“Uma velha pretensão dos colossos financeiros que se dedicam a jogar na roleta da especulação bolsista as pensões e reformas dos trabalhadores. É o caso da norte-americana BlackRock, que terá assessorado a Comissão Europeia na concepção das propostas legislativas agora aprovadas.”
Confirma-se pela enésima vez que a perversa tentativa de financeirização, também nesta área crucial, é indissociável da UE realmente existente.
A crónica acima mencionada já não integrou este livro recentemente lançado, mas é representativa do estilo de intervenção, por ordem cronológica decrescente, que dele consta. Para lá da compilação de artigos e outras intervenções em várias áreas onde a integração se faz sentir, o livro é encabeçado por uma introdução de fundo, com várias dezenas de páginas, que dá mote intelectual e político ao título: “A União Europeia não é a Europa” de múltiplas formas. Aí se desmontam um por um os mitos do europeísmo, chegando a uma definição realista de UE: “a superestrutura política de um agressivo processo de integração capitalista”.
A partir daí, esboçam-se os elementos para a superação das suas formas institucionais actuais, incluindo no campo da política económica, por via da valorização da soberania nacional e democrática.
A União Europeia de facto não é a Europa. que é muito mais antiga e tem uma História que não se recomenda. Desde de séculos de guerras intestinas até à sua dominação a Leste pela URSS a partir de 1945 (construção política que o PCP insiste em não reconhecer pelo que foi, um império autocrático, pelo menos a UE ainda não mandou tanques para lado algum), a Europa é hoje um continente com um futuro que é tudo menos certo.
ResponderEliminarCuriosamente, e com todos os seus defeitos, o período de formação e afirmação da CEE e depois da UE coincidiu com o mais longo període de paz e prosperidade de que há memória.
Na ausência de um projeto próprio, depois do colapso da dita URSS, o PCP envereda pelo regresso à Europa das pátrias, sendo que foi justamente essa que nos deu séculos de guerras. Porque será diferente agora, João Rodrigues? Os homens são afinal os mesmos e as nações irão comportar-se como sempre se comportaram com os grandes a tentarem dominar os pequenos.
O seu colega Alexandre Abreu conseguiu hoje ser bastante mais justo e objectivo com aquilo que é a UE e com o que ela tem de bom e de mau... Mas para se corrigir os defeitos é preciso querer preservar e não destruir.
E não nos venha com a conversa da restauração do capitalismo nacional. Ou o PCP não sabe do que fala o que é mau, ou quer cavalgar a crise subsequente à desagregação da UE, o que será pior, mas faz parte afinal do modus operandi de todos os leninistas, de Esquerda ou de Direita. Never let a crisis go to waste...
Primeiro, um curto video:
ResponderEliminarhttp://video.lefigaro.fr/figaro/video/on-a-adopte-l-euro-sans-lire-le-mode-d-emploi-sur-la-boite/6022033126001/
« On a adopté l'euro sans lire le mode d'emploi sur la boîte »
"Adotamos o euro sem ler as instruções na caixa"
Nem leram as contraindicações, nem a posologia, nem sobretudo os efeitos secundários...
S.T.
Onde é que se pode comprar? Não encontrei na FNAC.
ResponderEliminarSegundo, um artigo de David Cayla no Figaro:
ResponderEliminarhttp://www.lefigaro.fr/vox/economie/comment-l-euro-a-conduit-la-france-dans-l-impasse-20190429
"Como o euro conduziu a França ao impasse".
David Cayla, para quem não conhece, colabora com uma outra economista de que já falámos noutros comentários, Coralie Delaume.
Alguns excertos:
"Toutes les études concordent : une même monnaie peut avoir des effets opposés selon la manière dont les économies fonctionnent."
"Todos os estudos concordam: uma mesma moeda pode ter efeitos opostos, dependendo de como as economias funcionam."
Isto é, aquilo que para uns é bom, é veneno para outros.
"En effet, une monnaie unique implique une banque centrale unique et un taux de refinancement bancaire unique. Or, les taux d’inflation sont différents d’un pays à l’autre, si bien que le taux d’intérêt réel proposé par la BCE sera trop faible dans les pays à forte inflation (ce qui favorisera la création de bulles financières) et trop élevé dans les pays de faible inflation où ils risquent de nuire à l’investissement."
"Com efeito, uma moeda única implica um único banco central e uma única taxa de refinanciamento bancário. Mas, como as taxas de inflação são diferentes de um país para outro, de modo que a taxa de juros real proposta pelo BCE será muito baixa em países com alta inflação (o que encorajará a criação de bolhas financeiras) e muito alta em países com baixa inflação, onde correm o risco de prejudicar o investimento."
(Isto é uma boa resposta a um comentador que se interrogava há dias sobre o efeito das taxas de juro. Apesar de que a pergunta também incidia sobre as taxas de juro da dívida soberana.
Sobre isso seria necessário uma explicação um pouco mais longa.)
"Ainsi, au lieu de permettre à la France ou à Italie d’adopter une politique monétaire ou industrielle adaptée à leurs réalités économiques, l’euro et le marché unique, tels qu’ils fonctionnent, les enjoint à de perpétuelles et impossibles réformes pour rattraper un «retard» dans une compétition où les règles sont, de toute évidence, faussées."
"Assim, em vez de permitir que a França ou a Itália adotem uma política monetária ou industrial adaptada às suas realidades económicas, o euro e o mercado único, tal como funcionam, impõem-lhes reformas perpétuas e impossíveis para recuperar um "atraso" numa competição onde as regras estão, obviamente, distorcidas".
Por maioria de razão, o caso é ainda muito mais grave para Portugal porque a diferença de competitividade em relação aos países do centro é ainda muito maior do que a da Itália ou da França.
S.T.
A financeirização é a assombração do capitalismo.
ResponderEliminarJá não se pode passar do explorado ao explorador, do proletário ao patrão sem esbarrar na financeirização.
Essa cortina por trás da qual se adivinham os odientos alvos de sempre, retira-lhes a visibilidade, transforma-os em sombras que desaparecem ao click de uma transacção bancária ou bolsista.
Bons tempos em que no topo da cadeia produtiva sempre se podia encontrar um alvo, atado pelos pés a interesses palpáveis e inamovíveis, orgulhoso do seu status e dos seus feitos; os que sobram ou são pequenos ou se dividem em mesquinhas parcelas; pelos maiores, vai-se a ver e só se encontra um qualquer financeirizado, exangue e lamentoso, proletarizado...
Já nem se conhecem os banqueiros; tudo são bancários.
É tão difícil fazer odiar o que não tem rosto!
José andou por aqui e por ali a fazer a defesa atabalhoada, servil, incontinente e assumidamente basbaque dos banqueiros
EliminarEram os terratenentes. Os aristocratas do dinheiro. Os donos disto tudo a quem se devia obediência e admiração
Depois foi o que se viu. Os banqueiros afinal são o que são. Não vale a pena individualizar aquilo que toda a gente sabe. Fornecedores de matéria prima para governos da sua classe, agiotas sem escrúpulos , quantas vezes ladroes de alto coturno
Descendentes directos dos seus dilectos país, os que se governaram sob o capitalismo monopolista de Estado
Agora jose perante a decadência é a denúncia da sua trupe acanalhada, vem tentar qualificar a coisa como sendo” bancária“ e não banqueira
Era bom estudar e aprender um pouco mais. Sair do seu cinzentismo enquistado a apodrecido
Parece que o velho barbudo Marx tinha razão. Está lá muita coisa explicada. E na dos que lhe seguiram também. Tanto que mete dó como alguém 100 anos depois, ainda tentar apresentar a “ coisa” desta forma pungente e assumidamente piegas
Olha para os cada vez mais gordos, nutridos obesos e néscios detentores do Capital. Dominam o mundo e estão cada vez mais ricos. O 1% a saquear e a apropriar-se da riqueza dos restantes 99%
Ah estes parlapatões, mais as “ mesquinhas parcelas” e os pequenos coitados
Para falar francamente já me estou nas tintas tanto para a Europa como para a UE.
ResponderEliminarJá fui apoiante da UE, mas já percebi que aquilo não passa de uma estrutura para defender bancos.
Se aquilo desaparecer hoje até aplaudo.
Mas o que a esquerda superficial não consegue perceber é que a UE é o que é por a europa o ser.
É mentira que a UE tenha caído do céu sobre uma europa inocente que não tem nada a ver com as suas políticas.
A UE é neoliberal porque todos os países que a formam o são.
A UE não resolve nenhum dos problemas europeus, mas também não é o seu desaparecimento que os vai resolver.
Com o eleitorado a eleger neoliberais como Merkel, May ou Macron, os países isolados defendem mais o estado social do que integrados na UE ?
Mas esta esquerda pensa ?
Pedro já se está nas tintas?
ResponderEliminarLolol
Já percebemos. As tintas do Pedro são proporcionais ao seu desejo que não se denuncie a tralha neoliberal. E euroinomana
Mas dá-se ao pedro um pouco de corda e para além daquele papaguear tonto sobre as mudanças do Eu profundo do mesmo, o que vemos é aquele bovino ódio a quem lhe desmonta os mitos, os mantras e as máscaras
ResponderEliminarMuda assim de pensamento o Pedro. Já foi mas já não é.
ResponderEliminarE num remate filosófico digno do Pimentel ferreira, um pesado ignorante sobre estas questões filosóficas , fala na “esquerda superficial”
A profundidade do sujeito arrepia.
E arrepia mais o personalizar a UE que segundo o dito o é pela Europa o ser
Ahahah
Uma tentativa demasiado à Pedro aonio etc etc para desmentir a frase lapidar que se mete pelos olhos adentro:
A UE não é a Europa
Menos para os euroinomanos fanáticos. Ou para os apologistas do III reich
De que pedro é um admirador de métodos
Agora parece que lhe disseram que a UE caiu do céu?
ResponderEliminarHummmm Quem lhe terá contado essa história da carochinha?
E ainda lhe falaram sobre uma Europa inocente?
Hummm. Voltamos aos tempos dos vendedores de banha da cobra, a arrebanhar virgens para os seus prostibulos: holandeses ou alemães?
Diz Pedro: A UE é neoliberal porque todos os países o são
ResponderEliminarHum. Profundo mais uma vez esta espécie de pensamento.
Está na massa do sangue ser a Europa neoliberal já que todos os países o são.
Ahahah. Da Europa? Da UE?
Isto não parece mais uma vez a venda da banha da cobra sobre a inevitabilidade da coisa porque a coisa já é coisa?
Uma espécie de lambe-botas a defender o colaboracionismo?
Tal como outrora os traidores â França defendiam que não se podia ser um partisan porque a França já era alemã ?
Hummm. A careca descoberta
Mas a farsa cómica continua
ResponderEliminarSegundo Pedro etc a UE não resolve nenhum dos problemas europeus. Mas também não ê o seu desaparecimento que os vai resolver
Ahahah
Então para que temos a UE? Para uns eurocratas gastaram o nosso dinheiro com as suas mordomias de classe, claro. Ou para poderem centralizar o dinheiro e o poder no sítio onde estes devem estar centralizados?
Uma delicia “ argumentativa” , hein herr pedro etc etc?
Uma força esperta de fazer campanha eleitoral, por um candidato, sem se comprometer.
ResponderEliminarUma força argumentativa para desmontar o que é esta UE e o garrote que ela constitui
EliminarUma força clara e audível. Que não tem medo de se comprometer com um combate sem tréguas a uma UE que não ê a Europa
Uma força que, ao contrário desta insinuação torpe , não corresponde aos factos. João Rodrigues debruçara-se há dias sobre um outro livro. De Fernando Rosas.
Uma força que se afirma sem medo das suas análises serem condicionadas por cobardes anônimos que rastejam pelo trilho eleitoral como se este fosse o motor das ideias e das convicções
Ao troll estalinista.
ResponderEliminarPortanto, eu digo que já não acredito na UE, por esta ser neoliberal e só defender bancos. Que até gostava que acabasse hoje.
E a conclusão do troll esquerdista é que estou a defender a UE, o neoliberalismo e um qualquer candidato que defenda os dois ?
Realmente falar com esquerdistas radicais é dificl.
É como falar com nazis. Tudo o que dizem é fake, aé por aí se topam as semelhanças entre os dois.
Mas não, caros esquerdistas infantilizados pela propaganda, não é por eventualmente a UE desaparecer que os políticos neoliberais que o eleitorado costuma pôr no poder, do género Merkel ou Passos, vão passar a deixar de ser neoliberais.
A tese da esquerda parece um conto de fadas.
Acaba a UE e os políticos neoliberais em quem os povos votam convertem-se logo ao estado social !
Como se a UE fosse a bruxa má que tivesse lançado um feitiço sobre os políticos europeus, tornando bons esquerdistas em neoliberais.
Tá-se mesmo a ver que a Merkel ou o Passos sem a UE seriam bons esquerdistas.
Tanta pretenção à intelectualidade e afinal a conversa da esquerda radical está ao nível de contos de fadas de meninos da pré-primária.
Só faltam os unicórnios.
Para quem ainda tenha dúvidas acerca da "democracia" da EU:
ResponderEliminar"He (Jean-Claude Juncker, NdT) issued a veiled threat on behalf of his successor at the Commission for any country thinking to send a Euroskeptic commissioner to Brussels to tie up the work of the Commission.
“Nobody knows this, but last time I rejected the candidacies of six of the commissioners presented to me by national governments,” Juncker said. “Do remember that governments merely propose commissioners. It is the president of the Commission who accepts them and allocates their responsibilities.”"
"Ele (Jean-Claude Juncker, NdT) fez uma ameaça velada em nome do seu sucessor na Comissão a qualquer país que pense em enviar um comissário eurocéptico para Bruxelas para criar obstáculos ao trabalho da Comissão.
"Ninguém sabe disso, mas da última vez eu rejeitei as candidaturas de seis dos comissários apresentados a mim pelos governos nacionais", disse Juncker. “Lembrem-se de que os governos apenas propõem comissários. É o presidente da Comissão que os aceita e atribui suas responsabilidades. ""
Quando um funcionário não sufragado se gaba assim do seu poder, a democraticidade de uma tal organização é uma ridícula miragem.
In
https://www.politico.eu/article/jean-claude-juncker-viktor-orban-has-always-been-a-hero/
S.T.
Aos esquerdistas que ainda não conseguiram perceber.
ResponderEliminarSIM, É A EUROPA.
São os povos europeus que andam a votar há 40
anos em políticos de direita e não é por a UE desaparecer que vão deixar de votar.
Com estas infantilidades de culpar a UE em si mesma e não os políticos eleitos que mandam na UE, a esquerda radical foge ao verdadeiro problema - porque é que os povos estão a votar na direita à décadas.
Mas vendo os atrasados que povoam as caixas de comentários, para quem a resposta a tudo é que qualquer pessoa que levante qualquer dúvida à cassete é porque é un gajo qualquer chamado Pimentel, já começo a perceber porque é que as pessoas fogem da esquerda...
E já que as europeias estão à porta, algumas explicações sobre como é que os poderes formais são exercidos:
ResponderEliminarhttps://www.reuters.com/article/us-eu-election-explainer-idUSKCN1S61LN
E um outro artigo que confirma a existência de um veto informal aos eurocépticos na CE:
https://voiceofeurope.com/2019/05/anti-democratic-eu-president-junker-reveals-eurosceptics-will-be-blocked-from-commission-jobs-regardless-of-election-results/
"The EU will ensure that eurosceptic candidates are obstructed from securing top jobs in Brussels no matter that outcome of the European elections in May, Jean-Claude Juncker, the President of the European Commission, has boasted."
"A UE garantirá que os candidatos eurocépticos sejam impedidos de obter altos cargos em Bruxelas, independentemente do resultado das eleições europeias de maio, vangloriou-se Jean-Claude Juncker, o presidente da Comissão Européia."
Podem votar em quem quiserem, mas quem manda é o gajo que não vai a votos.
Ficamos esclarecidos...
S.T.
“A UE é a superestrutura política de um agressivo processo de integração capitalista”.
ResponderEliminarFrase lapidar que define de modo realista e justo o que é a UE.
Daí que não seja sem uma forte gargalhada ler uma pergunta sobre quem defende mais o Estado Social, se os países isolados ou se integrados na UE
Estes tipos pensam ou isto é para enganar os incautos?
Todos vimos o que a UE fez ao Estado Social da Grécia. E ao nosso, sob os berros histéricos da comissão europeia.
O Estado social asfixiado pelos mandamentos dos tratados europeus impostos e nem sequer referendados. A chantagem de Bruxelas sobre os pequenos países. O velho sonho do centro da Europa a dominar toda a Europa.
Bem fez a Islândia ao mandá-los aquela parte
Anónimo das 23:46, pode sempre adquirir nas sedes do PCP, mas deve chegar às grandes livrarias 7 de maio. Também pode adquirir por aqui:
ResponderEliminarhttp://editorial-avante.pcp.pt/eventos/abrir-caminho-a-uma-outra-europa
Jaime Santos, fica mal a um homem inteligente criticar sem ter lido. Pode comprar, apesar das 330 páginas, é baratinho, apenas 10 euros. Não sei bem, mas a amostra neste local, talvez já chegue para lhe evitar alguns disparates (e injustiças).
ResponderEliminarLeia, leia o livro, mal não lhe fará. Depois pode criticar sabendo do que fala.
Já agora, para o caso eleitoral, visto que o livro não tem rigorosamente nenhum caráter eleitoral, pode ver a prestação do autor da obra no debate coletivo, entretanto realizado, com os seis principais candidatos.
Urge o separatismo-50-50 em relação aos NAZIS DOS EUROPEÍSTAS.
ResponderEliminar.
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A intolerância para com Identidades Autóctones é uma negociata altamente rentável... e os nazis dos europeístas (nazis de ódio económico) sabem disso:
-» ao mesmo tempo que destilam ódio/intolerância para com Identitários... os nazis dos europeístas vão vendendo tudo o que puderem a estrangeiros endinheirados.
-» Na América do Sul (por exemplo) foram chacinadas Identidades Autóctones para lhes roubarem os territórios... e agora estão a vender milhões de hectares a multinacionais [os nazis dos europeístas falam nestes holocaustos? Népia!];
-» Em pleno século XXI tribos da Amazónia têm estado a ser massacradas por madeireiros, garimpeiros, fazendeiros com o intuito de lhes roubarem as terras... muitas das quais para serem vendidas posteriormente a multinacionais [os nazis dos europeístas falam nestes holocaustos? Népia!].
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-» Mais, os nazis dos europeístas em conluio com a alta finança (lucram milhares de milhões em especulação financeira) e em conluio com migrantes que se consideram seres superiores no caos... não falam na introdução da Taxa-Tobin como forma de ajudar os mais pobres... querem é que a ajuda aos mais pobres seja feita através da degradação das condições de trabalho da mão-de-obra servil.
-» Mais, pululam por aí muitos investidores da mesma laia dos construtores de caravelas: reclamam que os seus investimentos precisam de muita mão-de-obra servil para poderem ser rentabilizados.
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-» Por um planeta aonde povos autóctones possam viver e prosperar ao seu ritmo;
-» E por uma sociedade que premeie quem se esforce mais (socialismo, não obrigado)... mas que, todavia, no entanto... seja uma sociedade que respeite os Direitos da mão-de-obra servil;
---» Todos Diferentes, Todos Iguais... isto é: todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta --»» INCLUSIVE as de rendimento demográfico mais baixo, INCLUSIVE as economicamente menos rentáveis.
.
.
Nota 1: Os 'globalization-lovers', UE-lovers. smartphone-lovers (i.e., os indiferentes para com as questões políticas), etc, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-»»» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
.
Nota 2: Os Separatistas-50-50 não são fundamentalistas: leia-se, para os separatistas-50-50 devem ser considerados nativos todas as pessoas que valorizam mais a sua condição 'nativo', do que a sua condição 'globalization-lover'.
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Nota 3: É preciso dizer NÃO à democracia-nazi! Isto é, ou seja, é preciso dizer não àqueles... que pretendem democraticamente determinar o Direito (ou não) à Sobrevivência de outros!!!
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Nota 4: Urge dizer à elite deste sistema o mesmo que foi dito aos antigos esclavagistas: a não existência de mão-de-obra servil ao desbarato não vai ser o fim da economia... VÃO CONTINUAR A EXISTIR MUITAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO (nomeadamente introduzindo mais tecnologia)!
Quem será o troll estalinista?
ResponderEliminarAposto que isto é dor de unicórnio, lolol)
Parece mal dizer isto.Mas será que este pedro aonio eliphis marco ferreira não enxerga que estas suas piruetas de bailarina de cabaret, quanto à sua opinião sobre a UE, são a confirmação da palhaçada que ele nos tenta impingir?
O pedro diz "que já não acredita na UE"
E não acredita porquê?
"Por esta ser neoliberal e só defender bancos".
E que "até gostava que acabasse hoje"
(Lolol, não vale ainda rir. Chama-se a isto um flic-flac à retaguarda)
Depois destas afirmações fortes e do seu desejo que a UE acabe já, o que faz o pobre pedro? Passa o tempo a tentar provar-nos do contrário e do do seu muito desejo em que esta permaneça
Vejam-se estas pérolas:
-"não é por eventualmente a UE desaparecer"
-"Acaba a UE e blablabla"
-"Como se a UE fosse a bruxa má"
Pobre pedro. Deseja tanto que a UE acabe que depois se esganiça assim para provar a sua convicção que ela não deve acabar.
(Agora sim... Ahahaha)
O europeísmo de pedro é o que é.
ResponderEliminarPodia ser apenas aquilo que é. E isso seria um direito dele. Infelizmente este tipo quer manipular o debate e subverter a discussão. Os personagens que cria são para cumprir uma determinada função, função que muda de acordo com o que pretende. Arranja um "pedro" para fazer estas cenas de pantomina, em que vomita o seu ódio à esquerda com este tom de idiota naif para ver se passa. A conversa sobre os"nazis" é a confirmação da sua pulhice institucionalizada. É este o mister dum adepto de Mises e dum amante do passismo. Mente e sabe que mente. Aldraba e sabe que aldraba. E porque o faz? Porque é assim a sua forma de ser e de estar.
Ao serviço da uma ideologia também. Mas isto não justifica tudo.
Porque por outro lado passa por aqui o medo
Aplica a "regra Juncker"
"When the going gets though you have to lie" "Quando as coisas ficam sérias é preciso mentir"
Mais escorregadelas do pobre pedro na sua viagem de pantomineiro encartado:
ResponderEliminarDiz pedro: "o eleitorado costuma pôr no poder, do género Merkel ou Passos, vão passar a deixar de ser neoliberais".
E diz mais:"Tá-se mesmo a ver que a Merkel ou o Passos sem a UE seriam bons esquerdistas".
Pedro não gosta de merkel. Ela é afinal uma neoliberal que o eleitorado costuma pôr no poder. E se "a UE desaparecer estes políticos neoliberais não desaparecem", os mauzões
E todavia...
A 21 de abril de 2019 às 03:00 o mesmo pedro tentava-nos impingir a "moderada" Merkel. Agora utilizando como álibi os seus outros amigos:
"É assim que hoje não conseguem perceber que neoliberais nacionalistas como Farage, Steve Bannon ou Bolsonaro são muito piores que neoliberais globalistas mais moderados como António" Costa ou até como Merkel."
A defesa dos "neoliberais globalistas". E ele agora a defender que o eleitorado vote nestes neoliberais mais moderados
Para que a "UE não tenha a culpa"? Do eleitorado votar nestes globalistas agora moderados? E se os outros são muito piores, porque não votar nestes neoliberais? Ditos agora globalistas? Para honra e glória da UE que é neoliberal porque o eleitorado vota neles, com o apoio do pedro? E para que merkel se torne uma esquerdista boa?
Este tipo é o quê?
É mesmo o que parece ser
"Tanta pretenção à intelectualidade"
ResponderEliminarDirá pedro etc, demonstrando a sua vera "«pretensão» à coisa
Que ainda se revela mais com o seu berro paroxístico e histérico dum "sim é a europa".
Lolol. Este estilo comicieiro mata-o. Porque ainda o desmascara mais.
Diz pedro etc:
ResponderEliminar"São os povos europeus que andam a votar há 40
anos em políticos de direita e não é por a UE desaparecer que vão deixar de votar."
Por isso é que o pedro faz propaganda eleitoral aos políticos de direita? Para que a UE não desapareça? Embora o pedro por ele preferisse que a UE acabasse já?
Ahahah
Não há dúvida. Este é o mesmo o joão aonio marco ferreira
Diz pedro: "Com estas infantilidades de culpar a UE em si mesma"
ResponderEliminarPobre UE. A UE é uma espectadora inocente. Foi encontrada na cama com uma cambada de chulos e o pobre pedro não sabia que eram chulos. Ou seria a UE que não o sabia? Se calhar é por uma questão de pudor que o pedro por ele acabava logo com a UE.
Ahahaha
Pedro?
O tal etc etc etc?
Diz o pedro :"a esquerda radical foge ao verdadeiro problema - porque é que os povos estão a votar na direita à décadas".
ResponderEliminar(Estão? Por isso o seu amado passos foi corrido. Lolol. Ah, é verdade este não conta).
Embora o pedro tente tudo para ajudar à eleição dos globalistas moderados. São muito melhores que os outros.Quais outros? Os da esquerda radical? Os amigos do pedro? Os reflexos que estão do outro lado do espelho, onde pedro vê reflectida a sua face?
E votam na direita há décadas? Qual direita? A de merkel defendida pelo pedro?
Pelo que o pedro vota na direita
Ah, já se percebe o choradinho que o pedro faz
Mas não só. Vota sobretudo pela UE. Apesar de ele, por ele, zás, acabava já
Lolol
Isto não parece mais uma vez a venda da banha da cobra sobre a inevitabilidade da coisa porque a coisa já é coisa?
Misturada com um forte sentido de lambe-botas?
Um colaboracionista a defender “a superestrutura política de um agressivo processo de integração capitalista”.?
(Tal como outrora os traidores à França defendiam que não se podia ser um partisan porque a França já era alemã ? Ou como agora o pedro a defender os métodos à maneira dos seus comparsas do III reich?)
Com muita pena, com uma enorme pena, ficámos a não saber para que serve afinal a UE
ResponderEliminarSegundo Pedro, etc e tal, a UE não resolve nenhum dos problemas europeus. Mas também não ê o seu desaparecimento que os vai resolver
Para que temos afinal a UE?
Para uns eurocratas gastarem o nosso dinheiro com as suas mordomias de classe, ou para poderem centralizar o dinheiro e o poder no sítio onde estes devem estar centralizados?
O pobre pedro resolveu falar na "esquerda radical" e nos "povos que estão a votar há décadas".
Mas sobre o importante da coisa, foge.
Como é habitual.
Pedro também não respondeu ao demonstrar das idiotices que andou a falar sobre o Estado Social. "Esqueceu-se"...
ResponderEliminarSilogismos do pedro:
"os políticos neoliberais em quem os povos votam não se convertem ao estado social ! "
Mas são os povos europeus que andam a votar há 40 anos em políticos de direita", os tais que são anti-estado social
Ora a UE é dominada pelos neoliberais , os que são anti-estado social. Sendo constituída pela direita e pelos neoliberais (que andam há um ror de anos a ganhar), como a UE pode garantir qualquer estado social?
E a UE (onde ganha a direita há tanto tempo) não pode ser "a bruxa má". Embora os países onde ganha a direita não defendam o Estado Social, quando estes países onde ganha a direita se juntam todos,assim tipo UE, eles mudam e integrados na dita UE defendem melhor o estado social.
Do que os países isolados onde não ganha a direita
Isto é um monumento
Ahahahah
Caro anónimo
ResponderEliminarQue se ri muito.
“A UE é a superestrutura política de um agressivo processo de integração capitalista”.
Pois é.
Agora adivinhe quem a montou.
- Os marcianos ?
- Um exército invasor ?
- Os governos europeus eleitos, porque querem mesmo um agressivo processo de integração capitalista ?
Esta para vocês é muito difícil de descobrir.
Esperem pelas próximas eleições na europa e em Portugal e depois digam quem ganhou está bem ?
Pedro Aonio Ferreira mete os pés pelas mãos
EliminarE foge. À desfilada.
Desta forma patética e assumidamente pusilânime
O processo de integração europeia dispensou durante décadas qualquer intervenção dos povos dos vários países envolvidos (basta recordar que o Parlamento Europeu, o únicos órgão da arquitectura institucional cujos membros são eleitos diectamente, apenas conheceu o voto popular em 1979, isto é, 30 anos após o início da integração). Contudo, perante o eurocepticismo e a euroesclerose (para usar os clichés mainstream), a UE viu-se confrontada com a necessidade de gerar narrativas capazes de concitarem um mínimo de legitimação e aderência popular. Surgiram assim alguns mitos europeus, à cabeça dos quais o que passou a identificar o processo de integração europeia como condição indispensável para a paz no velho continente, já que por essa via, se havia contornado o velho egoísmo dos Estados-Nação. Esquecendo que os dois conflitos globais do séc. XX tiveram no sistema capitalista e nas suas crises profundas, a razão essencial para o respectivo deflagrar, ignoram que o processo de integração capitalista que a União Europeia hoje materializa, por corresponder precisamente a um modelo de integração capitalista não democrático e assente numa lógica de centro e periferia, com o núcleo central cada vez mais constrito e uma periferia de excluídos que não pára de se alargar (a França, a velha e poderosa França, esteio do modelo social europeu do pós-guerra, que tem coletes amarelos nas ruas há quase um ano...) encerra precisamente em si todos os ingredientes de instabilidade estrutural que colocam precisamente a paz e o desenvolvimento, como meras variáveis sobre o gume afiado da navalha. Diz-se que um cientista de pacotilha colocou uma rã sobre a mesa de trabalho Ordenou-lhe então que saltasse e ela assim fez. Foi depois arrancando progressivamente cada uma das patas do animal, que contudo e a cada ordem para saltar, lá o ia fazendo, ainda que de modo cada vez mais trôpe3go e desajeitado, até que, finalmente, depois de arrancada a última pata deixou de saltar. Daqui, extraiu o génio a conclusão de que uma rã sem patas, ficava surda. Do mesmo com os clichés dos euroentusiastas, que não entenderam ainda (ou fingem não entender) que a paz na Europa existe, não por causa do processo de integração, mas apesar do processo de integração, o que não é exactamente a mesma coisa.
ResponderEliminarPedro é apenas um neoliberal com o rabo de fora.
ResponderEliminarPor ele, segundo ele, até hoje podia acabar a UE....
Mas vejam como se torce todo na defesa da UE, a tal que queria que se finasse. Hoje. Já. À boa maneira dos MRPP de durão barroso.
Ah , essa preocupação tão tão tão sentimental com o resultado das eleições. Pedro até convoca os marcianos, o exército invasor e a tralha dos governantes neoliberais.
Um pindérico requiem. O tipo está preocupado.