"A economia global vai bem, o que, claro, beneficia-nos. Países como a Grécia ou Portugal beneficiam do turismo. Em parte porque são atractivos mas também em parte porque alguns países estão a tornar-se ligeiramente perigosos para os turistas. E, também e isso deve ser reconhecido, tem sido feito um esforço por dezenas de países europeus. Não tanto a Itália, mas a Itália é ainda uma preocupação, especialmente com o novo governo, vai ser um pouco preocupante tenho a dizer. Mas confio nos nossos amigos italianos para reagir. Devemos fazer reformas não apenas quando existe uma Troika, ou algumas políticas restritivas, ou alguma crise de dívida. Penso que as reformas têm que ser feitas. A Alemanha antecipou-o, a Escandinávia fez as reformas quando teve problemas nos anos 90, a Alemanha não esperou para ter problemas, não esperou ter problemas para fazê-las. O Canada fez as reformas quando teve problemas. Mas devemos antecipar-nos mais e tentar ter a certeza. E devemos estar atentos à dívida. Não apenas à dívida pública mas à dívida privada, ter atenção a isso. E depois há muito talento na Europa e não há razões para não termos sucesso."
" Penso que as reformas têm que ser feitas. A Alemanha antecipou-o, a Escandinávia fez as reformas quando teve problemas nos anos 90, a Alemanha não esperou para ter problemas, não esperou ter problemas para fazê-las. O Canada fez as reformas quando teve problemas. Mas devemos antecipar-nos mais e tentar ter a certeza."
Em Portugal a única força reformista esteve na troika, basta analisar a reforma do poder local.
Mais uma vez pimentel ferreira a fazer a propagando do lixo neoliberal. Assim pela calada, não se assumindo como tal e a despropósito vem impingir-nos esta tralha de Jean Tirole ( nem sequer sabe escrever bem o nome)
Atira-nos com o nobel Jean Tirole.
Nobel? Quer dizer NOBELiberalismo?
...para registrar el hecho de que durante las últimas décadas este galardón se otorga estrictamente a los operadores intelectuales de la ideología y el pensamiento neoliberales, sean éstos economistas, matemáticos o ¡físicos!; incluso, tal y como sucedió en 2009, excepcionalmente “cientistas políticos”, como es el caso de la hayekiana Elinor Ostrom. Tal vez el keynesiano usamericano Paul Krugman (quien lo obtuvo en 2008) sea el único Nobel no neoliberal en lo que va corrido del siglo XXI
O nobel en economía en manos de Tirole resulta ser un triple homenaje para el neoliberalismo de hoy en sus versiones de: a) capitalismo financiero (cfr. “Te theory of Corporate Finance”, 2006); b) neoliberalismo académico (al respecto sugiero no dejar de consultar la excelente nota sobre los desempeños “académicos” de Iirole realizada por Laurent Maudit: “Jean Tirole, prix Nobel des ‘imposteurs de l’economie’”, Mediapart , 13/10/2014), pero, sobre todo y más importante aún, c) la legitimación del pensamiento fondomonetarista de estos tiempos. Más allá de los giros retóricos que se han pretendido por parte del FMI durante los últimos años (recordemos la frase de Strauss-Kahn, por ejemplo) y los supuestos nuevos enfoques en materia de políticas macroeconómicas que promociona el Fondo en una especie de mea culpa(insincero, en todo caso) respecto al pasado (Puello-Socarrás 2010:http://bit.ly/1yoWXTj), el fondomonetarismo neoliberal no sólo intenta sincronizarse con el movimiento hegemónico actual sino que continúa siendo la punta de lanza del neoliberalismo en general, más ahora durante esta etapa de crisis y profundización renovada. "
Aqui http://www.academia.edu/9490739/El_eterno_retorno_del_NOBELiberalismo._Jean_Tirole_y_el_nuevo_neoliberalismo José Francisco Puello Socarrás
É este neoliberal que nos traz aqui pimentel ferreira. Mais as "reformas na Alemanha e na Escandinávia...e a ausência da flexibilidade laboral no Sul, pois claro.
Enfim, as tretas do neoliberalismo a tentar fazer este passar por pessoa de bem. Até o elogio encapotado dessa escumalha que se chamou de troika
A propósito dos prémios Nobel –uma curta nota Não é nossa intenção instalar um processo de intenções à Academia Real das Ciências da Suécia sobre a atribuição dos prémios Nobel. Quem seria eu para o poder fazer e, assim sendo, muito menos interesse haveria em expor aqui uma leitura sobre a história dos prémios Nobel em economia . Mas não posso deixar de expressar o meu espanto pela atribuição do prémio de Economia ao longo do tempo. É de resto sintomático o que ouvi em Lisboa a esse respeito da boca de um dos laureados com o Nobel de Economia, Paul Samuelson. Já em tempos bem longínquos assisti na Universidade Nova de Lisboa a uma conferência proferida por Paul Samuelson onde este se referiu ao tema dizendo que se alguém merecia o prémio Nobel não seria ele mas sim Piero Sraffa. Esta foi a sua afirmação. Natural que tenha sido assim, uma vez que a Ocidente Paul Samuelson era um homem facilmente colocável politicamente como estado entre o centro direita e o centro esquerda, embora nos USA era por vezes apelidado de comunista. Eram os tempos da Ku Klux Klan (dita também KKK). Em contrapartida, Piero Sraffa era apelidado de comunista e se o não era directamente era, pelo menos, um compagnon de route dos comunistas, amigo pessoal de Gramschi. Portanto não o poderia receber, nunca mesmo. João Cravinho num notável prefácio ao livro de Schiller apontava o dedo à Academia Sueca pela sua responsabilidade moral na crise desencadeada, uma vez que a Academia tinha atribuído o Nobel à maioria dos grandes teóricos do neoliberalismo e por via caucionava cientificamente as políticas por estes preconizadas. Em 2008 e para os muito distraídos a Academia parecia mudar de rumo com a atribuição do Nobel a Paul Krugman. Como nesse tempo Paul Krugman não era politicamente nem carne nem peixe, dizia-se até que este era um Nobel de transição, enquanto a Academia não descortinava economistas “à esquerda” mas não muito críticos a quem o atribuísse. Se há dúvidas do que afirmo relembro aqui a sua posição a defender as Sweatshops, à falta de melhor , para os Bangladesh e outros, relembro aqui o que a sua conferência em Portugal, na Gulbenkian. Relembro ainda aqui a sua intervenção em Portugal a defender a redução salarial como medida de saída para a crise, relembro aqui a coragem, melhor dizendo, a lata, para almoçar com Passos Coelho. Mas com a sua posição de defesa das políticas deflacionistas justificava o almoço com Passos Coelho e este saia caucionado por um Nobel. Nâo há almoços grátis é o que se diz nos mercados financeiros. Mas em 2008, tratava-se de um prémio Nobel atribuído a um cinzento. Mas 2008 passou, o New York Times convidou-o, possivelmente pago a peso de ouro, para assumir um blog no jornal. Um blog notável, acrescente-se, um blog em que ele quase que atingia a estatura cientifica de Martin Wolf, o campeão do liberalismo que se tornou no mais emblemático keynesiano dos tempos de hoje. E a Academia Sueca com isso aprendeu e passou de novo a atribuir o Nobel de forma quase que predominante aos defensores do neoliberalismo. Exactamente como antes. É assim sem margem para dúvidas com Fama (2013) com Thomas Sargent ( 2011) e agora com Jean Tirole (2014) . Tudo isto a confirmar neste campo as críticas que Sartre dirigiu a Academia e para o campo das letras. Sobre este tema dizem-nos em Alternatives Économiques: “Mais recentemente, há cada vez mais vozes a levantarem-se para reclamar o fim desta comédia, em especial nos meios associados às instituições do prémio Nobel. A atribuição frequente do prémio do Banco Central da Suécia a economistas activamente empenhados numa cruzada contra o Estado-Providência ou em contribuições destinadas a aperfeiçoar os instrumentos financeiros utilizados para a especulação, tem incomodado muita gente. Alguns consideram que, por um perverso retorno das coisas, o prémio do Banco central da Suécia acaba por estar a desvalorizar os verdadeiros prémios Nobel.” (Júlio Marques Mota )
"Apresentado como “um dos economistas mais influentes da nossa época” pelo Banco da Suécia, Jean Tirole é recompensado pela “sua análise da força dos mercados” e pelas suas recomendações a favor de uma desregulamentação nos domínios da indústria, da finança e do trabalho. É assim que Jean Tirole, sobre o qual se pode pensar que o novo primeiro-ministro francês, Emmanuel Macron, é um admirador fervoroso, propõe uma reforma do mercado do trabalho, sendo que uma das suas medidas deveria ser a de aligeirar o código do trabalho e, em especial, de suprimir os contratos de duração indeterminados (CDI). Isto não é tudo: Jean Tirole é desde há muito tempo um fervoroso defensor de um mercado mundial das licenças de emissão de gás de efeito de estufa. O preço e a concorrência seriam assim os principais instrumentos mobilizados para limitar as emissões. No entanto o mercado europeu do carbono é um falhanço retumbante ao mesmo tempo que um novo teatro de especulação! No domínio da finança, Tirole ilustrou-se por uma abordagem – fundada sobre a teoria dos jogos e da informação – segundo a qual a estabilidade dos mercados pode ser obtida pela transparência da informação e pela concorrência sobre os mercados. Ignorando o carácter fundamentalmente instável dos mercados, Jean Tirole deu assim o seu aval às políticas de desregulação financeira e incentivou as autoridades de regulação a negligenciarem a necessidade de uma regulação global da finança. O carácter global e sistémico da crise mostrou que se tratou então de um erro trágico… demonstra por isto o carácter inadaptado e perigoso das análises de Jean Tirole e da corrente de pensamento que representa: um neoliberalismo dogmático através do qual a função económica essencial do Estado é a de estender a lógica dos mercados ao conjunto dos domínios da vida social".
Será senilidade? Fala-se de Nobel da Economia. Atribuído pelo Banco central da Suécia. Fala-se em pessoas e em instituições
Pimentel fala em Saramago. Demonstra ressabiamento e impotência. Argumentativa porque do resto é o que é
Vejam onde se meteu a publicidade manhosa ao Jean Tirole. Esfumou-se. Desapareceu. À velocidade dos castelos no ar, que de tão vazios desaparecem com a mais leve aragem
Diz Jean Tirolesa, prémio Nobel da economia
ResponderEliminar"A economia global vai bem, o que, claro, beneficia-nos. Países como a Grécia ou Portugal beneficiam do turismo. Em parte porque são atractivos mas também em parte porque alguns países estão a tornar-se ligeiramente perigosos para os turistas. E, também e isso deve ser reconhecido, tem sido feito um esforço por dezenas de países europeus. Não tanto a Itália, mas a Itália é ainda uma preocupação, especialmente com o novo governo, vai ser um pouco preocupante tenho a dizer. Mas confio nos nossos amigos italianos para reagir. Devemos fazer reformas não apenas quando existe uma Troika, ou algumas políticas restritivas, ou alguma crise de dívida. Penso que as reformas têm que ser feitas. A Alemanha antecipou-o, a Escandinávia fez as reformas quando teve problemas nos anos 90, a Alemanha não esperou para ter problemas, não esperou ter problemas para fazê-las. O Canada fez as reformas quando teve problemas. Mas devemos antecipar-nos mais e tentar ter a certeza. E devemos estar atentos à dívida. Não apenas à dívida pública mas à dívida privada, ter atenção a isso. E depois há muito talento na Europa e não há razões para não termos sucesso."
Reafirmo as palavras do Nobel da Economia
ResponderEliminar" Penso que as reformas têm que ser feitas. A Alemanha antecipou-o, a Escandinávia fez as reformas quando teve problemas nos anos 90, a Alemanha não esperou para ter problemas, não esperou ter problemas para fazê-las. O Canada fez as reformas quando teve problemas. Mas devemos antecipar-nos mais e tentar ter a certeza."
Em Portugal a única força reformista esteve na troika, basta analisar a reforma do poder local.
Mais uma vez pimentel ferreira a fazer a propagando do lixo neoliberal. Assim pela calada, não se assumindo como tal e a despropósito vem impingir-nos esta tralha de Jean Tirole ( nem sequer sabe escrever bem o nome)
ResponderEliminarAtira-nos com o nobel Jean Tirole.
Nobel? Quer dizer NOBELiberalismo?
...para registrar el hecho de que durante las últimas décadas este galardón se otorga estrictamente a los operadores intelectuales de la ideología y el pensamiento neoliberales, sean éstos economistas, matemáticos o ¡físicos!; incluso, tal y como sucedió en 2009, excepcionalmente “cientistas políticos”, como es el caso de la hayekiana Elinor Ostrom. Tal vez el keynesiano usamericano Paul Krugman (quien lo obtuvo en 2008) sea el único Nobel no neoliberal en lo que va corrido del siglo XXI
O nobel en economía en manos de Tirole resulta ser un triple homenaje para el neoliberalismo de hoy en sus versiones de: a) capitalismo financiero (cfr. “Te theory of Corporate Finance”, 2006); b) neoliberalismo académico (al respecto sugiero no dejar de consultar la excelente nota sobre los desempeños “académicos” de Iirole realizada por Laurent Maudit: “Jean Tirole, prix Nobel des ‘imposteurs de l’economie’”, Mediapart
, 13/10/2014), pero, sobre todo y más importante aún, c) la legitimación del pensamiento fondomonetarista de estos tiempos. Más allá de los giros retóricos que se han pretendido por parte del FMI durante los últimos años (recordemos la frase de Strauss-Kahn, por ejemplo) y los supuestos nuevos enfoques en materia de políticas macroeconómicas que promociona el Fondo en una especie de mea culpa(insincero, en todo caso) respecto al pasado (Puello-Socarrás 2010:http://bit.ly/1yoWXTj), el fondomonetarismo neoliberal no sólo intenta sincronizarse con el movimiento hegemónico actual sino que continúa siendo la punta de lanza del neoliberalismo en general, más ahora durante esta etapa de crisis y profundización renovada. "
Aqui
http://www.academia.edu/9490739/El_eterno_retorno_del_NOBELiberalismo._Jean_Tirole_y_el_nuevo_neoliberalismo
José Francisco Puello Socarrás
É este neoliberal que nos traz aqui pimentel ferreira. Mais as "reformas na Alemanha e na Escandinávia...e a ausência da flexibilidade laboral no Sul, pois claro.
Enfim, as tretas do neoliberalismo a tentar fazer este passar por pessoa de bem. Até o elogio encapotado dessa escumalha que se chamou de troika
A propósito dos prémios Nobel –uma curta nota
ResponderEliminarNão é nossa intenção instalar um processo de intenções à Academia Real das Ciências da Suécia sobre a atribuição dos prémios Nobel. Quem seria eu para o poder fazer e, assim sendo, muito menos interesse haveria em expor aqui uma leitura sobre a história dos prémios Nobel em economia . Mas não posso deixar de expressar o meu espanto pela atribuição do prémio de Economia ao longo do tempo. É de resto sintomático o que ouvi em Lisboa a esse respeito da boca de um dos laureados com o Nobel de Economia, Paul Samuelson. Já em tempos bem longínquos assisti na Universidade Nova de Lisboa a uma conferência proferida por Paul Samuelson onde este se referiu ao tema dizendo que se alguém merecia o prémio Nobel não seria ele mas sim Piero Sraffa. Esta foi a sua afirmação. Natural que tenha sido assim, uma vez que a Ocidente Paul Samuelson era um homem facilmente colocável politicamente como estado entre o centro direita e o centro esquerda, embora nos USA era por vezes apelidado de comunista. Eram os tempos da Ku Klux Klan (dita também KKK). Em contrapartida, Piero Sraffa era apelidado de comunista e se o não era directamente era, pelo menos, um compagnon de route dos comunistas, amigo pessoal de Gramschi. Portanto não o poderia receber, nunca mesmo.
João Cravinho num notável prefácio ao livro de Schiller apontava o dedo à Academia Sueca pela sua responsabilidade moral na crise desencadeada, uma vez que a Academia tinha atribuído o Nobel à maioria dos grandes teóricos do neoliberalismo e por via caucionava cientificamente as políticas por estes preconizadas.
Em 2008 e para os muito distraídos a Academia parecia mudar de rumo com a atribuição do Nobel a Paul Krugman. Como nesse tempo Paul Krugman não era politicamente nem carne nem peixe, dizia-se até que este era um Nobel de transição, enquanto a Academia não descortinava economistas “à esquerda” mas não muito críticos a quem o atribuísse. Se há dúvidas do que afirmo relembro aqui a sua posição a defender as Sweatshops, à falta de melhor , para os Bangladesh e outros, relembro aqui o que a sua conferência em Portugal, na Gulbenkian. Relembro ainda aqui a sua intervenção em Portugal a defender a redução salarial como medida de saída para a crise, relembro aqui a coragem, melhor dizendo, a lata, para almoçar com Passos Coelho. Mas com a sua posição de defesa das políticas deflacionistas justificava o almoço com Passos Coelho e este saia caucionado por um Nobel. Nâo há almoços grátis é o que se diz nos mercados financeiros.
Mas em 2008, tratava-se de um prémio Nobel atribuído a um cinzento. Mas 2008 passou, o New York Times convidou-o, possivelmente pago a peso de ouro, para assumir um blog no jornal. Um blog notável, acrescente-se, um blog em que ele quase que atingia a estatura cientifica de Martin Wolf, o campeão do liberalismo que se tornou no mais emblemático keynesiano dos tempos de hoje. E a Academia Sueca com isso aprendeu e passou de novo a atribuir o Nobel de forma quase que predominante aos defensores do neoliberalismo. Exactamente como antes. É assim sem margem para dúvidas com Fama (2013) com Thomas Sargent ( 2011) e agora com Jean Tirole (2014) .
Tudo isto a confirmar neste campo as críticas que Sartre dirigiu a Academia e para o campo das letras.
Sobre este tema dizem-nos em Alternatives Économiques:
“Mais recentemente, há cada vez mais vozes a levantarem-se para reclamar o fim desta comédia, em especial nos meios associados às instituições do prémio Nobel. A atribuição frequente do prémio do Banco Central da Suécia a economistas activamente empenhados numa cruzada contra o Estado-Providência ou em contribuições destinadas a aperfeiçoar os instrumentos financeiros utilizados para a especulação, tem incomodado muita gente. Alguns consideram que, por um perverso retorno das coisas, o prémio do Banco central da Suécia acaba por estar a desvalorizar os verdadeiros prémios Nobel.”
(Júlio Marques Mota )
"Apresentado como “um dos economistas mais influentes da nossa época” pelo Banco da Suécia, Jean Tirole é recompensado pela “sua análise da força dos mercados” e pelas suas recomendações a favor de uma desregulamentação nos domínios da indústria, da finança e do trabalho.
ResponderEliminarÉ assim que Jean Tirole, sobre o qual se pode pensar que o novo primeiro-ministro francês, Emmanuel Macron, é um admirador fervoroso, propõe uma reforma do mercado do trabalho, sendo que uma das suas medidas deveria ser a de aligeirar o código do trabalho e, em especial, de suprimir os contratos de duração indeterminados (CDI).
Isto não é tudo: Jean Tirole é desde há muito tempo um fervoroso defensor de um mercado mundial das licenças de emissão de gás de efeito de estufa. O preço e a concorrência seriam assim os principais instrumentos mobilizados para limitar as emissões. No entanto o mercado europeu do carbono é um falhanço retumbante ao mesmo tempo que um novo teatro de especulação!
No domínio da finança, Tirole ilustrou-se por uma abordagem – fundada sobre a teoria dos jogos e da informação – segundo a qual a estabilidade dos mercados pode ser obtida pela transparência da informação e pela concorrência sobre os mercados. Ignorando o carácter fundamentalmente instável dos mercados, Jean Tirole deu assim o seu aval às políticas de desregulação financeira e incentivou as autoridades de regulação a negligenciarem a necessidade de uma regulação global da finança.
O carácter global e sistémico da crise mostrou que se tratou então de um erro trágico… demonstra por isto o carácter inadaptado e perigoso das análises de Jean Tirole e da corrente de pensamento que representa: um neoliberalismo dogmático através do qual a função económica essencial do Estado é a de estender a lógica dos mercados ao conjunto dos domínios da vida social".
Pimentel Ferreira a fazer o que pode. E mais uma vez a cilocar os ovos da desonestidade onde pode
ResponderEliminarÊ feio, muito feio
É de neoliberal sem escrúpulos
Tão curioso mas percebe-se a admiração de Pimentel ferreira por Goebbels e pelos seus postulados sobre a propaganda.
ResponderEliminarAté repete em filinha pirilau o seu próprio comentário , como se estivesse a arengar às massas
Cumpre o propósito de repetir ad nauseam os seus axiomas da treta. Para que estes possam passar por verdades
Saramago, esse laureado neoliberal sem escrúpulos.
ResponderEliminarPobre Pimentel Ferreira.
ResponderEliminarSerá senilidade? Fala-se de Nobel da Economia. Atribuído pelo Banco central da Suécia. Fala-se em pessoas e em instituições
Pimentel fala em Saramago. Demonstra ressabiamento e impotência. Argumentativa porque do resto é o que é
Vejam onde se meteu a publicidade manhosa ao Jean Tirole. Esfumou-se. Desapareceu. À velocidade dos castelos no ar, que de tão vazios desaparecem com a mais leve aragem