sábado, 13 de outubro de 2018

Quem beneficia?


“PS negoceia à direita benefícios fiscais para os senhorios”, afiança o Negócios. Realmente, pelas razões que Ana Santos ou Sandra Monteiro já muito bem expuseram, uma opção política de direita tem de ser negociada com a direita. Quando olhamos para alguns dos mais cruciais sistemas de provisão, como a habitação, confirmamos até que ponto o neoliberalismo colonizou profundamente a social-democracia.

No último debate quinzenal, António Costa declarou que a liberalização das rendas demonstrou que “o mercado” não resolve tudo, ao mesmo tempo sugerindo que a solução para os problemas do senhor mercado estaria em favorecer ainda mais os senhorios deste mercado, cujo poder o governo PSD-CDS já tinha decisivamente aumentado, concedendo-lhes agora benefícios fiscais. No fundo, mais políticas conformes aos interesses dos senhorios deste mercado para resolver problemas criados por anteriores políticas com a mesma orientação, a definição canónica de neoliberalização nesta área.

A conversa só aparentemente neutra dos “incentivos”, fruto da hegemonia de uma sabedoria convencional profundamente medíocre, oculta as entranhadas desigualdades de classe, em termos de economia política, e a corrosão das instituições públicas, em termos de economia moral.

É preciso sublinhar sempre que um sistema fiscal mais injusto e opaco é também o resultado da falta de instrumentos de política a sério, confiscados pela integração europeia. A elite que aceitou esta confiscação habituou-se a esta política. Os resultados estão e estarão desgraçadamente à vista. A recusa de tal caminho é um sinal básico de clarividência da parte dos que não desistem.

19 comentários:

  1. «Instrumentos de política a sério» é para quem arrisca a pele a montar um socialismo a sério.
    Para os chulos a sério do capitalismo resta-lhes cuidarem de não secar a mama que os alimenta.

    E é preciso muita cegueira ou falsidade para não reconhecer nas reformas troikistas a base que gerou as mamas que agora deixam frustrados os insaciáveis mamões.

    ResponderEliminar
  2. Se fosse o próprio mercado a pagar esses benefícios para aqueles (do mercado) que entrassem no tal programa NGPH, esta situação seria um bocado diferente.

    ResponderEliminar
  3. Há qualquer coisa de perturbado nos comentários desre jose

    Volta a tese da montada?
    Do diabo passou agora para outra coisa. Ao que lparece algo que lhe arrisca a pele...

    Seria pedir muito ao tal jose que se deixasse de tais patetices lamechas e choramingas?

    ResponderEliminar
  4. Também infelizmente jose aparece agarrado aos “chulos.” A este tipo de vocabulário, pelo menos, medíocre e senil Mas lastimavelmente tambem idiota.

    Da natureza do capitalismo sabemos nós quase todos. A sua actividade predadora e de concentração da riqueza sabemos nós também. Pelo que vir alguém qualificar desta forma os que lhe denunciam a trampa, é manifestamente tentar ocultar as formas obesas e rotundas, néscias e vampirescas deste mundo em que um por cento fica com tudo. Fimgindo que os chulos não são esses mesmos do vértice da pirâmide.

    Não terá este jose um espelho para ver a sua própria figura?

    ResponderEliminar
  5. A coisa passa todavia do patético para a obscenidade

    Porque da idiotice dos chulos se passa para o elogio troikista assim desta forma tresmalhado

    A falta de memória e de vergonha tem destas coisas. Apoiar criminosos e sacanas sem lei era actividade quotidiana dos media e dos boys troikisto-passistas. Mas agora o discurso foi limado.

    Agora vir para aqui fazer propaganda à canalha que se governou e nos deu aqueles anos de chumbo é asssumir a condição miserável de vende-pátrias vulgar. E de outras coisas mais

    “ Esquecendo-se” coitado das cenas impagáveis e pungentes do diabo que compartilhava com o lambe-botas troikista do Passos

    ResponderEliminar
  6. Gaio, nunca sais do registo de virgem escandalizada , o que para um encoirado esquerdalho é ridículo.

    Quem vive em regime capitalista, das duas uma, ou vive dele ou vive para o destruir.
    A segunda hipótese exige a verticalidade de se declarar revolucionário e agir como tal.
    Na hipótese mais provável tem por dever cuidar de saber como funciona e que regras mínimas lhe garantem a subsistência, e de sobre ele se criar mais riqueza. Recusar esse dever coloca-o na posição de chulo.
    Ora revolucionário não és, e esse teu 'faz de conta que vamos a caminho do socialismo' é não só ridículo como chulo.
    (https://dicionario.priberam.org/chulo) - escolhe a versão que melhor te acolha!



    ResponderEliminar
  7. Continuo à espera da defesa da moção de censura ao Governo do PS, ou a alternativa que lá for, com a certeza que o Partido interclassista que o PS felizmente é não alinhará em frentismos de Esquerda, porque aqueles que votam nele não deixarão que isso aconteça (eu incluído).

    Quem quiser negociar com ele é bom que se lembre disso. A alternativa é claro a Direita, para verem se é igual (ou muito pior, como de costume).

    Sabe, João Rodrigues, as suas críticas ganhariam imenso se expusesse claramente qual é a alternativa. Ponto por ponto e política por política. Mas isso dá mais trabalho que o agit-prop, não é?

    ResponderEliminar
  8. Mais uma vez a perturbação aflige jose

    Quem será o Gaio a quem jose recorre? Antes era um tal cuco. Agora será um gaio? Mudou de ave.Não mudou de rumo. O que é manifestamente pena.

    Mas há outra coisa que sublinha a perturbação de jose. É este tom coloquial que assume quando despeitado e frustrado.

    Pede-se assim que jose se acalme e respire fundo. O destrambelhamento não é bom conselheiro

    ResponderEliminar
  9. Desta vez Jaime Santos não utilizou "Venezuela"! Que desilusão Jaime Santos, que desilusão...

    ResponderEliminar
  10. Posto este sempre desagradável puxar de orelhas civilizacional a jose, vamos à vaca fria.

    Não vale a pena perder tempo com as dúvidas existenciais de jose sobre os revolucionários mais as "regras mínimas" e as garantias de "subsistência", e o "criar mais riqueza".
    Isto é indigência intelectual pura. E não se extrapola para o factor da idade porque isso é muito feio. Mesmo que à laia de tentativa de desculpabilização de quem anda tais idiotices na boca.

    Importa sim salientar o toque de encoirado personagem ( o vocabulário é de jose) quando se desmonta a troika e os troikistas. Logo acorre apressado e afobado a gritar por virgens púdicas.

    E porquê?

    Porque lhe tocam na sensibilidade. E porque há que fazer tais fitas canalhas para que não o vejam montado no diabo ou o diabo nele

    Está claro ou jose precisa de mais explicações para continuar sem montada?

    ResponderEliminar
  11. Percebe-se o objectivo principal de jose quando faz estas tristes figuras. É a de esconder e ocultar o que se denuncia neste post de João Rodrigues.

    Tanto mais que se trata de questões sobre benefícios fiscais e políticas fiscais, neoliberalismo e elites predadoras. Temas que o perturbam. E de que maneira.

    Mas não devia valer tudo. Quando tenta justificar o seu vocabulário todo catita, quiçá bastas vezes escutado na sua infância, verificamos que os "chulos" que invoca baseiam-se nesta premissa espantosa:

    "Quem vive em regime capitalista, das duas uma, ou vive dele ou vive para o destruir"

    Bom. Rir ou chorar... a rir?

    Ora bem. Ensinar o b-a-ba destas questões de regimes é um assunto que ultrapassa a paciência dos demais.
    Um exemplo para ver se jose percebe o ridículo da coisa. Quando a mãe de jose vivia em regime do pai, das duas uma, ou vivia dele ou vivia para o destruir?
    (felizmente que a excelente senhora conseguiu ver mais longe do que estas idiotices filiais.)

    Poderíamos invocar também um outro argumento histórico. Um esclavagista de há dois mil anos também consideraria que ou se vivia dele ou se vivia para o destruir.

    E, antecedendo as palavras de um seu futuro descendente, este mesmo jose, adivinhar-se-ia que acrescentaria que "os escravos viviam mesmo dos coitados dos esclavagistas".

    Não se sabe se isto é ridículo de per si ou se é expressão directa dum choradinho pegajoso e húmido a respeito das qualidades do regime que jose nos quer impingir.

    (Também não se sabe se quando ouvia na sua infância o termo "chulo" recorreu a algum dicionário para perceber o seu significado. Mas desconfiamos que não foi necessário. A vida ter-se-á encarregado de o manter em familiaridade, quiçá cúmplice e conivente, com tal termo?)

    ResponderEliminar
  12. Quando me começam por falar de pai e mãe logo sei estar a lidar com fraca gente.

    ResponderEliminar
  13. ?

    Que comentário mais estranho o deste jose?

    Parece que agora quem lhe começa por falar de pai e mãe é catalogado como "fraca gente"...

    Para começo de conversa, o que pensa o dito jose sobre com quem está a lidar é uma coisa de interesse nenhum.

    Desde que ele se saiba comportar.


    Depois ninguém começou por lhe falar em pai nem mãe. O que se chamou inicialmente a atenção foi para o seu desequilibrado e perturbado comentário.

    Ora o que vemos é, como o próprio diria, um registo de virgem escandalizada da parte de jose.

    De como quem não quer ser lobo não lhe veste a pele?

    Infelizmente isso e muito mais

    ResponderEliminar
  14. Ou seja.

    Confirma-se o já dito.

    O tema do debate não é "nem pai nem mãe" nem a "fraca gente" assim expresso desta forma ridícula, agora ensaiados por jose.

    Denunciam-se benefícios fiscais e políticas fiscais, neoliberalismo e elites predadoras. Temas que perturbam jose. E de que maneira.

    Tudo isto é mandado às malvas.

    Em vez de debate temos direito a um palavreado de luxo (entre o meio onde jose se move?): "chulos" e "mamas".
    Acompanhando panegíricos a confirmados criminosos, crismando quem não vê as benesses da sua amada troika, como de cego ou falso.


    Mas há mais. Não contente com a situação, parte para uma de ornitólogo desarvorado e trata os demais com aquele tom coloquial que o caracteriza quando fora de si. E, ainda assim descontente, retorna ao tema inicial do seu agrado e verseja sobre "chulos". Colocando as coisas nestes termos perfeitamente ridículos:
    "Quem vive em regime capitalista, das duas uma, ou vive dele ou vive para o destruir".

    Ora bem. Afirmações idiotas e sem sentido levam a comparações do mesmo género. Para ver se se faz luz perante a enormidade daquelas. Sem que se tenha desrespeitado quem quer que seja.Mas sublinhando o carácter abjecto dos qualificativos em uso pelo dito jose.

    Pelo que a sua dissertação sobre "chulos" não passou em claro.


    Que jose fuja ao que se debate, a que já nos habituámos

    Que jose se ressinta do facto de ser confrontado com o seu próprio vocabulário é algo que confere com o seu perfil.

    Agora que jose se vitimize e venha para aqui com este tipo de choradinhos...é algo também comum em tal tipo de tipos. Já não basta o choradinho pegajoso e húmido a respeito das qualidades do regime que jose nos quer impingir. Ele (involuntariamente?) incorpora estas na sua própria pessoa

    ResponderEliminar
  15. Boa noite a todos

    1º Grandes proprietários de Portugal : estado, câmaras, segurança social.

    2º Impostos pagos por senhorios :

    28% de qualquer renda ( tributação autónoma ) numa renda de 600 euros 168 euros vão para o estado , condomínio mais IMI.

    Gostaria de saber onde são aplicados estes impostos , por exemplo os 28% de cada renda que vai para o estado . Em reabilitação do património do estado para ser disponível para rendas acessíveis ?! Ou em financiar famílias no pagamento das rendas ?!
    ( quanto renderam aos cofres do estado estes 28% no ano passado ?)

    O que se passa com a venda efectuada pelo estado e câmaras do património que é nosso ?!

    Para onde é canalizado o dinheiro obtido ? que contas são prestadas ? será legítimo a venda desse património sem consulta publica ?

    O que se passa com o património da segurança social ? ...............

    Todas estas questões deveriam ser colocadas e escrutinadas .

    ResponderEliminar
  16. Boa noite "SM"

    Mas há qualquer coisa ,muito esquisita neste seu cometário:

    Começa assim. "1º Grandes proprietários de Portugal : estado, câmaras, segurança social."

    Ora há grandes proprietários de Portugal que são privados e bem privados. E que não têm funções públicas, dom a obrigação de gerar com benefícios que devem ser de todos

    Parece que há aqui algum enviesamento no sentido de esconder os grandes proprietários privados e de atacar o que é publico.


    Mas a "coisa" continua:

    "2º Impostos pagos por senhorios"

    Parece haver aqui algum lamento pelo facto destes grandes proprietários ou senhorios pequenos, médios e grandes pagarem impostos.


    Há algo que aqui não cola. Como esta espécie de lamento sobre os impostos e para onde eles são canalizados. Originado quiçá no desconhecimento do que são impostos, de como eles são gerados e de como eles são distribuídos.

    Pela mesma ordem de ideias, os impostos obtidos nos jogos de azar deviam ser aplicados na reabilitação dos jogadores, ou para financiar famílias para novas apostas

    Agora que há que colocar perguntas muito sérias sobre a especulação imobiliária ou sobre o financiamento da segurança social, prejudicada por fraudes patronais, negociatas governamento-patronais e políticas neoliberais, isso não há dúvida nenhuma

    ResponderEliminar
  17. O Gaio e as suas análises psico-tontas para desentender o que se lhe diz e ignorar que há receitas oriundas do património público e privado que bem podiam resolver a escassez de habitação a preços acessíveis assim o Estado não o derretesse nas mamas que alimenta.

    ResponderEliminar
  18. Gaio e análises psico-tontas???

    Há disso? No Gaio? E o Gaio quem é?

    Mas independentemente do Gaio, aprecie-se o voo deste sujeito. Não do Gaio, mas de quem anda com ele no discurso.

    Antes eram as “mamas e os chulos.” Linguagem a denotar coloridos habitats e sólidos princípios. Depois foi a sabujice em torno da troika. Linguagem a denotar atitudes e subserviências, que lembram azias destrambelhadas

    Depois foram as virgens escandalizadas e o retorno aos chulos, linguagem a denotar séria perturbação cívica

    Depois “pai e mãe e fraca gente”. Linguagem encriptada e esconsa, mas a que se seguiu o seu silêncio impotente. Pelo facto de se ter confrontado com o seu choradinho? No fundo uma linguagem eloquente

    E agora? Agora “isto”. Uma vacuidade atroz, generalista o suficiente para meter o património do estado e do privado mais os preços acessíveis. Género rentista a defender as rendas. Mas esquecido do substantivo do debate já produzido sobre o tema.

    Uma outra linguagem pela certa. Mas tão medíocre e óbvia que nem merece que se lhe citem as mamas, perdão, as manhas

    ResponderEliminar
  19. "bem podiam resolver a escassez de habitação a preços acessíveis..."blablabla blablabla
    Jose, a 19 de Outubro de 2018 às 21:52


    "a cambada quer ir para a Baixa a preço da uva mijona".
    Jose a 19 de Outubro de 2018 às 13:49

    ResponderEliminar