segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Uma reforma estrutural para voltarmos ao século XIX


O patronato, a Comissão Europeia, a OCDE, o FMI, os analistas da TV, os economistas do 'centrão', todos reclamam por mais flexibilidade no mercado de trabalho. Uma "reforma estrutural" (léxico do neoliberalismo) que, pelos vistos, seria urgente fazer para que o país se desenvolva. Na conversa de hoje, mostramos com bons argumentos que esse discurso não só não tem fundamento em investigação séria como, na realidade, não passa de retórica ao serviço dos interesses mais retrógrados do capitalismo contemporâneo.

25 comentários:

  1. Não despedem com facilidade na fase de recessão: ou despedem de todo por inviabilidade e falência.
    O que nos interessa é compararmo-nos com os mais ricos e mais eficientes – está visto que é com esses que concorremos!

    Tudo muito ‘correcto’.

    Flexibilização e lucro diz Bateira.
    E que tal, flexibilização e eficiência como caminho de inovação e desenvolvimento.
    Estabilidade e inovação e desenvolvimento -. diz Bateira.
    Não diz é como isso se consegue com uma gestão que não consegue livrar-se dos trengos.

    A flexibilidade como instrumento da política dos baixos salários como política errada de concorrência – diz o Outro que parece saber o que fazer com a legião de desqualificados e iletrados que povoam um país descapitalizado!.

    À falta de câmbios ajustam-se salários – horror que Bateira repudia preferindo que se mantenham salários e se diminua o cabaz que eles podem comprar. É questão estética e como tal irrecusável.

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    1. Ó José.

      Portanto, o argumento para criar insegurança laboral é que reduz o desemprego.

      Confrontado com os facto que não reduz, não faz mal, insistem na mesma.

      Ou seja, estão apenas a praticar guerra contra as classes baixas - tudo o que for mau para os trabalhadores, seja o que for, é bom para vocês.

      Asqueroso.

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  2. It Will Take a Political Revolution to Cure the Epidemic of Depression
    (Vai ser necessária uma revolução política para curar a epidemia da depressão)

    https://www.nakedcapitalism.com/2018/02/will-take-political-revolution-cure-epidemic-depression.html

    Este artigo corrobora com aquilo que o Jorge disse sobre segurança e o ambiente de trabalho nas empresas.

    Excerto traduzido do artigo

    "Para verdadeiramente lidar com a epidemia da depressão e ansiedade que afecta o mundo nós temos que considerar fazer mudanças sociais e políticas radicais. Reduzir a desigualdade não é meramente no interesse da justiça, mas produziria uma diminuição significativa da depressão e ansiedade. Além disso, experiências com espaços de trabalho mais cooperativos, mais democráticos e igualitários demonstraram, ao reduzir a alienação e distanciamento que as pessoas sentem no local de trabalho, podem diminuir significativamente o stress sem sacrificar o sucesso no mercado."

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  3. Para marxistas e não marxistas:

    “Se o homem é um produto das circunstâncias, humanizemos as circunstâncias” (Karl Marx)

    «Veio enfim um tempo em que tudo o que os homens tinham olhado como inalienável se tornou objecto de troca, de tráfico, e podia alienar-se. É o tempo em que as próprias coisas que até então eram comunicadas, mas nunca trocadas; dadas, mas nunca vendidas; adquiridas, mas nunca compradas – virtude, amor, opinião, ciência, consciência, etc. – em que tudo enfim passou para o comércio. É o tempo da corrupção geral, da venalidade universal”»
    Karl Marx, in “Miséria da Filosofia”, 1847

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  4. "O que nos interessa é compararmo-nos com os mais ricos e mais eficientes – está visto que é com esses que concorremos!"

    O que interessará a jose é compararmo-nos com a Estónia. Talvez mesmo com o Haiti.

    Parece que o conceito de flexibilidade foi bem desenvolvido pelos boys de Chicago. E Pinochet aplicou-o de acordo com os princípios adequados para o efeito

    É com estes que jose nos quer comparar

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  5. Uma solução que talvez fosse interessante na minha opinião e que penso que talvez fosse (bem?) aceite por patronato e sindicatos seria uma desproteção dos trabalhadores com salários mais elevados (facilitação despedimento por desadequação/ falta de cumprimento de objetivos)em troca de uma maior proteção de trabalhadores com salários abaixo da média (os 800€-840€).

    Penso que faz sentido que o nível de proteção dado aos trabalhadores com salários mais baixos seja superior face aos que auferem salários mais elevados.

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  6. A pesporrência do nosso tecido empresarial tem em jose um bom aluno.

    Já era conhecida a iliteracia de tal sector. Mas o tom trauliteiro surge quotidianamente em Jose. Repare-se no tom de Komandantur como exige que a gestão se consiga livrar dos "trengos".

    Trengos para esta coisa devem incluir todos os que recalcitrem com o patrão, os que exijam melhores condições de trabalho, os que sejam sindicalizados, os que sejam bombeiros ou mulheres grávidas. Se forem comunas ,socialistas assim mais à esquerda, delegados sindicais, então isso não se fala. Excomungados,convenientemente rotulados e recebidos condignamente por qualquer polícia política

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  7. Jose faz assim o seu papel de farsante para esconder uma coisa:

    "Quanto mais flexibilidade, mais lucro". Lucro directamente para o bolso dos patrões ou de intermediários.

    Jose não gosta que nos comparemos aos países mais desenvolvidos. Gosta que nestas coisas do mercado de trabalho, os trabalhadores sejam alvo da chantagem quotidiana num mercado completamente desregulado. Sem o querer, ele confirma aquilo que Jorge Bateira cita a propósito do economista-chefe. Só podemos competir com os nossos competidores..ajustando pelo mercado de trabalho. É sobre este que recai o ajustamento pretendido por toda a cambada sedenta de lucro.

    E o antigo nacional-colonialista cola-se como uma lapa agora à natureza da própria estrutura da união europeia e da zona euro, que lhe serve a ideologia e o regresso às condições medievais com que sonha

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  8. Há todavia uma coisa que não pode passar em claro

    É a referência desbocada, aldrabona, mistificadora e ideologicamente motivada como jose, todo pimpão, se refere à preferência por se manterem salários e se diminuir o cabaz que estes possam comprar.

    É questão estética e como tal irrecusável esta forma de jose ser flexível com a verdade.

    Esta questão assim abordada desta forma de esteticista esconde todo um outro enorme debate. Que teve e tem os seus locais próprios e adequados. Procedendo assim o que sobra é a tentativa de manipulação e a redução do debate a sound bytes idiota.

    Reduzir os salários, reduzir o que estes podem comprar foi, é, o próprio objectivo do jose. Quer no período da troika, em que gritava e exigia mais cortes nos salários e nas pensões, quer no período dito pós-troika em que repetidamente se atira com unhas e dentes, postiços ou não, contra o salário mínimo por exemplo

    Depois vem falar no cabaz de compras...

    O que se faz para ficar em linha com a orientação do directório europeu. Diz tanto do dito jose, como do mesmo directório

    É uma questão estética e não só.Mas não degrademos o debate com uma denúncia mais forte do que move este fulano

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  9. É que francamente já não tenho paciência para estas tretas de jose, debitadas de acordo com o ciclo político e com a propaganda de ocasião

    Numa altura em que podia falar de forma mais solta,mais adequada aos tempos com que sonhara, em plenos anos de chumbo da governança neoliberal pafista, jose não escondia o seu ideário:

    "aguardo ansiosamente o dia em que os Estado tem salários em atraso, ou corte 30% nos salários, ou faça uns despedimentos colectivos.
    Essa espera é que me dá azia"

    Jose em 6/4/13 às 20:30

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  10. Até Pacheco Pereira:

    "Mas os sociais-democratas do PSD, os socialistas e os democratas-cristãos fiéis à doutrina social da Igreja não deviam deixar o PCP solitário na vontade de mexer nas leis laborais. Deviam olhar para elas não apenas pela vulgata “económica” que reduziu a economia às empresas e introduzir na economia os trabalhadores. Nessa altura, percebiam muitas injustiças que a legislação laboral alterada nos anos da troika introduziu e perceberiam que é bom para uma sociedade equilibrada, e by the way, para uma economia desenvolvida, que haja um maior equilíbrio na relação entre patrão (ou, se se quiser, empresário) e os “seus” trabalhadores.

    E se querem perceber o mundo do trabalho fora da “economia” dos anos da troika, olhem para as histórias da Ricón e da Triumph, que são histórias que acabaram em falências e despedimentos, mas tiveram um caminho anterior. A imprensa económica fala pouco desse caminho e do que se encontra, de abusos, de negligências, de ganâncias, de incompetências de empresários, de bancos, de governantes. Partam daí e depois voltem às trabalhadoras – não é irrelevante que sejam mulheres que agora vão passar de operárias a donas de casa – e, por fim, cheguem às leis laborais. Talvez se tivessem mais direitos e estivessem mais seguras do seu emprego, essas mulheres pudessem, em tempo, travar alguns desmandos e “salvar” o seu trabalho e a empresa. Talvez.»

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  11. Uma solução maravilhosa para o patronato essa aí de cima apresentada pelo vitor pimentel ferreira:

    "desproteção dos trabalhadores com salários mais elevados (facilitação despedimento por desadequação/ falta de cumprimento de objetivos)em troca de uma maior proteção de trabalhadores com salários abaixo da média (os 800€-840€)."

    A velha canção do bandido à procura do sítio onde abocanhar. O velho sonho dos prostituídos neoliberais face ao trabalho. Despedir por desadequação/ falta de cumprimento de objectivos definidos por um patronato que regra geral é o que é.Vejam-se os "estágios" não pagos e os contratos a curto prazo pagos a uva mijona ou os contratos "à experiência".

    O velho sonho de poder despedir com ainda mais à vontade quem lhes pesa mais na folha de pagamentos salarial. Para a seguir poder contratar um outro trabalhador com um salário bem mais barato e mais adequado ao lucro do patrão.

    Em vez de medidas que promovam um equilíbrio justo na remuneração salarial e nos lucros dos patrões,em vez de medidas que promovam uma redistribuição justa da riqueza, o que se propõe é a abertura do circo, com a criação mais uma vez da divisão dos trabalhadores. Os acima de 800-840 e os abaixo de. Os que ganhavam 841 já estariam sob a foice da flexibilidade tão sonhada pelo vitor.

    Eis a degradação salarial ao serviço de.

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  12. Entre os mitos de Abril, o de que os patrões despedem quanto possam é um deles.
    Acontece que é incongruente pensar que quem quanto mais emprega mais explora ambicione explorar menos, despedindo.
    Que empregue explorando em excesso é provavelmente a questão.

    Assim, tudo se resume em saber em que medida a organização dos trabalhadores e as leis podem promover que haja emprego com salários e condições de trabalho decentes.

    Ora acontece que o Estado faz as leis do trabalho e tem todos os instrumentos - salário mínimo, assistência no desemprego - para condicionar salários; e é fácil supor que os recursos gerados pela criação de condições de eficiência nas empresas lhe trariam os meios para uma melhor acção assistêncial em formação e subsídios.

    Quanto à organização dos trabalhadores, a sua ineficiência em termos de modelos participativos e comparticipantes em valor, resulta no essencial de os esforços estarem dirigidos para modelos que viabilizem acções de massas e deem suporte a uma consciência de classe em luta, ora larvar ora mediática.

    Tudo associado temos, bem menos do que uma generalizada consciencialização de luta de classes, uma clara consciência que algo de errado nos impede de alcançar os meios que trariam vantagem a todos os participantes na produção.
    Frustrante!

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  13. "Entre os mitos de Abril"

    e sai uma enxurrada de postulados ideológicos alicerçados em puro paleio oco e vazio

    Duas notas desde já:

    O registo compulsivo contra o 25 de Abril está inscrito na matriz ideológica do sujeito de nickname jose. Este espalha, passados 38 anos desta data histórica,em 2012, que " a esquerda está no poder há 38 anos!" e "que há 40 anois que somos governados por variantes de esquerda".

    Barroso e Santana Lopes, Portas ou Cavaco catalogados desta forma tão "extremista".

    É cómico agora esta sua tentativa para tentar compor o ramalhete, não se inibindo contudo dum registo a fazer lembra o corporativismo de antanho.


    A segunda nota tem a ver com a credibilidade. Como é que um tipo que não se contém e sai-lhe da boca aquelas enormidades a pedir mais despedimentos, salários em atraso e cortes nos mesmos ( 30%, registe-se) vem agora com estas tretas e choraminguices hipócritas, contrariando completamente os postulados de Passos e dele próprio?

    Depois lembramo-nos de uma coisa.

    Do diabo. E há que vender a alma a este, segundo o novo normativo da cartilha.

    Frustrante? Não, uma coisa bem pior

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  14. Vejamos então alguns casos que nos mostram esta forma de jose ser flexível com a verdade:

    -" patrões despedem quanto possam é um deles...bla-bla-bla...incongruente pensar que quem quanto mais emprega mais explora ambicione explorar menos, despedindo"...bla-bla-bla

    Esta tentativa idiota, perdoe-se o termo, de tentar fazer passar os patrões como vítimas inocentes da má língua de quem os acusa de se querer livrar dos seus trabalhadores, já foi tentada várias vezes por jose.

    Bem sei que esta forma de virar o bico ao prego tem por objectivo esconder o que é essencial nas relações laborais. Mas os patrões têm todo o interesse em possuir mão-de-obra ao seu dispôr, para assim obterem lucro com o produto do trabalho daqueles. Os patrões precisam dos trabalhadores. Sem estes ia-se por água abaixo o lucro. O que os patrões querem é ter uma mão-de-obra barata e completamente subserviente para conseguirem à custa do mercado de trabalho mal pago, o lucro que tanto ambicionam. E quanto maior a flexibilidade maior o lucro. Porque para se dotarem de uma mão-de-obra barata é necessário níveis de desemprego adequados a tais propósitos. E é preciso tornar precário o posto de trabalho

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  15. Mas a "coisa" continua:

    Diz jose:
    "Assim, tudo se resume em saber em que medida a organização dos trabalhadores e as leis podem promover que haja emprego com salários e condições de trabalho decentes".

    Tretas. Repare-se como neste resumo ( perdão, neste "tudo se resume") desaparece o que de facto domina as relações laborais, que é o patronato. E tal domínio acentuou-se desproporcionadamente desde a revisão do código de trabalho.

    Entramos assim no domínio da pura treta

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  16. E estas continuam:

    "Ora acontece que o Estado faz as leis do trabalho e tem todos os instrumentos - salário mínimo, assistência no desemprego - para condicionar salários; e é fácil supor...bla-bla-bla"

    O Estado.Esta figura mítica que serve para tudo e que esconde tudo.

    Mas quem governa o Estado?

    Por exemplo, quem ditou ordens ao estado durante anos a fio não foi o patrão dos patrões, o dono disto tudo? E quem governa não tem exactamente interesses nestas questões? Por exemplo, no gabinete de Coelho não havia um governante para despachar o fluxo dos lucros para offshores, fugindo desta forma ao fisco?

    E quem faz as leis? E quem condiciona estas leis? E que instrumentos refere quando se fala no salário mínimo e vemos a gritaria contra que este desencadeia nos sectores mais reaccionários e primitivos da sociedade? Ataques que têm a cobertura das estruturas não democráticas da União Europeia e da troika?

    Salário mínimo que foi,é, um dos alvos a abater pelo próprio jose?

    De quem é a autoria da revisão da legislação laboral?


    Assistência no desemprego? Mas que assistência esta quando nos lembramos da legislação que limitou, diminuiu, cortou o subsídio de desemprego? Legislação parida por governos concretos, com objectivos políticos e doutrinários igualmente concretos?

    A assistência no desemprego terá alguma coisa a ver com o empurrão para o desemprego defendido pelo jose, talvez como forma de aquilatar a qualidade de tal assistência?

    E o condicionar os salários? É para condicionar os salários para baixo que também assistimos aos ataques histéricos contra a função pública e os seus salários?
    E é para condicionar os salários que assistimos à defesa da flexibilidade laboral, forma evidente de aumentar os lucros?

    Mas que histórias da carochinha quer agora impingir este jose?

    Jose, que em 2012, dizia todo impante e ameaçador que era chegado o ano do fim dos direitos adquiridos?

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  17. Em relação à organização dos trabalhadores ...

    Será que a necessidade de vender a alma ao diabo justifica o "esquecimento" do jose pelo seu ódio profundo e frontal a tudo o que fosse organização sindical e seu representante?

    A forma como estrebuchava ( é o termo) sempre que lia a palavra "Luta"?

    A forma caceteira como defendia a limitação do direito à greve e como defendia a intervenção policial em alturas de grande agitação social?

    A forma como defendia a concentração da riqueza e como proclamava o reino dos desiguais como justificação para todas as desigualdades?


    Será que passa também por aqui o mercadejar da alma ao diabo?

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  18. "Acontece que é incongruente pensar que quem quanto mais emprega mais explora ambicione explorar menos, despedindo."

    Jose,
    Para bebados como tu, que do Marxismo so vao conhecendo as gordas que tresleem no Observador e compreensivel a perplexidade.

    Parecer:
    O Jose e uma amostra representativa da direita realmente existente que pedincha actualmente batatinhas do pote governamental, leia-se pedincha "compromissos".

    Despacho:
    Gargalhada.

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  19. "udo associado temos, bem menos do que uma generalizada consciencialização de luta de classes, uma clara consciência que algo de errado nos impede de alcançar os meios que trariam vantagem a todos os participantes na produção.
    Frustrante!"

    A sanha de ignorar argumentos é tal que nem se apercebem que se diz 'bem menos' quando se quer dizer 'bem mais'!!

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  20. Não se percebe.

    A que propósito o sr jose vem com esta de repetir uma sua frase, lastimando-se amargamente pelo facto de ninguém lhe ter denunciado o conteúdo

    Mas porquê? Os dislates desse tipo não são para apontar. A "sanha" de ignorar os disparates não é nenhuma sanha. É apenas compreender que estas trapalhices são perfeitamente secundárias para se perder tempo a corrigi-las.

    Mas de facto não deixa de ser divertido ver jose a argumentar com ele próprio, num episódio caricato que foi relegado para o lixo. E observar o seu silêncio pesado sobre o desmontar das suas tretas

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  21. Eu diria que as minhas tretas não são desmontadas mas sim montadas, torcidas e acrescentadas por gente incapaz de formular um contra-argumento.

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  22. Ó Vítor e que tal uma desproteção dos patrões com a facilitaçção dos despedimento por desadequação, falta de cumprimentos de objetivos e tal. Hã, isso é que era!

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  23. Por favor, "idiotices" do tipo "montados e desmontados,torcidos e acrescentados" não valem a pena.

    Em primeiro lugar por respeito ao autor do post e ao conteúdo deste. Já agora sob o ponto de vista audio-visual verifica-se uma melhoria assinalável face aos primeiros vídeos.

    Em segundo lugar alguém que escreve algo do género:Eu escrevi "bem menos", mas eu queria escrever "bem mais", e que depois choraminga pelo facto de ninguém se ter apercebido, não pode ser levado a sério. O ridículo não mata mas desqualifica. Fica-se sem saber se há circunstâncias atenuantes para tal desqualificação.

    Em terceiro lugar e que tal jose se deixar de fitas a argumentar e a contra-argumentar consigo próprio, lastimando-se pelas montadas e desmontadas ( referir-se-á ao Diabo?), e se debruça algo que seja sobre o desmontar das suas novenas?

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  24. O som está bem melhor.

    Haveria talvez que repensar a duração dos videos, eventualmente desdobrando pela criação de uma série de mais curta duração, mais sintética.

    Talvez este artigo ajude:

    Em Francês

    http://lvsl.fr/entretien-avec-manuel-bompard

    Ou em Ingês

    https://braveneweurope.com/the-revival-of-french-left-wing-populism-interview-with-political-strategist-manuel-bompard

    Bom trabalho!
    S.T.

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