Promovido pela Associação
Fórum Manifesto, com a colaboração da
Casa Mídia Ninja, o debate junta
Ana Drago,
Manuel Carvalho da Silva,
Ricardo Paes Mamede e
José Vítor Malheiros (moderação), numa reflexão sobre os desafios programáticos que se colocam às esquerdas, num cenário de reedição dos entendimentos para uma solução política após as legislativas. É já na próxima terça-feira, 17 de setembro, na Casa Mídia Ninja (Av. Duque de Loulé, 72, em Lisboa), a partir das 18h30m . Apareçam, a entrada é livre e estão todos convidados.
O que se preparam para fazer é viabilizar um governo do PS que garanta alguma representação aos ditos partidos de esquerda, ou seja, o PS vai continuar a governar à direita com os parceiros da esquerda, no final fazem uma grande festa e garantem aos eleitores que em altura alguma está em causa a ideologia dos partidos e que o povo está a ser bem representado. Durante a legislatura e sempre em clima de chantagem o PS vai continuar a transferência de rendimentos dos menos para os mais, é assim a vida...
ResponderEliminarJá percebemos. Este é um saudosista de Passos e da troika. Mas como não tem tomates para o assumir e precisa de fazer o trabalhinho, faz-se muito de parvinho
EliminarPara continuar a transferência dos de baixo para cima
"É assim a vida"?
ResponderEliminarIsso parece uma daquelas afirmações tão taxativas que dá para desconfiar
Lerá este nas estrelas do céu os mistérios da propaganda escondida debaixo do missal?
"O que se preparam para fazer" ?
Mas quem é que se prepara?
Isto parece aqueles ensaios cheios de raiva dirigidos a todos os outros, nomeadamente aos autores deste blog
O que se prepara para fazer um tipo que dá uma no cravo e outra na ferradura? Ataca a esquerda mais a "representação" da dita, fala em grande festa, insinua que a postura da esquerda não é ideológica, faz uma de andré ventura quando fala na representação do povo...
e depois para dourar a pílula fala n"a transferência de rendimentos dos menos para os mais?
Mas este anónimo pimentel ferreira etc pensa que somos todos parvos?
No início do milénio, eu, já firmemente ateu, estudava filosofia numa universidade católica e, fosse por imperativos de formação, vocação ou devoção, recheava os meus dias a debater com colegas crentes e professores jesuítas as perplexidades e as sinuosidades da questão da existência de Deus. Munido do “Gott ist tot” de Nietzsche e do “Deus é a solidão dos homens” de Sartre, sentia-me sempre a postos para estrebuchar argumentos contra as cinco vias de Tomás de Aquino, a aposta de Pascal ou a doutrina da eleição de Karl Barth.
ResponderEliminarQualquer mesinha de estudo na biblioteca onde reinassem silêncios e crucifixos se transformava instantaneamente numa ágora ateniense onde explodiam silogismos, alegações, recursos e objecções, até que “A Dona Conceição da Biblioteca”, nome e patronímico ternos e eternos, nos viesse pôr na ordem ou na rua. Muitas questões ficaram por responder (hábito que se demora desde, vá, Platão) mas nenhum insulto ficou por remeter. Simplesmente porque, naquele tempo, o insulto não existia. Insulto e debate eram então eventos mutuamente exclusivos. Trazer um insulto para um debate era tão sacrílego como entrar um porco no Santo dos Santos.
Algo, no entanto, mudou entretanto. O ambiente mudou. Está hoje menos, muito menos, livre para o debate de ideias. No ano 2000 podia discutir-se apaixonada e livremente a existência de Deus nos claustros de uma universidade católica sem se ser ameaçado com as labaredas e as forquilhas do inferno. Em 2019 não se pode discutir sequer a privatização do SNS sem se ser chamado de fascista ou o problema da imigração sem se ser acusado de xenofobia. Hoje o porco chafurda e ronca no Santo dos Santos como numa pocilga. Tenho-me perguntado o que aconteceu no caminho para cá. Hoje sei: aconteceu o 10 de Outubro de 1999.
Se eu tivesse que escolher a data mais negra da história da democracia portuguesa, seria 10 de Outubro de 1999. Desde esse dia, o espaço público, que já foi mais livre, mais leve, mais divertido, tem vindo a tornar-se cada vez mais intolerante, mais policiado, mais claustrofóbico. O esforço de compreensão deu lugar à ânsia de compressão. Onde antes se tolerava discutir a morte de Deus, hoje não se tolera sequer abordar os padecimentos da Segurança Social. Onde antes padres jesuítas convidavam alunos a ler e discutir Ludwig Feuerbach, hoje sacerdotes jacobinos intimam juízes a criminalizar (e directores de jornais a silenciar) Fátima Bonifácio. Ontem éramos encorajados a descobrir refutações para capítulos profundamente blasfemos, hoje somos atiçados a fantasiar punições para parágrafos vagamente controversos. O politicamente correcto é apenas o nome politicamente correcto que chamamos, desde então, a esta crescente claustrofobia antidemocrática.
Caro "Miguel Granja" (o próprio ou, como suspeito, quem assina este comentário fazendo-se passar por ele): ficava-lhe bem assinalar que transcreveu para aqui - bastante a despropósito, diga-se - parágrafos de um artigo recente de Miguel Granja, no Observador. O que não deixa de ser sintomático, parece-me.
EliminarSuspiro
EliminarEstá em brasas o aonio pimentel Ferreira etc etc
Agora repete as mesmas bojardes sobre os seus conhecimentos filosóficos alavancados naquela pedantice insuportável da tralha neoliberal em geral e do aonio Miguel Granja etc em particular
Olhem ele a rabiar mais a privatização do SNS e a segurança social parida na cloaca passista/ troikista
A última do capo do regime era ter andado com Platão na escola, grafado na ignorância de pavão travestido de holandês
Nem com renovações de votos , nem nós nem a Nadia já aturam este traste aldrabão e desonesto
O nic holandês também o trama
Não sei se é parvo mas sei que já deixou de ser objectivo a avaliar aquilo que lê. Na verdade esses fantasmas que passeiam por aqui sem dizerem absolutamente nada conseguem os seus propósitos, confundir os que insistem em falar com eles. Os elementos só interagem se tiverem a mesma natureza, pense nisso...
ResponderEliminarPensar ou não pensar, eis a questão
EliminarA quantidade de equívocos que por aí vai
Parvo não é o aonio pimentel Ferreira. Ele pensa é que os outros são parvos.
Percebido?
Mais equívocos
EliminarO aonio pimentel Ferreira não tenta confundir os que insistem em falar com ele. Ele fica ê desesperado por lhe irem desmontando as manhas e os processos
Certo?
Ainda mais equívocos
EliminarA mesma natureza do aonio etcetcetc é impossível.
Essa só saída da cabeça do próprio aonio pimentel ferreira etcetcetc
Certo?
Com tanta propaganda ao BE(dito de esquerda, apresentou um programa "social-democrata"), e ao PAN (partido dos cachorros).Sempre as mesmas (opiniões) politicas edeológicas. porque que são convidaram outras pessoas?! Como diria o Arnaldo Matos:
ResponderEliminarO que o povo português exige que seja respondido é simples:
· Vamos poder dispor da nossa zona económica exclusiva (ZEE)?
· Podemos voltar a ter marinha mercante?
· Vamos voltar a ter indústria?
· Vamos voltar a ter agricultura?
· Vamos voltar a ter política externa?
· Vamos voltar a ter politica de defesa?
· Vamos voltar a ter moeda?
· Vamos voltar a ter Língua?
· Vamos voltar a ter bancos públicos?
· Vamos continuar a ter água?
· A Escola vai passar a servir para alguma coisa?
· Vamos ter política de cultura?
· A Medicina vai funcionar no SNS sem matar as pessoas por infecções hospitalares?
· Podemos ter contratos de trabalho menos injustos, ou vamos continuar a assentar a política de emprego na precariedade e na ausência de confiança?
· Podemos não ir combater para a Ucrânia e para a Venezuela? Para o Irão, para o Mali e para a República Centro-africana?
· Pode-se recuperar as verbas sumidas na corrupção?
· O pessoal das organizações (teórica ou praticamente) secretas pode ser posto nos eixos?
· E quanto aos tribunais, há modo de meter juízo naquelas cabeças?
· Podemos gostar de futebol sem ter de aturar máfias?
· Vamos recuperar a soberania cambial, monetária e orçamental?
No próximo governo vamos ver o capítulo II da geringonça, com ou sem acordos:
ResponderEliminar- Englobar rendimentos e escalões de IRS novos, vão dar o toque de esquerda sobre os rendimentos mais elevados.
- Carga fiscal quanto necessária para acoitar a matilha que sempre sabe melhor o que fazer ao dinheiro dos outros
- A quatro para o investimento estrangeiro e quotas pagas nas universidades.
- Corretês expandido, com as gajas e os coitadinhos a ganharem-no com a língua e a lei.
- E por aí fora no abrilesco mais descarado...
Mais uma vez há um "registo" perfeitamente desadequado de quem se assina com o nick de jose:
ResponderEliminar"abrilesco descarado"
A confissão que este sujeito é um sujeito descarado do antes de Abril? Salazarista descarado?
Pro-ditadura descarado? Pro-estado-novo descarado? Proto-velho facho descarado?
Não utilizemos mais vocabulário. O que sobra é este ódio patético a Abril De alguém que ainda está com a "manhã libertadora e clara" encravada algures entre a boca e o estômago
Não gostou do que Abril trouxe e que lhe interrompeu os projectos, as ambições e a ideologia?
Mais registos deste jose, que mostram que basta agitar um pouco as águas ...para que o verniz estale e jose ( o "caro jose") estale por todos os poros.
ResponderEliminar"Gajas e coitadinhos"
Dos coitadinhos já todos sabemos que é a retoma permanente do discurso idiota, caceteiro e medíocre de Passos.Este consubstanciava-o nalgumas vezes noutras expressões, como "sair da zona de conforto" ou no convite gozão de taberneiro burguês à "emigração"
(Também em uso por jose, diga-se de passagem)
Mas os "coitadinhos" é ainda uma outra marca. A do eugenismo que entrou na falência na sua versão mais sórdida, com a derrota do nazismo.
Os "coitadinhos" é também o registo de bullying em acção.
A tentativa de culpar ( e amedrontar) as vítimas pelas acções criminosas dos "rúfias" é bastante velha. Mas teve partes de especial crapulice na gestão nazi da coisa