sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Da forma técnica na defesa de Passos Coelho a Joana Marques Vidal

Pedro Passos Coelho defende que a actual PGR desempenhou o mandato com "total independência", frisando que ninguém pode "lançar a suspeição de que tenha feito por agradar a quem pode para poder ser reconduzida".

Parece-me uma excelente forma técnica de pôr a coisa.



Atente-se, por favor, que Passos Coelho não afirma que ninguém pode lançar a suspeição de que a atual procuradora tenha feito por agradar a quem a indicou para a função.

10 comentários:

  1. Reparou-se no trabalho sujo do Público e do Expresso?

    E de como puseram a trabalhar no caso alguns dos plumitivos mais abjectos que compartilham com o observador?

    Até foram repescar aquele personagem que chefiou o governo troikista e trauliteiro, aquele que cumpriu as ordens para suprema glória e riqueza da banca e da Alemanha

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  2. Ups! E não é que o diabo acabou mesmo por vir!!

    Isto há lá coisas do diabo mesmo! Depois de sair da gruta PARA DEFENDER ou PARA SE DEFENDER (são sempre dúbias estas manobras estóicas ... para defesa da honra eheheh!) num artigo de opinião num jornal online insuspeito, o boomerang Tecnoforma volta a casa de partida.

    O diabo que o carregue (com a culpa, leia-se) que dos 6 milhões bem partidos e repartidos já não sobra nada ... mas, e o povo aguenta? Ai aguenta aguenta!!!!

    A.R.A

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  3. Excelente!
    Com grande peso na consciência, o "tecnoforma" passou a si próprio o atestado que faltava!
    Não é possível reabrir-se o processo de fraude, assim classificado pelas entidades europeias, confirmando o que se sabe? Seria um passo seguro na tal "revitalização da democracia" a que aludiu o PR a propósito da nomeação da nova PGR.

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  4. Eu acho ridiculo ser o governo a propor uma PGR e o PR a decidir. Parece-me que assim é facil escolher a dedo essa pessoa. Um cargo muito importante para quem quer manter as coisas como estão. É mais facil de jogar quando temos o ministério do nosso Lado. Como isto comeca logo mal, nao vale a pena discutir ser é A ou B que vai tomar o cargo, qualquer das maneiras os interesses do governo vão.se sobrepor å justiça.

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  5. Curioso este testemunho das 18 e 48.
    Quem devia decidir escolher o PGR?
    O José Manuel Fernandes do Observador? O Carvalho do Público? O Passos Coelho na Tecnoforma?
    E isto não é definitivamente insultuoso para quem desempenha ou vai desempenhar o cargo?

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  6. "...O José Manuel Fernandes do Observador? O Carvalho do Público? O Passos Coelho na Tecnoforma?..".

    Não, claro. Deviam ser os directos representantes dos cidadãos eleitores, os deputados na AR, a escolher e a validar o futuro titular de tão importante cargo no poder Judicial.

    Mas como em Portugal os deputados, o poder Legislativo, é composto por eleitos dentro dos partidos, resulta que o personagem que amalgamar mais deputados no hemiciclo, -deputados em quem ninguém votou e que propagandearam as mais variadas profissões de fé- é o todo poderoso poder Executivo.
    E escolhe o PGR. E não poucas vezes escolheu o PR. E medra muito respeitinho da comunicação social. Em suma, não escapa ninguém.
    Deve ser cansativo.

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  7. Deve ser cansativo?
    O governo escolhe o PR? E deputados em quem ninguém votou?
    É pá isso está tudo um pouco asneirado. Deve ser cansativo mesmo

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  8. O Anonimo de 23/09/ às 18h. 10m. devia colocar mais "tabaco".

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  9. O arquivamento do processo da tecnoforma, que envolvia passos Coelho e Relvas,foi arquivado porquê? Por obra e graça do espírito santo!! Uma vergonha!!!

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