A estagnação dos rendimentos de trabalho desincentiva o investimento na economia real, o que se traduz num crescimento económico anémico. Escasseando as oportunidades para investimento produtivo, os super-ricos e os países com excedentes externos acabam por aplicar as suas poupanças em atividades cada vez mais especulativas (imobiliário, ações, matérias-primas, etc.), que quase não criam emprego e geram grande instabilidade.
As mudanças introduzidas nos sistemas bancários na última década (...) estão muito longe de conseguir prevenir o efeito desestabilizador que o regime económico em que vivemos exerce sobre as economias, sobre as sociedades e sobre as democracias.
O mundo precisa de transformações muito mais vastas. Uma década depois está quase tudo por fazer.
(O resto do meu artigo no DN de ontem, sobre os 10 anos da falência do Lehman Brothers, pode ser lido aqui.)
«A estagnação dos rendimentos de trabalho desincentiva o investimento na economia real»
ResponderEliminarTraduzindo:sem mais consumo não há negócio.
A seguir virá quem diga que é preciso salvar o planeta.
Logo acorrem as políticas patrióticas e de esquerda.
Ao longe ouvir-se-á um ténue ruído de ajuda ao desenvolvimento, logo abafado por um tonitruante anticolonialismo e a apologia da abertura da Europa aos esfomeados do mundo.
Tudo muito confuso.
Uma lufada de ar fresco ler outras coisas que não seja o lixo que nos impingem a toda a hora
ResponderEliminarMuito bom texto! Parabéns a R.P.M.!
ResponderEliminarS.T.
De facto tudo muito confuso da parte de quem assim invoca a confusão
ResponderEliminarNão se sabe se a idade ajuda, mas cada vez mais patéticos estes estremecimentos a ver se pega
Ou se atira para o lado
Um dos méritos de Ricardo Paes Mamede, independentemente de discordâncias pontuais, é a clareza com que expõe as suas ideias. Outro será o carácter pedagógico que imprime às suas intervenções.
ResponderEliminarAlguém vir apelidar este texto como confuso, torna as coisas confusas. Não para o lado do conteúdo do post, mas de quem assim se declara.
Depois verifica-se que a confusão radica em coisas como estas:
"sem mais consumo não há negócio"; "A seguir virá quem diga que é preciso salvar o planeta.";"Logo acorrem as políticas patrióticas e de esquerda."Ao longe ouvir-se-á um ténue ruído de ajuda ao desenvolvimento, logo abafado por um tonitruante anticolonialismo e a apologia da abertura da Europa aos esfomeados do mundo".
Ora como nada disso foi expresso pelo autor do post, compreende-se que estejamos no reino da confusão, propositadamente criado por quem a usa assim.
Que se pretenda escapar ao que se denuncia no post é uma tarefa quotidiana deste sujeito.
Mas assim desta maneira tão idiota, tão evidente, tão medíocre?
Escreveu o Ricardo Paes Mamede:
ResponderEliminar"De acordo com um estudo publicado pelo FMI, entre 1970 e 2011 ocorreram 147 crises bancárias, 218 crises cambiais e 66 crises de dívida soberana."
"Mais de uma década ANTES da grande crise de 2008 já o mundo havia assistido a grandes perturbações financeiras, como ilustram a crise mexicana de 1994-95, a crise asiática de 1997-98 ou a crise russa de 1998, só para referir os casos mais relevantes."
- Confirma-se nestes números que, contrariamente ao que alguns pretendem fazer crer, as crises bancárias e de dívida soberana não atingiram apenas os países da zona Euro, são pelo contrário fenómenos mais globais.
Escreveu ainda o Ricardo Paes Mamede:
"O que distingue o sistema económico mundial contemporâneo daquele que o precedeu vai muito além da (des)regulação dos sistemas financeiros.
Vivemos numa era caracterizada pela privatização de vastas áreas da atividade do Estado (incluindo as áreas sociais), pela desregulação das relações laborais e pela liberalização das trocas internacionais, em particular dos movimentos de capitais. Estas "reformas" traduziram-se na acumulação de desequilíbrios macroeconómicos internacionais, em que o aumento das dívidas externas de uns países contrasta com o avolumar de grandes excedentes de outros."
- Conforme escreve o Ricardo P.M. as ditas "reformas" levaram a desequilibrios macroeconomicos INTERNACIONAIS - (que vão muito para além da zona Euro e da UE).
Num post mais acima:
ResponderEliminar«o investimento não tem recuperado os níveis anteriores à crise, por falta de perspetivas de retorno. A taxa de lucro permanece baixa e desencoraja o investimento no setor produtivo.»
Neste post:
«A estagnação dos rendimentos de trabalho desincentiva o investimento na economia real, o que se traduz num crescimento económico anémico.»
Bombar o consumo?
A Geringonça, luz maior da economia planetária.
Unabomber quer inocentar o euro.
ResponderEliminarE não olha a meios para o conseguir.
Unabomber teve há dias a suprema desonestidade de escrever esta frase:
"os politiqueiros rascas aproveitam para culpar a despesa publica ou o Euro de todos os males que que afetam a economia Portuguesa"
A frase em si é assim um pouco "rasca". Mas para além disso é desonesta porque "nunca vi ninguém culpar o Euro por todos os males que afectam a economia portuguesa".
Ora bem, quando desafiado a fazer a demonstração concreta desta afirmação enraivecida, unabomber fechou-se em copas e resolveu falar de banalidades. Pura e simplesmente fugiu
Volta agora unabomber. Mais "manso".
ResponderEliminarPescando frases do autor do post. Apresentando a face civilizada para ver se oculta a sua face de euroinómano enraivecido e sem escrúpulos
Ora bem:
Diz o referido unabomber
" Confirma-se nestes números que, contrariamente ao que alguns pretendem fazer crer, as crises bancárias e de dívida soberana não atingiram apenas os países da zona Euro, são pelo contrário fenómenos mais globais".
Já sabíamos. Gostávamos era de saber quem são os "alguns" que fazem crer que as crises bancárias e de dívida soberana são apenas de países da zona euro.
Ou seja, mais uma vez ( mas em moldes mais civilizados, registe-se) unabomber tenta vender gato por lebre
Dirá ainda unabomber:
ResponderEliminar"- Conforme escreve o Ricardo P.M. as ditas "reformas" levaram a desequilibrios macroeconomicos INTERNACIONAIS - (que vão muito para além da zona Euro e da UE)."
Deixemos para lá o grito de unabomber no "internacionais". Cada um faz as figuras histriónicas que quer.
Mas sublinhemos um ponto.
A frase entre parêntesis é da lavra de unabomber.
Será que tentou "explicar"o que Ricardo Paes Mamede tinha escrito?
Será que tentou fazer passar a frase como se fosse o Ricardo a escrevê-la?
Mas vejamos. Porque é que um tipo anda a dizer aquilo que são realidades óbvias e que ninguém nega?
Para que esse mesmo tipo "esconda" esta sua frase:
"os politiqueiros rascas aproveitam para culpar a despesa publica ou o Euro de todos os males que que afetam a economia Portuguesa"?
Frase que demonstra um estilo manipulador e desonesto?
E agora vem dar uma demão à coisa, para dar foros de veracidade às "idiotices" que andou a dizer?
Ricardo Paes Mamede posta um excelente artigo, com a sua proverbial clareza e pedagogia. Vai mais longe do que a abordagem sobre o euro ou a zona euro. Fala de crises. Será que há tipos que pensam que as crises do capitalismo nasceram só na Europa? E na Europa, só neste século?
Dirá RPM:
"A crise financeira transformou-se rapidamente na maior crise económica mundial desde 1930, graças às dificuldades generalizadas de acesso a liquidez e ao ambiente geral de incerteza"
E continuará:
"O comércio mundial estagnou, a produção planetária caiu e o desemprego aumentou em flecha. A generalidade dos países avançados viu as suas dívidas públicas aumentar para níveis historicamente elevados, como resultado da forte subida dos custos de financiamento, da queda abrupta de receitas fiscais, do aumento repentino das despesas com subsídios de desemprego e dos enormes custos dos resgates a bancos. Ao mesmo tempo escasseavam os investidores disponíveis para financiar os défices públicos daí resultantes."
Mas não se fica por aqui. Não restringindo a questão à zona euro ( mais uma vez, como é possível acantonar a crise a esta zona? Quantos anos tem o capitalismo?) o autor do post todavia não se coíbe de referir consequências de se estar enquadrado em tal zona.
Com esta clareza:
"Muitos Estados que contraem dívida numa moeda que não controlam (como é o caso de Portugal e dos outros países da zona euro) deixaram de conseguir assegurar os seus compromissos internos e externos."
E registando a forma como as "lideranças europeias" reagiram:
"Após alguma hesitação, as lideranças europeias criaram fundos de resgate para o efeito, mas fizeram depender o acesso ao financiamento da adoção de políticas de austeridade, aprofundando a recessão e conduzindo o continente para uma crise económica e social prolongada, cujos efeitos ainda hoje se fazem sentir"
O resto é ler o excelente texto que aí está em cima plasmado
ResponderEliminarDe que se destaca:
"Perante os enormes custos económicos, sociais e políticos da crise da última década, é normal e desejável que se dedique espaço mediático a discutir as suas causas e como podemos evitar a sua repetição"
E é o que o LdB faz. Mas é manifestamente pouco
"a crise de 2008 não foi um evento isolado; é antes o momento mais visível de uma fase histórica longa, marcada por uma instabilidade recorrente e cada vez mais intensa."
Nem mais. São as "crises", Senhor
"O que distingue o sistema económico mundial contemporâneo daquele que o precedeu vai muito além da (des)regulação dos sistemas financeiros. Vivemos numa era caracterizada pela privatização de vastas áreas da atividade do Estado (incluindo as áreas sociais), pela desregulação das relações laborais e pela liberalização das trocas internacionais, em particular dos movimentos de capitais. Estas "reformas" traduziram-se na acumulação de desequilíbrios macroeconómicos internacionais, em que o aumento das dívidas externas de uns países contrasta com o avolumar de grandes excedentes de outros."
Ora bem. O que aconteceu na zona euro? O que aconteceu em Portugal?
E onde se processou a aumento das dívidas externas e onde se registou o avolumar de grandes excedentes dos outros?
"O mundo precisa de transformações muito mais vastas. Uma década depois está quase tudo por fazer."
Mais uma vez: nem mais
"Bombar"?
ResponderEliminarBombar mesmo, só jose a bombar estes disparates cada vez mais luminosos.
Claro que não à escala planetária mas assim baixinho, rasteirinho, como é seu timbre
Escreveu o Ricardo Paes Mamede:
ResponderEliminar"De acordo com um estudo publicado pelo FMI, entre 1970 e 2011 ocorreram 147 crises bancárias, 218 crises cambiais e 66 crises de dívida soberana."
"Mais de uma década ANTES da grande crise de 2008 já o mundo havia assistido a grandes perturbações financeiras, como ilustram a crise mexicana de 1994-95, a crise asiática de 1997-98 ou a crise russa de 1998, só para referir os casos mais relevantes."
- Confirma-se nestes números que, contrariamente ao que alguns pretendem fazer crer, as crises bancárias e de dívida soberana não atingiram apenas os países da zona Euro, são pelo contrário fenómenos mais globais.
Escreveu ainda o Ricardo Paes Mamede:
"O que distingue o sistema económico mundial contemporâneo daquele que o precedeu vai muito além da (des)regulação dos sistemas financeiros.
Vivemos numa era caracterizada pela privatização de vastas áreas da atividade do Estado (incluindo as áreas sociais), pela desregulação das relações laborais e pela liberalização das trocas internacionais, em particular dos movimentos de capitais. Estas "reformas" traduziram-se na acumulação de desequilíbrios macroeconómicos internacionais, em que o aumento das dívidas externas de uns países contrasta com o avolumar de grandes excedentes de outros."
- Conforme escreve o Ricardo P.M. as ditas "reformas" levaram a desequilibrios macroeconomicos INTERNACIONAIS - (que vão muito para além da zona Euro e da UE).
Ora bem, cá temos o Sr. Unabomber com o disco riscado em looping a tentar sacudir as responsabilidades do capote do euro e da EU.
ResponderEliminarÀ falta de melhor tenta distorcer o sentido das frases de RPM, como se não fosse a EU a estrutura governativa que regionalmente impõe as regras que geram os desequilíbrios macroeconómicos dentro e até fora da zona euro.
É óbvio para qualquer um que seja dotado de um mínimo de inteligência que o facto de ter havido crises da dívida soberana noutros países não diminui a responsabilidade da EU e da deficiente arquitectura do euro na crise de 2008 e seguintes anos. E mais uma vez Unabomber passa pelas causas da crise como cão por vinha vindimada.
Ora, há que perceber precisamente as causas na génese das diferentes crises e a forma como foram enfrentadas para se perceber quais são os pontos comuns e os pontos de divergência.
Dizer que "são pelo contrário fenómenos mais globais" para tentar escamotear as responsabilidades de dirigentes e instituições envolvidas específicamente na crise do euro é intelectualmente desonesto.
S.T.
Disse o ST:
ResponderEliminar"Sem o euro não teria havido o afluxo descontrolado de capitais que criou a bolha de crédito nas periferias europeias."
- Contrariamente ao que pretende fazer crer o ST, o afluxo descontrolado de capitais não aconteceu apenas na Zona Euro, é antes fruto da Globalização financeira: a Islândia, a Argentina, a Turquia, etc... não têm o Euro, nem pertencem à UE.
Disse o ST:
"Sem o euro as taxas de juro nunca teriam sido tão baixas e portanto não teria facilitado o endividamento."
- Contrariamente ao que pretende fazer crer o ST, a redução de taxas de juro não aonteceu apenas nos países da Zona Euro,
Disse o ST:
"Sem o euro o escudo ter-se-ia desvalorizado em relação ao marco, equilibrando a balança comercial. Chama-se a isto um estabilizador automático"
- O ST esqueceu-se que o recurso ao estabilizador automático (desvalorização da moeda)não evitou as bancarrotas de Portugal em 1978 e 1983, nem as bancarrotas dos países emergentes que fala o Alexandre Abreu....
........
Mais, ainda relativamente à desvalorização da moeda (estabilizador automático) o ST esqueceu-se dos seus efeitos nas dividas externas, de que fala o Alexandre Abreu:
"Na fase descendente, a fuga de capitais contrai a procura e provoca a DEPRECIAÇÃO da moeda, o que AUMENTA o valor das dívidas face ao exterior quando expressas na moeda do próprio país.
Subitamente, tudo derroca: o valor real da dívida contraída DISPARA precisamente na altura em que a capacidade para pagar é mais afectada pelo congelamento da procura e pelo alastramento da recessão."
(escrito pelo Alexandre Abreu).
13 de setembro de 2018 às 02:25
Unabomber continua a desconversar
ResponderEliminarAs desvalorizações fazem-se atempadamente, antes de isso já constituir uma manobra de recurso. Depois de cavalo morto, cevada ao rabo!
A maior parte das crises cambiais resultaram não das desvalorizações mas de tentativas de manter pegs ou sistemas de cambio fixo.
A diferença é que agora Portugal não pode fixar a taxa de juro que lhe convém, enquanto que quando recuperar a sua soberania monetária ganha liberdade para o fazer. E um país soberano pode em grande medida regular os fluxos de capital.
Além disso tenho uma novidade para o Unabomber: Como a saída do euro implicaria a redenominação, a lex monetae estatui que a dívida em euros será redenominada em escudos daqueles crocantes, estaladiços e desvalorizados. LOL
S.T.
Enfim o S.T. começa a dar sinais de que tem um plano para a saída do euro.
ResponderEliminarSerá que o segredo vai ser revelado?
Para o ST "conversar":
ResponderEliminarEscreveu o Ricardo Paes Mamede:
"De acordo com um estudo publicado pelo FMI, entre 1970 e 2011 ocorreram 147 crises bancárias, 218 crises cambiais e 66 crises de dívida soberana."
"Mais de uma década ANTES da grande crise de 2008 já o mundo havia assistido a grandes perturbações financeiras, como ilustram a crise mexicana de 1994-95, a crise asiática de 1997-98 ou a crise russa de 1998, só para referir os casos mais relevantes."
Perante estas palavras do Ricardo P.M. pergunta-se ao amigo ST:
- Amigo ST: Quantas e QUAIS destas crises referidas pelo Ricardo resultaram de "crises cambiais (...) de tentativas de manter pegs ou sistemas de cambio fixo"?
- Amigo ST: Quantas e QUAIS destas crises referidas pelo Ricardo resultaram de desvalorizações não feitas "atempadamente" - de "antes de isso já constituir uma manobra de recurso. Depois de cavalo morto, cevada ao rabo"
- Amigo ST:- E, as bancarrotas de Portugal em 1978 e 1983: porque falhou o estabiilizador automático (a desvalorização)?
Esperamos que ST continue "a conversar", respondendo diretamente a estas perguntas.
......
.....
Relativamente aos "escudos daqueles crocantes, estaladiços e desvalorizados" de que fala o ST, vai acontecer isto:
"Na fase descendente, a fuga de capitais contrai a procura e provoca a DEPRECIAÇÃO da moeda, o que AUMENTA o valor das dívidas face ao exterior quando expressas na moeda do próprio país.
Subitamente, tudo derroca: o valor real da dívida contraída DISPARA precisamente na altura em que a capacidade para pagar é mais afectada pelo congelamento da procura e pelo alastramento da recessão."
(escrito pelo Alexandre Abreu).
Quanto à listagem das crises terão que a pedir ao RPM. E não sei se estou disposto"a conversar" com alguém como o unabomber que sistemáticamente distorce os argumentos e procura refúgio nas falácias.
ResponderEliminarTem bons exemplos de crises cambiais com origem em pegs e endividamento em moeda estrangeira ma crise Russa de 1998 e a crise Argentina de 2001 e que são das mais importantes. E já agora a crise Mexicana de 1994.
Afirmar que "a redução de taxas de juro não aonteceu apenas nos países da Zona Euro," como forma de esconder que o ECB manteve taxas de juro completamente desadequadas da realidade económica dos países periféricos para favorecer a Alemanha que necessitava de juros baixos para resolver os problemas que a anexação da ex-RDA colocava, é simplesmente desonesto. É tentar esconder a responsabilidade do ECB no inflacionar da bolha de crédito nas periferias europeias.
Portanto aqui não há pão para malucos! Não responderei nos termos que o unabomber quereria mas sim nos termos em que me aprouver e der na real gana.
S.T.
Já agora para se perceber que a presente situação de batota cambial alemã não se poderá manter pela simples razão de que prejudica a potência hegemónica mundial, aqui fica um artiguinho do FT para vosso esclarecimento.
ResponderEliminarhttps://www.ft.com/content/3b841b10-a765-11e8-8ecf-a7ae1beff35b
É óbvio que Trump está determinado a acabar com a chulice alemã.
S.T.
Para o ST "conversar":
ResponderEliminar"De acordo com um estudo publicado pelo FMI, entre 1970 e 2011 ocorreram 147 crises bancárias, 218 crises cambiais e 66 crises de dívida soberana."
"Mais de uma década ANTES da grande crise de 2008 já o mundo havia assistido a grandes perturbações financeiras, como ilustram a crise mexicana de 1994-95, a crise asiática de 1997-98 ou a crise russa de 1998, só para referir os casos mais relevantes."
(Por Ricardo P. Mamede)
De todas estas crises indicadas pelo Ricardo PM o ST apenas descobriu 3 com origem em pegs ou cambios fixos:
Russia 98, Argentina 2001 e México 1994.
- Relativamente à Argentina de 2001 estamos todos de acordo (teve origem no cambio fixo).
Já relativamente à Russia de 198 e ao México de 94: tem a certeza amigo ST que tiveram origem em Pegs ou Câmbios fixos?
.......
Quanto ao resto o ST perdeu a vontade de conversar:
- Amigo ST:- E, as bancarrotas de Portugal em 1978 e 1983: porque falhou o estabiilizador automático (a desvalorização)?
- Relativamente aos "escudos daqueles crocantes, estaladiços e desvalorizados" de que fala o ST, vai acontecer isto:
"Na fase descendente, a fuga de capitais contrai a procura e provoca a DEPRECIAÇÃO da moeda, o que AUMENTA o valor das dívidas face ao exterior quando expressas na moeda do próprio país.
Subitamente, tudo derroca: o valor real da dívida contraída DISPARA precisamente na altura em que a capacidade para pagar é mais afectada pelo congelamento da procura e pelo alastramento da recessão."
(escrito pelo Alexandre Abreu).
Pois é.
ResponderEliminarÉ necessário mas é uma questão de higiene. A idade não perdoa, mas sinceramente não estamos dispostos a aturar fraudes intelectuais
Unabomber quer inocentar o euro.
E não olha a meios para o conseguir.
Unabomber teve há dias a suprema desonestidade de escrever esta frase:
"os politiqueiros rascas aproveitam para culpar a despesa publica ou o Euro de todos os males que que afetam a economia Portuguesa"
A frase em si é assim um pouco "rasca". Mas para além disso é desonesta porque "nunca vi ninguém culpar o Euro por todos os males que afectam a economia portuguesa".
Ora bem, quando desafiado a fazer a demonstração concreta desta afirmação enraivecida, unabomber fechou-se em copas e resolveu falar de banalidades. Pura e simplesmente fugiu
Volta agora unabomber. Mais "manso", no início. Mas quando confrontado com o facto, resolveu repetir o feito
ResponderEliminarPescando frases do autor do post. Apresentando a face civilizada para ver se oculta a sua face de euroinómano enraivecido e sem escrúpulos
Ora bem:
Diz o referido unabomber
" Confirma-se nestes números que, contrariamente ao que alguns pretendem fazer crer, as crises bancárias e de dívida soberana não atingiram apenas os países da zona Euro, são pelo contrário fenómenos mais globais".
Já sabíamos. Gostávamos era de saber quem são os "alguns" que fazem crer que as crises bancárias e de dívida soberana são apenas de países da zona euro.
Ou seja, mais uma vez unabomber tenta vender gato por lebre
Unabomber está em transe.
ResponderEliminarO coitado nem repara no baile que está a levar. E só lhe resta "isto". A técnica do papagaio, lolol
Dirá ainda unabomber:
ResponderEliminar"- Conforme escreve o Ricardo P.M. as ditas "reformas" levaram a desequilibrios macroeconomicos INTERNACIONAIS - (que vão muito para além da zona Euro e da UE)."
Deixemos para lá o grito de unabomber no "internacionais". Cada um faz as figuras histriónicas que quer.
Mas sublinhemos um ponto.
A frase entre parêntesis é da lavra de unabomber.
Será que tentou "explicar"o que Ricardo Paes Mamede tinha escrito?
Será que tentou fazer passar a frase como se fosse o Ricardo a escrevê-la?
Mas vejamos. Porque é que um tipo anda a dizer aquilo que são realidades óbvias e que ninguém nega?
Para que esse mesmo tipo "esconda" esta sua frase:
"os politiqueiros rascas aproveitam para culpar a despesa publica ou o Euro de todos os males que que afetam a economia Portuguesa"?
Frase que demonstra um estilo manipulador e desonesto?
E agora vem dar uma demão à coisa, para dar foros de veracidade às "idiotices" que andou a dizer?
Ricardo Paes Mamede posta um excelente artigo, com a sua proverbial clareza e pedagogia. Vai mais longe do que a abordagem sobre o euro ou a zona euro. Fala de crises. Será que há tipos que pensam que as crises do capitalismo nasceram só na Europa? E na Europa, só neste século?
Dirá RPM:
"A crise financeira transformou-se rapidamente na maior crise económica mundial desde 1930, graças às dificuldades generalizadas de acesso a liquidez e ao ambiente geral de incerteza"
E continuará:
"O comércio mundial estagnou, a produção planetária caiu e o desemprego aumentou em flecha. A generalidade dos países avançados viu as suas dívidas públicas aumentar para níveis historicamente elevados, como resultado da forte subida dos custos de financiamento, da queda abrupta de receitas fiscais, do aumento repentino das despesas com subsídios de desemprego e dos enormes custos dos resgates a bancos. Ao mesmo tempo escasseavam os investidores disponíveis para financiar os défices públicos daí resultantes."
Mas não se fica por aqui. Não restringindo a questão à zona euro ( mais uma vez, como é possível acantonar a crise a esta zona? Quantos anos tem o capitalismo?) o autor do post todavia não se coíbe de referir consequências de se estar enquadrado em tal zona.
Com esta clareza:
"Muitos Estados que contraem dívida numa moeda que não controlam (como é o caso de Portugal e dos outros países da zona euro) deixaram de conseguir assegurar os seus compromissos internos e externos."
E registando a forma como as "lideranças europeias" reagiram:
"Após alguma hesitação, as lideranças europeias criaram fundos de resgate para o efeito, mas fizeram depender o acesso ao financiamento da adoção de políticas de austeridade, aprofundando a recessão e conduzindo o continente para uma crise económica e social prolongada, cujos efeitos ainda hoje se fazem sentir"
Mas a desonestidade de unabomber persiste
ResponderEliminarVeja-se este exemplo:
Dirá unabomber naquele seu jeitinho de.
"Quanto ao resto o ST perdeu a vontade de conversar"
O que se passou?
ST perdeu a paciência com um tipo que faz de papagaio ambulante. E de forma frontal, sem aquele patuá de vendedor ambulante característico de unabomber e do seu untuoso "amigo", dirá:
"E não sei se estou disposto"a conversar" com alguém como o unabomber que sistemáticamente distorce os argumentos e procura refúgio nas falácias.
"Portanto aqui não há pão para malucos! Não responderei nos termos que o unabomber quereria mas sim nos termos em que me aprouver e der na real gana"
Ó unabomber. Esta espécie de "estalo" intelectual teve classe. Chamando o nome aos bois, mas com classe
Certamente que o amigo ST não precisa da ajuda do TROLL anónimo de serviço:
ResponderEliminarPara o ST "conversar":
"De acordo com um estudo publicado pelo FMI, entre 1970 e 2011 ocorreram 147 crises bancárias, 218 crises cambiais e 66 crises de dívida soberana."
"Mais de uma década ANTES da grande crise de 2008 já o mundo havia assistido a grandes perturbações financeiras, como ilustram a crise mexicana de 1994-95, a crise asiática de 1997-98 ou a crise russa de 1998, só para referir os casos mais relevantes."
(Por Ricardo P. Mamede)
De todas estas crises indicadas pelo Ricardo PM o ST apenas descobriu 3 com origem em pegs ou cambios fixos:
Russia 98, Argentina 2001 e México 1994.
.......
Quanto ao resto o ST perdeu a vontade de conversar:
- Amigo ST:- E, as bancarrotas de Portugal em 1978 e 1983: porque falhou o estabiilizador automático (a desvalorização)?
- Relativamente aos "escudos daqueles crocantes, estaladiços e desvalorizados" de que fala o ST, vai acontecer isto:
"Na fase descendente, a fuga de capitais contrai a procura e provoca a DEPRECIAÇÃO da moeda, o que AUMENTA o valor das dívidas face ao exterior quando expressas na moeda do próprio país.
Subitamente, tudo derroca: o valor real da dívida contraída DISPARA precisamente na altura em que a capacidade para pagar é mais afectada pelo congelamento da procura e pelo alastramento da recessão."
(escrito pelo Alexandre Abreu).
Para o ST "conversar":
ResponderEliminar"De acordo com um estudo publicado pelo FMI, entre 1970 e 2011 ocorreram 147 crises bancárias, 218 crises cambiais e 66 crises de dívida soberana."
"Mais de uma década ANTES da grande crise de 2008 já o mundo havia assistido a grandes perturbações financeiras, como ilustram a crise mexicana de 1994-95, a crise asiática de 1997-98 ou a crise russa de 1998, só para referir os casos mais relevantes."
(Por Ricardo P. Mamede)
De todas estas crises indicadas pelo Ricardo PM o ST apenas descobriu 3 com origem em pegs ou cambios fixos:
Russia 98, Argentina 2001 e México 1994.
- Relativamente à Argentina de 2001 estamos todos de acordo (teve origem no cambio fixo).
Já relativamente à Russia de 198 e ao México de 94: tem a certeza amigo ST que tiveram origem em Pegs ou Câmbios fixos?
.......
Quanto ao resto o ST perdeu a vontade de conversar:
- Amigo ST:- E, as bancarrotas de Portugal em 1978 e 1983: porque falhou o estabiilizador automático (a desvalorização)?
- Relativamente aos "escudos daqueles crocantes, estaladiços e desvalorizados" de que fala o ST, vai acontecer isto:
"Na fase descendente, a fuga de capitais contrai a procura e provoca a DEPRECIAÇÃO da moeda, o que AUMENTA o valor das dívidas face ao exterior quando expressas na moeda do próprio país.
Subitamente, tudo derroca: o valor real da dívida contraída DISPARA precisamente na altura em que a capacidade para pagar é mais afectada pelo congelamento da procura e pelo alastramento da recessão."
(escrito pelo Alexandre Abreu).
Nada mais tenho a acrescentar visto a óbvia má-fé da argumentação de unabomber.
ResponderEliminarS.T.
É preciso algum nível.
ResponderEliminarNão só intelectual, mas também argumentativo.
Havia alguém que dizia que uma mentira mil vezes repetida se torna verdade. Era o ministro de propaganda alemão, curiosamente alemão, na época de Hitler
Talvez entusiasmado com tudo o que venha da Alemanha, unabomber acha que pelo facto de repetir até à náusea o que disse e como disse, lhe dá a ele e ao papaguear do seu discurso qualquer réstea de seriedade.
Puro e ledo engano.
Apenas o que sobra é esta apagada e vil tristeza dum troll que usa o nickname dum psicopata assassino, com manifestações acentuadas de ser um idiota mental (refiro-me ao Unabomber americano)