sexta-feira, 6 de abril de 2018
Memória (XXVI)
«Eduardo Catroga foi o homem do PSD que despachou a privatização da EDP. Como prémio por agir em nome do Estado para vender a lucrativa empresa pública, ganhou um milionário cargo na nova EDP, já privatizada. Nunca foi investigado por corrupção ou tráfico de influências, nunca teve a PJ a vasculhar o seu gabinete.
Hoje, termina o seu mandato como chairman da EDP. Tentando transmitir uma mensagem de humildade, diz que poderia viver sem salários e pensões. Só por si, a frase já seria suficientemente insultuosa, pois Catroga terá ganhado cerca de 3 milhões de euros à frente da EDP nos últimos anos, que acumulou com a pensão mensal de 9600 euros que ainda aufere, pelas funções que exerceu como técnico e governante.
Mas o insulto é ainda maior. Catroga sai do cargo de chairman, mas mantém-se como consultor da China Three Gorges, a maior accionista da EDP, que comprou a posição maioritária na antiga empresa pública através, precisamente, da negociação liderada por Catroga.
Por outras palavras, Catroga mantém o prémio por ter vendido uma das empresas estrategicamente mais importantes e lucrativas do país. O caso da privatização da EDP é apenas um dos exemplos das monstruosas negociatas levadas a cabo durante o Governo de PSD e CDS-PP, que privatizaram tudo o que podiam, assegurando cargos milionários a pessoas dos partidos. Ironicamente, PSD e CDS-PP estão constantemente a acusar os partidos de esquerda de governarem para as "clientelas"».
Uma página numa rede social (facebook)
Asqueroso, piegas e corrupto este Catroga Pentelhos.
ResponderEliminarMuito bom
ResponderEliminar«8ª fase – outubro de 2011: O processo final
ResponderEliminarFoi da China que veio o novo parceiro de referência de uma cada vez mais multinacional EDP. A China Three Gorges foi a empresa escolhida pelo Estado Português na última ronda de privatização, vencendo a concorrência das marcas brasileiras Eletrobras e Cemig e da alemã E.ON. 21,35% do capital deram à empresa chinesa a maior participação acionista como contrapartida de 2,69 mil milhões de euros e da abertura de linhas de financiamento fundamentais para o futuro da EDP.»
Exagerar (não) é preciso.
A que propósito temos que aguentar uma idiotice duma peça propagandista da governança criminosa de Passos Coelho?
ResponderEliminarA privatizar o que é nosso num processo abjecto de dar cabo do país , permitindo que sujeitos como Catroga arredondassem ainda mais o ventre no processo de engorda do seu pecúlio?
Os pintelhos do dito cujo têm adeptos entre os seus?
Curioso como Jose anda por aí aos caídos a tentar socorrer o seu amigo Catroga. Amigo ideológico claro, porque de outras coisas assim para o baixo em uso pelo seu camarada Catroga não podemos nem nos devemos pronunciar.
ResponderEliminarSó que a propaganda que faz à privatização criminosa da EDP e ao papel de Catroga varia de acordo com o local em que está.
Quando se sente mais à vontade,perde estes trejeitos de pessoa civilizada e começa assim a sua defesa em prol do amigo Catroga, aquele que se assumiu como responsável pelas negociações com a troika:
"A canzoada a ladrar à lua…"
Não exagerava. Apenas expunha o seu brilhante perfil de dedicado amante dos vende-pátrias vulgares
Segundo li em algum lugar o maior acionista da EDP é um fundo americano.
ResponderEliminarE lá está josé a defender os novos donos do que era nosso
ResponderEliminarEstá-lhe na alma
O mercado da energia eléctrica em Portugal funciona em regime de um monopólio privado disfarçado ou de um oligopólio cartelizado, isto para a produção, transporte e distribuição.O seu custo é de tal forma elevado que em nada favorece a viabilidade da industria transformadora , levando o País a numa economia de serviços tradicionais, actividades parasitárias e especulativas.
ResponderEliminarÉ muito provavel que tenhamos a energia eléctrica mais cara de toda a União Europeia.