segunda-feira, 18 de junho de 2018
Frugalidade individual, abundância colectiva
Num vídeo que circulou há alguns dias por alguns sites noticiosos e redes sociais, vê-se um orangotango do Bornéu a tentar, de forma heróica mas inglória, lutar contra a retroescavadora que acaba de demolir a árvore onde se encontra o seu ninho. Devido à substituição de floresta por plantações de óleo de palma, os orangotangos estão hoje confinados a algumas áreas limitadas do Bornéu e Sumatra e calcula-se que poderão vir a extinguir-se no estado selvagem dentro de dez anos.
Este vídeo deprimente é uma boa ilustração de dois dos problemas ambientais mais críticos do mundo contemporâneo: a desflorestação e a perda de biodiversidade. É destruída uma área de floresta equivalente à Inglaterra a cada ano, estimando-se que metade da área de floresta tropical de todo o mundo tenha já sido eliminada. O ritmo actual de extinção de espécies é entre 100 e 1000 vezes superior à chamada taxa média normal de extinção (antes da intervenção humana), justificando que este seja considerado o sexto evento de extinção em massa na história geológica do planeta – o quinto, há 65 milhões de anos, foi o que envolveu a extinção dos dinossauros.
Estes são apenas dois de um conjunto mais vasto de problemas. No livro Colapso – Como as Sociedades Escolhem o Sucesso ou o Fracasso, o biólogo e geógrafo Jared Diamond aponta alguns outros: o esgotamento dos stocks de animais selvagens, especialmente de pescado; a degradação dos solos utilizáveis na agricultura; a destruição de outros habitats (recifes de coral, áreas lacustres,...); a delapidação das reservas de combustíveis fósseis; o esgotamento dos aquíferos e outras reservas de água doce; a poluição do solo, ar, oceanos, rios e lagos; o esgotamento da capacidade foto-sintética do planeta; a introdução de espécies invasoras; e, talvez o mais crítico e frequentemente referido de todos, o aquecimento global.
Para além da questão intrínseca do impacto sobre outras espécies e ecossistemas, quase todos estes problemas têm o potencial de pôr em causa a viabilidade futura das sociedades humanas. É por isso evidente que constituem limites reais, e bastante imediatos, às nossas escolhas colectivas, que não podem ser ignorados nas discussões sobre desenvolvimento. O desafio que se coloca à humanidade passa por garantir a todos, em todo o planeta, o acesso à água, alimentação, energia, saúde, educação, etc., sem exceder os limites de utilização de recursos que comprometem a viabilidade futura das próprias sociedades humanas.
Que isso não será possível sem uma alteração do padrão de utilização de recursos, especialmente nas sociedades mais ricas em que estes são mais intensamente utilizados, é já reconhecido de forma generalizada. O erro em que continuamos a incorrer, em contrapartida, passa por remeter esta questão unicamente para o plano das escolhas individuais. Não há nada de errado, antes pelo contrário, na opção individual de racionalizar o consumo de energia, usar menos sacos de plástico ou evitar produtos com óleo de palma. Mas isso transforma em mais uma decisão de consumo – atomizada, descoordenada e dependente do poder de compra de cada um – aquilo que é uma questão política que tem a ver com a nossa sobrevivência colectiva.
É no plano colectivo que o essencial destas decisões pode e deve ser tomado. Isso implica transportes públicos gratuitos e de qualidade a par de automóveis e combustíveis mais caros. Implica a fiscalização e penalização sérias – pelo Estado, não pelas decisões dos consumidores – das empresas que poluem os nossos rios e mares ou que destroem ecossistemas globalmente necessários. Implica revogar, dado os riscos que envolvem, as concessões de exploração de petróleo ao largo da costa portuguesa que têm vindo a ser feitas por montantes irrisórios.
Acima de tudo, implica a opção por um modelo de desenvolvimento assente na abundância colectiva a par da frugalidade individual. Mais do que uma escolha individual e de consumo, essa é uma escolha política e colectiva.
Como sempre, um post concreto e sóbrio. E que nos convoca à luta colectiva.
ResponderEliminarMeu caro Alexandre Abreu, nessa sua proposta de automóveis mais caros, já estou a ver, parece-me bem, apenas os Amorins ou os Mexias ou os outros que você bem sabe, a dar passeios antigos na Serra de Sintra (uma espécie de revisitação da burguesia nostálgica do século XIX) e a acelerar depois nas autoestrada. Tudo à razão de uma estrada para cada um deles, dos que pagam (automóveis caros e combustíveis caros, etc.), esquecendo aí duas coisas: que no contexto do sistema capitalista a maior disponibilidade de um classe social é construída tendo por alicerce um paralelismo correspondente na permanente redução da disponibilidade de outras classes, e que, do ponto de vista do esgotamento dos recursos a inadmissibilidade de que ele ocorra em favor de determinada classe social e em desfavor de outras, não é uma questão de regulação, nem até em última instância, uma mera decisão normativa, mas antes um problema de direitos humanos e de prevenção da barbárie.
ResponderEliminarCom certeza, o que implica, desde logo, o abandono do modelo de crescimento industrial perpétuo que continua a ser o vício da Política Contemporânea, da Esquerda à Direita. Ou seja, um estilo de vida austero para todos, longe do significado que a palavra adquiriu, que significa o apertar do cinto só para os mais pobres.
ResponderEliminarSabe, Alexandre Abreu, quando ouço alguns dos seus colegas de blogue fazerem o elogio da 'Economia de Abril' e de um modelo económico e industrial falido que tornou o Leste Europeu numa 'wasteland' muito mais depressa do que o Capitalismo conseguiu fazer do lado que cá (mas isso não graças a ele e sim à regulação própria dos Estados Democráticos e ao protesto público) fico a pensar, mas onde é que esta gente tem a cabeça e em que século é que vivem?
O objetivo da Democracia é propiciar-nos escolhas, e não a felicidade... Não há almoços grátis...
«exploração de petróleo ao largo da costa portuguesa que têm vindo a ser feitas por montantes irrisórios»
ResponderEliminarNo irrisório é que vem a questão.
Desde que seja caminho para mais consumo, mais mordomias, mais o que quer que seja, sempre se contêm as indignações.
Quem se atreve a travar o modelo da luta por MAIS?
Tenho muito gosto que livros sérios e profundos, cheios de implicações políticas e econômicas, como este de Jared Diamond, comecem a ser discutidos aqui no Blog. É de facto um livro muito importante! O problema que se coloca é que o consumo no Mundo Desenvolvido, teria que passar para o padrão do Mundo em desenvolvimento, à China não poderia ser permitida a mudança de padrão de consumo em curso, a população mundial não poderia continuar a crescer, através de limites mandatórios ao número de filhos actuais por casal! Ora isto é uma Revolução total! Realmente acho que só seria possível numa Ditadura, como penso que poderá estar nas entrelinhas do texto... Não estou a ver isto a acontecer e eu pessoalmente sou um fervoroso amante da Democracia! Por isso só nos resta esperar...
ResponderEliminarNM
O que provoca a ira de MENOS, perdão, de jose?
ResponderEliminarA luta? A luta colectiva por um projecto colectivo, em nome desse mesmo colectivo?
Ê que a forma como se tenta dar a volta ao texto denota que se esquece a forma de luta travada pelos Josés desta vida ao longo dos anos.
Uma vida posta ao serviço dos que tèm mais. Dos que têm incomensuravelmente mais e que querem perpetuar e alargar esse mesmo mais
Por isso e inevitavelmente o arrenego ao consumo e às mordomias mais o que quer que seja para todos os demais
Porque isso é propriedade de um punhado de eleitos, exactamente esses, os que se arrogam a deter a riqueza e salivam por mais
E que ficam neste estado patético a berrar sobre o mais quando o que querem é que o mais seja exclusiva dos muito menos que se encontram no cimo do topo
No fundo, a defesa da classe de parasitas que se apropriou da riqueza e que a quer conservar. Mesmo que à custa também do futuro da humanidade
No fundo o que jose quer dizer é isto:
ResponderEliminarNão se atrevam a qualquer luta que entrave o direito dos de cima a continuarem com o Mais e tudo o Mais.E mais o Mais a que eles achem por bem terem o direito a serem Mais.
E aí voltamos ao velho barbudo e espantamo-nos com a clarividência do velho filósofo
Faz pena.
ResponderEliminarFaz pena que perante um post de Alexandre Abreu, nem necessariamente agressivo, nem exuberantemente revolucionário, Jaime Santos não tenha mais nada a dizer do que dedicar metade das suas linhas ( e de forma desonesta, diga-se de passagem) aos "colegas de blogue" deste.
Numa velha máxima de La Fontaine que, "se não foste tu, foi o teu pai ou o teu avô".
Confessemos que é um pouco "rasca"
Mas tal nível mantém-se.
ResponderEliminarA um post que apela à luta colectiva em prol do colectivo, Jaime Santos não tem mais nada para concluir que uma frase que representa o egoísmo humano. Usada e abusada pelos que delapidam a Terra e que fazem das suas escolhas o cemitério da Humanidade
"Não há almoços grátis"
Pois. Friedman e César das Neves como companhia
"Não há almoços grátis" (tradução da expressão em inglês "There is no free lunch") é uma frase popular que expressa a ideia de que é impossível conseguir algo sem dar nada em troca. Os acrónimos das frases em inglês, TNSTAAFL, TANSTAAFL, e TINSTAAFL, também são comumente utilizados. O uso dessa expressão remonta às décadas de 1930 e 1940, embora a primeira aparição da frase seja actualmente desconhecida. O termo "almoço grátis" faz referência a uma prática comum entre bares americanos do século XIX, que ofereciam uma refeição sem nenhum custo para os cliente que consumissem bebidas. A expressão e seu acrónimo foram popularizados pelo escritor de ficção científica Robert A. Heinlein, em seu livro The Moon is a Harsh Mistress, de 1966. O economista monetarista Milton Friedman também popularizou a frase ao usá-la, em 1975, como o título de um de seus livros. Ela também aparece frequentemente em livros de economia que papagueiam a missa neoliberal
ResponderEliminarE nas crónicas de João César das neves
E nos comentários de Jaime Santos
Infelizmente pode-se documentar esta repetição dos mantras apropriados pelos neoliberais.
ResponderEliminarPor exemplo, aqui JS rasga as suas vestes em prol dos editoriais do Público mais o estribilho "não há almoços grátis"
https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2016/10/o-segredo-o-direitos-dos-povos-e-o.html
("Quanto aos almoços grátis , então a UE não era uma união solidária? Uma união tendo em vista objectivos comuns e tendente a uma harmonização social das comunidades? Esta treta repetida pelas hostes europeístas até à exaustão?")
Para não deixar os mantras neoliberais sem resposta é o próprio Alexandre Abreu que expõe aqui, duma forma brilhante que "não só existem almoços grátis, como existem almoços que só são servidos de graça".
http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2014/08/almocos-gratis-e-facturas.html
Ora aí está um tópico sobre o qual deveria reflectir a esquerda keynesiana que acha que progresso, crescimento económico e consumismo são sinónimos. E qual a solução para os problemas ambientais da atualidade? Austeridade, aquilo que a esquerda mais abomina. Não vale a pena o autor falar do óleo de palma como se fosse para exportar para Marte. É para diversos produtos alimentícios nas mesas dos consumidores ocidentais. Por essa razão, há muito que refiro que ambientalismo e direitos dos animais, nada têm a ver com esquerda-direita. A esquerda tem tanto respeito pelos animais e pelo ambiente quanto tem a direita.
ResponderEliminarEm qualquer caso, parabéns pela posta
Frase certeira Jaime Santos
ResponderEliminar"Com certeza, o que implica, desde logo, o abandono do modelo de crescimento industrial perpétuo que continua a ser o vício da Política Contemporânea, da Esquerda à Direita. Ou seja, um estilo de vida austero para todos, longe do significado que a palavra adquiriu, que significa o apertar do cinto só para os mais pobres"
Em qualquer caso, em abono da verdade, no tempo de Passos Coelho, quem mais cortes teve foram os que mais recebiam do estado.
Mas sim, precisamos de uma austeridade justa e com menos desigualdades. Que corte mais nos ricos do que nos pobres.
O caro Alexandre Santos parece desconhecer por completo a teoria económica mais elementar, mormente a elasticidade do preço da procura.
ResponderEliminarComo é que as pessoas deixaram de fumar? Campanhas de sensibilização, algumas proibições e o custo pela via fiscal.
Como é que os sacos de plástico deixaram praticamente de ser usados? Custo através da fiscalidade.
Não vale pena Alexandre Santos vir-nos dizer que precisamos de um comunismo centralizado e organizado para podermos proteger o ambiente, até porque a União Soviética também cometeu atentados ambientais grotescos.
Nas economias de mercado, internalizam-se no agente económico as externalidades ambientais. E não precisa de transporte público gratuito que mais não fará que colocar os contribuintes aos berros. No dia que a gasolina custar 20 EUR o litro, será o dia mais radioso para a Mãe Natureza. Tudo, dentro de uma economia de mercado. Mas na Venezuela custa 1 cêntimo por litro.
"onde é que esta gente tem a cabeça e em que século é que vivem?"
ResponderEliminarUma pergunta "retórica" de JS
"O objetivo da Democracia é propiciar-nos escolhas, e não a felicidade... Não há almoços grátis..."
Uma afirmação "taxativa", qual vero dogma duma social-democracia em coma, de JS
Mauells Castells não tem no presente nada de revolucionário. A Gulbenkian idem, idem , aspas, aspas. Nem Isabel Mota.
Acontece que foi na Gulbenkian que teve lugar há dias a apresentação do livro "Europe's Crisis" ("As Crises na Europa") editado por Manuel Castells, em colaboração com os académicos Olivier Bouin, João Caraça, Gustavo Cardoso, John B. Thompson e Michel Wieviorka
Com as reservas e as críticas ao que se lá disse vejamos todavia algumas das coisas que já chegaram à cabeça de alguns.
Manuel Castells: "A crise mais séria no sistema político europeu relaciona-se com o "colapso da social-democracia", que aderiu à lógica de gerir as crises para a estabilidade do novo capitalismo"
"A social-democracia, mesmo que respeitável para o capitalismo e a economia de mercado, era intermediária entre a brutalidade do mercado e a necessidade de um certo bem-estar da população. Em certo sentido era a ala reformista do sistema e relacionava reforma social, estabilidade, e em simultâneo, gestão da economia e adaptação às tecnologias", assinalou o professor universitário e atualmente presidente da Wallis Annenberg em Tecnologia de Comunicação na Universidade do Sul da Califórnia.
"As pessoas acreditam em democracia, mas não nesta democracia. Todos estes elementos criaram a tempestade perfeita: a gestão financeira da crise que deu prioridade aos bancos, o confronto entre os Estados-nações, e quando os Estados poderosos utilizaram a crise para impor o seu controlo. O caso da Grécia foi paradigmático"
"Entre a população existe a convicção que as instituições europeias não são legítimas. E tudo isto foi recebido com extraordinária arrogância pelas elites europeias"
Jorge Sampaio, também presente falou também sobre"o declínio do centro-esquerda e falhanços eleitorais dos partidos sociais-democratas por quase todo o continente".
"Um dos principais problemas é estarmos em negação desde 2005", assinalou numa referência às crises da Europa, enumerando a ausência de decisões para alterar o processo de decisão europeu, as "expectativas largamente defraudadas", ou a "desconfiança" face às instituições de Bruxelas.
"Os partidos sociais-democratas estão sem um programa político convincente que mobilize as populações. Deixaram de convencer e estão sem resposta face aos múltiplos problemas europeus"
Isto são "tipos" bem inseridos no sistema, a reflectirem sobre a sua própria condição.
JS ainda anda enredado com este namoro perpétuo com o neoliberalismo, mais as "escolhas" ditas democráticas e o caminho do TINA que perfila
NM
ResponderEliminarSó possível como uma ditadura? Como está nas entrelinhas do texto?
Vocemecê parece aquele tipo do óleo de palma a vender-nos a austeridade, para ver se é convidado futuro num putativo governo daquele traste do Passos Coelho
Gostaria de fazer aqui algumas distinções que como de costume o joão-pimentel-simões-aónio-cunhal-cunha tenta introminar.
ResponderEliminarA primeira é queo keynesinismo não implica consumismo desenfreado.
Pelo contrário a regulação sempre foi melhor remédio que o neoliberalismo na gestão dos recursos, travagem das práticas poluentes e redução das desigualdades sociais.
Pode ser mais óbvio o consumismo do pé-rapado que empurra o carrinho de supermercado cheio de bugigangas mas são muito mais lesivos ambientalmente os padrões de consumo das elites, com consumos energéticos absurdos, depredação de espécies raras, caçadas grotescas como a de Cecil, o leão e acima de tudo a forma escandalosa como as elites contornam as restrições ambientais para gerarem ainda mais lucros que apenas os farão mais ricos e ao planeta mais pobre.
Depois porque o joão-pimentel-simões-aónio-cunhal-cunha passa por cima do que o Alexandre Abreu fez questão de salientar, que a austeridade deve ser para todos através da regulação e não um artifício financeiro imposto pelas elites económicas às massas de cidadãos anónimos para concentrar riqueza no topo e alimentar a desigualdade social.
Não intruja, pimentel!
S.T.
Este tipo que fala na esquerda keinesiana quer que nós apenas olhemos para a esquerda keinesiana?
ResponderEliminarQuer identificar quem escreve neste blog como sendo de esquerda keinesiana?
Quer dizer que para a dita esquerda keinesiana, o progresso, crescimento económico e consumismo são sinónimos?
Depois reparamos quem é o tipo. É o que é retratado com uma fotografia de antanho ( percebe-se porquê) e que muda de nick como quem muda de suspiro, acumulando por vezes no mesmo post vários destes. Nicks, que não de suspiros.
E vale sim a pena falar no óleo de palma. "Devido à substituição de floresta por plantações de óleo de palma, os orangotangos estão hoje confinados a algumas áreas limitadas do Bornéu e Sumatra e calcula-se que poderão vir a extinguir-se no estado selvagem dentro de dez anos".
Mas para Pimentel ferreira tudo isto está justificado,já que o óleo de palma é necessário" para diversos produtos alimentícios nas mesas dos consumidores ocidentais"
E viva o consumidor ocidental, que justifica tal consumismo.
Imediatamente antes o mesmo pimentel ferreira falara que a "solução para os problemas ambientais da atualidade era a austeridade"
Desde que esta não afecte a mesa dos consumidores. Os ocidentais, claro
Este tipo é o quê?
Em segundo lugar é justo reconhecer os esforços que a China tem feito para reverter os problemas ambientais que tanto estavam a pesar sobre a qualidade de vida da sociedade chinesa.
ResponderEliminarPodem-me dizer que é pouco, mas as instalações de energias renováveis e controlos ambientais vão no bom sentido, ao passo que noutras longitudes se está em plena regressão.
S.T.
Jaime Santos continua a bater no morto e a insistir em criar homens-de-palha (strawmen).
ResponderEliminarComo se vê, até o PC Chinês já integrou que o caminho é pelas energias renováveis e pelas boas práticas ambientais.
Portanto, de que é que o Sr jaime Santos está a falar? :) Será da administração Trump? ;)
E essa mercadorização de tudo, com a paspalheira do "não há almoços grátis" é de uma enorme pobreza, até porque algumas das melhores coisas a disfrutar na vida são justamente grátis!
S.T.
Ainda cá volto. A ideia de uma atomização e singularização no combate aos problemas ecológicos é ainda e tão somente um resquício do liberalismo contratualista e empreendedorista que teve alicerce na chamada revolução industrial por um lado e na Revolução Francesa, por outro. É desse horror às decisões do colectivo com impacto sobre a esfera dos "consumidores racionais", que resulta esta infantilidade de nos colocar nas mãos, de modo individual, a resolução de problemas candentes mas que apenas no quadro de plebiscitos amplos e informados pode ter lugar. Depois subsiste a outra ideia: que poupem alguns ainda que a outros seja permitido gastar, desde que paguem (como se o seu dinheiro fosse um toque de Midas). É, no fundo, a reconciliação interclassista das terceiras vias, que bem nos tenta convencer de uma capitalismo na produção logo seguido de um socialismo na distribuição. Pois, está-se mesmo a ver, não está?
ResponderEliminarEste Cuco é uma seca contínua!
ResponderEliminarParece que os poucos que têm muito é que estão a dar cabo do planeta.
Basta ver o post acima. As empresas aumentam lucros? Seguro é que há gente a consumir mais ou mais gente a consumir.
Se é para continuar assim como diminuir a pressão sobre os recursos do planeta.
Blá, blá. o colectivo, o barbudo, a treta.
Alguém se atreve a dizer que é preciso parar de acrescentar, abrandar que seja?
A desonestidade do aldrabão da feira, de nome João pimentel ferreira, etc etc etc continua.
ResponderEliminarComo é que um enfatuado qualquer coisa(seja lá o que essa coisa seja) pode dizer tanto disparate de seguida sem ficar incomodado com o que diz?
Como é possível continuar a mentir com toda a dentadura quando diz que " em abono da verdade, no tempo de Passos Coelho, quem mais cortes teve foram os que mais recebiam do estado"?
"Recebiam do Estado"? O que quer este tipo concretamente quer dizer com isto?
Refere-se às rendas que o Estado paga às PPP e aos Swaps? Mas estes foram beneficiados com a governação do Coelho. Até havia uma ministra Swap
"O processo de ajustamento financeiro não afetou todos de igual forma. Carlos Farinha Rodrigues, professor do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Nova de Lisboa, um dos oradores da 2.ª Conferência de Gaia, aumenta o zoom para desmontar ideias que a crise instalou.
ResponderEliminarA classe média não foi a que mais sofreu, os pobres ficaram mais pobres, as prestações sociais perderam fôlego, e não se pode criar riqueza primeiro para depois distribui-la porque o processo só faz sentido em simultâneo. Cenários que assentam em números.
O rendimento das famílias e os salários "tiveram um decréscimo fortíssimo". Todos sabem. Mas quando se analisam os extremos percebe-se que a crise tornou os pobres ainda mais pobres. "Os rendimentos dos 10% mais ricos desceram cerca de 13%. Os rendimentos dos 10% mais pobres desceram 25%". "O programa de ajustamento foi profundamente desigual, afetando os mais pobres", sustenta.
A classe média foi a mais afetada com a crise? Não. "Teve um recuo efetivo mas nada quando se compara com os mais pobres". E as respostas sociais não aumentaram. "O que se esconde é que houve um forte corte nas prestações sociais". E desigualdade e pobreza continuam a andar de mãos dadas.
António Teixeira Fernandes, professor catedrático jubilado e investigador do Instituto de Sociologia da Universidade do Porto, coloca o dedo na ferida. "Não é a pobreza que coloca a democracia em perigo, mas a angústia que ela cria".
"A pobreza, como modo de vida, tende a perpetuar-se". Por isso, precisam-se de medidas. "Os pobres têm de quebrar as cadeias da sua dependência", defende. O Estado não pode amarrar a participação coletiva e as instituições do setor devem estar no terreno. O combate, na sua opinião, deve começar pela preparação das novas gerações para "impedir a reprodução da pobreza". E um aviso de catedrático: "As prestações sociais não podem ser um simples subvenção social".
O Estado cria ou não cria emprego? Luís Capucha, professor do ISCTE, demonstra que sim com números e gráficos. Em 2001, o Plano Nacional de Emprego criou entre 20 a 25 mil postos de trabalho. "Quanto menor o papel do mercado maior relevância tem a componente política na criação de emprego". E há a austeridade. "O Estado social não foi um fator de vulnerabilidade, foi um fator de proteção formal aos efeitos da crise".
A linguagem que se usa faz diferença para João Teixeira Lopes, professor e sociólogo. E há muitos termos martelados em tempos de crise. "Exclusão é sobretudo um conceito administrativo para nomear uma realidade crescente dos grupos ditos críticos e vulneráveis".
O pimentel ferreira é apenas aquilo que é. E mais tudo aquilo que parece de facto ser
A austeridade para tudo e para todos. Menos para os consumidores ocidentais que precisam do óleo de palma para a sua mesa
ResponderEliminarIsto resume bem as tretas dum tipo que nem sequer sabe com quem fala e do que fala
Infelizmente há mais.
Quem será o "Alexandre Santos" que este aldrabão interpela?
Mas será possível que na sua pressa de debitar a tralha neoliberal ( passista e não só) este tipo nem sequer identifique correctamente quem interpela?
Com a pesporrência idiota ,sobranceira e malcriada como o faz?
"O caro Alexandre Santos parece desconhecer por completo a teoria económica mais elementar, mormente a elasticidade do preço da procura."
A 15 de junho de 2018 às 10:23 pimentel ferreira, atordoado sabe-se lá se pelo in vino veritas, confessava o seguinte
"porque eu tenho a humildade de asusmir( sic) que sou um leigo em economia"
Agora feito pavão refere-se assim a Alexandre Abreu. Um ignorante cabotino, esquecido da sua confissão, a convocar a sabedoria para si e a ignorância para alguém que é de facto economista e que o é, reconhecidamente pelos seus pares.
Há qualquer coisa de nauseabundo em quem procede sistematicamente assim.
As internalidades à inteligência (?) de pimentel ferreira não cessam.
ResponderEliminar"Não vale pena Alexandre Santos (quem?) vir-nos dizer que precisamos de um comunismo centralizado e organizado para podermos proteger o ambiente"
Mas quem disse isso? Onde está escrito tal? Como se pode depreender isso do que Alexandre Abreu disse?
Este tipo para além de aldrabão,é também desonesto e ignorante. Desonesto porque atribui a outrém o que esse outrém não diz. Ignorante porque nem sequer sabe o que é isso de comunismo. Centralizado e organizado é?
Este tipo é (também) uma fraude intelectual
A frase de Jaime Santos:
ResponderEliminar"Com certeza, o que implica, desde logo, o abandono do modelo de crescimento industrial perpétuo que continua a ser o vício da Política Contemporânea, da Esquerda à Direita."
É apenas uma forma ardilosa de contornar o problema que se põe ao capitalismo na sua versão contenporânea, que encravou na chamada "estagnação secular". E encravou porque se recusa a adoptar as politicas precisamente de natureza keynesiana que solucionariam o problema mas com um custo muito elevado para as elites plutocráticas:
Estas elites teriam que abdicar de parte dos ganhos que actualmente convergem para o topo para que fosse distribuidos pela base da pirâmide de rendimentos e gerassem a necessária procura que relançasse o crescimento.
Na pior das hipóteses um aumento da procura seria ambientalmente neutro e provávelmente seria até ambientalmente positiva. É que as elites plutocráticas têm padrões de consumo com enormes pegadas ecológicas. A pobreza e a ignorância são, a par das práticas predatórias das grandes corporações, uma das maiores fontes de más práticas ambientais, pelo que limitando a ganância das primeiras e melhorando as condições de vida dos pobres e excluídos é duplamente positivo ambientalmente.
A austeridade, pelo contrário conduz à estagnação e impede o investimento em tecnologias mais limpas e produtivas e implica uma degradação das condições de vida e um retrocesso civilizacional.
S.T.
Jose,o cuco e a seca contínua.
ResponderEliminarJose sempre preocupado com o cuco, sempre agastado com o contraditório.
Então não é mesmo que o modelo de sociedade em que vivemos é que está a dar cabo do planeta?
Ver aí em cima alguns comentários bastante elucidativos.
Quanto ao barbudo que provoca tanta urticária ao Menos com as suas tretas sobre o mais:
"Na concepção marxista a relação destrutiva do homem com o meio ambiente é resultante de factores históricos, decorrentes de sua própria organização social: estruturação de classes, processos de produção, tecnologia, cultura, linguagem, dentre outros factores.
Investigando a obra de Marx, suscita-se a reflexão sob o ponto de partida para a análise da crise ambiental contemporânea, questionando se seria fruto da própria forma de produção mercantil implantada e cultuada pelo capitalismo. A partir desse questionamento,a teoria explorada por Marx aponta que o capitalismo inaugura uma ruptura do equilíbrio natural entre homem e terra (denominada de interacção metabólica), através duma série de actividades humanas que tendem a levar ao total esgotamento dos recursos naturais."
É o barbudo jose. BUUUUUHHHHH"
E eis o bla-bla do jose a ir ao ar e feitas as suas tretas em pó
( se bem que jose fique logo num estado deplorável quando lê a palavra "colectivo", independentemente da presença ou ausência do barbudo
É ver como ele reage e se comporta, lol)
"E não precisa de transporte público gratuito que mais não fará que colocar os contribuintes aos berros."
ResponderEliminarPorquê?
O autor do post acertou no alvo? No sítio onde mais lhe dói?
Os contribuintes aos berros? Estes gostam mais que as suas contribuições sejam para cobrir os desmandos dos bancos e as rendas pagas aos rentistas? Os negócios dos Swaps? As guerras e o armamento em função do interesse de outros estados?
E os berros dos contribuintes são para esconder os berros de quem veria o seu negócio atrapalhado pelo facto dos transportes públicos serem gratuitos?
A questão não é só transportes gratuitos e com qualidade. "Transportes públicos gratuitos e de qualidade, a par de automóveis e combustíveis mais caros". Isso iria prejudicar os negócios da industria automóvel alemã e isso seria mau para a Alemanha, logo para o mercado?
E para quem defende o IMI gratuito para a primeira casa e caro para as casas devolutas não escuta os berros dos contribuintes por terem que estar a pagar o IMI dos outros?
Os contribuintes ainda não são eles que decidem. Quem deve decidir são os cidadãos. Ainda não chegámos ao modelo de sociedade em que o voto está confinado aos "contribuintes."
Esta concepção de democracia sui generis confirma a tese da proximidade das teses neoliberais com as teses anti-democráticas que irromperam nos anos trinta na Alemanha, Itália, Espanha, Portugal
"No dia que a gasolina custar 20 EUR o litro, será o dia mais radioso para a Mãe Natureza"
ResponderEliminar(Mas transportes gratuitos não, porque senão teríamos os contribuintes aos berros...)
Tem graça, mas isto vai precisamente de encontro ao denunciado mais acima:
"são muito mais lesivos ambientalmente os padrões de consumo das elites, com consumos energéticos absurdos, depredação de espécies raras, caçadas grotescas como a de Cecil, o leão e acima de tudo a forma escandalosa como as elites contornam as restrições ambientais para gerarem ainda mais lucros que apenas os farão mais ricos e ao planeta mais pobre"
Olhó as estradas só para eles. Olhó as elites a chafurdarem ainda mais na riqueza e tentando que o planeta ainda seja mais deles
É absolutamente vergonhoso a perda de abrigo de um orangotango no Bornéu ter mais impacto do que a perda de casa de um qualquer dos nossos concidadãos. Os "ecologistas" deviam ter vergonha de andarem a defender a segregação dos mais pobres em nome do planeta sustentável. Os "ecologistas" deviam ter vergonha de não serem os maiores críticos do comercial global e das instituições transnacionais que o regulam. Os "ecologistas" deviam ter vergonha por não reconhecerem a todos um mesmo direito de conforto e qualidade de vida. Os "ecologistas" deviam ter vergonha de efectivamente não serem.
ResponderEliminar«porque se recusa a adoptar as politicas precisamente de natureza keynesiana que solucionariam o problema ; A austeridade, pelo contrário conduz à estagnação e impede o investimento em tecnologias mais limpas e produtivas»
ResponderEliminarO Keynes e o Barbudo - servem para tudo e um par de botas!
A esquerda devia adoptar atitudes de esquerda. Atitudes que voltassem a trazer para o lado da esquerda (e há esquerda que ainda o faz) os que são cilindrados nesta sociedade
ResponderEliminarSe os ronceiros do costume mais não defendem que os seus privilégios que querem manter a todo o custo - aqui bem exemplificados pelo José e pelo Pimentel Ferreira - há outros que adoptaram a gestão do capitalismo feita à moda dos neoliberais, como é o caso de Jaime Santos, como sua bandeira de luta e de interesses
Não é isso que as pessoa querem. Não querem nem ronceiros nem alternativas que o não são.
Ousar voltar aos tempos, mas com os olhos postos no futuro, em que os projectos colectivos eram o denominador comum dos que sabiam que só o enfrentar da besta, de frente e de caras, podiam mobilizar as gentes e os povos. Ousar reivindicar um outro tempo de vida e um outro modo de estar. Romper definitivamente com este enorme lodaçal onde nos atolamos e enterramos e onde os da pirâmide e os seus gestores, directos ou por intermédio das terceiras vias, continuam a sua caminhada gloriosa rumo à acumulação de cada vez mais riqueza
Se alguém tiver dúvidas quanto à pegada ecológica das elites mundiais, faça favor de verificar:
ResponderEliminarhttps://www.theclever.com/top-20-billionaires-who-live-the-most-lavish-lifestyles/
Desta lista não constam os Kock brothers, guja fortuna é em parte proveniente das infâmes "tar sands", a mais ambientalmente danosa forma de exploração de petróleo.
S.T.
Ou ainda mais descritivo:
ResponderEliminarhttps://www.wmagazine.com/story/billionaire-lifestyle
Algumas coisas são tão "petit bourgeois":
"And, of course, one can’t forget about Christina Onassis, who insisted on having her precious Diet Coke specially imported from the United State to Europe by private jet. (Only 100 at a time, to guarantee freshness.) The boat her daddy, Aristotle, named after her boasted an onyx and silver staircase, a marble mosaic pool that became a dance floor at the touch of a button, and barstools upholstered in whale foreskin. “Madam, you are sitting on the largest penis in the world!” Onassis père used to brag whenever a female visitor perched on one."
Mas confesso que gostei desta ideia:
"...then there was Prince Aly Khan, who in 1949 had the swimming pool of his villa Château de l’Horizon, in the South of France, filled with 200 gallons of eau de cologne for his wedding to Rita Hayworth."
E agora venham cá explicar-me em nome de quê é que o pé-rapado que empurra o carrinho de supermercado cheio de bugigangas precisa de um tratamento de austeridade.
S.T.
Estes treteiros miseráveis que tudo assacam ao capitalismo e calam-se quanto a dizerem que se se achassem no poleiro da sua ditadura socialista logo tudo comeria pelo menu que determinassem, que a austeridade se chamaria disciplina, contenção socialista, defesa do planeta ou outra merda qualquer, e todos seríamos muito felizes.
ResponderEliminarAgora coragem para dizer que o consumo não pode crescer indefinidamente, nada, que é preciso alimentar as lutas da cambada consumidora para aí plantarem a bandeira de uma ideologia que ninguém lhes compra nem eles têm tomates para a desvendar plenamente.
Toda esta treta se resume à transferência de privilégios dos ricos para os queridos líderes; até lá o planeta que se lixe!
Keynes e Marx
ResponderEliminarE um tipo aí fica de cara à banda e de aspecto eriçado
As botas todavia são do outro. Será que a fixação é tanta que tenta calçar botas em tudo o que mexe?
Confessemos que tudo isto é pobre é demasiado anquilosado. Quando se chega a tal estado não há debate possível. Apenas esta apagada e vil tristeza, impotente e idiota
Para quem fala sobre automóveis movidos a combustíveis fósseis como se pudéssemos optar por não prescindir deles, é porque ainda não se apercebeu do que se trata verdadeiramente quando falamos de alterações climáticas. Basta esta dimensão do fenómeno:
ResponderEliminarhttps://www.skepticalscience.com/should-we-be-worried-about-surging-antarctic-ice-melt-SLR.html
E era muito conveniente não ignorar o que diz o renomado cientista James E. Hansen:
«As James Hansen explains in the video below, there have been periods in the not-so-distant past when sea levels rose at an average rate of 1 meter every 20 years.»
Alguém explique devagarinho ao José que para fazer por exemplo os investimentos necessários à implantação de energias renováveis em larga escala é preciso financiamento, ou seja, crédito.
ResponderEliminarPortanto deixemo-nos de tretas. O que é necessário é uma maciça e muito keynesiana expansão de crédito para financiar a transição para energias renováveis.
S.T.
O ST foge ao assunto como um qualquer demagogo de esquerda, iletrado matematicamente. Lembra-me a vox populi que refere que os problemas do défice seriam resolvidos cortando as benesses da classe política. O que o ST menciona é tão ridículo que nem merece resposta alongada.
ResponderEliminarCerca de 1/5 das emissões totais de CO2 no mundo vem dos transportes. Queres ver que falamos apenas de limusines e jactos particulares? As emissões da agricultura, dependendo da fonte, podem chegar a 25% do total considerando o potencial do Metano (CH4), 30 vezes superior ao do CO2 para o efeito de estufa. Queres ver que estas emissões são apenas para caviar e trufas?
ST é um burlão que quer dar a entender que os problemas ambientais são apenas de uma pequena elite, quando estão unicamente relacionados com o consumismo, que afeta o comum dos cidadão ocidental.
coitadito do pimentel ferreira
ResponderEliminaro silencio com que responde à denúncia da sua defesa da mesa à fartazana para os consumidores ocidentais, carregando na austeridade para os demais
e agora volta-se para os insultos de sujeito mal educado.
Uma fraude.Assim para o cobarde ainda por cima.
Claro, aqui o S.T. na boca do joão-pimentel-simões-aónio-cunhal-cunha é um burlão.
ResponderEliminarÉ o S.T. que é um burlão e o European Investment Bank (EIB) que aparentemente também acha que o investimento público em energias renováveis deveria aumentar:
https://www.webuildvalue.com/en/global-economy-sustainability/eib-report-2017-eu-must-invest-more-in-infrastructure.html
E embora não seja explícito no artigo a forma de financiar tais investimentos, quando se fala em investimentos públicos é óbvio que estamos a falar de déficits e créditos.
E reafirmo:
Grande parte do problema reside na ganância das elites, que não só usam fatias não negigenciáveis de recursos directamente como e sobretudo contornam as normas ambientais, exploram falhas de protecção em países menos desenvolvidos e corrompem politicos para gerarem lucros que apenas vão "para o monte" e nunca serão socialmente úteis.
S.T.
José Sousa, já nem vai lá com automóveis. Os automóveis consomem muita energia.
ResponderEliminarVede https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/29/Energy_Efficiency_in_Transports.png
Acha razoável alocar 90 cavalos para locomover uma pessoa? A solução passa apenas por transportes coletivos de passageiros, como comboio ou elétrico, melhor pedonalidade e bicicleta.
E continuo a afirmar que o dia mais radioso para a Mãe Natureza será quando a gasolina custar 20 EUR por litro e o barril de petróleo atingir os 1000 USD por barril. A economia de mercado poderá continuar a funcionar.
As externalidades ambientais necessitam de ser internalizadas no agente económico. É assim que funciona - e bem - nas economias de mercado. E garanto a V. Exas. que a Dinamarca ou a Holanda, respeitam muito mais o ambiente, que Cuba ou Venezuela.
ResponderEliminarterá já pedido desculpas pela confusão em torno do autor do post?
ResponderEliminarterá já se arrependido daquela frase em que confessa a sua nulidade em economia?
terá já assumido que a melhor defesa é o ataque ( tal como defendido pelo ministro de propaganda do eixo) e investe desta forma de canastrão serôdio a quem serenamente lhe denuncia as manhas e os rosnares?
Sejamos sérios. A forma como este pimentel ferreira se comporta é execrável. Cala-se e foge quando lhe desmontam as bojardas com que adorna o seu texto. E depois dispensa pérolas do género:
"demagogo de esquerda", "iletrado matematicamente" "burlão"
Quanto ao demagogo é tempo de relembrar os posts sérios e documentados de ST. Que põem pimentel à beira de um estado de nervos.
Quanto à matemática relembra-se que ele foi apanhado em voo planado revelador do uso fraudulento ( e ignorante) da dita matemática. Uma coisa que o une ao Passos é precisamente o tempo que demoraram para acabar o curso.
Quanto ao burlão, registe-se que quem diz isto é quem usa vários nicks na mesma posta. E que confrontado com o facto mostra de que massa é feito. Desaparece e foge umas vezes, outras insulta e foge, outras ainda faz aparecer um "anónimo", um outro seu nick, que continua o trabalho de pimentel ferreira.
E depois foge
Não se escapa assim pimentel ferreira dos disparates que diz.Para seu desespero tão patentemente aqui expresso e que é revelado não só na sua linguagem desabrida, como também na forma como faz desaparecer aqueles cumprimentos untuosos e repelentes em torno do "parabéns pela posta", "cumprimentos" e outras pérolas adjacentes.
ResponderEliminarPode-se dizer que não é só este que está de cabeça perdida. Repare-se como um tal jose dá a mãozinha a pimentel ferreira e solta esbaforido mais outras pérolas a denotar a cabeça perdida com que esta gente acolhe a denúncia serena da situação e o apelo à congregação de vontades colectivas.
Talvez seja o medo que faz soltar a este trôpego jose esta linguagem patibular: "treteiros miseráveis", "merda" "tomates".
Está fora de si. Estão fora de si. O que lhes tocou na alma para agirem assim desta forma que envergonharia a D.Maria de Salazar, ou a Matilde do pimentel ferreira?
O que se terá passado,o que se passa, para que posts com categoria e elevação ( como é apanágio de AA) se convertam neste lodaçal que mostra este cheiro fétido da tralha salazarento/neoliberal?
Bolas! até a fake-left já diz que é preciso investir:
ResponderEliminarEnding the crisis and building new sustainable and shared prosperity - our call for an ambitious european investment strategy
http://www.socialistsanddemocrats.eu/position-papers/ending-crisis-and-building-new-sustainable-and-shared-prosperity-our-call-ambitious
Apesar de não ter lido todo o documento aposto que dançam à roda do assunto entoando "é preciso, é preciso" sem explicarem como é que isso se compatibiliza com as regras do tratado orçamnetal. Cheira-me que tentam alavancar os magros recursos públicos com apelos ao sector privado.
S.T.
Bem, joão-pimentel-simões-aónio-cunhal-cunha...
ResponderEliminarSabe, eu por acaso até já vi de perto com estes olhinhos (sem entrar) o Eclipse do Roman Abramovich a navegar (que é uma bisarma!)(mas a plataforma da ré é espectacular!) e fico com curiosidade de ver como será o "dinghy" do Andrey Melnichenko para custar meio milhão de dólares só a reabastecer de combustível. LOL
S.T.
"Estes treteiros miseráveis que tudo assacam ao capitalismo"
ResponderEliminarQue se esqueça por momentos esta linguagem de patrão a lembrar que isto anda emparelhado com.
Se treteiro é um termo que se cola à pele e ao vocabulário de tão vetusto personagem (se ele reivindica tal qualidade...) já a referência a "tudo assacam ao capitalismo" é um mistério.
Quererá ele que, num registo politicamente correcto, se esconda o que se deve assacar ao capitalismo?
Quererá ele que, num registo cúmplice e conivente, se aldrabe o que se deve assacar ao capitalismo?
Quererá ele que, num registo de choraminguice suspeito, se tenha pena do capitalismo por tudo o que se deve assacar ao capitalismo?
Convenhamos que para a sua novel intervenção, tudo isto é pobre, tudo isto é fado, tudo isto é mau
Que quererá este jose?
Contra factos e dados são inúteis estas cenas a pedir para se esconder a realidade. Por maior que seja a trampa associada, manda a verdade que ela seja exposta
"e calam-se quanto a dizerem que se se achassem no poleiro da sua ditadura socialista logo tudo comeria pelo menu que determinassem, que a austeridade se chamaria disciplina, contenção socialista, defesa do planeta ou outra merda qualquer, e todos seríamos muito felizes."
ResponderEliminarO registo continua medíocre.
O "poleiro" será a confirmação da forma de raciocinar de quem está no poleiro. A confirmação que sabe que está, que quer lá ficar, que se quer lá perpetuar. E que pensa que todos os demais perfilham tal figurino.
Curioso como se tenta esconder o tudo que se deve assacar ao capitalismo, tendo ao que parece como base, os sonhos húmidos transformados em papões pelo jose.
O que faz lembrar esta treta?
Precisamente o discurso sobre o diabo daquele génio governativo de nome Passos Coelho.O agitar insane e boçal do papão, paredes meias com a proverbial treta fascistóide de "ou nós ou o caos"
Está arrumada a questão, abordada de forma um pouco "histérica" diga-se de passagem, da "merda" produzida por jose, para tentar esconder o verdadeiro volume da produção da dita pelo capitalismo.
ResponderEliminarDiz jose:
"Agora coragem para dizer que o consumo não pode crescer indefinidamente, nada, que é preciso alimentar as lutas da cambada consumidora para aí plantarem a bandeira de uma ideologia que ninguém lhes compra nem eles têm tomates para a desvendar plenamente".
Deixe-se a plantação de tomates (parece que do apreço do jose) e analisemos a idiotia desta frase.
Será que jose sabe ler? Que percebe o que lê? Que se ficou por aquele paradigma educativo de salazar, segundo o qual bastava saber contar,ler, escrever?
Ora com bons modos ( para que não se assuste e parta à desfilada) voltar a pedir a este jose para ler de novo o post de AA. Não custa nada, vá.
"Para além da questão intrínseca do impacto sobre outras espécies e ecossistemas, quase todos estes problemas têm o potencial de pôr em causa a viabilidade futura das sociedades humanas. É por isso evidente que constituem limites reais, e bastante imediatos, às nossas escolhas colectivas, que não podem ser ignorados nas discussões sobre desenvolvimento"
Como se vê, a referida ausência de coragem radica na incapacidade para este jose compreender o que lê. Chegámos ao grau zero argumentativo
Como se vê, a referência à "cambada consumidora", à "plantação de bandeiras" (de uma ideologia ainda por cima que ninguém compra ?) mais a ausência dos tomates já citados, radica no desespero vazio de quem não tem mais nada a dizer senão esta colecção de inanidades. Chegámos assim ao abandono de qualquer veleidade argumentativa, uma espécie de grau argumentativo Menos um
"Toda esta treta se resume à transferência de privilégios dos ricos para os queridos líderes; até lá o planeta que se lixe!"
ResponderEliminarMais uma vez se roga a este tal jose que volte a ler ( devagarinho e em voz alta, que isso ajuda):
"O desafio que se coloca à humanidade passa por garantir a todos, em todo o planeta, o acesso à água, alimentação, energia, saúde, educação, etc., sem exceder os limites de utilização de recursos que comprometem a viabilidade futura das próprias sociedades humanas."
O que se vê é que para esse tal jose, o desafio que se coloca não é o referido em cima, mas sim a não transferência de privilégios dos ricos.
Maior clareza sobre os reais motivos que fazem mover sujeitos como este tal jose é difícil
(Os "queridos lideres" e o "planeta que se lixe" são apenas registos senis a confirmar outro tipo de papões utilizados por tal gentinha. No fundo outros diabos à solta, com que se tenta condicionar o debate)
Pimentel ferreira agora repete o que diz?
ResponderEliminarDesta forma tão idiota como o que ele próprio aparenta?
Deixe-se de externalidades à inteligência
Vamos lá a explicar a atoarda:
" em abono da verdade, no tempo de Passos Coelho, quem mais cortes teve foram os que mais recebiam do estado"?
Vamos, coragem, não fuja com o preço do seu barril aonde a vida o confinou
A economia de mercado a funcionar...
ResponderEliminare o óleo de palma na mesa dos consumidores ocidentais a que não pode faltar. Mais a austeridade com o preço do barril a atingir 1000 para que a economia de mercado possa voltar a funcionar.
Não se espantem. Estamos no reino da pimentalice
A dinamarca e a holanda respeitam mais o ambiente do que Venezuela e Cuba
ResponderEliminarCoitado.
Está assim tão tonto que volte com os disparates sobre cuba?
Cuba, uma pequena ilha, comparada a um outrora império? Cuba compara-se ao que era comparável aquando da revolução. Com o Haiti. Que desespero para repetir argumentos que ficaram no espelho pessoal do pimentel ferreira destroçados como ficou o tipo quando.
Mas o que é novo, o que é magnificamente novo é o que desaparece da vulgata neoliberal do pimentel ferreira.
Desaparece a referência ao seu Sol. À sua amada.À fonte de todos os proventos e mãe de toda a Europa.
Desaparece a referência à Alemanha
"E garanto a V. Exas. que a Dinamarca ou a Holanda, ...
E a Alemanha?
Onde pára Wally? Onde pára a Alemanha?
Ahahah
Em relação aos automóveis, também me parece irrealista pensar que podemos ter o mesmo parque automóvel movido a electricidade. Portanto, de facto, terá que haver menos gente a andar de automóvel. É o que é!
ResponderEliminarEm relação à austeridade, recomendo este artigo: http://environmentalresearchweb.org/cws/article/news/45239
http://rsta.royalsocietypublishing.org/content/369/1934/20.full
«reductions in emissions in excess of 3–4% per year are not compatible with economic growth, the CCC are, in effect, conceding that avoiding dangerous (and even extremely dangerous) climate change is no longer compatible with economic prosperity. [...] By contrast, the logic of such studies suggests (extremely) dangerous climate change can only be avoided if economic growth is exchanged, at least temporarily, for a period of planned austerity within Annex 1 nations and a rapid transition away from fossil-fuelled development within non-Annex 1 nations.»
No entanto, esta austeridade não é a que aplica cortes nos bens públicos e é indiferente ao consumo de bens privados e, nomeadamente, aqueles com pegada ecológica elevada. Não é uma austeridade deixada ao sabor dos mercados!
Note-se mais um enorme pormenor
ResponderEliminarPimentel aonio vitor joão matilde ferreira pela-se pela austeridade
Para os outros. Desde que não desguarneça a mesa dos consumidores ocidentais, com o direito inalienável ao saque.
Mas esta defesa do processo austeritário não deve desguarnecer também a mesa de quem se serve de caviar e de trufas.
Isso são bagatelas.
As pequenas elites são para manter e proteger. Sempre
Este é o discurso troglodita, amoral e predador de quem pugna o direito à superioridade de um bando de vampiros. (Curiosamente quando do início do escândalo do BPN também jose tentou desvalorizar o caso chamando-lhe de bagatelas).
Transportes gratuitos e melhorados deixam também os contribuintes aos berros. E o pimentel aonio pelo facto dos rendimentos dos do topo da pirâmide poderem ser desviados para a base da dita pirâmide.
Essa estória das trufas e do caviar estão reservadas para os do topo. Aí não há que mexer, porque senão a vox populi do pimentel vem aí e chateia-se
E ele tem que continuar a ocultar o efeito dos ditos no crescimento exponencial do seu tecido adiposo
O caro ST continua a insistir no embuste ao referir o iate do Abramovich. Vá lá cortar o salário ao Passos Coelho, professor universitário, para resolver o problema das baixas pensões. Não o conhecia tão demagogo!
ResponderEliminarE o que eu digo em nada invalida o investimento em energias renováveis, que são sempre bem-vindas.
Jaime Santos, é evidente que o crescimento contínuo baseado na predação dos recursos tem de findar. Não sei se todavia, como refere o ST, se não é possível haver crescimento com outro paradigma menos consumista.
É já agora ST, respondendo à pergunta lá de cima. Nenhum defensor da economia de mercado está contra a regulação ambiental por parte do estado.
ResponderEliminarJá agora respondendo à pergunta?
ResponderEliminarMas ó pimentel ferreira não respondeu ainda a nada de substantivo
Em vez de vir vender a ideia do prof passos coelho mais o seu ordenado e a demagogia associada com que tenta escapar ao frente a frente dos seus próprios disparates, diga lá:
" em abono da verdade, no tempo de Passos Coelho, quem mais cortes teve foram os que mais recebiam do estado"?
Vamos, coragem, não fuja com o preço do seu barril aonde a vida o confinou
"Jaime Santos, é evidente que o crescimento contínuo baseado na predação dos recursos tem de findar?"
ResponderEliminarJaime Santos? Este tipo afinal bebe. Fuma.
O Alexandre Abreu era o alexandre santos. Ele próprio não é ele, mas sim a imagem que a vox populi dá dele.
Vamos lá a ver se conseguimos recentrar o problema...
ResponderEliminarPrimeiro O Sr joão-pimentel-simões-aónio-cunhal-cunha está errado quando diz que "Nenhum defensor da economia de mercado está contra a regulação ambiental por parte do estado."
Se assim fôsse os nossos problemas não seriam tão graves. Em todas as sociedades capitalistas (mas não só!) existe sempre um maior ou menor grau compra do poder politico por parte do poder económico.
O acima exposto implica que a formação dos preços, ao contrário do que o pimentel afirma não reflecte as chamadas externalidades. Pode haver a tentativa de taxar actividades poluentes para compensar prejuízos ambientais mas é uma função e um cálculo imperfeitos até devido à influência descrita no parágrafo anterior.
No entanto nem tudo é mau: Todas as teorias económicas que previam o esgotamento de recursos e o colapso civilizacional se revelaram falsas, (até hoje!) :)
Outro ponto importante é que do ponto de vista civilizacional o campo da social-democracia (original, genuina) e até o do colectivismo, se forem preservados mecanismos de controle democrático estão melhor equipados para resolver os problemas ambientais do que o campo liberal, já para não falar no campo libertário que previsivelmente é desastroso.
S.T.
Sabemos da admiração untuosa e respeitosa de aonio pimentel ferreira por passos coelho.
ResponderEliminarSabemos que ele disse que passos coelho era o campeão do desemprego, baseado na segunda derivada. Até falou na diminuição do défice gerado por passos coelho, baseado na manipulação dum gráfico engendrado pelo próprio.
Não sabíamos é que S.T. tinha abordado o salário do Passos Coelho, professor universitário, para resolver o problema das baixas pensões.
Procura-se e não se encontra. O que se passa?
Começamos a suspeitar muito fortemente da sanidade mental de pimentel ferreira, embora se admita que ele pode simplesmente estar a fazer-se passar por (mais ) idiota.
Mas isto não chega.
A que propósito esta chamada de passos coelho?
-Para mostrar trabalho ao seu colega de estudos?
-Para impingir o qualificativo de professor a alguém que tem o nível que tem?
-Para impingir a ideia que as pequenas ou grandes fraudes não interessam, face o computo geral da coisa?
-Para fazer passar a ideia da defesa da impunidade dos grandes mafiosos , como o Abramovich, porque, pelo facto de se actuar contra os mafiosos, tal não vai alterar nada na diminuição da pegada ecológica?
- Para fazer passar a ideia que as pequenas fraudes como passos coelho têm lugar a continuar a sê-lo, já que as pensões bla-bla-bla?
-Para permitir defender o status quo da trampa que defende, já que o que interessa é mesmo que o seu colega de estudos continue a fazer-se passar pelo que não é e que continue a ganhar o seu,porque essa coisa da austeridade nem é para Abramovich nem para passos coelho?
-Para permitir que escreva que quem ousa denunciar a porcaria, quer seja do Abramovich, quer seja do amigo Coelho, é demagogo?
Essa do demagogo confirma que é deliberada ( ou não) a perturbação mental do pimentel ferreira:
ResponderEliminarA 19 de Junho de 2018 às 17:03, o ST era, para pimentel ferreira, "um qualquer demagogo de esquerda, iletrado matematicamente".
A 19 de junho de 2018 às 23:04, pimentel ferreira diz, a propósito de passos coelho , do seu ordenado e das pensões que "Não o conhecia ( ao S.T.) tão demagogo!" ( nós não conhecíamos sequer que ST tivesse abordado o tema, mas enfim)
No espaço de cerca de 6 horas, "um qualquer demagogo" deixou de ser do conhecimento do pimentel ferreira para aparecer como um demagogo renovado. Um "tão demagogo"
Pimentel ferreira a pergunta impõe-se.
A sua fotografia data do século passado e percebe-se que a apresente para ser mais apresentável
Mas o alemão não andará à sua volta a atazanar-lhe o pouco que ainda tem?
Eis um artigo para se começar a desbravar os mitos catastrofistas.
ResponderEliminarhttps://www.humansandnature.org/economy-rich-howarth
Parafraseando Mark Twain que dizia que as noticias da sua morte eram grandemente exageradas, também se pode dizer que todas as previsões catastrofistas de esgotamento de recursos, finitude das terras aráveis, etc se revelaram manifestamente exageradas.
As razões para isso devem ser procuradas no progresso cientifico que terà "modificado os dados do problema".
Como já afirmei em comentários algures lá mais para tràs, deposito razoáveis esperanças em processos que por meio de catalizadores criem combustíveis liquidos a partir de células solares ou da electrólise da água.
https://phys.org/news/2018-04-co2-renewable-energy.html
Eis um outro exemplo de processo em desenvolvimento:
https://www.theatlantic.com/science/archive/2018/06/its-possible-to-reverse-climate-change-suggests-major-new-study/562289/
S.T.
Pimentel ferreira quer a todo o custo, negar, rejeitar, esconder, ocultar algo muito simples que se disse aí em cima:
ResponderEliminar"Grande parte do problema reside na ganância das elites, que não só usam fatias não negigenciáveis de recursos directamente como e sobretudo contornam as normas ambientais, exploram falhas de protecção em países menos desenvolvidos e corrompem politicos para gerarem lucros que apenas vão "para o monte" e nunca serão socialmente úteis."
É um problema este de pimentel ferreira querer preservar o direito das elites ao regabofe, mesmo que seja à custa do ambiente e do planeta
Há menos de 1 mês, o mesmo sujeito não conseguia esconder o que o movia e exprimia-se assim:
"no dia em que ganharmos todos o mesmo, é o dia em que todos ganharemos muito pouco".
Tal como essa coisa do ganhar, há o ganhar o"dele" e o ganhar dos demais, também nessa história da pegada ecológica e das normas ecológicas, esta é para ficar confinada ao círculo fora dos Abramovich, dos Passos Coelho, dos comedores de trufas e de caviar.
E dele,claro está
Veja-se a industria automóvel da Alemanha. Um fartar vilanagem bem demonstrativo da forma de actuar das elites, referidas aí em cima
Alterações climáticas
ResponderEliminar"Uma série dinamarquesa da RTP-2, “A fraude”, mostra como as energias renováveis servem para grandes negociatas, corrupção e vigarice, tudo à custa do dinheiro público, energia mais cara, mas elevados lucros para as elites capitalistas, à conta de deter as alterações climáticas.
A nível científico o assunto não é claro. Estudos e propaganda pagos pelos interessados no negócio – estes defensores do ambiente não prescindem de altas taxas de lucro – não faltam. Curiosamente, como em tudo o que possa prejudicar negócios, o contraditório está proscrito.
Um documentário Odisseia sobre um cruzeiro à Groenlândia mostrou algo sobre o tema. A guia em determinado momento junto a um lago, exclama admirada: “O lago está gelado, estamos em junho e nunca o vi assim nesta altura”. Pouco depois visita-se um glaciar e é referido que em 1850 estava a 15 km do mar, estando naquela altura do ano a 35km. Houve portanto um degelo. Contudo, mais adiante o comandante – experiente naquelas paragens - informa que seria impossível o navio fazer a rota prevista pois o fiorde estava obstruído com gelo mais adiante.
Parece podermos concluir que o gelo diminuiu nuns locais mas aumentou noutros. Note-se que os viquingues no século X chamaram aquele território de “Terra verde”, O clima devia ser temperado e não glacial ártico. A colonização – foi dito – teria atingido cerca de 200 000 pessoas, porém no século XV já tinham abandonado os locais. Refira-se que se tivessem encontrado o mar com tantos icebergs e gelo como o navio do documentário, não teriam lá chegado.
A questão do nível dos mares é também referida como causada pelas alterações climáticas. No entanto, no tempo dos romanos o Tejo penetrava muito mais pela sua Olissipo. As ruínas de Milreu (Olhão) estão a 10 km do mar, porém são visíveis argolas para amarração de barcos de grande porte da época. Há representações que mostram os Jerónimos junto às águas do Tejo e a Torre de Belém dentro do rio.
Aliás não deixa de ser suspeito que indivíduos tão preocupados com o ambiente não refiram as emissões de carbono causadas pela globalização em que alimentos e outros bens são transportados de avião - como se ufanava o dono do Pingo Doce contrapondo-os aos produtos nacionais.
Por essa Europa circulam milhares de camiões TIR em nome do “comércio livre”, com bens que podiam ser produzidos localmente. Não satisfeitos – sem se importarem com as emissões de carbono – querem mais “comércio livre”, a ditadura das transnacionais, entre continentes. Como dizia a Máxime Vivas: “quanto mais comércio livre mais fome”.
É suspeito que estrénuos defensores do combate às emissões de carbono se calem perante a degradação do ambiente que as transnacionais produzem:
- Destruição das florestas - que são o mais eficaz meio de reduzir carbono na atmosfera - provocado pela agricultura e pecuária industrializadas e intensivas.
- Pegada ecológica que certas fontes de produção de energia dita limpa representam. etc.
E sobretudo por que não se critica e ataca a sociedade de consumo que o “way of life” dos EUA representa: 5% da população mundial, 25% da poluição ambiental e consumo de recursos. Também neste campo Cuba é um exemplo de índice de desenvolvimento humano e ambiental.
(Daniel Vaz de Carvalho)
Huuuuummmm, atenção aos empirismos a tentar abrir as portas ao negacionismo climático.
ResponderEliminar"Provas" como as referidas no texto do comentário de 20 de junho de 2018 às 01:09 não têm qualquer rigor ou validade ciêntifica. Há actualmente uma indústria florescente de produçao de documentários pseudo-cientificos completamente delirantes.
Fenómenos como o assoreamento de rios e estuários e movimentos tectónicos de afundamento ou soerguimento têm que ser considerados para explicações de casos como o dos Jerónimos, Milreu e Silves e tantos outros. A realidade é mais complexa do que essas pequenas peças de pseudo-ciência.
S.T.
"O desafio que se coloca à humanidade passa por garantir a todos, em todo o planeta, o acesso à água, alimentação, energia, saúde, educação, etc., sem exceder os limites de utilização de recursos que comprometem a viabilidade futura das próprias sociedades humanas."
ResponderEliminarTão simples!
Se a água for para beber e não houver chuveiro diário e piscina no quintal.
Se alimentação for de subsistência e não para adicionar obesidade obscena.
Se a energia não for para estufar no inverno, gelar no verão e gozar férias nos antípodas.
Se a saúde não for para compensar álcool, drogas e demais desvios
Se a educação não for o preparatório para todos os excessos
Se o etc. não for a desbunda geral.
Tudo ardorosas lutas de esquerda...
ST
ResponderEliminar«Todas as teorias económicas que previam o esgotamento de recursos e o colapso civilizacional se revelaram falsas,»
Não sei se inclui os "Limites ao Crescimento" do Clube de Roma. De qualquer forma não previram colapso para hoje!
Mas deu vista de olhos aqui:
Is Global Collapse Imminent? An Updated Comparison of The
Limits to Growth with Historical Data
https://sustainable.unimelb.edu.au/__data/assets/pdf_file/0005/2763500/MSSI-ResearchPaper-4_Turner_2014.pdf
Caro Pimentel
ResponderEliminarQuanto às pegadas ecológicas da Dinamarca e Holanda versus Venezuela e Cuba, parece-me que está factualmente errado, independentemente de qualquer consideração ideológica: http://data.footprintnetwork.org/#/
De facto é preciso atenção aos múltiplos estudos, muitos deles pseudo- científicos. Mas é também isso que é parcialmente denunciado no comentário da 1 e 19 quando alerta para a ausência do contraditório em muitas das peças de pseudociencia e mesmo das apresentadas como científicas
ResponderEliminar"Mas é também isso que é parcialmente denunciado no comentário da 1 e 19 quando alerta para a ausência do contraditório em muitas das peças de pseudociencia e mesmo das apresentadas como científicas "
ResponderEliminarSim, eu não entendi o comentário como manipulador mas como reproduzindo informação com fundamentação duvidosa, Daí eu ter alertado.
A presença dos vikings na Gronelândia foi permitida por um período de clima ameno "Medieval Warm Period (MWP)".
https://en.wikipedia.org/wiki/Medieval_Warm_Period
Estudos arqueológicos dão conta do trágico fim das colónias vikings da Gronelândia com a falha de colheitas e a fome generalizada. Aparentemente as colónias não se adaptaram ao brusco arrefecimento no fim do Medieval Warm Period (MWP). Note-se que populações de esquimós um pouco mais para oeste mantiveram níveis de população estáveis porque estavam culturalmente adaptados a um estilo de vida em clima frio. Não há registo de interacções violentas entre os dois grupos humanos. Apenas uns sobreviveram e os outros não.
S.T.
@José M.Sousa
ResponderEliminarEstou a ler o pdf, mas muito descrente na aplicabilidade de tais modelizações.
Parece-me que a coincidencia da previsão com os dados actuais é pura cincidência e que não corresponde a verdadeiros mecanismos de transmissão entre ecologia e economia.
Toda a démarche desse estudo me parece muito, mas mesmo muito duvidosa.
O principal ponto que me revela isso é que a escassez que se vive é uma escassez encenada, isto é, é proveniente de constrangimentos e artifícios criados pela gestão económica das economias dominantes e não de escassez de recursos ecológicos "físicos".
E como é que eu sei isso? Muito simples, pelo preço das "comodities" que se a escassez fôsse real não haveria maneira de o mascarar. O petróleo nesse ponto é revelador.
A crise que vivemos não é uma crise de falta de recursos naturais. É um bug introduzido pelo neoliberalismo no programa de distribuição financeira que provoca uma acumulação de capital em segmentos muito localizados da teia financeira mundial.
S.T.
ST
ResponderEliminarQuanto à solução para as AC apresentada no site "The Atlantic", que assinalou, ela é muito pouco crível:
http://www.columbia.edu/~jeh1/mailings/2018/20180612_CarbonCapture.pdf
Já agora só uma precisão em relação ao estuário do Tejo.
ResponderEliminarAs principais modificações datam do terramoto de 1755 e do subsequente maremoto.
Por exemplo, um braço do Tejo chegava ao fundo da Rua da Madalena.
Embora não tenha conhecimento de como se processou o movimento das falhas em 1755, não resisto a mostrar o que se passou na Nova Zelândia em 2016:
https://edition.cnn.com/2016/11/18/asia/nz-earthquake-pics/index.html
https://www.youtube.com/watch?time_continue=85&v=Lno8Rpbe57c
S.T.
Encontrei um pdf muito interessante que clarifica algumas questões sobre a relação do Keynesianismo com Ecologia.
ResponderEliminarAlguns excertos:
"One of the key points about resource management is the inadequacy of
market incentives for long-term resource conservation. Similarly, market mechanisms
deal poorly with cumulative pollutants whose impacts build up over time."
"So it is evident that however well markets may deal with efficient allocation of resources in the short-term, they clearly fail to balance short-term (static) efficiency considerations with long-term (dynamic) efficiency. A clear government policy role is indicated to prevent resource overdraft and to sustain long-term resource
and environmental balance."
"This creates a major opportunity for a new kind of macroeconomics to emerge –one that is “old” in that it returns to some traditional Keynesian principles, but “new” in that it incorporates the ecological realities of the twenty-first century. It provides an
opportunity to address some of the major problems of the contemporary economy,
including growing income and wealth inequality, inadequate infrastructure investment, fossil fuel dependence, and the adverse impacts of economic growth on the environment."
"The idea is that we can then distinguish between those macroeconomic aggregates
that should be strictly limited –resource-intensive consumption and investment, and energy-intensive infrastructure –and those that can expand over time without negative environmental consequences. The latter would include large areas of health, education, cultural activity, and resource-and energy-conserving investment. The conclusion is that there is plenty of scope for growth in economic activity, concentrated in these categories, without growth in resource throughput 4, and with a significant decline in the most damaging throughput, that of carbon-intensive fuels."
http://www.ase.tufts.edu/gdae/Pubs/wp/13-02HarrisGreenKeynesianism.pdf
S.T.
Mais alguns excertos relativos à prente crise:
ResponderEliminar"But the financial crisis of 2008, and the European debt crisis of 2010-2011, had little to do with resource scarcity or environmental limits."
"The real causes of continued sluggish growth or “double-dip” recession lie in the financial sphere."
"But if environmental problems are not the immediate cause of the crisis, there is
nonetheless a danger that a solution to the proble
ms of recession and unemployment will
worsen pressures on the environment. A resumption of standard-style economic growth,
even if possible, will increase demand for fossil fuels, minerals, water, etc., implying
greater ecological damage and worsening the drivers of climate change. So either a different type of growth, or an adaptation to a lower-or no-growth economy, is needed.
How can this be compatible with solving the unemployment problem?"
"The short-term case for deficit spending is that we need economic growth to generate both employment and revenues. But ecological economists point out that we can’t grow forever, and therefore can’t rely on growth to pay down debt.
Undoubtedly there are long-term limits to growth. But this is true primarily of “throughput” growth (growth in energy and resources and resulting waste streams) There is plenty of scope for growth in services, human capital, environmental infrastructure,renewable energy, and other beneficial areas. In many cases these forms of growth are labor-intensive, promoting greater employment. (For example, organic agriculture is typically more labor-intensive, so shifting from highly mechanized and chemical-dependent agriculture is likely to increase employment)."
"In the longer term, there is a strong ecological case that we will have to adapt to a steady-state economy (Daly 1991b, 1996). But we don’t need a steady-state with 9% unemployment!"
http://www.ase.tufts.edu/gdae/Pubs/wp/13-02HarrisGreenKeynesianism.pdf
S.T.
"What would a Green Keynesian policy mix aimed at a combination of economic and environmental goals look like? There are many options, but here are some possibilities:
ResponderEliminar•Increased hiring in public sector: teachers, police, transit and park workers, etc.
•Large-scale building retrofit publicly financed but carried out by private contractors
•Increased public R&D expenditures with accompanying higher education investment (like the
“Sputnik” push for stronger science education in the 1950s)
•Major energy efficiency and renewables investment, partly public and partly incentivized private investment
•Investment in public transit and infrastructure
•Carbon tax or equivalent (cap & trade with auction)
•Recycle carbon tax revenues for energy efficiency, renewables, progressive rebates
•Infrastructure investment –hi-speed rail, public transit, green buildings
•Efficiency standards for cars, machinery, buildings
•Preferential credit or subsidy for energy efficiency investments
•Financial reform and re-regulation including the equivalent of Glass-Steagall “firewall” between basic banking and risky investments (another Keynesian
precedent)."
O ST, para não variar, confunde tudo. De onde acha que vem o petróleo? Surgiu através da decomposição de seres vivos durante a era Mezosoica. O carvão durante o Carbonífero na era Paleozóica. Logo, por definição, não são infinitos. Ademais nenhuma "teoria" previa o que quer que seja. A questão do fim dos recursos petrolíferos não é se mas quando.
ResponderEliminarAlém disso, ao contrário do que afirma um tipo aí em cima negacionista, a ciência não se baseia em impressões particulares. O aquecimento global antropogénico está mais que alicerçado na comunidade científica.
E que tal o Pimentel etcetcetc em vez de vir fazer estas cenas um pouco acanalhadas a acusar outros, resolvesse esclarecer as questões em que passou o tempo a debitar asneiras? Esta também tem pegada e é bem pesada no seu caso.
ResponderEliminarE já pediu desculpas pelo seu comportamento estranho?
E em vez de debitar tretas sobre a origem do petróleo bla-bla-bla, que tal parar para ver que ninguém disse aquilo que o etcetcetc diz. A questão da infinitude nunca se colocou. O que parece ser infinita é essa sua mistura de presunção com ignorância.
Quanto à desbunda do tal José, esta mete pena
ResponderEliminarLugares-comuns a disfarçar o comportamento predador das elites que defende e a esconder o peso da pegada ecológica dos vários intervenientes.
Mas pior do que isso. Manifestação primária da mistura de conceitos ideológicos com atitudes de pregador hipocrita. Já que para além das balizas comportamentais estabelecidas desta forma de verdadeiro reizinho da treta, “esquece-se” que quem é detentor de uma piscina no quintal ê ele próprio
Um pouco de coerência e de dignidade por favor, que a idade e a actividade salazarento propagandista não justifica tudo
De facto, na última mensagem de ST, que tenta combinar keynesianismo com crescimento sustentável, ST tem parcialmente razão. E tem razão, porque ao contrário do que afirmam certos opositores do crescimento económico infinito, não existe propriamente relação direta entre o PIB e os recursos naturais. Quando uma empresa desenvolve um veículo mais eficiente, este consome menos mas é mais caro. Ou seja, o PIB cresce, e há menos consumo. Daí a importância da taxação e da regulação por parte do estado, para canalizar a economia para setores mais sustentáveis. Em qualquer caso, duvido que tal seja possível sem uma frugalidade no consumo.
ResponderEliminarÉ muito interessante que o autor da posta tenha usado a palavra frugalidade e não austeridade. Uma campanha de "naming", visto que são conceitos sinónimos. A esquerda é pródiga em eufemismos:
"Pois é isso que de facto é a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), é apenas um eufemismo que pode tomar a forma de sigla; da mesma forma que um militar nunca mata uma pessoa, apenas elimina um alvo. Os eufemismos, do ponto de vista psicanalítico, são importantes para o alívio da eventual dor psicológica, e por conseguinte são importantes para a manutenção da sanidade mental do indivíduo, na medida que o indivíduo faz uso de termos, que apesar de não serem propriamente semanticamente sinónimos, estão vagamente relacionados, tendo sempre uma carga emocional menos intensa. Uma mulher "interrompe" em vez de abortar, um militar "elimina" em vez de matar, um especulador financeiro "investe" em vez de especular, uma atriz pornográfica trabalha na "indústria do entretenimento", um promíscuo é devoto do "poliamor", um político provoca "danos colaterais", um Inglês jamais come cow, mas beef, nem pig mas pork; ou um português e brasileiro respetivamente, mesmo que esteja num restaurante público, nunca vai à sanita ou à latrina, mas à casa de banho ou ao banheiro, mesmo que o referido local não seja próprio para banhos".
in: https://www.veraveritas.eu/2011/09/as-questoes-filosoficas-sobre-o-aborto.html
E Cuco continua a resumir a sua argumentação ao "bla-bla-bla"! Dadaísmo?
ResponderEliminarAtenção ainda que houve um período quente medieval na zona do Atlântico, que foi provocado pela alteração da salinidade do oceano Atlântico que provoca as correntes do Golfo, que afeta grandemente as temperaturas na Europa, por esse motivo as regiões da América do Norte na mesma latitude de Portugal, são muito mais frias no Inverno.
ResponderEliminarhttp://www.drroyspencer.com/library/pics/2000-years-of-global-temperature.jpg
"O Período Quente Medieval aconteceu há aproximadamente 800 anos e foi marcado por um aquecimento incomum do planeta Terra. O aumento na temperatura global atingiu principalmente a Europa, causando grandes desastres naturais.
Segundo pesquisadores, o período quente medieval foi resultado de uma mudança radical da temperatura e da alteração da salinidade do oceano Atlântico Norte. Nesse momento da história do planeta, a Islândia, o norte do Canadá e a Groelândia eram regiões sem gelo, o que possibilitou que os Vikings conquistassem diversos territórios, já que os mares não estavam congelados.
Estima-se que o período quente medieval tenha acontecido entre os anos 800 e 1350 dC. O período foi marcado por cheias sucessivas, alterações na agricultura, fome, deslocamento de populações e outros problemas decorrentes do aquecimento global.
Fonte: https://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/periodo-quente-medieval.html"
@José M. Sousa
ResponderEliminar"Quanto à solução para as AC apresentada no site "The Atlantic", que assinalou, ela é muito pouco crível:"
Lamento que assim seja, e não tenho forma de confirmar ou negar. De qualquer forma há inúmeros processos similares em estudo. Muita coisa usando formas de capturar átomos de hidrogénio e de os combinar com CO2 para sintetizar hidrocarbonetos.
O interesse destes processos é que podem utilizar as energias renováveis geradas em periodos de vazio de consumo para sintetizar combustíveis que funcionariam como acumuladores passíveis de stockar energia sob uma forma estável, portátil e neutra em matéria de carbono libertado porque o carbono que libertariam quando queimados teria sido préviamente sequestrado.
S.T.
Não não confundo, joão-pimentel-simões-aónio-cunhal-cunha. Não se arme em esperto!
ResponderEliminarSei que a origem atribuída ao carvão e ao petróleo é essa, embora haja quem defende uma origem abiogénica para o petróleo.
O ponto não é de todo em todo esse. O ponto é que a maior parte do petróleo, e por maioria de razão o carvão, terá que ficar sossegadinho debaixo de terra porque as alterações climáticas que produziria se fosse queimado teriam custos demasiado elevados para a humanidade.
O problema do petróleo não é que acabe mas que as reservas que se conhecem não possam ser utilizadas. Por que julga que os USA e todos os outros produtores desataram a tentar vender tudo o que possam o mais depressa que possam?
Recordo que os USA chegaram a reencher poços esgotados nos USA com petróleo importado do médio-oriente para repôr as reservas.
O desafio está agora em limitar ao máximo o uso do petróleo e baixar os custos das energias renováveis ao ponto em que torne obsoleto o seu uso por falta de rentabilidade.
S.T.
@ José M. Sousa
ResponderEliminarQuando digo que todas as previsões catastrofistas falharam na sua concretização refirome sobretudo às teorias neo-malthusianas.
Mas as previsões de os "Limites ao Crescimento" do Clube de Roma também não saem incómules.
Por exemplo, o abrandamento do crescimento populacional não é resultado da escassez mas precisamente de uma relativa abundância que permitiu a difusão de conhecimentos e meios de regulação da fertilidade.
Segundo exemplo: A prevista escassez de prata não se concretizou e é fácil perceber porquê. O maior consumidor mundial de prata estava sediado em Rochester e chamava-se Kodak...
Não é preciso explicar mais nada, pois não?
Talvez este artigo lhe interesse:
http://www.ecomodernism.org/readings/2015/6/19/the-rise-and-fall-of-ecological-economics
S.T.
Primeiro foi com a pantomina sobre a matemática.
ResponderEliminarAgora é com o rigor (científico).
Teoria "indica, na linguagem comum, uma ideia nascida com base em alguma hipótese, conjectura, especulação ou suposição, mesmo abstracta, sobre a realidade. Também designa o conhecimento descritivo puramente racional ou a forma de pensar e entender algum fenómeno a partir da observação".
Pimentel ferreira nega a existência de "teorias" Ou se se quiser, que estas prevejam o que quer que "seja". Menos a "teoria económica mais elementar" com que disparatou com o autor do post
Se estamos esclarecidos quanto ao universo teórico das teorias, passemos ao caso concreto desta frase com o rigor ( científico) de pimentel: "Ademais nenhuma "teoria" previa o que quer que seja"
Enganou-se. Equivocou-se. Pimentalou-se.
Foquemos apenas aqui ( porque é extensa e foi citada por José M.Sousa) os "Limites do Crescimento". Com isto não se negam os problemas ambientais com que nos deparamos, nem as consequências a tirar dos estudos científicos sérios que vão surgindo, identificando as contradições que existem entre estes e procurando sempre questionar o que se nos apresenta
ResponderEliminarO que se contesta é a negação que as teorias "previam alguma coisa". Será mesquinho chamar a atenção para um pormenor. Mas aproveite-se isto, não só para ilustrar a qualidade das "impressões particulares científicas" de Pimentel, mas sobretudo para ir um pouco mais longe.
Há pouco mais de quarenta anos, a humanidade fora avisada: ao perseguir um cada vez maior crescimento económico, estava se condenando a si própria à catástrofe. O Clube de Roma, um grupo multinacional de ilustres líderes empresariais, académicos e funcionários do governo reunidos pelo magnata italiano Aurelio Peccei, apresentou-o num magro volume de 1972 chamado Os Limites do Crescimento [The Limits to Growth]. Com base nas previsões de uma série intrincada de modelos de computador desenvolvidos por professores do MIT, o livro causou sensação e captou o espírito da época: a crença de que a escalada das necessidades da humanidade estavam em rota de colisão com os recursos finitos do mundo e que o desastre estaria para breve.
Os Limites do Crescimento não foi nem a primeira nem a última publicação alegando que o fim estava próximo devido à doença do desenvolvimento moderno, mas em muitos aspectos, foi a mais bem sucedida. Embora nos dias de hoje esteja em grande parte esquecido, no seu tempo foi um fenómeno de massas, vendendo 12 milhões de cópias em mais de 30 idiomas e sendo classificado como "um dos documentos mais importantes da nossa época" pelo The New York Times. E mesmo que se tenha mostrado fenomenalmente equivocado, ele ajudou a definir as linhas do debate sobre questões cruciais das políticas económica, social e, particularmente, do meio ambiente, com efeitos malignos que permanecem embutidos na consciência pública quatro décadas depois. Não é grande exagero dizer que este livro ajudou a conduzir o mundo por um caminho de preocupação obsessiva com remédios desajustados para problemas menores, ignorando muito maiores preocupações e maneiras sensatas de lidar com eles.
Quarenta anos depois, o que aconteceu a essas previsões? Os seus defensores gostam de salientar que Os Limites do Crescimento cobriu cuidadosamente as suas apostas, com os seus autores alegando que eles não estavam a apresentar "previsões exactas" e que estas eram "deliberadamente ... algo vagas" no plano temporal porque eles queriam focar-se no comportamento geral do sistema. Mas isso é um sofisma. Era evidente a partir do modo como o livro foi tanto apresentado como interpretado que o livro fez uma série de previsões claras, incluindo a de que iriam esgotar-se em breve muitos dos recursos não renováveis.
Assumindo uma demanda exponencialmente crescente, Os Limites do Crescimento calcularam quão cedo a partir de 1970 vários recursos estariam esgotados. A conclusão foi que, antes de 2012, o mundo iria ficar sem alumínio, cobre, ouro, chumbo, mercúrio, molibdénio, gás natural, petróleo, prata, estanho, tungsténio e zinco - 12 das 19 substâncias que abordaram. Estavam simples e espectacularmente errados.
"Na fábula do menino que gritou "lobo", "havia, no final, lobos de verdade", assim como "no mundo de hoje, há problemas reais e difíceis que assistem ao crescimento económico como o vivemos agora." O desafio é diferenciar entre falsos alarmes e alarmes reais e, em seguida, responder com esforços prudentes na gestão de riscos.
ResponderEliminarVejamos a poluição. Graças a trabalhos como Silent Spring e Os Limites do Crescimento, a preocupação com os pesticidas capturou a maior parte do debate ambiental inicial e praticamente monopolizou a agenda política da Agência de Protecção Ambiental durante a década de 1970. Infelizmente, isso não fez nada para resolver o lobo real da poluição do ar interior e exterior. Este último pode ainda matar alguns 135.000 americanos por ano - mais de quatro vezes o número de pessoas que morrem em acidentes de trânsito. Mas porque é menos interessante e não tem celebridades a apoiar, ele continua a ser um lobo ignorado - como o é a poluição interior, que mata cerca de dois milhões de pessoas anualmente no mundo em desenvolvimento.
Mas o Clube de Roma não só distraiu a atenção do mundo. Com efeito dirigiu a atenção precisamente na direção errada, identificando o crescimento económico como o problema central da humanidade. Tal diagnóstico pode apenas ser aclamado por residentes ricos e confortáveis de países altamente desenvolvidos, que já têm fácil acesso às necessidades básicas da vida. Em contraste, quando uma mulher pobre desesperada no mundo em desenvolvimento não pode obter alimentos suficientes para a sua família, a razão não é que o mundo não pode produzi-los, mas sim que ela não pode aceder a isso. E quando os seus filhos ficam doentes por respirar o fumo da queima de esterco, a resposta não é para ela usar esterco certificado ambientalmente, mas sim elevar os seus padrões de vida suficientemente para que compre combustíveis mais limpos e mais convenientes. A pobreza, em suma, é um dos maiores de todos os assassinos, e o crescimento económico é uma das melhores maneiras de o evitar. Doenças facilmente curáveis ainda matam 15 milhões de pessoas a cada ano; o que iria salvá-los seria a criação de sociedades mais ricas que se poderiam dar ao luxo de tratar, pesquisar, e prevenir novos surtos".
Já Celso Furtado, que não era propriamente um revolucionário, dizia que a inteligência e a criatividade humana foi há dois ou três séculos conquistada pela técnica, que se subsituiu à escolástica. É fantástico ver o "progresso" ser alimentado apenas por coisas inúteis, como ainda vi esta semana um "aplicativo" para ver como chegar mais perto de um ponto a outro de transporte público... ao invés de algo que melhore os transportes públicos, que são uma porcaria. Não por acaso a guerra fria coincidiu com os voos tripulados no espaço, como se o homem tivesse desistido do planeta. Todo o nosso ensino desde o primário está voltado para formar génios desempregados idiotas. Em vez de matemática deviam lhes ensinar a cozinhar: ninguém sabe mais sequer fazer uma sopa. Estamos cheios de matemáticos diabéticos nos hospitais. Qualquer invenção por mais cretina é comprada pelas grandes multinacionais, e adotada ou eliminada. E continuamos a investir em Sylicon Valleys portuguesas. Enfim, cuidemos do nosso jardim.
ResponderEliminarRecordo que já noutra ocasião tive oportunidade de dissipar os receios do crescimento populacional, que segundo algumas teorias neo-malthusianas iria criar escassez de recursos no planeta. Este é o artigo relevante:
ResponderEliminarhttps://www.bloomberg.com/view/articles/2018-03-16/decline-in-world-fertility-rates-lowers-risks-of-mass-starvation
Sublinho que esta desaceleração do crescimento da população é feito em resultado da abundância e não como resultado da escassez, desmentindo certas previsões catastrofistas.
S.T.
@ ST e Anónimo (para este, remeto para um artigo acima)
ResponderEliminarSobre os limites do crescimento sugiro este texto:
https://docs.google.com/document/d/1uK9FkIWwoOi7MmKjGh7ize0E8zHQ4_LH_nD0zWZ7rfk/edit
Além disso, há uma imprecisão muito relevante. Os Limites do Crescimento não fez previsões, elaborou cenários:
http://futureatrisk.blogspot.com/2008/07/o-clube-de-roma-e-os-limites.html
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1POqDCi2rh2qcOOce0XHerMJ_HiWLMuxdNQaI6m9qV1o/edit?hl=en&hl=en#gid=0
@ ST
ResponderEliminarQuanto à captura de carbono, indico apenas algumas ordens de grandeza, para enquadrar melhor o problema.
Para estabilizar o clima, é mais ou menos consensual que precisamos de reduzir a concentração de CO2 dos actuais 410 ppm para 350 ppm (mesmo assim, uma concentração muito superior à pré Revolução Industrial de 280 ppm), ou seja, uma redução de 60 ppm. Uma concentração de 1 ppm de CO2 corresponde a 2.12 GtC (1 giga tonaelada = 10^9 - mil milhões de toneladas), ou seja, seria necessário retirar 127.2 GtC (uma tarefa colossal, como se vê). Levar a cabo esta tarefa exige muita energia, só por si.
O intervalo de custos para a captura de carbono para produção de combustível líquido é de 94$-232$/tCO2. Em primeiro lugar, esta captura é simplesmente para voltar a lançar o mesmo CO2 de novo para a atmosfera, não contribuindo assim para a redução necessária referida atrás.
Por outro lado, passou despercebido um pormenor. É que CO2 e C não são a mesma coisa. Para se obter uma tonelada de C (sob a forma de combustível) é necessário capturar cerca de 3.6 tCO2, logo o preço do combustível é, assumindo o valor mínimo do intervalo, de 338$/tC. Conclusão, mais vale apostar na energias renováveis!
Tenha cuidado com os Ecomodernistas!
Sem dúvida que mais vale apostar nas energias renováveis.
ResponderEliminarNo entanto, não se deve desprezar o possível contributo dos combustíveis sintéticos porque podem preencher um espaço que as energias renováveis que eu saiba não conseguem preencher:
O do armazenamento energético de alta densidade energética, alta portabilidade e longa armazenagem que os coloca como substitutos directos de hidrocarnetos não-renováveis. E com a vantagem de em grande parte dos casos ser retrocompatível com biliões de equipamentos já existentes por esse mundo fora.
A par desta forma de armazenamento energético está a ser feita imensa pesquisa nas tecnologias de baterias, o que é importante para colmatar o problema da intermitência das energias renováveis.
S.T.
80% da energia total hoje em dia vem das fósseis
ResponderEliminarAinda há um longo trabalho pela frente
Mas quem será o cuco que ocupa uma percentagem tão elevada da ruminação do pobre Alípio Pimentel Ferreira?
ResponderEliminarAgora fala no paleolítico para não falar do que andou por aí a debitar?
Um dada em fuga?
É bom impedir que a tralha neoliberal se aposse dos recursos energéticos que possuímos.
Deixe-se de eufemismos Pimentel
ResponderEliminarVá aprender os significados do termo austeridade. Mesmo para um leigo assumido nestes assuntos há todavia mínimos
A frugalidade parece ser assim ter acampado noutras áreas. Esta direita neoliberal ê pródiga em naming bla bla bla
Tal como é pródiga em disparates como a psicanálise e outras tretas adjacentes mas estas asneiras podem continuar limitadas ao alívio psicológico de quem assim expressa essas pérolas
ResponderEliminarO que já não se pode admitir é a conversa ideológica,desonesta e mistificadora sobre a IVG
Fundamentalistas religiosos a armarem—se em senhores da fé e dos seus dogmas irracionais não passam
Mesmo que embrulhados no mais desconcertante e equívoco paleio do Pimentel etcetcetc
ST, lede
ResponderEliminarhttps://www.publico.pt/2018/06/30/economia/noticia/perdas-de-415-milhoes-nao-19-vezes-mais-do-que-isso-1836366#
Este tipo o pimentel ferreira etcetcetc faz a revisão da matéria dada.
ResponderEliminarCom dois grandes óbices:
-A "revisão" aparece mais do que uma semana depois. É para alemão ver
-Cita uma equipa de economistas do FMI, que inclui no cálculo dos custos as consequências negativas do seu consumo."
Essa vem tarde. Já se discutiu aqui e mais a fundo do que as notícias do FMI. Com uma cereja no topo do bolo: Os tipos do FMI no primeiro relatório agradeceram ao ex-ministro das Finanças Vitor Gaspar, entre outros, os comentários recebidos.
Isto desqualifica qualquer relatório sério
Já agora... e se nós contabilizássemos os custos das consequências das políticas neoliberais? E dos seus crimes?