segunda-feira, 28 de maio de 2018

Apertem os cintos: a crise do euro está de volta


É difícil distinguir informação de propaganda. Dito isto, se as palavras de Di Maio, líder do Movimento 5 estrelas, forem verdadeiras, quem manda em Itália decidiu que é proibido ter um ministro da Economia que tenha reservas sobre o euro. Como diz Di Maio, se esta é a questão, então temos um problema.

Tudo indica que o governo "técnico" (como é óbvio, mais político era difícil) agora indigitado pelo presidente italiano não será aprovado no parlamento, o que significa que haverá novas eleições depois de Agosto. Os pouco recomendáveis Movimento 5 estrelas e Liga, que juntos já tiveram mais de 50% dos votos nas recentes eleições, passarão os próximos três meses a vitimizar-se, afirmando que deixou de ser possível determinar quem governa Itália através de eleições. Como de costume, os comissários europeus Bruxelas têm dificuldade em guardar as suas opiniões para si próprios, ajudando à festa. As taxas de juro italianas estão com se vê abaixo. Já vimos um filme parecido. Veremos como este acaba.


54 comentários:

  1. Acontece a quem tem mais língua que carteira...

    ResponderEliminar
  2. E o mais curioso é que Itália sofrerá toda a instabilidade que se afirma que se pretende evitar, e isto pore ste caminho garantidamente arrastar-se-à, o que dá ainda mais aquele ar de farsa de que fala Munchau.
    (Ver comentário aqui)
    https://www.blogger.com/comment.g?blogID=4018985866499281301&postID=7712245777029865539&page=1&token=1527529773972

    S.T.

    ResponderEliminar
  3. Mas a farsa tem um objectivo:
    Dar tempo a que a chantagem e a propaganda europeísta eventualmente surtam efeito e levem os eleitores italianos a votar contra os seus próprios interesses.

    Se já deu resultado na Grécia, por que não tentar em Itália?

    Na pior das hipóteses os populistas ganham com maioria absoluta.
    S.T.

    ResponderEliminar
  4. Este José o definitivo "troll".

    ResponderEliminar
  5. Eis o que diz Jacques Sapir:

    "Ce qui vient donc de se passer en Italie illustre bien l’antagonisme mortel qui existe entre l’ordre libéral et l’ordre démocratique[3]. Le « coup d’Etat » de Mattarella devrait ouvrir les yeux à tous ceux qui, en Italie et en France, mais aussi en Espagne et au Portugal, nourrissent encore quelques illusions quant aux institutions de l’Union européennes. Plus que jamais, face à un ennemi qui lui n’hésite pas à violer ses propres lois, il faudra penser les conditions d’alliances qui permettront de le vaincre."

    https://www.les-crises.fr/russeurope-en-exil-le-coup-detat-du-president-mattarella-par-jacques-sapir/

    S.T.

    ResponderEliminar
  6. A seguir com atenção.

    Deixando para lá a língua e a carteira do comentador das 20 e 21, que ensaia novos caminhos para o discurso troikista modificado um pouco tropegamente

    ResponderEliminar
  7. Os italianos podem fazer duas coisas. Certamente já perceberam o risco que correm as suas poupanças e também já perceberam que o BCE pode aplicar à Itália os mesmos instrumentos que aplicou em relação à Grécia.

    Portanto, ou se importam com isso e com o facto de que o programa da coligação agora chumbada conduz a Itália para o abismo ou não se importam e é 'let us vote the same thing again and be damned'. A soberania, afinal, tem custos.

    Quanto à crise do Euro, nunca saímos dela porque os níveis de dívida continuam tão altos como antes.

    Há duas atitudes que é possível ter em relação a isto. Uma é desejar e trabalhar (quem tiver alguma influência nesta matéria) para que mais este engulho seja ultrapassado. A outra é desejar que o Euro falhe para depois se apanhar os cacos. O problema é que desejar o caos nunca é boa política, porque o que aparece depois dele é sempre imprevisível, ou não seria o caos...

    Finalmente, não vi o Presidente italiano ultrapassar as suas competências, pelo que não alinho na tese de que em Itália não mandam os italianos, assim como não acredito nas sandices de Varoufakis em relação a Cavaco Silva. O que se pode claro é duvidar da inteligência da sua tomada de posição.

    Não se pode argumentar que quando o Estado de Direito funciona e tal não nos agrada isso acontece por causa de uma qualquer conspiração obscura...

    ResponderEliminar
  8. Brilhante Sapir.

    Curiosamente os que invocam quotidianamente a democracia e as regras ditas democráticas estão calados perante este "golpe de estado"

    ResponderEliminar
  9. Sempre a democracia teve na demagogia o seu inimigo interno.
    A novidade é o alargamento do conceito de demagogia interna a chantagem externa.

    ResponderEliminar
  10. Não. Parece que não estão calados.E que se põem ao lado do presidente golpista italiano. Curiosamente este foi um dos criadores do Partido Democrático, partido que como se sabe alinhou com a traição em toda a linha ao que pudesse restar da esquerda e da social-democracia por aquelas bandas

    Natural da Sicília, não degenera do que abunda por lá. Enquanto ministro da defesa de Itália foi um entusiasta apoiante da intervenção da NATO na Jugoslávia

    Quando Jaime Santos começar com as suas diatribes costumeiras sobre o respeito pelo voto popular e pelo seu "habituem-se"com que acompanha as suas lições de "democracia" podemos estar certos de que não passa de um hipócrita. Muda o seu discurso de acordo com o vento mas o objectivo é sempre o mesmo

    Queremos uma Europa construída à base de violações das regras democráticas e com fulanos que se comportam assimP

    ResponderEliminar
  11. Repare-se todavia mais atentamente no discurso do europeísta entusiasta que é Jaime Santos.

    Por todos os poros respira-se chantagem e o atiçar do medo:

    "já perceberam o risco que correm as suas poupanças e também já perceberam que o BCE pode aplicar à Itália os mesmos instrumentos que aplicou em relação à Grécia".

    Como se sabe a "receita" da UE face à Grécia foi uma das páginas mais negras da curta história da UE


    "ou se importam com isso e com o facto de que o programa da coligação agora chumbada conduz a Itália para o abismo ou não se importam e é 'let us vote the same thing again and be damned'. A soberania, afinal, tem custos."

    Quando o voto não calha segundo os princípios ideológicos de Jaime Santos, ele não gosta. É o abismo, diz tremendista. A "soberania afinal tem custos" continua, como se a submissão aos interesses alemães não os tivesse também e procurasse afastar de si o opróbrio de se comportar desta forma de vende-pátrias vulgar.

    Os amanhãs dourados que nos impingiram com a entrada no euro, afinal resumem-se a uma treta. Parece que a terra do mel não se realiza porque os níveis da dívida são muito altos. Mas quando se fala no enfrentar do problema, JS segue as pisadas do directório e não quer ouvir falar na renegociação da dívida. Dirá que quem manda são os credores, usando este disco riscado para esconder a sua posição de submissão absoluta face ao mercado.

    Ou nós ou o caos. Quem teria dito isto? Curiosamente Passos Coelho também ensaiou esta táctica, que agora é subscrita por Jaime Santos.

    Também curiosamente e a despropósito ( quando fala em não alinhar na tese que quem manda na Itália não são os italianos) JS não consegue esconder a sua crença naquele traste de nome Cavaco Silva. Falará nas sandices de Varoufakis, esquecendo que, se quanto a este. os portugueses podem não o conhecer bem, já quanto a Cavaco é difícil dizer o mesmo. Ou seja, Cavaco é conhecido hoje por ser aquilo que é. JS agasalha-o na sua crença e qualifica como sandices quem desmascara Cavaco. Também não acreditará no papel de Cavaco como delator do próprio sogro? A que ponto chega a política de alianças para manter de pé uma fraude.

    Curiosamente também havia quem defendesse que Cavaco se comportasse da mesma forma que se comportou o siciliano presidente de Itália

    ResponderEliminar
  12. Então Jaime Santos, como especialista em direito constitucional italiano, não "viu" em como o presidente Mattarella excedeu as suas prerrogativas constitucionais.

    Retomemos Sapir:

    "Un abus de pouvoir

    Le Président de la République italienne s’est donc arrogé des droits qu’il n’a pas. Il convient de relire la Constitution italienne. Celle-ci dit, dans son article 92 : « Il Governo della Repubblica è composto del Presidente del Consiglio e dei ministri, che costituiscono insieme il Consiglio dei ministri. Il Presidente della Repubblica nomina il Presidente del Consiglio dei ministri e, su proposta di questo, i ministri. [1]» Les commentaires, en particulier ceux de Constantino Morati, un des rédacteurs de la Constitution italienne, sont très clairs sur ce point : « La proposition des ministres faite par le Premier ministre désigné doit être considérée comme strictement contraignante pour le chef de l’Etat »[2]. Le refus de contresigner une nomination ne pourrait se justifier que dans le cas de condamnations criminelles ou de conflits d’intérêt par trop évident."


    Traduzindo:

    "Um abuso de poder

    O Presidente da Republica Italiana arrogou-se poderes que não tem. Convém reler a Constituição Italiana. Esta diz no seu artigo 92: « Il Governo della Repubblica è composto del Presidente del Consiglio e dei ministri, che costituiscono insieme il Consiglio dei ministri. Il Presidente della Repubblica nomina il Presidente del Consiglio dei ministri e, su proposta di questo, i ministri. [1]» Os comentários, em particular os de Constantino Morati, um dos redactores da Constituição Italiana, são muito claros neste ponto: « A proposta dos ministros feita pelo Primeiro ministro deve ser considerada como estritamente vinculativa para o chefe de Estado »[2]. A recusa de aceitar uma nomeação não se poderia justificar senão no caso de condenações criminais ou de conflitos de interesse óbvios."

    A acção de Mattarella é uma traição a Itália porque sob a capa de proteger o país da instabilidade sujeita-o a essa mesma instabilidade e à chantagem dos "mercados" até ao fecho das urnas das próximas eleições.

    Justifica-se plenamente o pedido de Di Maio do M5S de impugnação do presidente.
    Pode não acontecer devido a factores como Mattarella ter sido membro do Tribunal Constitucional Italiano e este estar recheado de figuras do PD, partido apeado nas últimas eleições.

    Mas os eleitores saberão julgar...
    S.T.

    ResponderEliminar
  13. Os esquerdalhos - não confundir com pessoas de esquerda - entre atacar a UE, o Euro e o "eixo franco-alemão", e atacar um programa de governo eurocétipco e nacional-socialista onde 90% das medidas (sim, 90%, ver o que diz o le Monde a propósito) são claramente fascistas, demagogas, populistas, securitárias e xenófobas, não hesitam na escolha. É esta a "linha vermelha" que separa uma pessoa de esquerda, de um esquerdalho. O esquerdalho obedece à velha máxima primária de que o inimigo do meu inimigo é meu amigo.

    ResponderEliminar
  14. Recordo, prezados compatriotas, que em Portugal não foi o partido mais votado quem formou governo. Respeitemos, portanto, os trâmites constitucionais italianos.

    Saúdo, em qualquer caso, Ricardo Paes Mamede, por nos dizer que o Movimento 5 estrelas e Liga são "pouco recomendáveis". Demonstra ser uma pessoa de esquerda sensata.

    ResponderEliminar
  15. Pior que um cão nos mijar no sapato só o Aónio Eliphis nos dizer que somos uma pessoa de esquerda sensata!

    LOL
    S.T.

    ResponderEliminar
  16. Há indicadores muito fortes que a crise economica e financeira na União Europeia se irá agravar a curto prazo de uma forma muito acentuada e começará como é obvio pelos países da Europa do sul.Não sabemos concretamente o que vai acontecer , mas temos pelo menos a certeza que não será nada de bom . Vai certamente conduzir-nos á continuação da estagnação económica que se verifica há mais de uma década.
    Em Portugal alguns políticos respondem a esta longa crise com uma oratória política vazia cheia de chavões e de lugares cumuns que não nos dizem nada.
    Os tratados europeus são responsáveis pelas políticas autocráticas e plutocráticas da União Europeia em que alguns acreditam de forma incondicional como se verificou nestes ultimos dias , nos discursos de pessoas com altas responsabilidades no nosso País.

    ResponderEliminar
  17. Prezados compatriotas ( não se riam por favor):

    Recordo ao prezado eupatriota germanofilo neerlandês que quem formou governo em Portugal foi quem tinha uma maioria de deputados na Assembleia da república. Expressando a votação popular

    Mandam as regras democráticas

    Em Itália deve-se passar o mesmo e só os trauliteiros anti-democratas podem negar o respeito pela vontade maioritaria do povo italiano, consubstanciada numa maioria clara de depurados e justificada pela constituição italiana

    Ao identificar tais gentes com os defensores da UE e do neoliberalismo mais ultrajante, vemos qual é o rumo que estes tipos querem para a Europa

    O resto são javardices de alguém que se comporta como tal

    ResponderEliminar
  18. Sem o querer Pimentel Ferreira descai-se na sua identificação da UE e do euro

    Fala no eixo franco-alemão, associado a estas duas entidades, como coisa boa a engolir e a respeitar

    Só gente de direita, ou mesmo de extrema-direita, claramente fascista, demagoga populista na versão mais à direita, securitaria e xenófoba pode assumir tal defesa e fazer como equivalente no plano dos princípios a UE e o eixo franco-alemão

    Se Pimentel Ferreira tem alma de vende-pátrias vulgar ao serviço de tal eixo franco-alemão vá de assumir tal comportamento e de se deixar de fazer estas fitas trôpegas

    Estamos fartos de compagnons de route do nazismo, para devolver as atoardas dum lambe-botas alemão

    E não é preciso ler o le monde para ver como funciona o dito eixo

    ResponderEliminar
  19. Utilizar a constituição para a subverter é de facto a maior das ironias, não compreendo como tais actos não têm qualquer implicação para os visados, seja em Itália, Portugal ou em qualquer outro país, quanta negação dos mais elementares direitos constituidos é preciso para considerarmos que já não vivemos numa democracia? Ricardo,não tenha receio em utilizar as palavras, os eurocratas actuam de forma concertada prejudicando directamente os povos e os países numa total impunidade que quase ninguém parece reparar.

    ResponderEliminar
  20. Os "contorcionistas" não mudam o mundo acabam com ele.

    ResponderEliminar
  21. A esquerdalhada constitui o maior agrupamento de contorcionistas ideológicos que imaginar se possa.

    Querem um homem novo, mas se o homem velho, sem deixar de o ser, deliberar algo que lhes convenha, logo o endeusam como maior e irrecusável excelência.

    Deem-lhes poder bastante, e logo tratarão de o reeducar, condicionar, liquidar se necessário.

    ResponderEliminar
  22. E que dizer ainda dos variados vetos do Tribunal Constitucional luso, constituído por juízes tecnocratas não eleitos, contra as decisões do Parlamento cujos representante são eleitos em sufrágio direto e universal pelo povo? Consta que tais procedimentos e normativos constitucionais nunca causaram qualquer celeuma democrática aos camaradas, os mesmos, que agora, ufanos rasgam as vestes em prol da democracia direta, contra os poderes constitucionais conferidos ao presidente italiano.

    ResponderEliminar
  23. Qual esquerdalhada qual carapuça, mais as expressões tontas duma direita que não sai desta linguagem de carroceiro, embora se assuma como rentista e predadora

    Qual homem novo qual carapuça, espécie de argumento tonto quando se fala no presente e no concreto.

    Qual endeusamento qual carapuça, se estamos a falar na crise do euro e não nas fugas em forma de maior e menor excelência

    Quanto ao reeducar,condicionar e liquidar...sim. É isso que pretende o directório europeu. Como se vê pelos acontecimentos na Itália

    ResponderEliminar
  24. Os chumbos do Tribunal Constitucional português cabem inteiramente dentro do estrito quadro contitucional vigente.

    Cousa diversa aconteceu em Itália: O presidente Mattarella exorbitou os poderes que a constituição lhe confere.

    Foi um entorse constitucional, um golpe.

    O caso italiano denota o pouco ou nenhum respeito que os europeístas têm pelas constituições e eleitores dos países que têm a infelicidade de pertencer à EU.

    Os europeístas enchem a boca com protestos de democracia e legalidade mas na prática é só trapaças e golpes sujos.
    S.T.

    ResponderEliminar
  25. Já agora uma pergunta para Ricardo Paes Mamede:

    Se o M5S e a Lega são "pouco recomendáveis", embora juntos sejam os preferidos de mais de metade dos eleitores italianos, que partido ou partidos do espectro politico italiano considera "recomendáveis"?
    S.T.

    ResponderEliminar
  26. É impressionante a ignorância do aonio pimentel ferreira.

    Não,agora não vamos falar da sua posição europeísta nem da sua trajectória de...já enquadrada aí mais acima

    Mas francamente, falar como fala do tribunal Constitucional é voltar atrás cinco anos e ouvir de novo os extremistas mais à direita e os tão apaniguados por Passos que chegavam a ultrapassá-lo nas suas diatribes contra as normas constitucionais. O próprio chefe nunca chegou a ir tão longe ( creio) nas suas atoardas contra a legalidade.

    Por isso aconselha-se pimentel ferreira a completar o seu curso e a ir estudar mais. Já se tinha uma vez apanhado a dizer tais enormidades sobre a economia política em que se adivinhava um verdadeiro zero à esquerda no que diz respeito ao tema.

    Mas ignorar o que é uma Constituição, o que é a separação de poderes ( já agora que tal fazer votar os juízes para lhes conferir a legitimidade universal patati-patata?), o que é um tribunal Constitucional, para que serve, quais são as suas competências, a sua legitimidade é algo que brada aos céus. Devia haver mínimos para tais desmandos do conhecimento. Pelo menos em público.

    Adivinha-se que pimentel ferreira andou por aí longa e repetidamente a fazer aquilo que os mais extremistas faziam. A insultar e a pregar contra o nosso direito constitucional e contra a CRP. Houve mesmo alguns que apelaram a um golpe de estado contra a nossa lei fundamental, tal o ódio que tinham ao estado de direito e à denúncia da violação dos preceitos constitucionais pelo governo de tão má memória.

    Mas no presente mostrar tanta ignorância? Tentar comparar o cumprimento legal em Portugal com a bandalheira do presidente italiano? Já agora saberá que a Alemanha, verdadeiro deus na terra para este aonio pimentel ferreira também tem um Tribunal Constitucional federal? Ele que vá ler as cláusulas pétreas e se deixe de rasgar as vestes com tão incómoda manifestação de ignorância

    ResponderEliminar
  27. ST, na sua magnânima sapiência, elucida-nos:

    "Os chumbos do Tribunal Constitucional português cabem inteiramente dentro do estrito quadro contitucional vigente.

    Cousa diversa aconteceu em Itália: O presidente Mattarella exorbitou os poderes que a constituição lhe confere."

    Pois eu respondo que não passam de interpretações jurídico-constitucionais.

    Lá por uns iluminados, como o Sapir, dizerem que o presidente italiano usurpou o que quer que seja, não quer dizer que seja verdade. A constituição italiana dá plenos poderes ao presidente para recusar ministros. Não sabe? Informe-se! Leia!

    E não é tão linear que o nosso TC tenha seguido dentros dos parâmetros aceitáveis no quadro da CRP. Vários constitucionalistas disseram que o nosso TC usurpous os seus direitos contra o legislador fazendo interpretações abusivas do princípio da confiança, entre outros:

    "Nove constitucionalistas lançam livro contra o “dirigismo” do TC

    Não é um, nem dois, nem três, são nove académicos de três Faculdades de Direito. Todos eles críticos dos acórdãos do Tribunal Constitucional nos anos do memorando de entendimento. Os nove juntaram-se num livro chamado “O Tribunal Constitucional e a Crise”, que é lançado em Lisboa — com apresentação do ex-presidente do TC, Cardoso da Costa.

    Organizado por Gonçalo de Almeida Ribeiro e por Luís Pereira Coutinho, o livro acrescenta textos de Rui Medeiros e Paulo Mota Pinto. Mas também Jorge Pereira da Silva, Miguel Nogueira de Brito e João Carlos Loureiro, especialistas que já colaboraram com o Governo, em pareceres que defendiam algumas medidas do Governo ou, no último caso, na comissão que preparou as bases para uma reforma das pensões.

    Nem todos os artigos, porém, são em defesa do Governo e das medidas adotadas. Há críticas também, alguns avisos, como o que sugere cuidados redobrados nas novas medidas sobre as pensões. Mas a nota comum é a defesa de uma outra leitura da Constituição, mais adequada – referem os autores – aos novos tempos que o país vive e que vão perdurar.

    Gonçalo Almeida Ribeiro começa pelas origens da discussão mediática: a tese de que as decisões do TC são para seguir, sem críticas.

    O que torna estas questões complexas é que elas suscitam a aplicação de normas constitucionais que têm a natureza de princípio. Os princípios têm pressupostos de aplicação relativamente indefinidos porque incorporam conceitos de valor.

    Objetivo: centrar a discussão não no texto da Constituição, “mas na qualidade deliberativa da jurisprudência constitucional”. Leia-se, na qualidade das decisões que saem do Ratton. E para o professor de Teoria do Direito este TC cometeu “cinco Pecados capitais” nos últimos anos: “Irrazoabilidade, imprevisibilidade, inadequação, ilegitimidade e insularidade”."


    ResponderEliminar
  28. O artigo não poupa os juízes. Por exemplo, no que respeita ao chumbo dos cortes de salários na função pública:

    É no mínimo duvidoso que o TC seja o órgão adequado para determinar o alcance das razões de eficácia subjacentes aos cortes salariais de 2012 e 2013 (…)

    A primeira razão é a diferença salarial entre os sectores público e privado. Não se trata de comparar os valores salariais médios nos dois sectores mas de praticar no sector público um ajustamento salarial semelhante ao que ocorreu no sector privado em virtude da contracção da economia.

    E mais esta, criticando a imprevisibilidade dos acórdãos e a sua falta de clareza:

    A falta de integridade que o TC imputou ao legislador – que promete não despedir para cortar no salário e depois decide despedir – é exclusivamente imputável ao próprio Tribunal. O legislador orientou-se para uma política de despedimentos apenas na sequência da decisão do TC de não admitir novos cortes baseados ‘inter alia’ no argumento da maior segurança no emprego público; já o TC afirmou a irrelevância desse argumento para «chumbar» os cortes salariais e a sua relevância para «chumbar» o regime dos despedimentos.

    Almeida Ribeiro ainda critica a introdução do critério de “presunção de erro legislativo”, assim como a “premissa de que o legislador nacional tem uma ampla margem de liberdade política. Só assim se explica a ligeireza com que o Tribunal desvaloriza os argumentos de interesse público na redução eficaz da despesa e a firmeza com a qual censura o Governo por não ter concebido e executado alternativas às medidas de corte salarial e de despedimento na função pública. O legislador imaginado pelo TC é um soberano omnisciente e omnipotente”, alega o especialista. Que termina o artigo dizendo que “há tempos de coruja e tempos de falcão”, “máxima prudencial não apenas do bom príncipe mas também do bom juiz. E os tempos que vivemos – importa salientá-lo – são tempos de coruja”.

    ResponderEliminar
  29. Diz o anónimo das 12:54 e das 12:56:

    "a nota comum é a defesa de uma outra leitura da Constituição, mais adequada – referem os autores – aos novos tempos que o país vive e que vão perdurar"

    Ou seja, o que os autores advogam é um revisionismo interpretativo que passe por cima do disposto na constituição.

    Em nome de quê? Ao menos que fôsse por uma boa causa... :)

    Mas não. Se não soubessemos de que se trata lá mais para diante esclarece-se:

    "Só assim se explica a ligeireza com que o Tribunal desvaloriza os argumentos de interesse público na redução eficaz da despesa"

    Ou seja, falamos de redução de despesa, ou mais precisamente de cortes salariais e despedimentos no contexto de uma recessão.

    Ora, independentemente das considerações constitucionais o que o governo de Passos tentou fazer é uma cavalidade em termos económicos: Cortar despesa é uma medida próciclica que só agrava a crise. E numa situação de baixa inflação cortar salários seria precipitar o país na deflação. Isto porque um iluminado chamado Vitor Gaspar andou a ler umas patacoadas sobre austeridade expansionista.

    Do ponto de vista económico tivemos muita sorte em o TC bloquear essas medidads de cortes ou a recessão em Portugal teria sido ainda muito mais severa de forma inglória e sem qualquer resultado positivo.

    O facto de o quadro institucional do euro ter um pendor claramente deflacionista não modifica em nada as leis de funcionamento da economia nem as suspendem e por isso vemos toda a zona euro com indices de crescimento verdadeiramente miseráveis.

    Em economia, diz a sabedoria popular que "para trás mija a burra", que é como quem diz a deflação induzida por cortes salariais é tão prejudicial para o tecido económico pelos seus efeitos na procura agregada e na desvalorização de stocks das empresas e consequentes prejuízos e falências que só cretinos a podem considerar.

    Se é a isso que se referem com "os tempos que vivemos – importa salientá-lo – são tempos de coruja” há que tentar todas as alternativas, quanto mais não seja à maneira do Mário Centeno.
    S.T.

    ResponderEliminar
  30. Quanto à Constituição Italiana dar ao Presidente Mattarella poderes para recusar um ministro, fico à espera de que me mostrem o artigo relevante em italiano no original.

    Como disse Di Maio, não faz sentido recusar um ministro com base em matéria de opinião que goza do apoio explícito da maioria parlamentar e permitir que acusados e condenados por corrupção exerçam funções governamentais.

    Há alguma coisa de podre em se tentar impôr um primeiro ministro, Carlo Cottarelli, que se sabe à partida que não teria a menor das hipóteses de ter apoio parlamentar porque os principais grupos parlamentares lho tinham explícitamente negado.
    S.T.

    ResponderEliminar
  31. Pimentel ferreira não gosta de Sapir. E gosta muito das interpretações juridico-constitucionais. E gosta ainda mais de Passos Coelho. E da sua governação

    Embora agora surja como anónimo, meteu a máscara do aonio num sítio menos visível.


    Comecemos por esta atoarda, bem ao seu estilo:

    " A constituição italiana dá plenos poderes ao presidente para recusar ministros. Não sabe? Informe-se! Leia!"

    Estamos à espera da sua demonstração.

    ResponderEliminar
  32. Ainda em relação à questão italiana cite-se Constantino Morati, um dos redactores da Constituição italiana. Ele é muito claro sobre este ponto: "A proposta dos ministros feita pelo primeiro-ministro designado deve ser considerada como estritamente obrigatória (contraignante) para o chefe do Estado"

    Mortati C., Istituzioni di diritto pubblico, Cedam Casa Editrice dott. Antonio Milani, Padova, 1952, citado na edição de 1975, p. 568

    Pelo que se repete, ficamos à espera das informações que aonio pimentel ferreira tem sobre o assunto em debate. Que terá com toda a certeza , dada a jactância a raiar a pesporrência como interpela os demais

    ResponderEliminar
  33. Arrumado o assunto ( por enquanto ) face à "questão italiana" passemos ao exercício de pimentel ferreira em relação às interpretações jurídico-constitucionais bla-bla-bla.em Portugal

    Reparemos todavia num pormenor delicioso, característico do próprio pimentel ferreira. Veja-se como se espraia, num copy-paste penoso sobre o que um senhor escreveu, enquanto arruma num instante a questão sobre o presidente italiano.

    Está desconfortável. Não tem copy para fazer pastes idiotas à mão. Por isso um apressado
    "Não sabe? Informe-se! Leia!"

    Confesse-se. Isto é uma das marcas de água de Pimentel ferreira

    ResponderEliminar
  34. S.T arruma o assunto da "competência" da governação de Passos Coelho em termos económicos e da citada e queixosa declaração por parte de um tal Gonçalo Almeida Ribeiro sobre a desvalorização dos argumentos de interesse público, na redução eficaz da despesa por parte do tribunal constitucional

    E fá-lo com aquela competência técnica com a qual já foi por bastas vezes sugerido a Pimentel ferreira, que aprendesse alguma coisa. Pimentel parece não seguir os bons conselhos e acaba sempre por fugir ou insultar o interlocutor.

    É pena, mas parece ser estrutural no dito cujo

    S.T ao desmontar os fundamentos técnicos utilizados pelo Gonçalo para contestar as decisões do TC, faz ruir de per si o edifício argumentativo do dito Gonçalo. Ou pelo menos abre-lhe fissuras por todos os poros. É que não era o interesse público que o Gonçalo defendia ao criticar o TC, mas sim o interesse da governança neoliberal. A começar pelos interesses de Passos. Como o prova quem sabe de economia

    ResponderEliminar
  35. Quanto ao gráfico que Ricardo Paes Mamede publica juntamente com a frase:

    "As taxas de juro italianas estão com se vê abaixo. Já vimos um filme parecido. Veremos como este acaba."

    Se atendermos a que a maior parte da dívida pública é detida pelo ECB, qual é o papel do mesmo ECB na formação das yields?

    https://www.zerohedge.com/sites/default/files/inline-images/Italy%20ECB%20.jpg

    Isto é, até que ponto é que o mercado da dívida não é controlado pelo ECB e o aumento das yields não é uma decisão politica do ECB?
    S.T.

    ResponderEliminar
  36. Passemos aos tais critérios juridico-constitucionais, mais um livro de notáveis em que 9, veja-se bem, nove seres, mais do que seres, nove académicos e logo de três faculdades de direito ( cheira a pouco, há para aí umas quinze, lol), se apressam a vir em nome de uma leitura mais adequada aos tempos que correm bla-bla-bla. Que avisam ainda por cima solenes, que tais tempos vão perdurar. Palavra de juristas e subscrito por quem andou à cata de advogados políticos ( que tristíssima cena essa do pimentel, mas adiante).

    A questão passa exactamente por aqui: as leituras são como as cerejas. Cada uma toma as que quer. E as que advogam novas leituras em relação a textos desta natureza começam por cheirar logo mal. Geralmente não passam de artimanhas para subverter o seu conteúdo. Em nome das hodiernices, da vulgata neoliberal, da defesa de criminosos ou o diabo a sete

    As opiniões são livres. E entre a caterva que sustenta ideologicamente a tralha neoliberal há muita gente do meio de que se fala. É esta que fornece munições para a pretensa fundamentação dos axiomas neoliberais , é esta que participa naquelas teias complexas, já denunciadas aqui, entre os políticos comprometidos com interesses económicos suspeitos e as sociedades de advogados.

    Ora bem. Não será difícil encontrar entre tal gente, gente que apoie os rumos criminosos da governação neoliberal de Coelho. E que esteja disposta àquele triste piar roufenho transcrito aí em cima pelo pimentel ferreira.

    As opiniões são livres como se disse. Por acaso entre os opinadores citados ( dentro dos tais 9-nove-9) está até um ex-ministro de Passos Coelho

    E também está por exemplo um tal Luís Pereira Coutinho que até organiza o livro.

    Será o Luís Pereira Coutinho que foi administrador executivo do Millennium BCP entre 2008 e 2015, tendo sido também entre 1993 e 2000 administrador executivo do Banco Mello? E que foi nomeado presidente executivo do Banco Postal pelos CTT? CTT que foram privatizados ( uma das coisas mais sujas daquele sujo governo) pelo Passos?

    E também está um outro que foi redactor do programa eleitoral do PSD e que encabeçou a candidatura do PSD no círculo eleitoral de Coimbra e que depois foi eleito deputado pelo PSD em Lisboa?

    A lista prossegue. Curiosamente alguns com funções de sócios naquelas sociedades de advogados atrás citadas

    Ou seja, o livro é dado à estampa, com opiniões livres,sublinhe-se, pernosticamente classificadas como jurídico-constitucionais por pimentel ferreira, mas que não passam de um bando de aficionados, amigos, cúmplices e privilegiados de Passos Coelho

    ResponderEliminar
  37. As ditas opiniões livres, reunidas num livro , são o que são

    A grande diferença,a enorme diferença que há entre tais opiniões, (respeitáveis como podem ser respeitáveis opiniões de gentes com tão diferentes interesses), e as decisões do tribunal Constitucional, é que estas estão legalmente enquadradas e fazem parte do nosso enquadramento jurídico-constitucional. O TC é um órgão de soberania.

    As opiniões dos tais tipos, citados por pimentel ferreira são opiniões, até mesmo "interpretações jurídico-constitucionais", de um grupo de nove-9-nove juristas, todos eles amigos do amigo Passos Coelho.

    Pois é, lastima-se. Mas toda aquela treta debitada pelo pimentel ferreira transcrevendo as opiniões livres do Gonçalo é pura treta, pura palha, ideologicamente motivada, que tenta confundir interpretações dos aficionados, com resoluções do TC.

    É triste pimentel ferreira. Mas foi um esforço inútil vender serradura como se de pão ralado fosse

    ResponderEliminar
  38. "As ditas opiniões livres, reunidas num livro "

    Está visto que o Cuco não gosta de opiniões livres, reunidas num livro.

    Prefere opiniões condicionadas, berradas na rua.

    Sintomático!
    Revelador!

    O Cuco é assim, além de trauliteiro, um autêntico esclavagista do pensamento livre.

    Avante!

    ResponderEliminar
  39. ST, na sua saga de homem de esquerda, faz o repto ao articulista:

    "Se o M5S e a Lega são "pouco recomendáveis", embora juntos sejam os preferidos de mais de metade dos eleitores italianos, que partido ou partidos do espectro politico italiano considera "recomendáveis"?"

    Prefere então ST, note-se, partidos fascistas, securitários, que quere uma flat-rate fiscal em sede de IRS, que querem expulsar todos os imigrantes porque sim e que propõem medidas que têm um impacto negativo no orçamento de 100 mil milhões de euros. Oh homem, defina-se, é de esquerda ou não passa de um eurofóbico primário?

    Ainda não me respondeu: que lhe parece a flat-rate fiscal?

    ResponderEliminar
  40. Ahahahaha

    Uma delícia. Uma delícia ímpar. E lá vem o cuco abrilhantar esta ópera bufa

    Pimentel ferreira, vulgo aonio eliphis, vulgo alexandre simões , vulgo mais um cento de nicks é tudo o que já se disse que era. Não vale a pena repetir.

    Interrogamo-nos se também é, e perdoe-se a expressão, "burro". Um termo pouco agradável é certo mas no fundo até singelo para alexandre simões pimentel ferreira

    Vejamos: as opiniões dos amigos de Passos que se reuniram para escrever umas suas opiniões sobre as suas interpretações "jurídico-constitucionais" são livres. Varias vezes escrito e repetido

    "As opiniões são livres"
    "As opiniões são livres como se disse."
    "o livro é dado à estampa, com opiniões livres,sublinhe-se"
    "transcrevendo as opiniões livres do Gonçalo"

    Como o pobre alexandre pimentel ferreira parte da constatação deste facto para a conclusão que um tal cuco não gosta de opiniões livres, é um mistério maior do que a tese do criacionismo defendida por pimentel

    O que se sublinha é que entre estas opiniões livres e as deliberações do tribunal constitucional vai a distância que separa as opiniões de alguns ( por acaso colegas, compinchas e amigos de Passos Coelho) e o que o Tribunal dá como provado.

    E especificando que tais opiniões livres são respeitáveis mas não passam de opiniões, vem este parágrafo que a qualquer um devia ser esclarecedor:

    "A grande diferença,a enorme diferença que há entre tais opiniões, (respeitáveis como podem ser respeitáveis opiniões de gentes com tão diferentes interesses), e as decisões do tribunal Constitucional, é que estas estão legalmente enquadradas e fazem parte do nosso enquadramento jurídico-constitucional. O TC é um órgão de soberania".

    Vamos repetir:
    "respeitáveis como podem ser respeitáveis opiniões de gentes com tão diferentes interesses"

    Pobre pimentel.

    Olhe lá isso foi uma incapacidade transitória ou foi o choque de ver desmontada a tese dos amigos do Coelho?
    Afinal tão somente opiniões livres, mas sem qualquer interesse para a fundamentação dos factos?

    ResponderEliminar
  41. Este Simões faz parte da tralha neoliberal. A par com ST, não passam de fascistas ordoliberais a mando do grande capital.

    ResponderEliminar
  42. Ui, Ui, agora sou fascista ordoliberal.

    A ideia é tão absurda e "só para lançar a confusão" que o melhor comentário é prosseguir a festa com Bregovic e Sofia Loren

    https://www.youtube.com/watch?v=xahHvuiXows

    https://www.youtube.com/watch?v=s3Nr-FoA9Ps

    E Gipsy Kings!

    https://www.youtube.com/watch?v=0x61YvjwJCM

    E uma outra interpretação original de Bella Ciao

    https://www.youtube.com/watch?v=cxFX8fyWpTM
    S.T

    ResponderEliminar
  43. Ahahahah

    Pelas 22 e 26 pimentel ferreira alexandre simões aonio eliphis resolve aparecer como "anónimo " regressando a um dos seus planos habituais. O de tentar boicotar o que se debate.

    Teve azar. Duas pessoas denunciaram-no. A sua Matilde e o seu patrão holandês, através do seu IP

    A cabeça perdida não é grande espingarda.Perdão, a cabeça só por si não é grande espingarda, quanto mais se perdida


    Desapareceram pela pia abaixo as "opiniões livres". Só restou o clube de amigos de Passos Coelho, citado daquela forma tão primária pelo pimentel ferreira. E o odiozito de estimação a quem tem procurado ensiná-lo e educá-lo

    Difícil fazer pior.

    Ah, essa perturbação que parece mesmo ser estrutural a cada dia que passa

    ResponderEliminar
  44. O comentário anterior é do próprio pimentel ferreira alexandre simões aonio eliphis que tenta apenas trazer visualizações para o seu poema primário Matilde, visto que ninguém liga ao que escreve. Sublinhe-se que Simões pimentel ferreira, a par com ST, não passam da tralha fascista-ordoliberal. Um é eurófilo, o outro é eurofóbico. Um defende o ordoliberalismo, o outro o neofascismo italiano. São lixo da mesma tralha!

    ResponderEliminar
  45. Alguém aí atrás questiona-se

    "Oh homem, defina-se, é de esquerda ou não passa de um eurofóbico primário?"

    A resposta é clara:

    O comentador ST não passa de um eurofóbico primário.

    Prefere que a Itália seja governada por fascistas, xenófobos e securitários, que defendem uma flat-rate fiscal que beneficia apenas os ricos, a ter um governo moderado pró-UE

    Sintomático!
    Revelador da tralha a que chegou a nossa "esquerda"

    Avante!

    ResponderEliminar
  46. Mais uma vez o desespero acena à boca de cena. Pimentel ferreira aonio simões aparece de novo pelas 13 e 02.

    Mais uma vez a Matilde e o IP do patrão holandês o identificam.

    De como um informático não sabe o rasto que deixa é um sintoma da sua dificuldade em acabar os estudos.

    De como continua assim é um sintoma de uma enorme perturbação. E raiva?

    ResponderEliminar
  47. De novo às 13 e 08 pimentel ferreira cumpre o seu papel. Ou pensa cumpri-lo

    O novo nick que escolhe faz parte do seu processo de agir, seguindo os postulados dum mestre da propaganda que ele chegou aqui a citar. E com admiração. Goebbels

    Acontece que freudianamente revela todavia uma coisa curiosa.Parece que quem assim age,anda à procura de um modelo paterno para o guiar. Ou porque o não teve ou porque desejaria algo melhor como pai

    Acontece

    ResponderEliminar
  48. ST

    que lhe parece a flat-rate fiscal?

    ResponderEliminar
  49. Apesar de tudo vale mais ser eurofóbico que EUROINÓMANO!

    S.T.

    ResponderEliminar
  50. ST

    Estive a ler os seus comentários mas de facto fica a pergunta: que lhe parece a flat-rate fiscal?

    ResponderEliminar
  51. Tal como eu suspeitava, (ver comentário acima de 31 de maio de 2018 às 01:55) é o ECB que controla de facto as yields dos titulos da dívida pública italiana, portuguesa, etc.

    O que significa que o gráfico que RPM publica neste post foi "manufacturado" em Frankfurt para "assustar".

    O que eu pergunto é, qual é o grau de confiança que um governo democráticamente eleito pode ter num banco central que é suposto ser "O SEU BANCO CENTRAL" perante uma tão grotesca encenação?

    Para que serve um tal banco central que escapa completamente ao escrutínio dos orgãos eleitos dos povos que é suposto servir?

    https://www.zerohedge.com/news/2018-06-04/italians-angry-after-ecb-admits-it-slashed-purchases-italian-debt-during-recent

    Claro que Claudio Borghi não come miolo de enxergão e não se deixa impressionar pelo espantalho.
    S.T.

    ResponderEliminar
  52. Luigi Zingales é um economista da direita não-populista.

    Vejam o que ele escreve na Foreign Policy:

    "Is it wise to anchor political decisions in any other country to the whims of such a market? The Italian president evidently thinks so. But to do so is both economically and politically dangerous.

    It is economically dangerous because educated economists know that the market for sovereign bonds can have multiple equilibriums. Thus, when the ratio of debt to GDP is high, a rumor is enough to move the bond market from one equilibrium to another, risking default. In general, this possibility is prevented by the domestic central bank. At the ECB’s creation, however, the necessary central-banking mechanisms were expressly not built in, in order to let markets impose discipline on member countries. But this was bad economics, guaranteeing the ECB would eventually have to actively intervene."

    "Any institutional arrangement that gives a nonelected body like the ECB unchecked dominance over elected ones raises serious legitimacy questions."

    http://foreignpolicy.com/2018/05/31/italy-must-choose-democracy-over-financial-markets/

    S.T.

    ResponderEliminar
  53. 4 DE JUNHO DE 2018 ÀS 16:17:
    Mais uma vez joão ferreira pimentel ( nome todo ) a assinar por outrém. Desta vez como unabomber.

    Confirmada está a trafulhice. Confirmado o nome de quem a faz

    ResponderEliminar
  54. Cá está a "revenge porn" do BCE.

    https://www.bloomberg.com/view/articles/2018-06-05/the-ecb-deserves-this-bout-of-political-hot-water

    S.T.

    ResponderEliminar