um mistério.

    Ou talvez não

    Vejam como temos que aguentar este lamento prolongado sobre as responsabilidades sociais das empresas, enquanto esconde a tendência característica para a formação de bolhas expansivas, que promovem especulações de toda a ordem. Depois virá lacrimejar sobre a dívida, enquanto aguça a dentuça por privatizações e berra em prol do porrete e da Ordem Velha

    Vejam como promove a liberalização, a desregulamentação dos mercados financeiros de capitais para que o capital possa circular o mais livremente possível

    E depois temos estas tretas pegajosas que não escondem as expectativas de lucros em estratosféricas apostas de realização futura de mais-valia?

    ResponderEliminar
  5. Uma última nota para um último parágrafo inqualificável da parte de quem faz este exercício de carpideira da financeirização:

    Quando este tipo fala em "Treteiros dos coitadinhos armados em economistas!",com aquele ponto de exclamação típico das pseudo-virgens ofendidas para ver se lhes dão crédito, está este tipo a falar concretamente em quem?


    Não lhe basta a sebentice em prol da canalhada e da canalha e temos também que assistir a este exercício de malcriado senil a tentar desqualificar quem lhe desmonta a ideologia, as manhas e os amantes?


    Eis confirmada a mediocridade boçal dum patronato ávido e rasca

    ResponderEliminar
  6. A canalha esquerdalha tudo faz para que o capitalismo se apresente como um couto de ladrões.

    Busca regulamentar tudo menos o que acabe com a ladroagem e a corrupção.

    Uma lei que impunha falências a quem perdesse, sem reposição, 1/3 do capital social, sob pena de prisão de 3 anos, nasceu suspensa e acabou revista e inútil, permitindo os capitais negativos de que o Estado faz amplo uso.

    Os treteiros, que só clamam por um Estado financeirizado, só no saque vêm remédio.

    ResponderEliminar
  7. Não, não é a canalha esquerdalha

    É a canalha que posta coisas como esta:

    "Treteiros dos coitadinhos armados em economistas!",com aquele ponto de exclamação típico das pseudo-virgens ofendidas para ver se lhes dão crédito

    Se a mamã não lhe ensinou educação e se o papá estava metido em negociatas com cadáveres para o fazer,é tempo de alguém lhe puxar as orelhas ( metaforicamente claro)

    ResponderEliminar
  8. Jose foge.

    Foge do devido pedido de desculpas pelo seu comportamento de "treteiro de consultor financeiro armado em economista"

    Mas foge sobretudo do que antes dissera.Daquele seu piscar de olhos enamorado com a financeirização. Com todas as suas catastróficas consequências

    Antes eram os terratenentes banqueiros e os discursos claros e lúcidos do néscio com que atapeta as suas paredes

    Um couto de ladrões? Isso e muito mais

    ResponderEliminar
  9. A fuga do jose é mais uma fuga do jose. Com a sua proverbial coragem

    Depois da sua defesa atabalhoada da financeirização do capitalismo vem dizer que são os outros que "clamam por um estado financeirizado"

    A coragem para manter o que diz nunca foi o seu forte. A aldrabice como tenta dar o dito pelo não dito, fá-lo assemelhar-se a um treteiro que por aí anda. A mentira pura e dura consolida-o mesmo como tal: um verdadeiro treteiro

    E neste caso um treteiro que só mesmo no saque vê remédio. Ainda são nítidos os seus berros a pedir para se ir mais longe do que a troika e a arrotar por mais despedimentos, mais roubos de salários e de pensões

    Se este tipo quiser,pode-se repetir textualmente as suas cenas canalhas em defesa do saque. Ou em defesa dos saqueadores, como os banqueiros terratenentes, antónio borges, ou outros crápulas de alto coturno

    ResponderEliminar
  10. Mas no seu processo de fuga jose é ainda e mais uma vez desonesto

    Depois de ser acusado de não passar de um travesti de um neoliberal, em promoção da liberalização e da desregulamentação dos mercados financeiros de capitais, jose agora faz fífias em torno do acabar da ladroagem e da corrupção

    Sejamos frontais. Quem por aqui defendeu de forma directa a corrupção foi jose. Na sua defesa dos corruptores, jose defende a violação da lei. E promove a corrupção

    Há uma “existência, entre o corruptor e o corrupto, de uma tendencial comunhão de interesses"

    E ambos são puníveis pela lei portuguesa


    Não vale a pena agora dizer que o fenómeno da corrupção faz parte do DNA do neoliberalismo e duma sociedade venal, em que apenas se procura o lucro e só o lucro. O deus do mercado uberalles e os lucros ainda mais uberalles

    Um couto de ladrões.A passar por virgens púdicas e ainda por cima ofendidas

    ResponderEliminar
  11. Infelizmente a coisa não fica por aqui.

    Jose volta a uma aldrabice de que ainda não se cansou. Como a coragem continua a não ser o seu forte, esconde qual a lei e quem a suspendeu.

    Porque falamos de cavaco silva, o responsável pela sua suspensão Porque jose mente quando fala nas consequências do não cumprimento da lei, relacionando-a com os capitais negativos do estado. Foram os interesses privados que estiveram acima de tudo na sua suspensão

    Bem pode jose fazer exercícios de contorcionista manipulando e aldrabando o que disse e como o disse.

    Infelizmente para jose há registos escritos de tudo isto

    Mas voltemos atrás

    Do que se fala é do artº 35 do C. das Sociedades Comerciais

    Por acaso o referido artigo caiu durante a governação de um dos que tomou nas mãos a herança do 24 de Abril. As relações entre cavaco, as sociedades comerciais via art 35 e as fraudes dos gestores do Capital está patente na anedota de se citar um artigo parido, nascido e morrido pelas mãos dos implicados em negócios privados.

    O referido artigo nasceu durante a governação de Cavaco Silva, teve desenvolvimentos curiosos ainda durante o seu governo e finou-se mais uma vez com Cavaco Silva.

    Nos seus trejeitos contra as funções sociais do estado, jose dirá que este artigo foi´suspenso de aplicar-se' para evitar a falência das empresas públicas".

    Mente jose. E aldraba

    ResponderEliminar
  12. O referido artigo 35 é uma farsa. Uma anedota. Como se um artigozito permitisse o respeito pela lei e impedisse o roubo, a fraude, o neoliberalismo ultrajante ou a pesporrência ideológica.

    Como se a Lei tivesse impedido Dias Loureiro de fazer o que fez e de se passear impune.Ou o Relvas? Ou o Portas? Ou todos os banqueiros e afins que fizeram o que fizeram e engordaram obscenamente à nossa custa. Personagens a quem jose batia palmas e endeusava como verdadeiros terratenentes

    É o "capitalismo estúpido"

    O melhor no entanto nem sequer é isto. É que o tal artigozito não responsabiliza de facto os gestores como grotescamente alguém insinua
    Quem quiser lê o artigo original
    http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=524&tabela=lei_velhas&nversao=1&so_miolo=

    Mas há ainda mais:
    As versões do artigo 35 nunca chegaram a ter aplicação prática. Uma fraude legislativa e argumentária
    http://www.abreuadvogados.com/xms/files/02_O_Que_Fazemos/Publicacoes/Artigos_e_Publicacoes/Reviravolta_no_art.35_do_CSC_-_D_D6.pdf

    Mais ainda: quem a modificou foi o próprio Cavaco Silva. Quem esteve embrulhado a parir aquela anedota e as suas sucessivas correcções foi a direita e a extrema-direita

    Aquele artigozito no dizer dum insuspeito ídolo do cavaquismo:
    " é um exemplo extremo, com rigores, em 1986 e em 2002, que nenhuma lei comunitária pensaria impor"
    http://www.oa.pt/Conteudos/Artigos/detalhe_artigo.aspx?idsc=45650&ida=45681

    Quem quiser perder o seu tempo a confirmar a desonestidade argumentativa de quem mente ao falar no receio da falência das empresas públicas e que se mostra tão piegas por uma nulidade jurídica pode consultar as fontes atrás apontadas.

    A dita crise do sistema financeiro de 2008 nunca teria existido se tal artigozito não tivesse sido modificado pelo Prof Cavaco. Ou seja a culpa de tudo é mesmo do sr Dr Silva.

    ResponderEliminar
  13. Mas quais os motivos que levaram a suspensão da referida lei?

    (Jose, na sua actividade de treteiro,dizia que foi "´suspensa de aplicar-se' para evitar a falência das empresas públicas"

    Agora diz subrepticiamente - a coragem não é definitivamente o seu forte- que "permitiu os capitais negativos do estado")

    Releia-se o que jose não leu, por autores diferentes e por autores reconhecidamente de áreas do direito não ligados à esquerda, para perceber o que levou a esta lei ter ficadoem águas de bacalhau. Não foram interesses públicos, mas sim alguns muito privados:

    "Porém, um elevado número de sociedades — incluindo algumas emblemáticas, de grande porte — tinham efectivamente perdido metade do capital social. Por vezes: bastante mais do que isso. Segundo a vox populi, isso explica a suspensão do artigo 35.°, tomada sine die pelo artigo 2.°/2 do diploma preambular"

    " O facto de existir um numero muito elevado de sociedades com perda de metade do capital social levou a que o legislador receasse os efeitos nefastos da aplicação das versões anteriores do art 35 do CSC, as quais permitiriam que milhares de sociedades portuguesas estivessem hoje em vias de dissolução".

    A preocupação com a falência das empresas públicas não está documentada por pessoas com um mínimo de seriedade. Para além de que falar nos cuidados de Cavaco Silva com as ditas empresas públicas é um contra-senso.

    Serenamente acusa-se jose de mentir e de aldrabar.

    E de simultaneamente ter tentado desviar o assunto em debate para o famigerado artigo, expediente que usa quando lhe esfregam na cara a trampa do funcionamento deste modelo de sociedade

    ResponderEliminar
  14. O Cuco e o seu chorrilho de tretas onde o princípio ético esquerdalho sempre está presente: mente sempre chamando os outros de mentirosos.

    ResponderEliminar
  15. Mais uma vez se lembra a jose que os seus ódios próprios ou os amores maternos não são para aqui chamados

    O mais do resto é que jose tenta sempre descartar-se das aldrabices e das mentiras que diz. Quando confrontado com as suas próprias palavras faz estas fitas de treteiro

    Mais uma vez se repete que não são admitidas malcriadices do género das empregues por jose sem que a este lhe sejam apontadas estas mesmas malcriadices. A boçalidade dum patronato néscio pode ficar nos antros em que se defendem as balls de salazar, onde jose pontifica e de onde tentou impingir as suas incríveis historietas tão idiotas como senis

    ResponderEliminar
  16. Aqui está um dos últimos em que jose tenta justificar o injustificável.

    http://ladroesdebicicletas.blogspot.com/2018/05/para-la-do-inofensivo.html

    Agora ele que escolha qual a altura em que mente e qual a altura em que diz que não mente, mentindo


    Tal como deve engolir as tretas sobre a corrupção. Alguém que a defende e aos seus oficiosos e que agora se finge de lucas, é alguém com falta de memória ou senil

    Quiçá seja alguém a querer que lhe apaguem esse seu passado de cúmplice da corrupção?

    ResponderEliminar
  17. ( o que faz um tipo para esconder como a financeirização lhe toca a sua corda sensível...antes eram os banqueiros terratenentes e as balls de salazar...ainda serão?)

    ResponderEliminar