António de Oliveira Salazar,
a 7 de Fevereiro de 1942, aos microfones da Emissora Nacional sobre o facto de não haver oposição à recandidatura de Óscar Carmona às eleições presidenciais (Discursos e Notas Polícicas, volume III, pag 309/318)
Não sei porquê lembrei-me antes da Grécia, em vários momentos da vida da Grécia, e de muitas coisas que se passam por esta Europa, e neste cantinho à beira-mar, sossegado, muito sossegado, face aos tristes destinos à vista.
Ahahaha!
ResponderEliminarEsta frase de um dos discursos "lúcidos e claros"de Salazar é todo um programa. Adivinha-se até o tom de seminarista com voz de cana rachada.
Depois iria lanchar com as dondocas do regime e à noite reunia-se semanal e pontualmente com o chefe da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado, que antecederia a PIDE.
Tinha "negócios" a tratar, igualmente "lúcidos e claros" para os que se serviam e locupletavam, feitos néscios predadores e criminosos
Os Pafiosos querem ressuscitar o Fascista Salazar porque afinal ele era um fofinho...
ResponderEliminarA "esquerdalhada", como não podia deixar de ser, tem é muita inveja da fofura do Facho!
"... face aos tristes destinos à vista."
ResponderEliminarFaz lembrar a conversa "do Diabo que aí vem".
Também não sei porque se lembrou da Grécia.
ResponderEliminarMas parece-me relevante que lhe suscite alguma reflexão um texto que precede a deriva linguística que exclui expressões que traduzem juízos morais e assumam a universalidade do conceito de Homem, ainda que subordinando-o ao Divino.
Hoje esse texto seria provavelmente escrito assim:
Ainda que se acredite que só haja uma solução que sirva à Nação, importa que, no contraditório de todos os candidatos, esta se obtenha pela livre manifestação da vontade das Portuguesas e dos Portugueses, formando uma maioria que seguramente expressará a Sabedoria do nosso Povo.