terça-feira, 5 de novembro de 2019

A economia política numa manchete


Reparem na manchete de um jornal dito de referência chamado Público: “Galp avisa Governo que transição energética ameaça justiça social”.

Se quem manda no Público fosse fiel à verdade, à própria notícia, a manchete seria esta: “Galp avisa que está disposta a fazer tudo para manter um retorno do capital investido de 15% na próxima década”.

É claro que uma manchete destas poderia criar vários problemas com a família mais rica, e logo mais poderosa, do capitalismo em Portugal, do capitalismo fóssil em Portugal.

15 comentários:

  1. Como a transição será feita:
    - à custa de impostos e pouco investimento público
    - com escassas alternativas de transporte público
    - numa sociedade com baixa capacidade de actualizar os meios privados de transporte
    - sem prejuízo para as carreirinhas e pasto público

    O que a Galp diz poderia o Papa dizê-lo.

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  2. a logística para abastecer 6 milhões de veículos eléctricos implicará um investimento gigantesco da parte dos actuais fornecedores de energia galp incluida

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    1. Outro que vem atrás do jose.

      Pimentel Ferreira multinick foge à pressa

      Cheio de pena dos lucros a haver

      Foi uma desgraça terem tido esse pesado fardo após a obscena privatização

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  3. Uma manchete que revela o que é a Galp E o que é o público

    Jose invoca o Papa para dar maior credibilidade à pulhice. Do Capital e dos seus meios de informação

    A tentativa é tosca. Tanto que nem vale a pena sublinhar aquele odiozito pavloviano aos que têm funções públicas

    O Papa não tem culpa destas coisas. Nem nós para aturar tais choraminguices raivosas em prol do saque da famiglia amiga

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  4. É estranho ser a Galp a ver o óbvio, é evidente que a forma como estão a querer fazer a transição energética irá provocar uma enorme assimetria no que diz respeito ao acesso ao transporte de qualidade.

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    1. A Galp vê o óbvio e o anónimo vê o que que a Galp quer que veja.?

      Não... apenas faz o trabalho para os amigos. Na Holanda ou aqui

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  5. Errado, o João Galamba irá assegurar que a justiça social será acautelada aquando da transição, não tenham receio.

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  6. Os carros elétricos só vão ser necessários às pessoas que queiram deslocar-se de carro dentro das grandes cidades (mais de 2 milhões de habitantes).
    É uma inevitabilidade proibir a circulação de viaturas poluentes nesses grandes centros, para que não venha a acontecer com frequência o que está a acontecer agora em Nova Dili.

    https://sicnoticias.pt/mundo/2019-11-05-Capital-da-India-em-estado-de-emergencia-devido-a-poluicao

    Fora das grandes cidades fica tudo como d'antes!

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  7. As oligarquias estão sempre em movimento.
    Só assim conseguirão manter as rendas que o contribuinte lhes paga.
    Reparem que os media (não só o público, mas todos) omitem tudo o que não seja compatível com o "filme" que os donos-daquilo-tudo nos querem vender.
    Os Sicilianos chamam-lhe OMERTÀ e parece que é ilegal - na Sicília!
    Em Portugal, até já existe um partido na AR que defende abertamente as oligarquias.
    O psd e o cds ainda tentam disfarçar (embora com cada vez menos sucesso), mas a inovação é que agora já há opte por não disfarçar.
    Os media são apenas canais de propaganda das elites parasitárias do contribuinte.
    O ps já deve estar borrado de medo, como é seu costume (há tantos boys e girls bem instalados que não convém incomodar).

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  8. A tralha neoliberal agita-se

    Multinick pimentel Ferreira â frente de todos. Em oito comentários, cinco vêm da fonte onde se produzem multinicks e perfis falsos

    Seguindo o palavreado em uso pelo Pimentel Ferreira, estará ele borrado de medo?

    Uma má notícia para o Pimentel Ferreira multinick siciliano paulo Rodrigues que foge â pressa para o Manuel Galvão. A tralha neoliberal vai sendo desmascarada. E os indícios vão-se acumulando. Ainda há dias foi apanhada uma ratazana gorda no Tempo das Cerejas

    Desapareceu pelo cano aonde reside.

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  9. Camaradas, que bom trabalho das relações públicas da GALP! Mas gostava de saber se a GALP sugeriu então o aumento do IRC para empresas do seu tamanho para poder fazer a sua parte.

    É que, infelizmente, a justiça social não termina no próximo ano fiscal: as crianças e jovens de hoje vão pagar por cada minuto de atraso na transição energética. Ela tem de ser feita assim que possível e com a contribuição de quem mais pode contribuir.

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  10. Camaradas? Bom trabalho de relações públicas? Atraso na transição energética contabilizada ao minuto?

    O que é isto? Paleio da treta, como diria a minha amiga Nádia que conhece muito bem esta treta de paleio

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  11. Ora, João Rodrigues, a Galp não está disposta a fazer tudo para deixar de ter uma taxa de retorno de 15% no investimento.

    O que a Galp quer é ser compensada por deixar de ter tal taxa de retorno. Pelos contribuintes, claro. Essa é que deveria ser a manchete do Público.

    Mas em que é que isto é novidade? Não pedem agricultores e funcionários públicos a mesma coisa ao Estado, por exemplo? Chama-se pluralismo e mamar na teta do Orçamento.

    Não tenho nada contra este socialismo para ricos e remediados, desde que fique alguma coisa para os mais pobres, note-se... A alternativa é a Ideologia da Iniciativa Liberal, em que o socialismo é mesmo só para o 1%...

    Habitue-se...

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  12. Uma pena

    Eis Jaime Santos a comparar o trabalho com os lucros obscenos duma elite que apascenta. E a mostrar que isso do ódio contra os trabalhadores do estado é comum com toda a tralha neoliberal, a começar pela IL

    O tal mamar do 1% que Jaime Santos aqui tão desastradamente defende, embora tente esconder a trampa atrás do socialismo, que o põe em estado comatoso de raiva e desnorte

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  13. Já agora uma má notícia para Jaime Santos

    Não nos habituamos, mesmo. É uma chatice , não é JS?

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