Apesar do título deste post, não faria sentido apresentar o Agrupamento de Escolas Filipa de Lencastre como «o caso» em questão. Isto é, a escola em que os alunos não residentes na sua área de influência recorrem a moradas falsas para aí se poderem inscrever, acabando por «expulsar» os alunos residentes para outras escolas. Na verdade, esta é não só uma prática generalizada em todo o país (sobretudo nas maiores cidades), como a sua persistência muito deve ao laxismo de sucessivos governos, que nunca se incomodaram com a diferença entre a «law in books» e a «law in action».
Não sendo novo, o problema ter-se-á contudo agravado de forma substancial nos últimos anos, sobretudo em resultado da dinâmica de crescente competição entre escolas, a que não é alheia a cultura dos «rankings». De facto, é justamente aqui que encontramos um dos principais incentivos para o acentuar de processos de segregação sócio-educativa, em termos de perfil dos alunos, e de divergência cumulativa entre estabelecimentos de ensino. Deve sublinhar-se, aliás, que ao interesse dos pais para que os filhos frequentem os estabelecimentos de ensino melhor posicionados nos «rankings» (levando-os a indicar a morada de familiares ou amigos para efeitos de matrícula), se junta da parte das escolas a vontade de poder selecionar os melhores alunos num universo mais alargado, assegurando desse modo que mantém ou melhoram a sua posição nas listas ordenadas de escolas. A expensas, evidentemente, do incumprimento da letra da lei (que sendo há muito incumprida foi, ainda por cima, flexibilizada por Nuno Crato) e dos princípios do direito ao acesso, da equidade no acesso e do fomento da igualdade de oportunidades.
São por isso excelentes as notícias que chegam do Ministério da Educação, com a publicação do despacho de matrículas para o próximo ano letivo. Mantendo o princípio da área de influência das escolas - e fazendo-o efetivamente cumprir - passa a exigir-se a demonstração de residência e de agregado familiar do aluno, assegurando-se ainda que, no que diz respeito à área de residência (ou local de trabalho do encarregado de educação), os alunos mais desfavorecidos têm prioridade. Forjar moradas passa portanto a ser mais difícil a partir de agora, graças a uma medida essencial para responder àquele que é, porventura, o desafio menos superado do nosso sistema educativo: impedir que a escola reproduza, e acentue, as desigualdades sociais de partida dos alunos.
Se quanto à residência/agregado é informação exigível por motivo óbvio veremos se a cena dos « alunos mais desfavorecidos têm prioridade» não vai dar em devassa pública de rendimentos e património mais umas denúncias à AT; o big brother em processo.
ResponderEliminar«impedir que a escola reproduza, e acentue, as desigualdades sociais de partida dos alunos».
ResponderEliminarPromover uma salada suficientemente mista para que absolva o Estado de fazer o necessário pelos mais necessitados e promova a mediocridade geral enquanto cumpre o mantra do 'igual para todos'.
A esquerda anda completamente perdida, com a limpeza que anda a ser feita dos mais pobres dos grandes centros urbanos o que vai restar são as escolas com melhores condições para os mais ricos e a escola possível das periferias para os mais pobres.
ResponderEliminarA esquerda não anda perdida , joão frrreira Pimentel
ResponderEliminarO que não vai é nas tretas da tralha neoliberal. Que nem tem coragem de.
Quem não deve não teme.
ResponderEliminarEstá ê direitinha para o José, que defende a tramitação de dinheiro para os offshores em processo de fuga acentuada do fisco.
Estamos todos fartos destas virgens pudicas que falam nestas tretas mas são os primeiros a defender o roubo de salários e de pensões
O ir de mãos dadas com a Troika e mais além do que a Troika
Basta
E s questão não é a caridadezinha , hipocrita, pegajosa, do tempo da mocidade portuguesa e das jonets de ocasião
ResponderEliminarO que importa não são os mantras boçais a promover uma desigualdade de berço e a defender uma aristocracia decadente, deprimente e impotente
O que importa é garantir o direito à educação para todos.
Ê para isso que servem os nossos impostos.
Por mais que isso abane o esqueleto dos treteiros,que pregam pelos mais desiguais, mas que arreganham a dentuça quando lhes falam nos impostos que devem pagar
E que nessas alturas investem contra as funções sociais do Estado. E pregam o empobrecimento do país, como o fez a Coelho e a Troika, que atingiu precisamente os que menos tinham
Tenho algumas reservas quanto ao facto de o acesso a uma determinada escola pública ser priorizado consoante a morada de residência. Não sei até que ponto não faria sentido o nível de rendimentos ter uma maior prioridade.
ResponderEliminarAs escolas públicas mais procuradas normalmente situam-se em localizações de pessoas com maior rendimento económico, contudo os seu custos são pagos pelos contribuintes do país inteiro. Ao bloquear os alunos que residem em zonas económicamente menos favorecidas de frequentarem as escolas das zonas mais favorecidas não poderemos estar a prejudicar a mobilidade social?
As pessoas com mais posses irão comprar casas nas zonas que dão acesso às melhores escolas excluindo os que têm menores possibilidades. Talvez um sistema de quotas fizesse sentido? 50% dos alunos selecionados com base no criterio da residencia e os outros 50 com base em criterios economicos?
Gostei do argumento 'custos são pagos pelos contribuintes do país inteiro'.
ResponderEliminarSerão do país inteiro, mas só uma pequena parte paga uma enormíssima fatia.
E a mobilidade sempre assegurada pela mistura, como se a ciência e a educação fosse contagiosa!
Discriminação positiva - mais horas, menos alunos por classe, melhores professores - isso nunca, que admitir a diferença é já a sua promoção. Só a mistura é redentora para a esquerdalhada, para logo a seguir promoverem a diferenciação para servirem o mantra da luta de classes!!!
E este a dar-lhe com a mobilidade social. Numa versão mais soft e politicamente correcta do que dissera antes
ResponderEliminarQ
"Só uma pequena parte paga uma enormíssima parte"
ResponderEliminarEsta foi tirada com toda a certeza dum blog onde prolifera o bas fond dos noronhas e dos amorim lopes.
Tretas.
Há uma percentagem importante de famílias que não paga IRS. Significa que ganha muito pouco. Significa que trabalhar pode não ser já suficiente para sair da zona de pobreza ( e as coisas agravaram-se nitidamente com a governança de Passos/ Cristas / Troika) Significa que a distribuição da riqueza em Portugal é feita privilegiando o Capital e não o trabalho. E as coisas têm-se agravado, como é confirmado em muitos textos deste blog.
A situação tem obrigatoriamente de se inverter
Sabe-se que a fuga ao fisco predomina em quem tem mais. Por isso percebe-se a incongruência de quem se lastima pelo facto da autoridade tributária ter que fazer bem o seu trabalho e que depois se vem lamentar pelos impostos que os muito ricos pagam ( e que, como se sabe, conseguem quantas vezes escapar ). O próprio sujeito que se lamuria aí em cima tem escritos em que justifica a fuga fiscal para os offshores
As estatísticas apresentadas pela actual Directora-geral da Autoridade Tributária (AT) confirmam que há fundadas razões para se achar que há muitos ricos em Portugal que não pagam os impostos devidos - como, de resto, suspeitava já o FMI
ResponderEliminarSegundo a informação fornecida aos deputados, o grupo de 240 "super-ricos" que esteve sob análise (os tais "high net worth individuals" ou "contribuintes com elevada capacidade patrimonial") pagou uma taxa efectiva de IRS de 29,18% em 2012 e de 29,54% em 2014.
Ou seja, ao contrário do que aconteceu à generalidade dos contribuintes, que neste período se viu confrontado com uma subida vertiginosa do IRS, para estes não houve antes nem depois de Vitor Gaspar. Passaram pelos pingos da austeridade sem se molhar, e continuaram a pagar uma taxa que corresponde, grosso modo, à que é suportada pela classe média confortável (e apenas 9 pontos acima da media nacional, já incluindo juros e dividendos).
Mais. Já sabemos que também por cá há malas de dinheiro a sair clandestinamente do País; que a cada amnistia fiscal, há milhares de milhões de euros a entrar (ao todo foram 6 mil milhões de euros em sete anos); que, se outra amnistia houvesse, mais milhões se legalizariam...
O grande poder económico-financeiro governa o país.
"Vilfredo Pareto (1875-1923) foi economista, sociólogo e também político, dedicado apoiante de Mussolini que fez dele senador. Teve muito antes disto responsabilidades na cobrança de impostos na Sicília, tendo verificado que a uma pequena percentagem de contribuintes correspondia uma elevada percentagem do rendimento total. Assim, uma melhor eficiência fiscal deveria concentrar os seus esforços naquela faixa de maiores rendimentos.
ResponderEliminarÉ daqui que surge a chamada curva de Pareto ou curva ABC que relaciona a % de dados com a % do total da grandeza característica a que se referem. Estas curvas traduzem a desigualdade das características atribuíveis a um dado conjunto de dados. Tal se verifica por exemplo no universo das compras de um organismo, no universo das empresas, etc. Em Física e em estatística há algo equivalente com a curva de Gauss.
Quanto maior a desigualdade mais se acentua a curva Pareto. Assim, 99,4% das empresas são micro ou pequenas, correspondendo cerca de 34% do total de vendas. As grandes empresas são apenas 0,1% mas facturam cerca de 48% do total de vendas.
Voltando aos impostos, Tudo isto é sabido há muito, pelo menos desde 1897 pelo trabalho do Sr. Pareto. O governo PSD-CDS – mas não só…- não só o ignorou como fez precisamente o contrário do que seria ajustado. O ex-diretor da Autoridade Tributária e Aduaneira , prof. José Azevedo Pereira, esteve na AR. Uma sua entrevista incomodou (obviamente…) a direita que – no caso do PSD - o atacou de forma inqualificável. (Também foi de resto insultado de forma inqualificável por este tal jose)
No seu tempo foram detetados 240 contribuites com rendimento anual de mais de 5 milhões de euros (e um património superior a 25 M€). Pagando á taxa aplicável (48 + 5%) deveriam ter pago algo como 636 M€…pagaram 50 M€ !!! Eis a justiça fiscal PSD-CDS e o "bom caminho" de Cavaco.
Um estudo internacional identifica em Portugal 930 (pelo menos) contribuintes deste tipo. Ou seja para um rendimento médio deste universo de 7M€ haveria uma receita fiscal de cerca de 3 500 M€. Valor equivalente ao saque fiscal do governo PSD-CDS.
Claro que entre o valor potencial de 3 500 M€ e o possível vai uma distância grande. Temos por um lado a acção do governo PSD-CDS e por outro as “regras europeias” feitas para permitir esta fuga. O Governo PSD-CDS parou com a identificação dos ultra ricos e retirou recursos à unidade pelo que este assunto ficou parado. Recordemos até a ameaça de processos a quem nos finanças andasse nesta pesquisa".
(Daniel Vaz de Carvalho)
Para além das possíveis manipulações políticas a que a Autoridade Tributária esteve sujeita durante os últimos anos, foi referida a existência de um grupo de trabalho, entretanto desmantelado, com o objectivo de estudar a aplicação da lei e do princípio de equidade tributária aos contribuintes mais ricos”
ResponderEliminarNum programa "Negócios da Semana" da SIC Notícias, Azevedo Pereira disse que as tais cerca de mil famílias mais ricas têm influência directa na legislação: “Este tipo de pessoas tem fácil acesso aos decisores políticos que fazem as leis”.
É evidente que quem deu voz de stop ao tal grupo de trabalho foi o governo Passos / Cristas / Cavaco
Estranha-se o comentário sobre a ciência e a educação como se estas fossem contagiosas.
ResponderEliminarPode-se dizer que é um comentário infeliz e cujo alcance deve residir lá nos complexos processos de quem anda a mercadejar "argumentos" desta forma tão, mas tão tão.
Mas a infelicidade comentarista agrava-se.
Repare-se : menos alunos por classe é uma reivindicação da esquerda.Desde há muito. Um tipo vendido aos interesses privados no ensino, que foi governante naquele período bem negro de Passos, um tal Crato, fez exactamente o contrário.
E esse tal Crato, coadjuvado por essa figura sinistra de Passos (mas não só), tudo fez para degradar a qualidade do ensino e a dignidade dos professores.
Mas a infelicidade acentua-se: "admitir a diferença é já a sua promoção. Só a mistura é redentora para a esquerdalhada, para logo a seguir promoverem a diferenciação para servirem o mantra da luta de classes!!!"
Estamos no domínio do puro delírio. Ideológico, mas suspeita-se que não só.
Como se a diferença promovida por um ensino elitista não fosse de facto de admitir e de combater. Como se estivéssemos a discutir os dogmas religiosos relacionados com a caridadezinha aí em cima citada e agora traduzida em alguma "redenção" idiota. Como se a diferenciação das pessoas, dos métodos,dos processos não fosse algo de muito complexo, que não cabe nas patacoadas de meia dúzia de palavras semeadas como quem faz publicidade a um qualquer detergente. Como se os mantras não partissem exactamente dum neoliberalismo predador e que, a cada dia que passa, ficam mais despojados de qualquer realidade. Como se este linguarejar invocando sistematicamente os "esquerdalhos" não fosse a marca duma azia incontrolável. Como se não existisse mesmo luta de classe e este fulano não andasse por cá quotidianamente a fazer o seu papel nesta.
Como se os pontos de exclamação permitissem fazer passar por sério o que de facto não o é
O saque é sempre um tema de sucesso assegurado.
ResponderEliminarA ideologia é só o pretexto introdutório.
«Só a mistura é redentora para a esquerdalhada, para logo a seguir promoverem a diferenciação para servirem o mantra da luta de classes!!!» ...?!
Admirável
ResponderEliminarEste processo de fuga é novo. Jose e o rabinho entre as pernas em relação aos contribuintes e aos impostos. Fala, desta forma de publicista apressado, no "saque". O saque foi documentado, para grande infelicidade do dito cujo, por quem foi perpetrado
Galo, para este tipo do "sucesso assegurado"
Mas o mais curioso é a repetição idiota ( não encontro outro termo) para uma frase cuja idiotia ( também não encontro outro termo) foi aí em cima desmontada.
Ahahah. É ler e meditar e não fazer essas figuras de.
Isto não foi um galo. Foi um "ganda" galo
Apoiado! É mais que tempo dos pobrezinhos da Av. de Roma, Praça de Londres, Guerra Junqueiro, Arco do Cego, Avenidas Novas terem o Filipa só para eles! A ralé que fique nas escolas da periferia e que nao venha chatear para o centro! Afinal os esquerdalhos que frequentam a Mexicana têm bastante mais em comum com os betinhos que também a frequentam!
ResponderEliminarO Cuco conhece a chave da felicidade:
ResponderEliminarQuem não lhe segue as aleivosias, ora é imaginado acometido de incontroláveis raivas ora é imaginado em depressões e cobardias, tudo colorido com imagens metafóricas a gosto!
E ri-se, com o gosto próprio dos lerdos.
Nihil obstat.
Ricardo Silva Pimentel Ferreira. Ê um gosto e um gozo ver que a estadia na Holanda não o fez esquecer os seus locais de eleição
ResponderEliminarBetinho da mexicana a fazer-se passar por ralé.
No problem.
«Também foi de resto insultado de forma inqualificável por este tal jose» - só vendo!
ResponderEliminarQuanto aos 636 milhões, só se fossem burros é que se punham a jeito para semelhante extorsão.
Foi de facto insultado por jose e desta forma inqualificável. E a ranger de tal forma os dentes, que Paulo Núncio foi obrigado a intervir, tal era o despautério do jose.
ResponderEliminar"TODOS os indicadores de um lambe-botas, serventuário de quem chega, coirão maior de acobardado funcionário público"
Foram assim os "mimos" dirigidos a José Azevedo Pereira, que ousara denunciar as pulhices dum governo conhecido por promover transferências às ocultas para os offshores amados.
https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/02/auditoria-precisa-se.html
O insulto soez a mostrar a massa de que é feito.
Mas a "massa" vai mais longe. E num processo que confirma a cupidez e o desejo inebriante pelo saque, Jose auto-revela-se com esta defesa dos 240 contribuintes com rendimento anual de mais de 5 milhões de euros (e um património superior a 25 M€) que pagaram apenas 50 Milhões de euros em vez dos devidos 636 milhões
Eis a justiça fiscal PSD-CDS e o "bom caminho" de Cavaco, aqui subscrito desta forma deliciosa por este Jose . A confirmar que de facto há mesmo luta de classes e que anda de facto por cá quotidianamente a fazer o seu papel nesta.
Não se adivinham as gotas de suor e os olhos fora das órbitas perante a possibilidade da sua gente prestar contas ao fisco como manda a lei?
É que paralelamente a estas cenas lancinantes, o mesmo jose exigia roubos de salários e de pensões e o aumento dos impostos a pagar por quem trabalhava.
Quanto a esse tal cuco- bendito cuco - que atazana a vida e desarticula o raciocínio de jose, serve apesar de tudo a este como sua forma de fuga ao que se debate.
ResponderEliminarAlguém diga que não se está a discutir os complexos do perturbado jose, nem os predicados que atribui desta forma doentia ao tal cuco. Está-se a falar no saque, nos autores do saque, nos impostos, nas falcatruas do grande poder económico, na escola pública e na dignificação desta.
E de como, por artes mágicas, estes temas desaparecem da discursata vetusta de tão vetusto personagem, convertendo-se nos cansativos e habituais "lerdos" com que impregna os seus discursos, à boa maneira dos "discursos claros e lúcidos" do outro pervertido criminoso
O Cuco - a quem se reconhece a utilidade em matéria arquivista - se resiste à distorsão, não resiste ao corte censório,
ResponderEliminar«Falta responder a uma pergunta:
Se o tal declarante da AT tinha um despacho que mandava publicar, a que propósito foi anunciar a publicação ao SEAF, e se o Visto não é uma Recusa porque ficou quieto?
TODOS os indicadores de um lambe-botas, serventuário de quem chega, coirão maior de acobardado funcionário público.
Ou talvez mais provavelmente, coirão prudente, que cria as condições de poder vir a servir o próximo mandante com algo que lhe garanta a mama. E nesta hipótese tem o sucesso garantido na matilha PS e seus acólitos por ter contribuído para o stock de canalhices de que se alimentam.»
E continua:
ResponderEliminar«Na substância da coisa há duas parvoeiras que alimentam o 'progresso' geringonço.
1 - dar ares de desconhecer que nada é indiciado que possa ter sido prosseguido o prejuízo nos impostos a arrecadar, e que está salvaguardada a prescrição.
2 - off-shores, porta-do-cavalo,... são bocas de cretinos que bem sabem que o grosso do dinheiro são pagamento de efectivas importações e que todas as transferências são legais.
Que sigam os inquéritos, que ainda que comprovem que se quis esconder da troika ou de quem quer que seja esses movimentos (sempre disponíveis por outras vias!), também se saberá que para enganar a UE se enganam e abusa de gente que se mobiliza para dar rumo à CGD; mas aqui a esquerdalhada fica toda eriçada, que isto de empresa pública é emprego público, é o sangue que lhes dá vida.»
E continua:
ResponderEliminar«Ninguém senão um lambe-botas pede autorização para cumprir a lei, quando muito pede-se instruções quanto ao modo de a cumprir.»
E continua...
NÃO é insulto, é uma qualificação nas condições que se estimaram verificadas.
Em final o secretário de estado mentiu do que aparentemente resultou a sua não verificação.
Ahahah
ResponderEliminarNão é insulto. Ê uma “ qualificação “ nas condições que se julgaram verificadas.
Eis o raciocínio tortuoso dum aldrabão sem tomates para enfrentar o que ele próprio dissera
Não ê um insulto
ResponderEliminarNem sequer se crismou o coitado como “ coirão”.
É apenas uma qualificação nas condições verificadas
Está confirmado.
ResponderEliminar-O desnorte do jose perante o cuco
-O insulto soez que permite aquilitar a "massa" de que é feito
O desnorte está aí em cima patente, em todo o seu brilho impotente. Repare-se.
Jose lastima-se sobre o tal cuco. E de forma pungente ( Passos Coelho diria de forma piegas) acusa quem lhe atormenta a alma:
"não resiste ao corte censório"
Esta é ( perdoe-se o termo ) uma expressão a rondar a idiotia mais bacoca.
Porquê corte censório? Não está ali escarrapachado o local onde é tirado o insulto soez proferido por este tal jose?
Saberá o que é um "corte censório"? Para quem elogia os censores é ignorância a mais
Jose admite que emprenha pelos ouvidos. Tanto mais quanto os emprenhadores dos ouvidos de jose são da mesma coloratura ideológica deste jose.
ResponderEliminarSerá inútil colocar aqui os elogios dirigidos por este a Paulo Núncio. Tanto mais que jose lhe reconhece amplos créditos pelo facto de ter permitido livre acesso aos offshores. E entre os offshores, Jose e Paulo Núncio há uma ligação de gratidão forte, bem espelhada na definição de offshore de jose:
"Paraíso fiscal é todo o lugar onde não há possibilidade de a esquerdalhada deitar a mão ao graveto".
Agora tenta empurrar com a barriga a responsabilidade para o boy da Cristas para a área do fisco.
É feio. É da "massa" que é feito?
"As condições estimadas" são assim o álibi para jose se portar como um filho de um taberneiro ou de um cangalheiro.
ResponderEliminar"Estimou" as condições. Só que as estimou mal. E como a sua "estimação" partiu do que o Núncio lhe comunicara, estão justificados os insultos soezes dirigidos por jose a José Azevedo Pereira.
Chamaram "palhaço" a Cavaco. Este levou a mal e ameaçou um qualquer processo. Se o eventual "difamador" tivesse argumentado que "NÃO é um insulto, é uma qualificação nas condições que se estimaram verificadas" e que tais condições resultaram da apreciação de terceiros...Cavaco era capaz de abraçar o dito caluniador, dar-lhe uma medalha, oferecer-lhe uma colecção dos seus discursos claros e lúcidos e no outro dia ia perguntar se tal leitura o tinha inspirado nas suas actividades nocturnas.
Estamos no nível da demência ou ( e ?) da cobardia mais pegajosa?
Infelizmente há mais
ResponderEliminarO "só vendo" de jose está convertido numa farsa.
Porque o "só vendo" que agita gingão continua a ir-se vendo. Basta continuar a seguir a posta indicada acima e à qual jose escolhe um pedaço para continuar
"continua" dirá ele
É que se continuarmos vendo, vemos que os impropérios rascas contra José Azevedo Pereira foram feitos às 15 e 40 de 25 de Fevereiro de 2017.
E continua os insultos às 16 e 06
Só que é confrontado com uma triste notícia para ele, que lhe é apresentada pelas 19 e 17 do mesmo dia mas que já se tinha conhecimento desde manhã:
"Paulo Núncio assume “responsabilidade política” no caso dos offshores
Antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais considera "legítima" a interpretação da Autoridade Tribuntária. E pede para abandonar funções no CDS."
Considera legítimo aquilo que herr jose acabara de colocar em causa. Da forma como este o fez, de estribeiras perdidas e bufando ódio
Núncio com esta posição demonstrava que entre a sua tribo há gente muito mais canalha do que ele
Núncio foi desmentido por José Azevedo Pereira. Com tal classe e com tal acertividade, com factos e com dados, que obrigou o advogado do PP a confessar o seu equívoco. Fora ele, Núncio, o responsável por ter impedido a publicação das listas.
ResponderEliminarEsse tal Jose disse alguma coisa? Pediu desculpas pelos insultos? Pediu desculpas por tal comportamento de esgoto?
Calou-se e mudou a agulha. Deu de frosques. Só mais de 24 horas deu acordo de si. Mas a 28 de Fevereiro, na véspera da ida do funcionário do fisco ao Parlamento, ainda tentará uma última ronda de insultos desta forma tão "jeitosa":
"Jessica,
Ninguém senão um lambe-botas pede autorização para cumprir a lei, quando muito pede-se instruções quanto ao modo de a cumprir.
És uma treteira ignorante e talvez amanhã alguém consiga meter alguma clareza nesse faccioso bestunto"
( mais tarde saber-se-á que Jessica era provavelmente o seu alter-ego feminino, numa confusão identitária reveladora do estado de irritação em que se encontrava)
A audição de Núncio foi o que foi. Um espectáculo deprimente que confirmou que este tipo é um serviçal dos grandes interesses, conluiado com Gaspar e com Maria Luís Albuquerque, agraciado ainda por cima por Cristas. Toda a direita e direita-extrema juntas e ao molho
A clareza prometida pelo tal Jose para o dia seguinte desapareceu.A audição não correu bem aos seus propósitos.Transformou-se num grito patético. Encostado às boxes, só lhe restou a fuga para a frente:
"Núncio não diz a verdade!"
Ainda tentará somar alguns pífios exercícios justificativos, utilizando até o palavreado dessa figura sinistra que dá pelo nome de Alberto Gonçalves.
Tudo em vão. Sistematicamente desmentido desaparece de vez de cena.
https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2017/03/um-offshore-e-um-offshore.html
E desaparece sem sequer ter tido a hombridade de pedir desculpa pelos seus insultos soezes. O seu último estertor ( que repete hoje) é despejar a "culpa" para o seu antigo ídolo
É desta massa que é feito este jose
Another informative blog… Thank you for sharing it
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