Desde que o produto e o emprego começaram a recuperar em meados de 2013, verifica-se uma quase estagnação dos salários, ao contrário do que seria de esperar. E convinha saber o porquê desse facto.
Este é, pois, o tema de um seminário que se vai realizar na próxima 6ª feira, depois de amanhã, 28 de Setembro, pelas 15h no auditório Afonso de Barros, do ISCTE-IUL. A entrada é livre, mas pede-se a inscrição online.
A abertura do seminário estará a cargo de Pierre Guibentif (professor ISCTE-IUL, investigador do DINÂMIA’CET-IUL) e contará como oradores Júlio Gomes (Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça), Maria da Paz Campos Lima (investigadora do DINÂMIA’CET-IUL), Raymond Torres (Diretor de Previsão e Conjuntura da Fundação FUNCAS), Torsten Müller (investigador do European Trade Union Institute – ETUI). O encontro será moderado por José Reis (professor catedrático da FEUC, investigador do CES).
O encontro assinala o início dos trabalhos do Projeto “REVAL - Da desvalorização interna à revalorização do trabalho: o caso de Portugal” a cargo de investigadores do DINÂMIA-CET e do Centro de Estudos Sociais (CES). O projecto pretende analisar as transformações do regime de emprego ocorridas em Portugal nas últimas duas décadas, em particular as decorrentes da crise financeira global e da intervenção da tróica em Portugal.
Mais pedidos de informação poderão ser remetidas para observatoriocrises@ces.uc.pt.
Suspeita-se que em algum momento será de considerar a ideia de que a subida de salários se relaciona com o aumento da produtividade.
ResponderEliminarVeremos o que tão sonantes personalidades consideram quanto a essa possibilidade.
Ê pá esta conversa já cheira mal tentando atribuir a estagnação dos salários ao não aumento da produtividade
ResponderEliminarEstes tipos regurgitam com a apropriação da riqueza e ainda têm a suprema lata de virem com estas tretas?
Suspeita-se que jose tenha interesses particulares na não subida dos salários.
ResponderEliminarRelembra-se que foi um dos mais vigorosos detractores do salário mínimo e que entrou em paranóia troikista aquando da subida deste logo após a queda dogoverno de tão má memória
Commençons par une nouvelle stupéfiante de la part de notre collègue David Stockman : le travailleur américain moyen n'a pas enregistré la moindre hausse de salaire sur toute la période de 47 ans qui a débuté avec l'introduction de la nouvelle monnaie en 1971.
ResponderEliminarIl est bien connu que le salaire horaire réel n'est pas plus élevé qu'au milieu des années 1970.
Mais à présent, les chiffres montrent que cette période de croissance zéro remonte à 1971... et – selon les chiffres frauduleusement précis du Bureau américain des statistiques de l'emploi (BLS) – que l'augmentation annuelle des salaires réels se monte à 0,01%.
Ce n'est pas 1%. Ce n'est pas même un dixième de pourcent. C'est un centième de pourcent ! Rien, en d'autres termes.
Même cela surestime la progression. La plupart des gens n'ont qu'un seul actif réel – leur temps. Ils le vendent à l'heure ou à la semaine. Les chiffres montrent que leur temps ne vaut pas plus aujourd'hui qu'il y a près d'un demi-siècle.
Nous nous arrêtons net. Nous retenons notre souffle. Comment est-ce possible ?
Comment huit siècles de progrès, depuis les profondeurs de l'époque médiévale à la fin de l'administration Johnson, ont-ils soudain pris fin... alors même que la situation semblait la plus prometteuse ?
Aujourd'hui, il y a bien plus de diplômés, d'ingénieurs, de brevets, de technologie et de gens partout dans le monde qui suent, bossent et triment pour augmenter la valeur de leur temps.
Comment peuvent-ils tous échouer aussi lamentablement ?Le prix du temps baisse inexorablement
...
(BBonner)
Quando é preciso sustentar um Estado que come metade da riqueza produzida e há idiotas que pensam que isto dá para muito mais, só podem estar a delirar.
ResponderEliminarEsse comentário de um tal jose faz-me lembrar o comentário de um tal banqueiro:
ResponderEliminar"Ai aguentam, aguentam"
Ou de como da treta da produtividade para justificar a apropriação da riqueza pelo vértice da pirâmide, se parte para a treta da conversa sobre o Estado a sustentar.
O que estes tipos querem sabemos nós. Continuar a regurgitar com a riqueza sonegada produzida por (quase) todos os outros.
E como bónus qualificam quem os desmascara como "idiotas". Como os gordos, néscios, oleosos banqueiros e porno-ricos quando vêm o seu direito ao saque ser questionado.
"O salário médio dos trabalhadores das principais empresas portuguesas cotadas na bolsa desceu 6,2% entre 2010 e 2017"
ResponderEliminar49,7%
ResponderEliminarAumento dos salários dos CEO das maiores empresas portuguesas durante o período de intervenção da troika (2011-2017). No mesmo período, os trabalhadores perderam 6,2%