sexta-feira, 27 de julho de 2018

Desembrulhar


Eu bem sei que um jornal de terça-feira já só serve para embrulhar peixe, mas quero chamar a atenção para duas peças do Público desse dia.

“Isto é de pessoas para pessoas”, resume de forma ternurenta uma empresária do alojamento local numa reportagem. Da autoria de Cristina Moreira, esta reportagem podia ter sido escrita pela Associação do Alojamento Local, ou por uma empresa de comunicação contratada por esta, de tal forma assume apenas as dores dos proprietários e, implicitamente, das multinacionais de um sector “que trouxe aspectos positivos, aos quais, como em tudo, se agarram alguns negativos”. Como em tudo, notem. Como em tudo, há aqui uma perspectiva de classe associada ao nexo turismo-imobiliário. Os interesses dos que necessitam de uma casa para nela viver, e cuja vida tem sido dificultada, não são tidos nem achados. Como em tudo?

É impressão minha ou as lógicas do suplemento comercial do imobiliário, que sai à quarta-feira no Público, e dos interesses do sector que nele se manifestam a favor dos direitos de certa propriedade, desprovida de obrigações e de limitações, parecem cada vez mais invadir o resto do jornal? E esta operação de propaganda, centrada no romance dos pequenos empresários do alojamento local, como se mesmo estes não pertencessem a grupos relativamente privilegiados, destina-se a combater alterações legislativas, que eventualmente se traduzirão num certo regramento municipal deste sector.

Por falar no poder ideológico do capital, veja-se a entrevista ao novo “director de estudos” da fundação pingo doce, “que promete pôr o país a pensar”, garante-nos a jornalista; a pensar, por exemplo, sobre a privatização do Estado social, ou seja, sobre a transferência de riscos para os indivíduos assim vulneráveis. Afinal de contas, “as pessoas terão de contar muito mais consigo próprias”. As pessoas, sempre as pessoas. No fundo, à boleia de um suposto destino demográfico, quer colocar mais pensões no casino da especulação. Em modo de pilares do Banco Mundial no ponto alto da confiança neoliberal, com mais custos de transação e de instabilidade económica, tal solução tornaria tudo pior.

À boleia “de uma corrida global pelo talento”, Gonçalo Matias defende também o aprofundamento da lógica vergonhosa subjacente aos vistos gold e ao regime fiscal do residente não habitual. Uma corrida para o fundo em termos fiscais só possível porque se aceita o predomínio do capital sem fronteiras. E depois diz que o Estado não terá capacidades, nem recursos. Nada que deva surpreender, dada a autonomia cada vez mais diminuta dos campos. Afinal de contas, em última instância, por trás de uma fundação com milhões está um império económico, de milhares de milhões, sediado na Holanda: sabe mesmo bem pagar tão pouco. E saberá bem entrar em sectores ainda muito socializados. Já têm clinicas e certamente que são de pessoas para pessoas. A crise do SNS, induzida pelo austeritarismo com escala europeia, é uma oportunidade também. A crise induzida na escala certa é sempre uma oportunidade.

Em duas peças, toda uma economia política desembrulhada. Embrulhe-se de novo?

27 comentários:

  1. Embrulhe-se de novo e coloque-se no sítio respectivo. O caixote de lixo aonde deve ir parar toda esta tralha

    ResponderEliminar
  2. «Os interesses dos que necessitam de uma casa para nela viver, e cuja vida tem sido dificultada, não são tidos nem achados»

    Bem pelo contrário, não faltam iniciativas.
    A estupidez legislativa faz com os inquilinos o paralelo com o que faz com os empregados: protege os que têm o problema resolvido e dificulta a vida aos que querem resolvê-lo.

    E o Estado faz nada ou quase nada para que os menos favorecidos possam encontrar casas, pois a maioria do que se vê com origem em habitação social foi obra 'fascista'.
    O que sabe fazer é nem aí saber cobrar rendas simbólicas, na sua permanente inépcia de promover que neste mundo esquerdalho o 'dado e arregaçado' não seja o lema.

    ResponderEliminar
  3. “as pessoas terão de contar muito mais consigo próprias”

    Um ataque insidioso ao lema abrilesco!

    ResponderEliminar
  4. «...só possível porque se aceita o predomínio do capital sem fronteiras»

    Tudo se resolveria se pudéssemos sacar o bastante.
    Sempre é este o desejo/lamento dos deserdados de meios para exercer o poder absoluto.

    ResponderEliminar
  5. Está um pouco aflito este jose

    Um deserdado da humanidade a pugnar pela sua herança e pelo direito de saque

    Sempre um pouco patético. Mas persistentemente vampiresco

    ResponderEliminar
  6. Repare-se neste estremecimento inquieto do fulano dai em cima

    Toda a ternura pelos que são denunciados. É o imobiliário para os segmentos adequados, os vistos gold, o público, o director de estudos...

    O porno-riquismo denunciado deixou-o atrapalhado. Compreende-se a sua agitação porfiada.

    ResponderEliminar
  7. «Os interesses dos que necessitam de uma casa para nela viver, e cuja vida tem sido dificultada, não são tidos nem achados»

    Uma verdade inquestionável.

    Dirá jose:

    "Bem pelo contrário, não faltam iniciativas."

    (Já sabemos. Tipo Amorim e companhia: "“não podemos ter pessoas de classe média ou média baixa a morar em prédios classificados”)

    Dirá jose:

    "A estupidez legislativa faz com os inquilinos o paralelo com o que faz com os empregados: protege os que têm o problema resolvido e dificulta a vida aos que querem resolvê-lo."

    ( já sabemos, A lei da Selva, ao serviço do mais forte. Sempre. Sem peias legislativas. E quem tem casa, com o seu aparente problema resolvido, deve de lá ser corrido, para resolver o problema dos senhorios)

    Dirá jose:

    "E o Estado faz nada ou quase nada para que os menos favorecidos possam encontrar casas, pois a maioria do que se vê com origem em habitação social foi obra 'fascista'.

    (Já sabemos, O estilo literário pernóstico lembra os discursos do outro. O acabar com as barracas do tempo do fascismo é um pedregulho atravessado na garganta do jose. Engasga-se e falta-lhe a memória.
    E a obra que designa como "'fascista'" é apenas a tentativa vã de arranjar algum mérito naqueles anos em que a sua ideologia mandou matar e morrer em África. Já tinha feito o mesmo ao elogiar os almoços da legião e o seu efeito no combate à fome da canalha. Esta vitimização dos seus já enjoa e cheira mal)

    ( o "dado e o arregaço" é uma expressão idiomática do sujeito. Resquícios de outras eras? Convívio com a situação? Mas isto deve ir parar ao lugar privado das coisas privadas de quem assim arregaça a conversa)

    ResponderEliminar
  8. A caridade de jose perante o director de estudos da fundação pingo doce é apressada e ríspida

    De imediato subscreve a mancha ideológica do director de estudos:

    “as pessoas terão de contar muito mais consigo próprias”

    Estas solidariedades são tramadas.

    Adivinha-se o director de estudos mai-lo jose, a pensar nas pessoas a contar mais consigo próprias. E eles, jose, mai-lo director de estudos, a contar mais para eles. Por exemplo, com a privatização do Estado social, ou seja, com a transferência de riscos para os indivíduos assim vulneráveis. Para colocar mais pensões no casino da especulação. Com mais custos de transação e de instabilidade económica, tal solução tornaria tudo pior. Para todos, não. Para o director de estudos, para os joses, para os casinos de especulação era um fartar vilanagem

    ResponderEliminar
  9. Caro José, muitas vezes não estou de acordo consigo. Neste trecho estou totalmente de acordo:

    "Bem pelo contrário, não faltam iniciativas.
    A estupidez legislativa faz com os inquilinos o paralelo com o que faz com os empregados: protege os que têm o problema resolvido e dificulta a vida aos que querem resolvê-lo."

    Ainda num posto abaixo comentei o facto de se dar imensa proteção a inquilinos com mais de 65 anos (e ter mais de 65 é uma percentagem muito grande da população, por exemplo 65 anos já nem sequer é idade da reforma) e de se ignorar a proteção legislativa a quem por exemplo tem filhos pequenos.
    Por outro lado a legislação pretende proteger muito os contratos de longa duração quando provavelmente para os mais jovens seriam mais importantes contratos de mais curta duração mas que garantissem casas disponíveis quando mudam de cidade ou casas maiores quando têm filhos. O que é importante a meu ver seria incentivar a que uma casa esteja disponível durante dez anos para arrendamento, mas acho que não faz sentido e até pode ser contraproducente obrigar a que esses dez anos a casa esteja arrendada sempre à mesma pessoa.

    ResponderEliminar
  10. A denúncia firme e serena do autor do post:

    "À boleia “de uma corrida global pelo talento”, Gonçalo Matias defende também o aprofundamento da lógica vergonhosa subjacente aos vistos gold e ao regime fiscal do residente não habitual. Uma corrida para o fundo em termos fiscais só possível porque se aceita o predomínio do capital sem fronteiras"

    Mais uma vez a resposta rápida e apressada de jose, com o coração na boca e a mão na carteira:

    "Tudo se resolveria se pudéssemos sacar o bastante."

    Estes "deslizes" são tramados. Há quem diga que são processos freudianos. Eu diria que é algo mais, mais fisiológico, género reflexo pavloviano de quem ouve falar em vistos gold e na fiscalidade para os grandes negócios transnacionais.

    E que assim se confessa impenitente e ávido por mais e de mais.


    Sempre este jose gostou e cantou os milhares de milhões dos terranentes empreendedores, sobretudo se estes escapassem assim do fisco, como também andou por aí a defender.

    Até divinizou um secretário de estado do PP, nomeado para facilitar o transbordo do capital e insultou de forma vergonhosa ( seus familiares com mais princípios terão dado voltas na tumba e vomitado as entranhas) a quem lhes denunciou os processos e as manhas.

    "Tudo se resolveria se pudéssemos sacar o bastante", confessa jose

    Confirmando também e deste modo a espantosa afirmação de João Rodrigues quando denuncia
    que a " crise induzida na escala certa é sempre uma oportunidade". E o austeritarismo com escala europeia, foi e é uma oportunidade também para se resolverem as coisas à moda dos joses que sonham em sacar mais do que o bastante

    ResponderEliminar
  11. E não se podem exterminá-los?

    Aos velhos?

    "acho que não faz sentido e até pode ser contraproducente obrigar a que esses dez anos a casa esteja arrendada sempre à mesma pessoa."

    A trampa da trampa de quem se move pelos mercados e com os mercados. Também aqui se patenteia a proximidade ideológica entre esta malta e o fascismo. É preciso dar bons filhos para a Nação e para o que há-de vir. Garantir-lhes a mobilidade necessária para a sua disponibilização imediata. Os velhos já não são úteis ao mercado de trabalho.

    E entretanto, mais uma vez de forma subreptícia, atiram-se direitos de uns contra direitos de outros, como se estes fossem antagónicos. Tenta alargar-se o fosso entre quem está do mesmo lado da barricada.

    Há algo de profundamente perigoso no comportamento desta gente. Por detrás desta conversa da treta, respira-se os conceitos da flexibilidade laboral, agora aplicada a algo que deveria ser um direito, o da habitação.

    Usar e deitar fora. Por quanto será aconselhável que as Matildes e as Nádias estejam arrendadas à mesma pessoa?

    ResponderEliminar
  12. Cuidem de mim!
    Protejam-me!
    Tirem a quem tem mais e dêem-me!
    Se não se atrevem a tirar, assegurem-me o usufruto!

    O choradinho esquerdalho em que vale tudo menos o 'façam-se à vida'!
    O Cuco como sacerdote do culto...

    ResponderEliminar
  13. Tenho uma pena dos senhorios, coitados, com património excedentário e a chorarem por essa desgraça.
    Se acham que extraem pouco com as rendas, porque é que não vão trabalhar? E porque é que, curiosamente, salivam de alegria de cada vez que os trabalhadores (inquilinos) são ainda mais massacrados em direitos e salários? Hahaha.

    Este José é uma anedota pegada, porque será que não vai trabalhar? É que isso de viver de rendas é para preguiçosos.

    ResponderEliminar
  14. Alice surge a associar-se ao culto dos coitadinhos.
    Os coitadinhos dos pensionistas vivem de rendas, mas com alta dignidade porque fizeram descontos que acumularam um capital que rende a juros estratosféricos.
    O senhorio provavelmente conseguiu com o seu trabalho acumular o capital para comprar uma casa para rendimento - trata-se de um miserável rentista, um preguiçoso.
    Mas conserva Alice as tuas raivas, que por mim tenho rendas que herdei, e por pensão tenho uma anedota que tem a vantagem de nunca ser diminuída e ser sempre aumentada, coitadinho de mim!

    .

    ResponderEliminar
  15. José está definitivamente perturbado

    Agora histérico?

    Quando lhe passar a cena de prima dona retomamos

    ResponderEliminar
  16. José cada vez fica mais perturbado quando lhe denunciam as manhas e os mantras

    Agora com tiques definitivamente piegas.

    Cuidem dele. E da herança dele. E da sua pensão que aumenta nas mãos de José

    Que choradinho insuportável, o deste, que ainda tem a lata de se referir às pensões, que,para além de baixas, ainda foram alvo do saque destes tipos

    Como os salários estratosfericos sacados por Passos e companhia. E com os berros histéricos deste José a pedir por mais

    Não se lembra este José? De quando todo catita anunciava o mergulho na sua piscina privada e o passeio na sua montada particular e fazia apelos a mais despedimentos, a mais roubos e à desobediência ao tribunal Constitucional?


    ResponderEliminar
  17. Já agora. As propriedades de José são inversamente proporcionais a esse cuco. Parece que este só será um. Já as propriedades ...

    ResponderEliminar
  18. "Rendas que herdei"

    Portanto, rendas para as quais não foi ele que trabalhou.

    É ridículo ler a prosa daquele que não percebe que, como vive do trabalho que outros fizeram, não passa de um mandrião a tentar justificar de forma atabalhoada a própria preguiça que usa como justificação para se pôr acima dos outros.

    Risível.

    ResponderEliminar
  19. Piscina privada, montada particular…

    O privado e o particular são adjectivações a que o Cuco dá sentido para sustentar as suas raivas de classe; um qualquer masoquismo em trip ideológica.

    ResponderEliminar
  20. Curioso como jose depois de ter esta familiaridade malcriada face a quem não conhece, abandone a referência às múltiplas propriedades e se volte com o olhar perturbado para a piscina privada e para a montada particular, à boleia desse tão admirado cuco

    Pobre jose.

    Mas foi ele que tal como se gabou de ganhar em pouco mais de meio dia o ordenado mínimo , fez as referências acima mencionadas

    Uma qualquer cobardia a tomar conta de jose?

    ResponderEliminar
  21. É pá, este último comentário de josé cheira a um lamento em dó menor sobre as agruras da sua classe

    Ainda por cima em trip ideológica. Já lhe disseram que a piscina privada e a montada particular são coisas do seu espólio que só devem ser contestadas se fruto de roubo ou de fraude. Ou então como contraponto aos seus berros de classe, injectados de ódio , durante a governança de Passos e Portas, a exigir mais. Cantava assim as suas mordomias de classe, enquanto berrava histérico por mais despedimentos e por mais roubos de salários e pensões. Até chegou a apelar â desobediência contra o tribunal constitucional, ele, logo ele , que diz gostar tanto da lei, da ordem e do cacete

    Já o mesmo não se passará com o dinheiro dos offshores, as rendas ilegítimas e o lucro desenfreado à custa da exploração dos demais

    Aí sim, é tempo de dizer basta

    ResponderEliminar
  22. O Cuco é soalheiro puro!
    «ganhar em pouco mais de meio dia o ordenado mínimo» - primeiro exagera porque é bem mais que meio dia e fica por dizer que é rendimento de trabalho independente.

    Mas para a esquerdalhada só o assalariado é trabalhador digno desse nome, pois está bem de ver que é esse o destino geral no paraíso socialista onde se vêm no poleiro.

    ResponderEliminar
  23. Já se disse e volta-se a repetir

    O jose pode-se deixar de lamentar que tem medo de perder a montada e a piscina que tem lá no fundo do seu quintal ( sic)

    São coisas do seu espólio que só devem ser contestadas se fruto de roubo ou de fraude.

    O que não se pode permitir é que este tipo goze com quem trabalha. E ao mesmo tempo que se ufanava da piscina e da montada, com que perseguia as suas actividades cinegéticas duma pseudo-nobreza decadente e impotente, soltasse urros a pedir mais despedimentos e a exigir que a troika fosse mais além

    O puro ódio a quem trabalhava. O ódio puro a quem tinha emprego

    Enquanto cantava as suas mordomias de classe, berrava histérico por mais despedimentos e por mais roubos de salários e pensões. Até chegou a apelar à desobediência contra o tribunal constitucional, ele, logo ele , que diz gostar tanto da lei, da ordem e do cacete


    Já quanto ao dinheiro dos offshores, das rendas ilegítimas e do lucro desenfreado à custa da exploração dos demais, é tempo de dizer basta

    Quanto ao trabalho de consultor financeiro sabemos o que isso quer dizer. Tal como sabemos os tempos em que jose funcionava como trabalhador independente patronal, numa federação patronal, como perito para as relações laborais.

    Perguntem-lhe depois pelos fundos sociais europeus

    ResponderEliminar
  24. És um trengo Cuco, e vives imerso nos teus complexos de classe agarrado a uma ideologia decadente.
    Povoas com os teus fantasmas tudo que te aparece:
    Não sabes se o quintal e a piscina são meus, emprestados ou alugados.
    O mesmo para o cavalo que logo imaginas em actividades cinegéticas (talvez uma caça à raposa de trombetas e casaca vermelha!).
    O trabalho de consultoria convém-te que seja financeira com banqueiro obeso e de charuto por cliente.

    Vê se te tratas...

    ResponderEliminar
  25. Perturbado com o cuco, josé volta à liça.

    Agora até assume uma putativa casaca vermelha e trombetas a rodear o banqueiro terratenente que ele tanto aprecia

    ResponderEliminar
  26. Percebe-se que jose se sinta maçado.

    Percebe-se que a crispação o invada e se sinta na obrigação de investir. Contra um cuco, ao que parece

    Já não se percebe esse tom coloquial com que se exprime, qual verdadeiro marialva em cima de uma qualquer pileca, em tons de Sancho Pança.

    Já também não se percebe essa atribuição a uma "ideologia decadente" e a uns "complexos de classe". Mas se esta é a forma de jose tentar argumentar com o que quer que seja, seja dito em abono da verdade que nessas questões do "agarrado" e da decadência" cada qual toma a que quer e distribui-a pelos outros de igual forma.

    Posta esta espécie de lição sobre estes disparates, passemos a coisas mais sérias

    ResponderEliminar
  27. E as coisas mais sérias, implicam alguma repetição do que já se disse:

    O jose pode-se deixar de lamentar que tem medo de perder a montada e a piscina que tem lá no fundo do seu quintal ( sic)

    São coisas do seu espólio que só devem ser contestadas se fruto de roubo ou de fraude.

    O que não se pode permitir é que este tipo goze com quem trabalha. E ao mesmo tempo que se ufanava da piscina e da montada, com que perseguia as suas actividades cinegéticas duma pseudo-nobreza decadente e impotente, soltasse urros a pedir mais despedimentos e a exigir que a troika fosse mais além

    A piscina no fundo do quintal ( sic), a montada que o tornava particularmente feliz, não surgiram do nada. Foi o próprio que os esgrimiu e que os apresentou em letra de forma como argumentário para o que quer que fosse

    Porque enquanto cantava as suas mordomias de classe, berrava histérico por mais despedimentos e por mais roubos de salários e pensões. Até chegou a apelar à desobediência contra o tribunal constitucional, ele, logo ele , que diz gostar tanto da lei, da ordem e do cacete


    (Já quanto ao dinheiro dos offshores, das rendas ilegítimas e do lucro desenfreado à custa da exploração dos demais, é tempo de dizer basta)

    ResponderEliminar