«Uma lista ordenada de escolas a partir dos resultados de exames nacionais nada diz sobre a qualidade das escolas. É sabido que, por vezes, a posição na lista reflete práticas pedagógicas erradas, como a exclusão de alunos para não irem a exame, ou práticas de seleção de alunos à entrada. A lista ordenada reflete, por vezes, de forma injusta, apenas o tecido urbano e alimenta o mito de que vale a pena falsear moradas para entrar numa escola que está à frente de outra, sem que se conheça o valor da escola do lado. Promove lógicas de competitividade insana entre escolas, quando sabemos que os sistemas educativos melhoram quando as escolas cooperam. A publicação desta lista ordenada alimenta reportagens sobre as 20 mais e as 20 menos e pouco mais. A escola 354 vale mais que a 362 exatamente no quê? Pelo contrário, há um valor intrínseco a muitas escolas que não sobressaem em rankings. (...) São inúmeras as escolas que são oásis em bairros cheios de problemas (Escola da Bela Vista, em Setúbal, Agrupamento Padre Vítor Melícias, em Torres Vedras, e tantos outros) e delas não rezam os rankings.»
João Costa, A quem serve uma lista ordenada de escolas?
«O principal efeito dos rankings ao longo destes anos tem sido aprofundar o fosso da desigualdade escolar. Trata-se de um exemplo perfeito do que os sociólogos chamam o efeito Mateus. As escolas à partida com melhores alunos, por qualquer razão, seja porque os puderam escolher ou porque estavam inseridas em territórios privilegiados, viram, com os rankings, a sua posição melhorar. Puderam atrair e escolher, todos os anos, os melhores alunos, numa espiral de acumulação de vantagens. Para as escolas em pior situação à partida, o "efeito Mateus" também se verificou, mas agora numa espiral negativa de acumulação de desvantagens. A tendência foi para os melhores alunos escolherem as escolas que já tinham uma maior percentagem de bons alunos. E como as que melhor podem selecionar são as privadas com mais reputação, do aprofundamento da desigualdade escolar resultou a consolidação da imagem de que as escolas privadas são melhores do que as escolas públicas. De certa forma, os rankings acabaram por funcionar contra a escola pública.»
Maria de Lurdes Rodrigues, Gostar ou não gostar dos rankings
«Bem podem os críticos do ranking das escolas erguer publicamente os seus argumentos contra uma hierarquização obtusa que poderia figurar como um exemplo de idiotia da nossa época. Estarão sempre em desvantagem porque o exercício é excitante, funciona como um jogo e satisfaz uma pulsão escatológica infantil. E quando se passa para o plano da legitimação racional, o modelo do ranking aplicado às escolas está protegido pelo princípio supremo do mercado: a concorrência. (...) A concorrência e a competição promovidas pelo ranking à imagem da norma do mercado tornam-se um factor importante da reprodução social. A estrutura social das escolas é cada vez mais afectada pelas estratégias de distinção das famílias. O ranking, no fundo, simula um mercado escolar que verdadeiramente não existe. E se existe como um quase-mercado, ele não é fruto de uma lógica espontânea, não se faz naturalmente por obra das “leis imanentes” do capitalismo (como pretendem os partidários da lógica do mercado aplicada ao campo escolar), mas de uma construção política. E essa construção tem no ranking das escolas uma poderosa ferramenta.»
António Guerreiro, A escola e a norma do mercado
Muito bom,com alguns pedaços soberbos de António Guerreiro
ResponderEliminarSe houvesse um pouco mais de coragem no Ministério da Educação, mais do que a que já foi necessária para enfrentar o lobby (algo que devia ser crime) dos Contratos de Associação, entãoas escolas que escolhem alunos não deveriam ter as suas notas publicadas num ranking, e sendo essa informação públicada, apenas o poderia ser se fosse acompanhada do status social. E as escolas só poderiam merecer a publicação da sua "média" caso fiscalizações comprovassem a ausênvia de falcatruas, como a compra e venda de moradas falsas para efeitos de matrícula dos alunos, ou a escolha a dedo dos alunos a quem é permitida a realização dos exames nacionais.
ResponderEliminarE por fim, escolas que obrigam os menos bons alunos a se inscreveren à pressa na Escola Pública mais próxima para fazerem exame (que a Privada não os deixa fazer, para MANIPULAR os resultados e o ranking), deviam simplesmente ser encerradas no ano lectivo seguinte.
É pena o PS só ter punhos de ferro no seu símbolo, ou na cobrança coerciva de taxas e taxinhas aos mais fracos. Assim não há distinção entre rosas e laranjas.
E sendo eu Social Democrata e anti-vigarices, ou seja, o típico eleitor de esquerda de um país Escandinavo, só me resta votar em quem me representa menos mal: BE.
Os rankings das escolas não passam de um falso problema.
ResponderEliminarPerguntem a um liberal se ele não resolvia a coisa de uma penada.
Dava o cheque-educação e cada um que comprasse a «ração» na «loja» que quisesse.
Não há nada como um bom liberal para resolver de forma simples coisas complexas.
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Esperem pelo comentário do mentecapto e grande troll José e verão se eu não tenho razão.
"Promove lógicas de competitividade insana entre escolas, quando sabemos que os sistemas educativos melhoram quando as escolas cooperam...há um valor intrínseco a muitas escolas que não sobressaem em rankings. (...) São inúmeras as escolas que são oásis em bairros cheios de problemas (Escola da Bela Vista, em Setúbal, Agrupamento Padre Vítor Melícias, em Torres Vedras, e tantos outros) e delas não rezam os rankings.»
ResponderEliminar"«O principal efeito dos rankings ao longo destes anos tem sido aprofundar o fosso da desigualdade escolar."
"hierarquização obtusa que poderia figurar como um exemplo de idiotia da nossa época.... o exercício é excitante, funciona como um jogo e satisfaz uma pulsão escatológica infantil....quando se passa para o plano da legitimação racional, o modelo do ranking aplicado às escolas está protegido pelo princípio supremo do mercado: a concorrência. (...) A concorrência e a competição promovidas pelo ranking à imagem da norma do mercado tornam-se um factor importante da reprodução social. A estrutura social das escolas é cada vez mais afectada pelas estratégias de distinção das famílias...O ranking no fundo é fruto..de uma construção política..."
«nada diz sobre a qualidade das escolas»
ResponderEliminarObviamente não diz tudo, pode tão só dizer que obtêm resultados sem olhar a meios.
Mas obter resultados não é nada, sobretudo num sistema em que só resultados contam no acesso ao ensino universitário.
«De certa forma, os rankings acabaram por funcionar contra a escola pública.»
ResponderEliminarSó assim é para lerdos.
Seguramente que dar destaque a resultados só é negativo para quem não cuida de os obter.
Que os resultados seja obtidos por ópticas diversas nada a opor desde que se mantenha a óptica do resultado 'bruto'; a partir daí acrescentem-se as variáveis possíveis, desde que inteligíveis.
«E essa construção tem no ranking das escolas uma poderosa ferramenta.»
ResponderEliminarDiz muito acertadamente que A REALIDADE é uma construção Política.
Parece no entanto sugerir que essa realidade deva ser embrulhada nos mantras que conduzam a uma qualquer ilusória igualdade, para gozo dos ideólogos que fazem da sua promoção o non plus ultra da acção humana.
Todos iguais na morte, todos iguais na vida - é a negação da vida.
"Nada diz sobre a qualidade das escolas."
ResponderEliminarUma afirmação pesada é certo, sobretudo porque quem a contesta se apressa a dizer um "obviamente não diz tudo"
Por mais que doa, o dizer que nada diz da forma como se diz é equivalente a não dizer nada. Porque resultante de um processo manipulador que distorce a realidade
Jose fala em lerdos, catalogando assim quem não lhe segue os preceitos e a ideologia.
ResponderEliminarÉ feio. É de bruto. É de treteiro.
Dar destaque a resultados só é negativo bla-bla-bla ...para quem não cuida...
ResponderEliminarIsto merece um comentário em duas vertentes:
-por um lado estranha-se que parta de alguém que assumidamente parte para a contestação da realidade dos factos e dos números, quando estes lhe estragam a ideologia e a propaganda. Por exemplo os dados,os resultados e os factos que lhe escavacaram os mantras neoliberais que iluminaram o percurso daquela espécie de génio de nome Passos Coelho e cia
-por outro, porque de facto interessa saber como se chegou a tais resultados e o que se pretende com tão néscia publicidade. Dar destaque aos resultados das nossas tropas em África segundo os "claros e lúcidos discursos "de Salazar, de acordo com a posição basbaque de jose para com este, era o mesmo que ser tolo e tonto.Ou membro da legião portuguesa ou coisa afim.
Só mesmo o Cuco e congéneres para se sentir incomodado pelo facto de os discursos de Salazar serem claros e lúcidos.
ResponderEliminarQuem cultiva o obscuro e mantralógico, seguramente lhe repugna a clareza e a lucidez.
Este texto só mostra que mesmo alguns dos autores destes monstros, como Rankings de escolas, avaliação de desempenho de escolas, professores etc, já não podem suportar hoje em dia estes conceitos, tal é o grau de indigência dos mesmos, num nível de discussão intelectualmente um pouco mais alto. Não é referido no post, mas António Guerreiro, no seu texto na revista do Público, refere Michael Young e a sua distopia 'Meritocracy'. É um romance soberbo que se constitui como um ataque a um conceito que hoje em dia, quase toda a gente acarinha - a meritocracia. Recomendo vivamente este Romance.
ResponderEliminarO problema de fundo, como já aqui disse várias vezes, é que não se pode medir coisas tão complexas como a educação, a saúde, etc, que não são como medir nº parafusos apertados numa linha de produção Taylorista! Quanto mais rapidamente as pessoas perceberem isto melhor, pois poderemos ver a patranha com as luzes correctas - o poder politico apenas deseja cortar salários com a propaganda da meritocracia!
"O ranking no fundo é fruto..de uma construção política..."
ResponderEliminarUma construção política ao serviço de projectos ideológicos e com intuitos políticos. Mas é mais, como o já demonstrado. Está ao serviço de interesses económicos, beneficiando os privados que vêm no lucro o alfa e o omega de todas as coisas.
Quanto ao "embrulho da realidade" assim expressada de forma tão pueril pelo mesmo sujeito que berra essa palavra "realidade", esta deve mesmo ser analisada e decomposta nas suas várias vertentes, para desespero dos que a pretendem apresentar em forma de ranking, sonho maior dos que consideram a condição humana enumerável numa qualquer seriação numérica
Sonho maior dos defensores dum darwinismo social que alimenta e se alimenta das teorias eugénicas tão caras aos nazis
A referida promoção da igualdade é uma coisa que irrita sobremaneira as classes possidentes, desde os pretendentes a uma nobreza, velha, caduca e impotente, até aos detentores de riquezas enormes, que pretendem, à custa da contestação daquela, justificar o produto do seu saque.
ResponderEliminarÉ também posta em causa por aquela canalhada messiânica,como Salazar, que se tem como predestinada a conduzir ao redil o rebanho tresmalhado e a manter o povinho nos limites estreitos da sua condição de explorado. Nem que para isso seja preciso enviar para guerras abjectas, jovens para matarem e morrerem.
Eça de Queiroz deu algumas fortes bengaladas nos que proclamavam de forma idiota a "diferença" como justificação para o escalonamento social (e económico,ético, cultural, etc etc etc).
ResponderEliminarUma sua obra prima, o Conde de Abranhos, de 1878, mantém uma incrível actualidade.
Trata-se de uma espécie de biografia de Alípio Abranhos, escrita pelo seu fiel secretário, Z. Zagalo, um imbecil que julgando fazer-nos um eloquente elogio de Alípio nos vai desvendado todos os testemunhos da sua incompetência e oportunismo.
Por exemplo, os antecedentes familiares, usados pelo “biografo” para ilustrar a nobreza do conde não passam de façanhas de arruaceiros e bêbados. O Conde começa assim a surgir como uma caricatura do nobre aldeão. A educação rural de Alípio é parodiada ( lá se vai a defesa do ensino baseado na evidência, tão ao gosto de Jose e das virtudes do ruralismo tão ao gosto da parelha Salazar/Jose)
Mas o que aqui cabe destacar é que Alípio abominava o princípio “pernicioso da igualdade das inteligências, base funesta de um socialismo perverso”, assim como a “funesta tendência” de querer saber a verdade das coisas.
Parece ou não Jose mais as tretas da sua "negação da vida"?
Para Alipio, para a felicidade dos povos, a ignorância é fundamental. Que o povo acredite, aceite e não questione: eis um princípio fundamental para Alípio.
Para Alípio, mas também para Salazar. E Jose segue-lhes os passos
O cuco e Salazar.
ResponderEliminarO primeiro arruína o sossego de Jose. Ao segundo este canta odes. Agora até aos discursos bolorentos e hipócritas, com cheiro a naftalina e a sangue
Dois dos mais claros mas sobretudo mais lúcidos do seu ídolo:
"Para Angola, rapidamente e em força"
"Meia dúzia de safanões a tempo."
Há um outro exemplo paradigmático:
"Quem se coloca no terreno nacional não tem partidos, nem grupos, nem escolas..."
Mas este foi acompanhado da elevação do braço direito, na saudação da ordem
Prefiro a censura pura e dura à reescrita censória.
ResponderEliminarNo primeiro caso exprime-se diferença e afirma-se poder.
A reescrita é arma de gente corrupta que não afirma diferença mas que a constrói a seu jeito.
«E essa construção tem no ranking das escolas uma poderosa ferramenta.»
Diz muito acertadamente que A REALIDADE é uma construção Política.
"O ranking no fundo é fruto..de uma construção política..." é citado quem? Ninguém!
É tão só o que convém ao Cuco para exprimir a sua ambição do que seriam os seus rankings:«Uma construção política ao serviço de projectos ideológicos e com intuitos políticos»
"O ranking no fundo é fruto..de uma construção política..." é citado quem? Ninguém!"
ResponderEliminarPedia-se ao comentador de nickname jose para se acalmar e não estar nesse estado tão irritado, próprio de quem é apanhado com as calças na mão. Apanhado com a ajuda inestimável de Eça e dos discursos (claros e lúcidos) de Salazar
Tirado daqui, dum dos excertos afixados em boa hora por Nuno Serra, da autoria de António Guerreiro
"O RANKING, NO FUNDO, simula um mercado escolar que verdadeiramente não existe. E se existe como um quase-mercado, ele não É FRUTO de uma lógica espontânea, não se faz naturalmente por obra das “leis imanentes” do capitalismo (como pretendem os partidários da lógica do mercado aplicada ao campo escolar), mas DE UMA CONSTRUÇÃO POLÍTICA."
Não se sabe se esta incapacidade agora demonstrada por jose tem que raízes. Para não ser indelicado,passo à frente desta miséria patética
ResponderEliminarNão sem antes sublinhar que jose continua a patentear aquele gosto pela profissão de censor-mor, qual Torquemada da modernidade. A sua admiração pelos crápulas aí está, nesta frase de basbaque incontido:
(Na censura pura e dura) "exprime-se diferença e afirma-se poder".
O seu "A reescrita é arma de gente corrupta que não afirma diferença mas que a constrói a seu jeito" mostra apenas outras coisas. Talvez uma autocrítica involuntária a revelar que por vezes Freud tinha razão.
(Quiçá alguma frase tirada dum dos discursos- claros e lúcidos- de Salazar?)
Os rankings são um passo no caminho da transparência e do controlo do povo Português dos próprios serviços públicos e de como se comparam em relação aos privados.
ResponderEliminarCertamente poderão ser enriquecidos com outros indicadores, mas só a discussão que gera a sua publicação, sobre os fatores que puxam para cima ou para baixo o lugar de uma escola num ranking é muito positivo.
Felizmente hoje em dia a maioria das pessoas em Portugal não são burras e têm perfeitamente a capacidade de analisar de analisar os rankings de uma forma crítica.
Por exemplo, se não fossem os rankings provavelmente hoje não estaríamos a discutir o facto de várias escolas privadas inflaccionarem recorrentemente há vários anos a média interna dos seus alunos, beneficiando-os de forma injusta no acesso ao ensino superior.
Acho obscurantista toda esta crítica aos rankings quando por outro lado se defende a transparência. A transparência é isto, é dar a informação à população em vez de ficar retida nos ministérios apenas acessível a alguns do "círculo interno".
Acha o Pimentel ferreira, agora nickname vitor, obscurantista toda esta crítica aos rankings
ResponderEliminarPorquê? Porque não se podem criticar os rankings? Tanto mais que, como diz, as pessoas não são"burras" e podem analisar as coisas de uma forma crítica? Com a mesma forma crítica com que recebem esta crítica aos Rankings, certo?
Só que é idiota pensar que a população em geral tem a percepção do obscurantismo que está por detrás dos ditos rankisgs.
Sobretudo ouvindo sistematicamente uma informação controlada pelos interesses privados que têm interesses nos Rankings.
E ouvir o JRS comportar-se como se comportou ao dar a referida notícia.
Mas isso foi objecto dum post de denúncia bem recente
Mas a demagogia continua.
ResponderEliminarSe não fossem os rankings não estaríamos a discutir o facto de várias escolas privadas inflacionarem recorrentemente...bla-bla-bla
Mas não se sabia já isto? Mesmo antes dos rankings? E porque motivo é preciso a publicação de tais rankinsgs para se saber tal?
Mais. Desde quando o que se discute é a inflação das notas em privados (algo que há muito se sabe, sem quaisquer consequências) quando o que abre as caixas noticiosas é precisamente outro tipo de coisas?
Francamente o dito " vitor" acha que está a lidar com os "burros" que há pouco negara?
A discussão sobre a escola e o ensino deve proceder-se em outros níveis muito para lá destes arremedos idiotas e obscurantistas desta seriação de escolas. E naõ deve partir dos ministérios nem tem que ficar confinada a estes
ResponderEliminarA "transparência" referida é uma farsa. A prova está no palavreado que se segue quando se fala na transparência mas logo a seguir e afirma que se quer o controlo do povo português dos próprios serviços públicos e a sua comparação com os privados.
Se tudo assenta em pressupostos enviesados como se pode vir falar em transparência e em controlo?
Mais uma vez se pergunta se "vitor" nos tem na conta de idiotas?
«...nos tem na conta de idiotas?»
ResponderEliminarEstamos na presença de um porta-voz de uma comunidade, ou de um idiota que se julga nesse papel.
Não sabemos em que presença estamos?
ResponderEliminarMas claro que sabemos. Se é idiota ou não,isso cabe aos outros decidir. Mas pelo menos jose podia ter um pouco mais de dignidade, de mais coragem, em assumir a sua impotência para perceber minimamente a leitura de um texto.
Pedir desculpa pelo tresmalhar furioso a que foi acometido e pela asneirada consecutiva, que permitiu revelar, apesar de tudo, aquela suspeita de basbaque saudoso pela profissão de censor
Enfim.
A pusilanimidade também passará por isto?
O que sobra todavia é este vago tom manso quando se denuncia e desmascara os sonhos maiores dos que consideram a condição humana enumerável numa qualquer seriação numérica. Mais não restará que a fuga para o lado e para o pequeno insulto?
"O ranking no fundo é fruto..de uma construção política...". A eugenia também
O cuco está paranóico! Já me vê em todo o lado. Será amor-ódio? :) Trata-te!
ResponderEliminarNão, o Vítor não sou eu! O povo português grafa-se com minúscula, visto que português toma a função sintática de adjetivo. Mas sim, concordo com o que disse o Vìtor.
Típico de comunista-estalinista: em vez de se explicar à população o significado dos rankings, ou fazerem outros rankings onde se analisa por exemplo o progresso dos alunos (a variação das notas à entrada e à saída) ou por exemplo rankings onde se normalize por estrato social, os estalinistas já têm a solução para o problema: abolir os rankings pois os factos incomodam.
E porque não como aqui na Holanda, onde o estado dá cheques-ensino e assim os pobres podem frequentar os bons colégios privados? Olhe que na Holanda os resultados do PISA estão muito acima dos de Portugal, e na Holanda 2/3 da rede pública de escolas, são de facto privadas e financiadas pelo erário público.
Bem...
ResponderEliminarDigamos que os impostos a que a família Soares dos Santos não paga aqui em Portugal e paga com desconto na Holanda dão para subsídiar liberalidades como os cheques-ensino.
Afinal os impostos pagos pelo grupo Doce Pingo na Holanda são 100% lucro. Sempre se podem permitir alguns luxos como subsídiar algumas empresas locais holandesas com o dinheiro dos outros.
S.T.
Desaparece o vitor ( qee remédio) e aparece o joão ferreira pimentel.
ResponderEliminarMas infelizmente para o declamador do aonio e das virtudes das suas amigas, o que primeiro subsiste é a gargalhada:
"O povo português grafa-se com minúscula"
Sim? E? O que temos nós com isso, para além de termos que aturar as grafias desconexas?
Mas há mais:
ResponderEliminarO cuco, ou os cucos, anda-lhe ( ou andam-lhe) também atravessado(s) nas fauces. Não é o único.
Mas não é isso que sobressai no seu discurso de mordomo-mor de si próprio, perdão, do vitor.
O que sobressai é esse abanar da cabeça ao que dissera antes, perdão, ao que dissera antes o vitor, sobre a importância dos rankings e que sem eles não estaríamos a discutir o facto de várias escolas privadas inflacionarem recorrentemente...bla-bla-bla. Uma pequena anedota, como já demonstrado
Como sobressai a "transparência" saída da sua cabeça, perdão da do vitor, em torno dos "comunistas-estalinistas" bla-bla-bla. Embora não se perceba bem essa necessidade de explicar os rankings já que nas suas próprias palavras, perdão, nas do vitor, as pessoas "não são burras".
No presente dá algumas contribuições: "outros rankings onde se analisa por exemplo o progresso dos alunos (a variação das notas à entrada e à saída)". Boa vitor, perdão boa aonio, perdão, boa Tiago Faria, perdão boa João pimentel ferreira. Um rankingzinho para o vitor pimentel ferreira tentar uma saída airosa para justificar o injustificável. Pelo meio revela uma coisa funesta. O pobre não sequer tem a noção de como se dão as classificações nem à entrada nem à"saída".
Quanto à questão do referido "extracto social". rancamente ó aonio pimentel. Não está atento? Não lê? Mas isso é precisamente o que se está a fazer, desancando nessa idiotia dos rankings tão ao gosto dos neoliberais
Sem o querer o vitor, perdão, o pimentel ferreira, desemboca no que pretende.
ResponderEliminarOs rankings são também uma oportunidade de negócio. Da graúda. De desresponsabilização do estado e na mesma onda de garantir um maná para quem quer lucrar com a educação. Tal como a canalhada que defende o negócio da saúde e se regozija com os abonados lucros feitos à custa da doença. e do sofrimento. (O outro da pandilha neoliberal dizia que "quem quer saúde, pague-a").
Desemboca assim o aonio pimentel ferreira no cheque-ensino.
Desemboca assim no motivo porque desta forma tão larvar defende os rankings a todo o custo.
Quer mais argumentos para a privatização do dito. Não se veda e proclama o que o move o o faz mover:
"na Holanda... as escolas, são de facto privadas e financiadas pelo erário público."
O sonho de qualquer neoliberal da treta
O Sempre Tosco lamenta os impostos pagos na Holanda como se alguma vez fosse capaz de apoiar o cheque-ensino.
ResponderEliminarTodo o esquerdalho ambiciona ser funcionário público e vender o seu voto a troco de umas mamas adicionais.
Vai fazendo de conta que não sabe que, quando todos fossem funcionários públicos, o voto ficava limitado à eleição da comissão de festas local.
"Digamos que os impostos a que a família Soares dos Santos não paga aqui em Portugal e paga com desconto na Holanda dão para subsídiar liberalidades como os cheques-ensino."
ResponderEliminarOlhe que de acordo com o famigerado relatório do Tribunal de Contas, Portugal também se poderia dar ao luxo para tais liberalidades, considerando que um aluno num colégio privado saía mais barato ao estado, do que numa escola pública. Mas já sei que usará do argumento estalinista, o problema está no relatório: abula-se!
Famigerado tribunal de contas?
ResponderEliminarO Aonio pimentel cada vez dá mais ares de.
Essa história assim tão tosca sobre os funcionários públicos também foi tirada de um dos discursos "claros e lúcidos "de salazar?
ResponderEliminarPela trapalhada do texto assim parece.
Embora não se descarte a hipótese de ser pelo jose, que ainda anda à procura da resposta para o seu magno problema:
"O ranking no fundo é fruto..de uma construção política...é citado quem? Ninguém!"
Pois é. Está explicado o destrambelhamento e a perturbação do jose. Estão explicadas as suas referências às "mamas adicionais".
(De resto são estas que juntam pimentel ferreira/aonio com jose. Aquelas, a Matilde e as comissões de festas)
O João pimentel ferreira não terá pena?
ResponderEliminarNão é só pelo tentar aldrabar. Mas pelo seu uso de uma linguagem caceteira, antecipando o que não deve e mostrando mais do que deve?
Vejamos.
O estudo mais recente do Tribunal de Contas, com números de 2009/10, feito a pedido da AR em Abril de 2011, já desactualizado.
Mas o que dizia o tal relatório apresentado em Outubro de 2012 sobre o custo médio por aluno, que lhe fora pedido pelo Parlamento na sequência do corte de financiamento aos colégios iniciado em 2011? O tribunal fez os seus cálculos com base nos dados de 2009/2010, o mesmo ano de referência do estudo do MEC, por serem estes os últimos que então existiam. Concluiu que o custo médio por aluno no ensino público era de 4415 euros e nos colégios com contratos de associação subia para 4522.
Porque aldraba Pimentel?
E porque repete Pimentel discussões tidas há tanto tempo que puseram a nu este apetite danado pelos negócios privados pagos por todos nós?
-https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2013/12/as-verdadeiras-gorduras-da-educacao.html
.https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2016/06/contratos-de-associacao-etapa-seguinte.html
-https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2016/05/porque-hoje-e-domingo.html
.https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2016/05/a-opera-bufa-em-torno-dos-contratos-de.html
-https://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/2016/05/a-opera-bufa-em-torno-dos-contratos-de.html
Há mais. Bastante mais.
"Sempre tosco" ? "Mamas adicionais"?
ResponderEliminarQue tristeza. Que mediocridade, a confirmar que os estudos sobre a literacia do patronato estão mesmo certos.
A um passo da boçalidade
Não é só o Pimentel Ferreira que desemboca no cheque-ensino defendido por aquele Milton Friedman. Também José o faz.
ResponderEliminarAgora porque motivo honestos cidadãos têm que apoiar o cheque-ensino do Friedman, do José e do Pimentel-Ferreira isso é que me transcende
Seria o mesmo que um convite a apoiar Pinochet só porque aqueles o apoiaram
Pinochet e o cheque-ensino; o pináculo da cretinice esquerdalha..
ResponderEliminarO relatório do Tribunal de Contas enferma de erros metodológicos que já foram oportunamente tratados.
ResponderEliminarMas o óbvio das objecções ao sistema dos cheques-ensino repousa no simples facto de que se houver oportunidade de obter lucros haverá sempre maneiras enviesadas de "sacar umas massas" ludibriando os parolos.
No caso da Suécia o "esquema" passa pela degradação da qualidade que se reflete na baixa a pique dos resultados nos testes PISA. Além disso muitas escolas privadas estão falidas e colocam ao estado sueco o problema de alunos sem escola ou em escolas tecnicamente falidas.
Ora, se as escolas recebem cheques de alunos teóricamente suficientes para assegurar um ensino de qualidade para onde foi o dinheiro?
Extraido de um artigo da Slate:
"It’s the darker side of competition that Milton Friedman and his free-market disciples tend to downplay: If parents value high test scores, you can compete for voucher dollars by hiring better teachers and providing a better education —or by going easy in grading national tests. Competition was also meant to discipline government schools by forcing them to up their game to maintain their enrollments, but it may have instead led to a race to the bottom as they too started grading generously to keep their students.
None of this is terribly surprising—in econ 101 we learn that markets work their magic when buyers and sellers are well-informed about what’s getting bought and sold, and can therefore transact with one another without fear of getting conned. The apparent failure of the Swedish schooling experiment is a lesson in the inability of markets to solve problems where it’s hard to compare the educational “product” that’s offered, and the outcomes you can observe are subject to manipulation. It’s also a reminder that the cold, hard calculations of markets aren’t necessarily suited to the realm of education. Governments don’t shut schools because they fail to turn a profit. Private equity firms do. The parents of more than 10,000 students learned this difference the hard way last year, when the Danish private equity group Axcel abruptly announced its exit from the Swedish school market, stating that it could no longer cover the continued losses."
O que resulta da análise ao sistema sueco é que o cheque-ensino estabelece um contrato entre pais e escolas em que uma das partes não dispõe de meios de verificar a qualidade dos serviços prestados pela outra e que portanto, devido a essa assimetria de informação os pais serão inevitávelmente defraudados por escolas que mantém uma aparência de excelência escondendo resultados mediocres. Como os resultados só são avaliados quando o aluno já mostra deficiências de aprendizagem significativas ou no fim de um ciclo de ensino, pode-se dizer que é um negócio arriscado para os pais.
É o mercado a funcionar, estúpido!
E é por isso que há domínios onde as leis de mercado não representam a melhor forma de organização das sociedades humanas.
Uma coisa são nabos e couves, outra são conhecimentos e formação do carácter.
S.T.
Obrigado pelo seu comentário. Ao contrário das badaladas de um certo anónimo que por aqui amiúde pulula, os seus comentários têm conteúdo.
ResponderEliminar1) Sejamos factuais. Na Holanda 2/3 da rede pública de escolas é privada. A Holanda está bem acima de Portugal nos famosos testes PISA. E se é verdade que a Suécia baixou os seus índices de qualidade pelos factores que bem menciona, a Suécia continua todavia acima de Portugal em 2 dos 3 indicadores do PISA, mormente Matemática e Leitura (ver aqui tabela para 2015).
2) A aversão que manifesta ao lucro, é equivalente à que manifesta a ideologia católica romana. Presumo que haja escolas que possam cumulativamente dar lucro e ao mesmo tempo prestar um serviço de qualidade pedagógica, aliás temos vários exemplos em Portugal ao nível secundário, basta ver os resultados dos rankings nacionais. Eu sei, é preciso "dar o desconto" social, visto que muitos desses colégios não passam de redutos para os filhos dos ricos, que por sua vez têm mais literacia e podem ajudar mais os seus filhos. Nos ditos colégios é raro, por exemplo, ver negros ou ciganos, ou mesmo filhos de famílias socialmente excluídas. Eu sei disso tudo. O que quero apenas demonstrar é que lucro e qualidade de ensino não são incompatíveis.
3) Não julgo que possa haver défice de informação, aquando da escolha de uma escola para os filhos, desde que haja transparência, e os rankings servem exatamente para isso. O próprio ministério da educação tem outros indicadores objetivos para analisar a capacidade que as escolas têm de incutir o conhecimento científico, fazendo uso dos exames nacionais. Ora, com exames nacionais, não percebo como uma escola possa ser tão pedagogicamente medíocre e todavia os pais não o saberem.
4) Porque é que um escola, numa lógica de cheque-ensino, há-de falir? Ou por má gestão, a dita gestão que tem aversão ao lucro, como a gestão das escolas públicas, que numa lógica de mercado faliam todas, mas isso já não parece incomodá-lo; ou porque o referido cheque-ensino não é suficiente para suplantar os custos dos alunos.
5) Negar o cheque-ensino é aumentar a clivagem social, pois na prática está a negar aos pobres poderem aceder a colégios privados onde poderiam ter maior qualidade pedagógica (nem sempre assim o é, mas é-o por vezes). A não ser que nacionalizássemos todas as escolas do país, permitir o sistema dual vigente, tal como na saúde, apenas aumenta as clivagens sociais, em que teremos, cada vez mais como na América Latina, um sistema público para pobres, e privado para ricos.
Cumprimentos
PS: sempre frequentei o ensino público, e a escola secundária que frequentei 6 anos, sempre esteve no down-10 dos rankings nacionais (muitos bairros sociais nas redondezas). Eu não sacralizo os rankings, longe disso, mas não os quero abolir, pois como engenheiro, não diabolizo quaisquer métricas, pelo contrário analiso-as. Ademais, o ambiente molda o indivíduo, mas não traça o seu caminho.
Que tristeza pegada
ResponderEliminarFrancamente o Sr João percebe o que lê?
O Sr João Pimentel Ferreira ainda não percebeu que nada tenho contra o lucro. Comprar, vender e obter lucro são para mim inteiramente normais no âmbito próprio da materialidade, apenas submetidos ao princípio da solidariedade humana e da partilha.
ResponderEliminarAquilo a que me oponho ferozmente é a mercantilização de todos os domínios da actividade humana e à acumulação exagerada de bens que transborda sob a forma de poder sobre o outro, interferindo na liberdade e dignidade do próximo.
As objecções que faço ao ensino privado têm que ver acima de tudo por não acrescentarem nada àquilo que o estado já faz.
A maior eficiência dos privados é falsa e cada vez mais falsa à medida que os métodos de administração e a utilização da informática permitem a gestão de projectos e organismos de grande complexidade.
Qualquer idiota com dois dedos de testa percebe que quanto mais intermediários um negócio tiver mais caro será o produto final.
Quando se acrescenta uma empresa entre o estado e os utentes está-se a criar um intermediário que não acrescenta valor ao serviço e necessáriamente leva uma fatia dos recursos do estado, ou seja, de todos nós. O mito da eficiência da gestão privada é isso mesmo, um mito.
Nesse contexto não é inocentemente que os colégios privados se instalam nas áreas rentáveis do território e do sistema, deixando ao estado a função de arcar com os aspectos não lucrativas da actividade como providenciar escolaridade em povoações remotas e educar as franjas lumpen, minorias étnicas, deficientes escolas especiais como conservatórios, etc.
Se queremos educar para a cidadania é justamente importante a inclusão social e o convívio não segregado das escolas públicas.
O cheque-ensino, exactamente ao contrário do que diz, promove justamente a clivagem social ao segregar os alunos por faixas de rendimento e por outros factores culturais e religiosos.
E isso verificou-se muito claramente na experiência sueca.
As escolas em regime de cheque-ensino abrem falência pela mesma razão que os bancos abrem falência: Porque a ganância leva a extrair lucros imoderadamente comprometendo a sustentabilidade futura. Não é rocket science, é ganância exercida em sectores onde ela não tem função útil a desempenhar.
A cantiga tem sido sempre a mesma em todos os sectores tradicionalmente estatais: Privatiza-se e logo os investimentos em infraestruturas são postos na gaveta e se entra em modo de gestão de redução de custos. Não importa que os utentes protestem ou que aconteçam desastres. Como a lógica é a maximização do lucro, vale tudo.
Portanto é exactamente o inverso do que diz: Não é a aversão ao lucro que faz falir os colégios, é a ganância de extrair o máximo de lucro mesmo que à custa da degradação do serviço.
E como pode falar em transparência se os rankings estão falseados pelas múltiplas razões que já foram expostas noutros posts e noutros comentários?
Ainda quanto ao défice de informação dos pais, o texto da Slate é muito claro. Não é fácil avaliar o real valor dos serviços prestados porque a qualidade da educação não é fácilmente mensurável nem comparável, o que só vem reforçar a necessidade de a subtrair á ganância do lucro que só pode conduzir a distorções e a resultados menos bons.
S.T.
Tudo o que pode ser medido pode ser melhorado...
ResponderEliminarA esquerdalhada só se exalta porque uma medida não garante alguns dos seus mantras.
Se fossem gente séria diria: para além dessa medida façam outras.
Mas como não o são, só se preocupam que não haja medidas que possam ameaçar os seus dogmas.
Joao Pimentel Ferreira,
ResponderEliminarSe eu apresentar um ranking de comprimento de secretarias usando como metrica os resultados do um termometro meticulosamente calibrado estou a contribuir para a "transparencia" de informacao disponivel sobre as ditas secretarias?
Lowlander, resposta: não! Porque são variáveis totalmente independentes!
ResponderEliminarMas qual é o objetivo da Educação? Transmitir conhecimento aos discentes!
O que mensura um exame nacional? O conhecimento adquirido pelos discentes!
Logo, não falamos de variáveis independentes, bem pelo contrário!
A concepção mecanicista de João Pimentel Ferreira não pode passar sem reparo.
ResponderEliminarBem sabemos que muito agradaria a um neoliberal que os seres humanos fossem meros computadores com dois pés onde a escola instalava o software que mais conveniente fosse. Optimizado para o lucro para uns poucos e focado na docilidade para os muitos demais.
Acontece que nenhum homem (ou mulher) é uma tábula rasa. Tráz consigo projectos, sonhos e potencialidades que necessitam um "jeitinho" não quantificável para desabrocharem.
Tive o enorme prazer de ser aluno de uma professora excepcional. Forreta a dar notas, exigente, explicações claras e aulas disciplinadas. Mas, como os icebergs, o mais importante era o que não se via. A disponibilidade PRO BONO para examinar todos os objectos e seres que lhe quisessem mostrar e o encorajamento a extensas actividades extra-escolares com apoio instrumental e pedagógico relacionadas com a disciplina que leccionava. PRO BONO!
Como se avalia uma professora assim? Qual a métrica a empregar?
Se para o Sr. João Pimentel Ferreira tudo se resume a conhecimentos adquiridos só podemos lastimar a pobreza intrinseca da sua existência.
Todos os que são ou já foram professores e todos os que tiveram bons professores sabem que a métrica dos objectivos quantificáveis falha no que toca ao mais importante.
E é por isso que sendo o ensino uma actividade onde o factor humano é o maior valor acrescentado a sua mercadorização, ou se preferir, a sua comodificação é um crime contra a humanidade.
S.T.
Joao Pimentel Ferreira,
ResponderEliminar"Mas qual é o objetivo da Educação? Transmitir conhecimento aos discentes!"
Isso e uma perspectiva hiper-reducionista da Educacao. E nao laboro mais este ponto porque estou a jogar xadrez com um pombo.
Mas mesmo com base nesta forma deliberadamente enviesada e simploria de analise consegue tropecar:
"O que mensura um exame nacional? O conhecimento adquirido pelos discentes!"
Nao, nao mensura. Mensura o nivel de conhecimento dos discentes num determinado momento.
E se se der ao trabalho de ler o post e muitos dos comentarios e precisamente por NAO medirem o conhecimento adquirido pelos discentes que os exames nacionais sao uma MA ferramenta para quem quer medir a qualidade do Ensino ou, no seu caso hiper-reducionista, a mera eficacia da escola A ou B a promover o Ensino, nos miopicos termos em que V. o define. Estes rankings sao, isso sim, uma poderosa ferramenta para fazer avancar um certo projecto politico.
Em resumo, andam a medir pilinhas com um termometro e o Joao Pimentel Teixeira, que e engenheiro e gosta "bue" de metricas, faz um like.
Não é uma gracinha?
ResponderEliminarO salazarista convicto, com tique de Abranhos, junta-se aos mantras de joão pimentel ferreira.
Se andam a medir pilinhas com um termómetro, isso é um problema deles.Os gostos por este tipo de métricas dão para estas coisas.
Mas o humor corrosivo de Lowlander e a serenidade objectiva de ST põem o dedo na ferida. E isso também não tem métrica possível para estes instrumentistas desvalidos
ST
ResponderEliminar1) Em relação ao lucro vs. dignidade humana, deixe-me fazer-lhe uma pergunta como pessoa de esquerda que é? Concorda com a proibição legal da prostituição? Temos uma pessoa que vende o seu corpo a troco de lucro, logo deve ser ilegal certo? Digo-o, pois incorre no sofisma típico de alguém de esquerda, de confundir Lei com Ética. Os mesmos que dizem que o lucro é anti-humano, são os mesmos que muitas vezes não se importunam, legalmente, quando alguém vende o seu corpo por dinheiro. Por isso tenho sempre muitas reservas quando alguém de esquerda, evoca princípios ideológicos, para sublimar a dignidade humana.
2) Dito isto, o lucro é uma forma fácil e pragmática (e primária também), de estimular o indivíduo e as organizações a serem mais produtivos e eficientes. A prática assim o demonstra em várias décadas de capitalismo, basta para tal comparar quais as sociedades mais desenvolvidas, mais ricas, e mesmo aquelas que respeitam mais os direitos humanos ou a dignidade humana. Como explanei, facto que não contestou com evidências, lucro e qualidade pedagógica não são incompatíveis.
3) A mecanização do indivíduo é de facto o reflexo do comunismo e não do neoliberalismo. O étimo de liberalismo vem de Liberdade, económica subentenda-se, pois bem sei que o capitalismo também castra muitas liberdades. Mas as sociedades que mais mecanizaram os indivíduos como meras peças de uma engrenagem coletiva, foram de facto, as sociedades socialistas. O capitalismo aliás, peca pelo extremo oposto, na medida que o individualismo levado ao extremo, também pode levar a fenómenos de isolamento e solidão. Mas de facto as sociedades capitalistas ao serem mais individualistas são de facto menos mecanizadoras do indivíduo.
4) O facto de haver exceções como a sua professora, não significa que a métrica está totalmente errada, significa isso mesmo, que há casos particulares onde a métrica não funciona. Isso é "o prato do dia" no mundo da engenharia e da ciência.
"Pinochet e o cheque-ensino"
ResponderEliminarNão terá percebido a coisa o sujeito de nickname jose, assumindo-se como um Alípio Abranhos escondido quiçá atrás do "Império, da Moral e da Civilização" pelos quais pelejava o conde,também ele herdeiro de um "vasto património" paterno , como sabe quem leu Eça
Mas vamos então explicar para que jose não faça mais esta figura de urso.
O dito jose naquele seu colorido embora limitado vocabulário fazia uma comparação à sua medida, entre quem lamenta os impostos pagos na Holanda e quem não é capaz de apoiar o cheque-ensino ( assim em género de desafio de puto-malcriado).
A perplexidade surgiu de imediato. Porque motivo honestos cidadãos teriam que apoiar o cheque-ensino do Friedman, do José e do Pimentel-Ferreira? Porque se isto une os três personagens tal não é necessariamente extensivo aos demais.
E para denunciar a idiotice de tais invectivas ao apoio do cheque-ensino chamou-se ao debate Pinochet,que como se sabe está umbilicalmente atado a Friedman e aos rapazes da escola de Chicago. Friedman que é o pai do cheque-ensino e que o deu de herança ao jose e ao pimentel ferreira
A correlação está feita. Para a próxima talvez sejamos poupados a idiotices fanfarronas sobre o "não ser capaz de" , qual vero puto malcriado
Bolas.
ResponderEliminarJá não há paciência para estes discursos moralistas, que ignoram o que é "Etica" e que debitam juízos de valor sobre os demais, como se constituíssem argumentos, indiferentes ao que os outros verdadeiramente pensam e fazendo generalizações desonestas e abusivas
Hoje foi a prostituição, enrodilhando-se JPF no seu paleio em vez de abordar o que os demais dizem
No outro dia foi sobre o aborto, classificando-o como "massacre de inocentes."
Que pachorra
Qual a métrica então para o discurso à Hayek de pimentel ferreira?
ResponderEliminar" o lucro é uma forma fácil e pragmática (e primária também), de estimular o indivíduo e as organizações"
É exactamente isto que pensa qualquer corruptor. E há alguns casos concretos bem conhecidos a falar em alemão
Qual a métrica usada pelo pimentel ferreira para pensar que somos todos idiotas?
"A prática assim o demonstra em várias décadas de capitalismo"
ResponderEliminarQue ignorância a deste para pensar que o "capitalismo" nasceu há décadas?
Ou tudo isto se resume a uma aldrabice para esconder que o credo de pimentel cai pela base se começarmos a ser mais objectivos, rigorosos e verdadeiros?
Os exemplos de cabotinice ignorante continuam.
"A mecanização do indivíduo é de facto o reflexo do comunismo".
Sendo ou não comunista, socialista, ou o diabo a sete, quem saiba algo sobre ideologias sabe que nunca houve nenhuma sociedade comunista. Pelo que não pode ser demonstrada nenhuma "mecanização" do individuo em tal sociedade inexistente. Como do ponto de vista teórico se dão alvíssaras se pimentel encontrar matéria que possa sustentar tal idiotice, estamos perante o facto demonstrado que as fraudes também se encontram em "licenciados"
Estes dislates são mais adequados às caixas de comentários reles e mal frequentadas, useiras e vezeiras em conversas de comadres ideologicamente sustentadas.
E pimentel sabe do que falo porque as enxameia, com os seus múltiplos nicks. Passando pelo público e pelo DN até ao in vino veritas
O "prato do dia" é este.
ResponderEliminarSendo o o lucro " uma forma fácil e pragmática (e primária também), de estimular o indivíduo e as organizações a serem mais produtivos e eficientes" onde vai pimentel buscar o lucro para se comportar assim deste modo, espalhando a sua fé , a sua ideologia e a sua visão do mundo?
Tenho plena consciência da injustiça que possa estar apensa a tais palavras, mas de facto, para quem mercadeja princípios e ideais, como o faz pimentel, este está sujeito a tais contrariedades
Por mais que não queira usar palavras fortes, causa asco ver como se corrompe o exemplo dado aí em cima sobre uma professora excepcional. Pimentel junta-lhe a métrica, a funcionar ou não , e embrulha isto numa pseudo-ciência da treta, em que se invoca "o prato do dia" no "mundo da engenharia e da ciência", para assim dar ares de seriedade à coisa.
Nem sequer percebe o ridículo ao assumir-se de forma pedante "como engenheiro". Nem sequer percebe que isto não é nem relevante, nem constitui argumento . É sim um álibi para tentar fazer passar um discurso que é uma treta aflitiva.
Olha se Passos Coelho fosse reivindicar o seu estatuto de licenciado como argumento para fazer debitar os seus postulados ideológicos?
Ou o Relvas, esse exemplo maior de.
"que nunca houve nenhuma sociedade comunista."
ResponderEliminarO meu argumento preferido! Como comparar algo com algo que nunca existiu?
O Sr João Pimentel Ferreira ou por incapacidade ou por não ser conveniente não percebeu patavina do latim que estive para aqui a debitar.
ResponderEliminarDesculpe lá, o que é que eu tenho a ver com o comunismo ou com as suas paranóias em relação ao comunismo?
Esclareça-se a dignissima assembleia que não sou comunista. Para alguém do PCP deve ter sido muito claro desde o início que não sou um camarada. E depois? Para quê agitar o espantalho?
Óbviamente em relação ao cheque-ensino introduzir um intermediário parasita no sistema nada tem a dizer porque é um facto. Qualquer contratação de serviços regulares em que exista estabilidade e continuidade pode com vantagem ser assumida pelo estado ou por uma entidade colectiva como uma autarquia.
A razão é simples. Hoje em dia as técnicas de gestão pública ou privada assentam nos mesmos princípios básicos e têm idênticos indices de eficiência. Ao nível dos empregados o incentivo e o mesmo. Uma administração ou é boa ou é má, quer seja pública ou privada. Para quê introduzir um intermediário que vai onerar o serviço prestado? Do ponto de vista meramente financeiro não faz qualquer sentido.
O incentivo do lucro tem o seu lugar correcto no mundo empresarial, das batatas aos lançamentos de satélites. E ainda bem!
Mas... Quando uma empresa de caminhos de ferro se limita a explorar a concessão sem fazer novos investimentos e sem cuidar das necessidades dos utentes e degradando o serviço e a segurança eu diria que o incentivo do lucro está a funcionar contra o interesse da sociedade em geral.
Sabia que nos USA há câmaras a tornarem-se fornecedoras de acesso internet? Imagine!
No entanto é simples. Cidades do interior não têm interesse comercial para as grandes operadoras. Essas câmaras estão a infraestruturar com fibra e com custos muito razoáveis oferecem um incentivo à modernização e à fixação de habitantes. Boa! Não?
Um dos grandes problemas do neoliberalismo é o lucro funcionar como incentivo perverso por falta de adequada regulamentação ou se preferir contratualização.
O facto de liberalismo vir de liberdade não é novidade para ninguém. O problema é que na prática a teoria é outra e a liberdade de alguns é utilizada para atentar copntra os direitos e a dignidade de muitos.
E se quer ver o mecanicismo do neoliberalismo a funcionar olhe para si próprio e veja como não consegue conceber que hajam actividades em que não deva ser possível pôr uma etiqueta de preço.
Sabia que até civilizações do passado que perduraram por milénios cuidaram de separar cuidadosamente as actividades de comércio das da religião e ensino?
Tem o exemplo da India onde a casta dos sacerdotes e professores jamais se dedicaria ao comércio e vice-versa.
Esta concepção de não misturar actividades, sem entrar no determinismo do sistema de castas, tem a sua razão de ser e corresponde à percepção de que os sistemas de valores e função de uma e de outra são diferentes.
A sua afirmação "Mas de facto as sociedades capitalistas ao serem mais individualistas são de facto menos mecanizadoras do indivíduo."...
...É falsa e basta invocar o papel condicionador da publicidade e de uma forma geral da sociedade de consumo massificado e da triste rotina de boa parte dos assalariados para o provar. O que é que nas sociedades de consumo capitalistas onde tudo tem um preço não é mecanicista?
Quanto à prostituição, nunca foi problema com que me tenha debatido pessoalmente, mas admito que lhe possam causar alguma excitação algumas montras de cidades holandesas.
Não se preocupe, é jovem, é normal que tenha as hormonas aos saltos. LOL
Há formas mais subtis de prostituição por exemplo ideológicas muito mais destrutivas.
S.T.
S.T.
ResponderEliminar"Óbviamente [nota lateral, obviamente não leva acento, é uma palavra paroxítona, aplica-se a todos os advérbios terminados em "mente"] em relação ao cheque-ensino introduzir um intermediário parasita no sistema nada tem a dizer porque é um facto. Qualquer contratação de serviços regulares em que exista estabilidade e continuidade pode com vantagem ser assumida pelo estado ou por uma entidade colectiva como uma autarquia."
Significa que o estado não pode delegar as obras públicas a privados, pois os empreiteiros não passam de "parasitas intermediários", considerando que muitas vezes falamos de infraestruturas essenciais para as populações, e que nas obras públicas já há tecnologia para a gestão a nível nacional?
Desde quando o cheque-ensino é suster um intermediário? Confunde intermediário com prestações de serviços. Ou lava você a roupa aí em casa, ou manda alguém lavar por si, pagando para tal. Ou arranja você a sua bicicleta (eu arranjo a minha que uso para me deslocar para o trabalho), ou paga a alguém para a arranjar. No segundo caso não é um intermediário, é uma mera prestação de serviços (o cuco do costume não perdoará os comparativos mundanos e curriqueiros).
O que na prática você está a defender - e sim, li todo o seu latim meticulosamente - é que as paredes das escolas sejam do estado, e que os professores sejam todos funcionários públicos. Mas isso não tem nada a ver com a prestação de um serviço público às populações, é uma questão meramente ideológica (veja-se que os países tradicionalmente social-democratas, como os países nórdicos tenham quase todos o sistema de cheque-ensino, mas isso não o surpreende?).
Bens e serviços muito mais essenciais às populações, que educação ou cultura, são comida e roupa, e os privados prestam esses serviços desde há décadas e nunca ninguém se indignou com isso, porque será? Ou será que a esquerda tem em mente nacionalizar todas os restaurantes, mercearias e supermercados, assim como todas as lojas de roupa, para "numa gestão centralizada eficiente", providenciar esses serviços básicos às populações?
Comete o erro crasso, como a típica pessoa de esquerda, de confundir serviço público com serviço prestado pelas administrações públicas. Estes dois conceitos estão longe de serem coincidentes. Quando um grupo de cidadãos voluntários se junta para limpar a floresta, prestam um serviço público. Quando meia-dúzia de pequeno-burgueses endinheirados maquinistas da CP fazem greve e deixam milhares de pessoas sem transportes, não prestam um serviço público.
ah e mais um detalhe, confunde consumismo com capitalismo! Aqui na Holanda, a grande maioria das pessoas leva uma vida até muito austera, e são todavia neoliberais. Nem todas as sociedades neoliberais são o manicómio consumista americano.
ResponderEliminarTalvez o João Pimentel Ferreira não saiba mas desde os tempos do salazarismo que o Estado Português toma de renda imóveis para o funcionamento de escolas. Casos houve em que tomou de renda colégios inteiros. Mas como deve saber e qualquer proprietário de imóvel lhe dirá que é muito mais barato ser proprietário do que arrendatário.
ResponderEliminarA questão que se coloca é portanto porque devemos querer para o Estado coisa diferente do que queremos para nós mesmos enquanto particulares?
Que ideologia advoga que o estado deva ser exaurido das suas competências e haveres para satisfazer o rentismo de alguns?
Enquanto administradores da coisa pública os politicos deveriam cuidar dos interesses colectivos que servem com diligência e lealdade.
Coisa diferente se verifica na ordem neoliberal das coisas, em que a pretexto de uma indemonstrada e muito suspeita "eficiência" dos privados o património comum é delapidado.
Por esta altura já deveria ser óbvio que não defendo a estatização das panelas da sopa, mas para domínios onde existem valores em jogo que ultrapassam largamente os meros valores pecuniários, continua a ser a melhor solução. E não, isto não "é uma questão meramente ideológica".
É uma questão de pragmatismo económico ao serviço do bem comum.
Da mesma forma, em domínios em que se torna difícil evitar através de regulação ou contratualização que a legítima procura do lucro se sobreponha aos interesses da sociedade em geral, também aí sou ferozmente estatista.
Pelo contrário, tudo aquilo que possa ser contratualizado com especificações claras e custos transparentes e não obrigue o Estado a manter por exemplo um parque de material e uma força de trabalho desocupada em tempos de actividade reduzida, aí sim, reside o domínio da actividade privada dos fornecedores do estado.
O grande exemplo disso são as obras públicas, que pela sua irregularidade, até geográfica, aconselham a que sejam feitas por concurso e adjudicação.
"Confunde intermediário com prestações de serviços." Diz V. Excelência.
Não, não confundo. A organização de (alguns) serviços do estado em empresas é coisa corriqueira. A diferença continua a ser na margem de lucro que um privado exige para fornecer o mesmo serviço. Porque na base são as mãozinhas e cabecinhas dos trabalhadores que "prestam o serviço".
Mandam as boas regras da gestão que se elimine o mais possível a intermediação sempre que isso não traga mais-valias, Mais uma vez é mero pragmatismo económico.
Concluo com duas frases atribuídas a Deng Xiaoping:
A primeira é "enriquecer é glorioso!"
E a segunda é "não importa se o gato é branco ou preto, desde que cace os ratos"
E eu acrescentaria: "Mas é preciso que cace mesmo os ratos e não vá ele roubar o queijo!"
S.T.
Sintetizando:
ResponderEliminar"Sábio é quem guarda o queijo fora do alcance dos ratos mas também dos gatos."
S.T.
""Óbviamente [nota lateral, obviamente não leva acento, é uma palavra paroxítona, aplica-se a todos os advérbios terminados em "mente"
ResponderEliminarQue tristeza.Tristeza que se repete, com estas notas laterais da treta.
Um pesado fardo este dum tipo que se bandoleia assim, qual vendedor-de-banha da cobra em processo senil?
Mas com o devido respeito, a filha da putice de alguém que vem para aqui falar em "meia-dúzia de pequeno-burgueses endinheirados maquinistas da CP fazem greve" não pode passar impune.
ResponderEliminarO tique típico de alguns enfeudados à grande burguesia ao esgrimir termos como "pequeno-burgueses" para ver se escondem a sua natureza de classe não passa.
Nem passa outro tique típico desta gentalha ao considerar como "endinheirados" quem vive da sua profissão. Que o pimentel se tenha arrastado no curso de informática por uns bons anos a mais é do seu direito. Mas não tente insultar os que trabalham.
Como não passa outra coisa.Este manifesto ódio sebento ao direito à greve.
Que é um verdadeiro serviço público para os direitos de quem está a trabalhar. De resto uma parte destas odes aos privados resulta disto mesmo. Do facto que pimentel sonha com um mundo em que só haja servos. E não trabalhadores
"Da mesma forma, em domínios em que se torna difícil evitar através de regulação ou contratualização que a legítima procura do lucro se sobreponha aos interesses da sociedade em geral, também aí sou ferozmente estatista."
ResponderEliminarOra aí está um excelente argumento para se nacionalizarem todos os supermercados e mercearias do país, pois presumo que concordará comigo, que alimentação é um bem muito mais fundamental à população, que educação.
"Não, não confundo. A organização de (alguns) serviços do estado em empresas é coisa corriqueira. A diferença continua a ser na margem de lucro que um privado exige para fornecer o mesmo serviço. Porque na base são as mãozinhas e cabecinhas dos trabalhadores que "prestam o serviço"."
Confunde e continua a confundir! Não é organizar o estado em empresas, é delegar o serviço a outrem mais competente, da mesma forma que você delega a outrem a produção alimentar que lhe sacia a fome, bens para si fundamentais, sem os quais não sobrevive. Mas não tem de ser assim, pode muito bem fazer um quintal em casa. E porque é que o delega? Porque quem o faz, tem mais experiência e conhecimento, que faz com que seja mais eficiente. Tanto assim o é que as próprias empresas privadas já o fazem entre si. Será que na mera lógica do lucro, a gestão da empresa privada será assim tão má, ao delegar certos serviços a outrem? Por isso essa eficiência está mais que demonstrada no dia-a-dia das economias de mercado, com a especialização que certas empresas ou entidades obtêm em certos domínios. E sim, em última instância a mão de obra, é de quem tem as mãos, os trabalhadores, mas a produtividade nas economias modernas não se limita ao trabalho feito à mão, certo?
O seu argumento para as obras públicas é válido. E o que dizer então de centenas de municípios que delegam os serviços de limpeza e recolha de lixo a privados, com ganhos de eficiência, maior qualidade do serviço público e menores custos para os munícipes? Aqui na Holanda por exemplo, o estado providencia habitação aos mais carenciados, mas em vez de fazer bairros sociais como em Portugal, meros guetos feitos nos subúrbios para afastar as pessoas dos "civilizados", paga as rendas às pessoas em casas no mercado livre (ou controlado). Porque o estado, como qualquer empresa, não tem ser um fundo imobiliário. Percebe a diferença? Isto não ser neoliberal, é ser-se social-liberal.
O estado só não pode delegar tarefas, quando a lógica concorrencial é prejudicial ao interesse público. E dou-lhe um exemplo muito simples. A inspeção automóvel está delegada a privados. Resultado? Um autêntico regabofe, os automobilistas escolhem apenas os centros mais "flexíveis", funciona uma corrupção gritante entre funcionários e mecânicos, porque um centro de inspeção mais laxista terá mais clientela. A lógica concorrencial funciona contra o interesse público e segurança rodoviária, porque o estado não pode delegar competências avaliativas, inspetoras ou regulatórias a privados.
Mas a função principal das escolas não é avaliar, é lecionar, e quem avalia os alunos através dos exames nacionais, deve ser sempre uma entidade pública, neste caso o ministério da educação. Não há por conseguinte nenhum racional para que a educação não possa funcionar numa lógica concorrencial, porque existem resultados claros, públicos e transparentes (exames nacionais) obtidos em cada escola, em cada ano. Da mesma forma que os restaurantes são todos privados, mas a ASAE é pública.
A superficialidade com que JPF aborda a questão do cheque-ensino é assustadora. Ideologicamente enviesada, assume aspectos de manipulação grosseira que não podem passar
ResponderEliminarNuno Serra num excelente artigo no Le Monde Diplomatique de Outubro de 2010 já punha o dedo na ferida
"Na famosa obra de George Orwell, Mil novecentos e oitenta e quatro, uma das funções da novilíngua consistia em dissolver o «pensamento herético» através do esquecimento ou da alteração radical do sentido das palavras e das coisas. Na Oceânia cinzenta habitada por Winston Smith, personagem central da narrativa, a responsabilidade pela condução da guerra, por exemplo, cabia ao Ministério da Paz, tal como a lei e a ordem eram asseguradas pelo Ministério do Amor.
É difícil não lembrar o romance de Orwell a propósito do regresso recente, nos tempos de crise que atravessamos, do discurso liberalizante que a fórmula «menos Estado, melhor Estado» encerra, e sob a qual se pugna por uma retracção generalizada e sistemática da esfera de governação e de provisão pública em matéria de direitos sociais.
No domínio da educação, uma das propostas assumida de forma explícita no projecto de revisão constitucional apresentado pelo PSD, e desde há muito defendida pelo CDS-Partido Popular (CDS-PP), tem um alcance aparentemente simples e sedutor junto da opinião pública: em nome da liberdade de ensino, pais e alunos deveriam poder passar a escolher, sem restrições, a escola que os filhos desejassem frequentar. Para tal, caberia ao Estado atribuir um cheque-ensino às famílias, cujo montante seria estimado através do rácio por aluno calculado a partir da actual despesa do Ministério da Educação com as escolas do sistema público. Deste modo, os agregados familiares poderiam escolher livremente o estabelecimento de ensino pretendido no seio de uma nova rede escolar, alargada, que a proposta de revisão constitucional igualmente preconiza (e que passaria a integrar, além das públicas, as escolas particulares e cooperativas).
Esta proposta não tem, curiosamente, a mesma motivação financeira (associada à redução do défice público) que se en contra nas propostas de revisão constitucional tendentes a alterar as regras de acesso ao Sistema Nacional de Saúde (nomeadamente através do fim da sua gratuitidade, já de si tendencial, para os cidadãos com rendimentos mais elevados). Nos termos em que é apresentado, o cheque-ensino visaria apenas alargar a igualdade de oportunidades de acesso de todos os alunos às melhores escolas, nomeadamente aos estabelecimentos de ensino do sector privado. E beneficiaria, essencialmente, os estudantes mais desfavorecidos, que por essa razão não dispõem de condições económicas para estudar nos colégios privados que as elites frequentam.
Esta ideia alimenta-se, desde logo, de uma convicção que se foi instalando gradualmente na sociedade portuguesa, segundo a qual o ensino privado tem uma qualidade manifestamente superior à do ensino público. Sendo certo que há razões que tornam compreensíveis as diferenças observadas (como a tendência para que as escolas privadas sejam de menor dimensão, se organizem em turmas constituídas com um menor número de alunos e apresentem um funcionamento orgânico em regra mais consolidado), a realidade está longe de sustentar o modo categórico e abissal com que esta diferença é recorrentemente apresentada. Mas vamos por momentos admitir que esta convicção, relativa à supremacia do ensino privado em matéria de qualidade, é verdadeira e, simultaneamente, admitir a bondade de intenções subjacente à proposta de criação do cheque-ensino. Para que a sua introdução não comporte um reforço do orçamento do Ministério da Educação, o financiamento da medida teria de ser forçosamente suportado pela redução dos actuais encargos com a rede pública de Ensino Básico e Secundário. E assim sendo, como pretendido, as escolas passariam então a ter que competir pelos alunos, de modo a ver financeira mente assegurado o seu regular funcionamento."
"A novilíngua em educação: marginalização é liberdade
ResponderEliminarBaseando-se na delimitação geográfica das áreas de influência de cada estabelecimento de ensino, a legislação em vigor obriga de facto, tendencialmente, a que um aluno apenas se possa inscrever na escola pública da sua área de residência (ou num estabelecimento de ensino situado na proximidade do local de trabalho dos seus pais). Perante estes critérios, que habitam em plenitude um despacho nesse sentido do Ministério da Educação, mas que não têm tradução exaustiva na realidade (dado serem bem conhecidos os expedientes a que recorrem as famílias para contornar estas regras), o cheque-ensino representaria – segundo os seus proponentes – uma verdadeira revolução.
De facto, a liberdade de escolha que a medida proporcionaria é-nos apresentada de uma forma tão épica, que, por momentos, quase nos esquecemos que a vida das pessoas decorre num quadro espaço-temporal que é, por natureza, relativamente limitado. Isto é, quase nos esquecemos que as escolhas acabam sempre por estar circunscritas às fronteiras do espaço de vida quotidiano (que é físico, mas também social), tornando improvável que um aluno de Carrazeda de Ansiães possa optar por frequentar o melhor colégio de Lisboa, sem que tal implique uma necessária mudança de residência. Ou seja, o cheque-ensino pode, em teoria, ampliar as possibilidades de escolha de um estabelecimento de ensino pelos alunos e suas famílias, mas tal não significa, na prática, uma mudança tão substancial como se pretende fazer crer face ao que são as reais possibilidades e mecanismos de escolha de que os alunos, actualmente, dispõem.
A este irrealismo no modo como a proposta do cheque-ensino é apresentada junta-se um outro, que arrasta consigo a profunda perversidade da medida. De facto, é legítimo supormos que todos os estudantes, ao estarem munidos do «vale» que o Estado lhes passou a colocar nas mãos (para que supostamente exerçam em plenitude o seu direito à liberdade de escolha em matéria de educação), pretendam frequentar o melhor estabelecimento de ensino da sua área de residência. O que implica, naturalmente, que essa escola tenha de proceder a um processo de selecção dos candidatos.
Ora, não é difícil imaginar que os critérios a que presidiria a selecção dos alunos seriam os critérios capazes de assegurar o objectivo de manutenção dessa mesma escola na posição favorável que detém nos rankings (sistemas de classificação) de resultados escolares – que são uma espécie de agências de rating (notação) para a educação –, de modo a que não se alterasse o seu potencial de atracção junto dos potenciais alunos, num quadro reforçado de competição entre todos os estabelecimentos de ensino.
Ou seja, as escolas passariam a escolher os alunos que pudessem manter a sua reputação num nível elevado, de excelência, o que significa que seriam prioritariamente cooptados os estudantes mais promissores, isto é, aqueles que exibem melhores resultados escolares em anos precedentes.
Esta «selecção natural», feita pelas escolas (e não pelos alunos), seria ainda mais expressiva nos estabelecimentos de ensino privado, designadamente nos mais conceituados, pois a probabilidade de os pais dos estudantes que hoje os frequentam não pretenderem assistir à sua invasão, por alunos provenientes de «castas inferiores», seria significativa. Sem surpresa, surgiriam muito provavelmente pressões sobre a direcção destas escolas para que não fossem aceites alunos com trajectórias escolares menos exuberantes ou, em alternativa, assistir-se-ia a uma tendência para a saída dos melhores alunos para outros estabelecimentos de ensino, caucionando assim a boa posição da escola no ranking de resultados. Ironia das ironias, o cheque-ensino propiciaria deste modo a materialização efectiva dos argumentos de Milton Friedman acerca da desigualdade de poder de influência social sobre os sistemas de educação.
"O objectivo inconfessado dos partidos da direita, que a proposta do cheque-ensino desvela, parece pois ser outro e inscreve-se na agenda ideológica de retracção do Estado, dos serviços públicos e dos direitos sociais. Trata-se, essencialmente, de assegurar a transferência de recursos do sistema público de educação para o ensino privado, custeando os percursos escolares de estudantes da classe alta e média-alta e não – como prometido – de beneficiar os alunos de classes sociais menos favorecidas, que continuariam a ver negado o acesso (ainda que, em principio, já não por razões económicas) aos reputados estabelecimentos de ensino do sector privado. Mas, mais grave do que isso, o próprio sistema público, cujo princípio de organização por áreas de influência geográfica das escolas tem permitido uma razoável convivência de alunos com diferentes origens económicas e sociais, ver-se-ia depauperado nos seus recursos (com impactos na qualidade de ensino) e submetido a uma lógica competitiva que é contrária à educação como direito e condição de cidadania."
ResponderEliminar(Nuno Serra)
Leia-se a informação sobre o que se passou na Suécia, nos EUA, na Nova Zelândia, sobre o cheque-ensino ou as free schools.
ResponderEliminarE veja a posição da Suécia no PISA desde 2012, depois das free schools em 1990, Suécia que era um país exemplar na educação desde finais do século XIX.
JPF continua a tentar espalhar o seu vírus, o vírus neoliberal.
ResponderEliminarFoi-lhe delegado o trabalho de o espalhar.Toma o freio nos dentes e parte. Pelo meio volta a falar na nacionalização dos locais onde se processa a verificação de veículos automóveis. Mas quer a privatização da saúde. E a privatização do ensino.
Ou seja o regabofe justifica-se na saúde e no ensino, em que os privados podem ganhar à vontade com o negócio da doença e do saber.
Mas já quanto aos popós, aí JFP é peremptório. Como o já fora em relação aos maquinistas da CP para onde vertera todo o seu ódio de classe.
Pois é, mas não passa. Também por uma questão de higiene pública.O combate a este tipo de vírus é também serviço público
Deve ser assim frustante JPF acabar o seu "latim" com um
ResponderEliminar"Não há por conseguinte nenhum racional para que a educação não possa funcionar numa lógica concorrencial" e surgir-lhe pela frente aquele texto de Nuno Serra.
A forma idiota como tenta comparar a inspecção de automóveis com o ensino, equipara-se à forma igualmente idiota como compara os restaurantes ao mesmo ensino
p
E como as idiotices neoliberais deste jaez não passam, JPF terá que mudar de nick mais uma vez. O vitor,aquele do "trata-te pá", desapareceu tragado pela ASAE
JPF aparecerá mais uma vez travestido de qualquer coisa.
É próprio de virus deste tipo
De facto o Sr João Pimentel Ferreira vai atirando o barro á parede aqui e ali "a ver se cola".
ResponderEliminarOra com os maquinistas da CP, ora com os serviços de limpeza urbana, ora com os bairros socias, etc..
"Mas a função principal das escolas não é avaliar, é lecionar..." diz ele.
Primeiro há que precisar que não são as escolas que leccionam, são os professores.
Pode parecer um pormenor de somenos, mas convém lembrar que as escolas não são uma espécie de fábrica onde entra porco e sai chouriço, são locais onde uns seres chamados professores exercem actividades lectivas. E nessa função não há milagres, uns podem ser melhores que outros mas ganham os seus salários e cumprem as suas funções e são avaliados, seja a escola pública ou privada.
E que me conste os professores dos colégios privados não são super-homens(mulheres). São apenas mais explorados e desenvolvem mais stress e concomitantes doenças nervosas. (O que já agora constitui uma externalidade.)
Segundo ponto, é que o processo de avaliação de um aluno não é separável do processo de aprendizagem, é integrado. E com isto revela o Sr JPF a sua ignorância fundamental acerca do ensino.
Terceiro ponto. "é delegar o serviço a outrem mais competente" diz V. Excelência.
Como já vimos os professores exercem a mesma função seja a escola pública ou privada.
Mas serão uns mais competentes do que os outros? A tese implícita de JPF é que sim, mas será verdade?
Verifica-se que se forem ponderados factores como a selecção inicial de candidatos e os extratos socio-económicos de onde provêm os alunos a "superioridade" dos colégios privados se esfuma, pelo que a maior competência dos colégios privados é fundamentalmente falsa.
Também a suposta "especialização" do ensino privado não passa de mais uma atoarda. Quer o Sr dizer que os professores, directores das escolas públicas e quadros do Ministério da Educação não são gente especializada? Homessa!
E por fim a "lógica concorrencial" de que fala aplicada a um "produto" essencialmente humano e em que as relações interpessoais devem ser mais de tipo cooperativo e de emulação é uma ļ aberração ĺ. Quando muito poder-se-ia falar de saudável competição entre alunos ou de busca de excelência para professores e escolas.
Portanto, aqui por estas bandas ninguém parece interessado no peixe rançoso que apregoa.
Désolé!
S.T.
Um grupo de cidadãos voluntários está a pensar juntar-se para ajudar a limpar,metaforicamente falando claro, a tralha neoliberal, perdão, a tralha ordoliberal, perdão, a tralha liberal do sr joão.
ResponderEliminarMesmo que apareça embonecada de social-liberal. A tralha, claro, que não o sôr João.
Serviço público
São os professores que lecionam e são os mecânicos que arranjam, os médicos que curam e são os engenheiros que desenvolvem. Nacionalizemos por conseguinte tudo a bem do interesse comum, porque toda e qualquer estrutura acima do operârio não passa de um conceito ordoliberal com a primordial função do lucro é da exploração.
ResponderEliminar"Um grupo de cidadãos voluntários está a pensar juntar-se para ajudar a limpar,metaforicamente falando claro, a tralha neoliberal, perdão, a tralha ordoliberal, perdão, a tralha liberal"
ResponderEliminarora aí está um argumento construtivo e bem fundamentado
Mais barbaridades do sr joão, agora a vitimizar-se desta forma tosca e idiota.
ResponderEliminar"São os professores que leccionam bla-bla-bla ...Nacionalizemos por conseguinte tudo"
De como pimentel ferreia tira esta consequência do seu primeiro parágrafo é uma incógnita. Mas dá para ver o que é um argumento construtivo e bem fundamentado para a tralha neoliberal
Já agora esclareçamos o sôr joão que a questão da limpeza da tralha neo-liberal travestida de socio-liberal não é nenhum argumento construtivo e bem fundamentado
É Serviço Público. Como está especificado no texto.
Mas a ignorância ( ou o anquilosamento ideológico, sabe-se lá) do sôr joão continua:
ResponderEliminar"são os mecânicos que arranjam...bla-bla-bla..."porque toda e qualquer estrutura acima do operârio"
O conceito de "operário" e de "mecânico" está enferrujado para o sôr joão.
Não se sabe se agora os mecânicos já não podem ser operários ou vice-versa. Mas seguramente que umas vezes estão acima, outras é melhor não dizer para não entrarmos no reino da poesia à Matilde do sôr joão.
Eis a versão pimba,devidamente construtiva e bem fundamentada, da tralha neoliberal
As idiotices continuam:
ResponderEliminar" Nacionalizemos por conseguinte tudo a bem do interesse comum".
A pergunta surge de imediato. Onde está escrita tal coisa? Que pimentel ferreira continue a tentar confundir as funções essenciais do estado com o restaurante que frequenta (com as consequências que se observam nos seus vídeos) é mais uma prova da confusão da tralha neoliberal.
A colecção de disparates do sôr joão continua, imparável.
ResponderEliminar"toda e qualquer estrutura acima do operário não passa de um conceito ordoliberal com a primordial função do lucro é da exploração".
Uma frase "gira" esta. Própria dum sôr informado e com alguns estudos
Porque motivo o operário é a zona limite a partir da qual passa ou não um conceito ordoliberal é motivo de espanto.
Cheira logo a preconceito tacanho, quase que xenofóbico em relação aos operários ( não confundir com os operários-mecânicos porque estes dependem se estão acima ou noutra posição)
Mas porque motivo as estruturas acima ( este português é magnífico) do operário não passam de conceitos ordoliberais?
Que estruturas serão estas? Os profs, os mecânicos ( não operários), os médicos, os engenheiros?
E estes profissionais são definitivamente conceitos. Tal como as suas actividades.
Parece também que o conceito ordoliberal ( e eu que pensava que o sujeito fosse social-liberal) exclui expressamente da primordial função do lucro e da exploração os desgraçados dos operários. Só as "estruturas" que estão acima é que podem fazer parte do conceito. E da sua primordial função bla-bla-bla.
Onde nos podemos inscrever para o tal grupo de cidadãos?
A colecção de disparates do sôr joão continua, imparável.
ResponderEliminar"toda e qualquer estrutura acima do operário não passa de um conceito ordoliberal com a primordial função do lucro é da exploração".
Uma frase "gira" esta. Própria dum sôr informado e com alguns estudos
Porque motivo o operário é a zona limite a partir da qual passa ou não um conceito ordoliberal é motivo de espanto.
Cheira logo a preconceito tacanho, quase que xenofóbico em relação aos operários ( não confundir com os operários-mecânicos porque estes dependem se estão acima ou noutra posição)
Mas porque motivo as estruturas acima ( este português é magnífico) do operário não passam de conceitos ordoliberais?
Que estruturas serão estas? Os profs, os mecânicos ( não operários), os médicos, os engenheiros?
E estes profissionais são definitivamente conceitos. Tal como as suas actividades.
Parece também que o conceito ordoliberal ( e eu que pensava que o sujeito fosse social-liberal) exclui expressamente da primordial função do lucro e da exploração os desgraçados dos operários. Só as "estruturas" que estão acima é que podem fazer parte do conceito. E da sua primordial função bla-bla-bla.
Onde nos podemos inscrever para o tal grupo de cidadãos?
"tralha neoliberal"
ResponderEliminarOra aí está uma adjetivação precisa, construtiva e clarividente! Ou será trauliteira? Como o cuco, a mascote canídea da casa, gosta de ser? Um verdadeiro canídeo trauliteiro, a roçar as técnicas das SchutzAbteilung e dos fascistas.
Gostaria de acrescentar que as linhas argumentativas que tento seguir não são originais mas pretendem ser uma contribuição para uma síntese de amplo espectro ideológico baseada no soberanismo, na justiça social e nas conexões a diversas tendências humanistas.
ResponderEliminarPropositadamente evito uma linguagem e conceitos demasiado conotados com uma esquerda "clássica", contra a qual já existam anticorpos martelados pela propaganda neoliberal.
Por isso é tão difícil a JPF colar o meu discurso a fórmulas conhecidas da esquerda.
Não será uma posição (a minha) isenta de aspectos críticáveis mas penso ser suficientemente consensual para merecer a vossa indulgência.
Os ataques de JPF e a forma como são desmontados oferecem uma óptima (sem falsas modéstias) prova de conceito de como é possível refutar os soundbites neoliberais. Nesse sentido são um teste que devemos agradecer a JPF pela colaboração. Se repararem JPF está constantemente a criar "strawmen" para tentar conotar-me ideológicamente. É uma armadilha a que em variadas circunstâncias devemos saber resistir.
Bom trabalho a todos os LdBs!
S.T.
Instrumento poderoso de emancipação pessoal e social, a escola pública foi sempre detestada pelas direitas.
ResponderEliminar"Quando o Ministério da Educação se propôs racionalizar o uso de dinheiros públicos, a direita, teoricamente tão sensível a este argumento, quis abrir uma guerra ideológica e religiosa a propósito do financiamento público do ensino privado. Foi o líder parlamentar do PSD que decidiu colocar a questão em termos de "ataque não assumido à Igreja Católica" - preocupação que, diga-se de passagem, fica bem sempre na boca de um maçon como Luís Montenegro. A Conferência Episcopal, que raramente se pauta pela discrição em questões que economicamente a afetem, veio logo dizer que "a Igreja não se pode calar (...). É uma questão de respeito pela liberdade de todos, pela democracia, pelo bem comum" (Pe. Manuel Barbosa, in Expresso, 7.5.2016), deixando-se ficar na companhia do grupo GPS, que detém "um império de uma dezena de colégios financiados pelo Estado", cujas práticas ilegais e indícios de corrupção foram revelados na já famosa reportagem de Ana Leal, intitulada "Dinheiros públicos, vícios privados" (TVI, 3.12.2012), envolvendo um ex-secretário de Estado e uma ex-chefe de gabinete da ministra da Educação do governo Santana Lopes e vários dirigentes do PSD e do PS."
"A direita decidiu nos últimos anos, sobretudo no governo Passos, associar o seu neoliberalismo económico ao confessionalismo nas políticas sociais (Mota Soares foi o campeão da transferência de equipamento e de financiamento público para as Misericórdias e as IPSS) e educativas, com Crato a encher a boca com a "liberdade de escolha" das famílias entre escolas públicas sujeitas a dieta austeritária de recursos e escolas privadas beneficiando de "contratos de associação" mesmo quando, como já percebemos todos, eles se não justificam por beneficiarem entidades comerciais sem qualquer papel supletivo de uma oferta pública inexistente. Fê-lo recorrendo à retórica de que o "serviço público" pode ser assegurado por privados, desde que financiados generosamente pelo Estado! A direita é, nestas coisas, muito engraçada: grita esganiçada (como diria Arroja) contra a "subsidiodependência" daqueles que descreve como as cigarras da cultura e das prestações sociais, mas a ganga ultraliberal rompe-se-lhe toda se se toca nas rendas das PPPs ou dos colégios que o Estado, habitualmente quando ela deste se apropria, se obrigou a financiar!"
ResponderEliminar"Altifalante habitual deste universo de pensamento, é tudo menos surpreendente que César das Neves inverta todo o raciocínio e se queixe da "atitude corporativa, clientelar e burocrática que há séculos impõe o atraso nacional" que diz detetar nos professores do ensino público, que "põem o seu interesse particular no lugar do bem público que deveriam promover" (DN, 7.4.2016). Claro, os professores e não os interesses "clientelares" dos proprietários de colégios que beneficiam injustificadamente de dinheiros públicos.
ResponderEliminarNestas como noutras questões, esta nova direita liberalona tende a ter memória histórica de mosca, esquecendo-se que foram os liberais que há 200 anos fundaram a escola pública, que a instituíram como formadora da cidadania e que a tornaram de frequência obrigatória. A Igreja, apostada na batalha pela "conquista das almas", abriu então a guerra à escola pública, pretendendo-se colocar na posição central da oferta educativa, exigindo que o Estado a financiasse, diretamente pela transferência de recursos e indiretamente pela contenção na oferta pública. Um século depois da legislação de Passos Manuel que instituía a obrigatoriedade e a universalidade da "instrução primária", o deputado salazarista Diniz da Fonseca dizia, em 1938, que "a escola oficial deve ter um carácter supletório, existindo somente onde faltarem as particulares suficientes em quantidade e idoneidade" (cit. in M.F. Mónica, Educação e Sociedade no Portugal de Salazar, 1978).
Instrumento poderoso de emancipação pessoal e social, a escola pública foi sempre detestada pelas direitas (os conservadores, os fascistas, os cristãos integristas, os judeus ortodoxos, os islamistas) porque nela vigora a laicidade e/ou a pluralidade religiosa e cultural, porque nela se contraria a cultura da discriminação e da violência, porque quem nela trabalha, em nome do bem público e não de um interesse comercial e/ou de uma visão confessional do mundo, deve ser selecionado com independência e rigor e não pode ser escolhido de forma arbitrária, porque nela se promove a participação e porque se obriga a um sistema de governo representativo e democrático.
É esta a escola que os setores mais retrógados do catolicismo dizem ser um instrumento do "totalitarismo laicista". Anos de degradação das condições de trabalho e acolhimento (redução drástica da rede escolar, esquemas cada vez mais centralizados de gestão com interferência política das autarquias, cortes orçamentais, aumento da rácio professor/aluno e redução brutal de pessoal) não conseguiram ainda avançar com o projeto do que poderíamos chamar a brasilianização da escola: perda de prestígio e qualidade da escola pública, relegada à função de depósito dos filhos dos subordinados que nela devem aprender a conformar-se com a desigualdade de oportunidades; consolidação do espaço privilegiado da escola privada, centro de reprodução das mesmas elites que, mantendo-se no poder, reproduzem esse mesmo privilégio.
É por ser ainda das instituições mais respeitadas e prezadas na sociedade portuguesa que não surpreende que Rui Ramos compare "as escolas públicas" de hoje com "a soberania de Álvaro Cunhal nas terras ocupadas do Alentejo" com quem, "em 1976, o PS também conviveu". Para quem duvida de que a história se manipula para legitimar uma determinada explicação do presente, Rui Ramos vê na política do atual governo uma velha tendência socialista para "o reconhecimento de feudos ao PCP": "o programa é claro: submeter [a educação, os transportes e a saúde] aos sindicatos, e mantê-los ou torná-los monopólios. Na educação, onde Mário Nogueira governa com o inexplicável pseudónimo de Tiago Brandão Rodrigues, já se trata de desmantelar as escolas privadas com contrato de associação" (Observador, 10.5.2016).
A alucinação, já sabemos, é livre. Nós só precisamos de a saber identificar."
(Manuel Loff)
S.T.
ResponderEliminarSe o argumento para a Escola ser pública, é facto de que as escolas não lecionam, pois quem leciona são os professores, e por conseguinte qualquer estrutura hierárquica acima dos professores, é tão-só uma instituição intermediária "parasita" que, numa lógica de mercado, visa unicamente o lucro; esse tipo de argumento serve para que haja racional para a nacionalização de quase tudo acima do profissional-liberal. Em suma, a nacionalização dos meios de produção, resumidamente, comunismo. Para quem não se afirma comunista, não vejo diferenças conceptuais. Dizer que não se preocupa com as batatas serem transaccionáveis numa lógica de mercado, não é nada, aliás é pior, pois como explanei, a comida é um bem fundamental à população. É "cherry-picking", é dizer: os privados podem saciar a fome a toda a população, mas a educação só o estado pode providenciar. Os privados podem providenciar roupa a toda a população, mas saúde só o estado pode providenciar. O que faz o estado perante um famélico? Oferece, e bem, o RSI, para que este possa livremente saciar a fome como bem entender no mini-mercado do bairro; ou investe todavia o Estado em agricultura e pecuária? Em suma, a sua coerência ideológico-argumentativa é nula!
Óbviamente :) o seu argumento é intelectualmente desonesto porque eu afirmei que os colégios privados subsidiados com cheques-ensino são parasitários, nunca afirmei que tudo o que sejam estruturas intermedias deva ser nacionalizado.
ResponderEliminarIgnora convenientemente os outros argumentos que apresentei para a não-mercadorização do ensino e tenta fazer-me passar por radical comunista pronto a nacionalizar até a sogra.
Homem, não seja ridículo! Vá ver umas montras ao bairro vermelho para se distrair!
S.T.
Como o cuco, a mascote canídea da casa?
ResponderEliminarUm verdadeiro canídeo trauliteiro?
A roçar as técnicas das SchutzAbteilung e dos fascistas.
Está perturbadíssimo este pobre pimentel ferreira.
Parte para o insulto assim desta fora destrambelhada. Perdeu a cabeça com a tralha neoliberal. Reviu-se na tralha e fez birra. Cala-se perante a desmontagem do seu argumentário e invoca um cuco.
O cuco do Jose?
Ahahahah
Sabemos nós que por detrás dos Chicago boys se esconde uma figura sinistra:
ResponderEliminarA de pinochet.
Por detrás do neoliberalismo escondem-se muito mais coisas e o que se esconde não é nada agradável
O que se esconde atrás do sôr joão é uma caixinha de surpresas. Ou agora já nem tanto. Também não interessa muito
Mas impressiona como o coitado vem falar em SchutzAbteilung e em fascistas e em canídeos e noutros cucos mais.
A roçar as técnicas,lembra-se
Mas será que o pobre pimentel ferreira conhece muito destas técnicas? Roça por elas? Quer que outros rocem por elas?
Que lástima esta do sôr pimentel ferreira. Que lástima desamparada a demonstrar que afinal é a versão pimba da tralha neoliberal
" racional para a nacionalização de quase tudo acima do profissional-liberal"
ResponderEliminarImpressiona de facto este tipo. Não discute nem argumenta. Diz patacoadas, asnices, idiotices, pimentalices, constrói um modelo teórico ( parido na sua própria cabeça) e depois contra-argumenta face às suas próprias patacoadas, asnices, idiotices, pimentalices como se estas fossem verdadeiras e reais
Um mimo
"Em suma, a nacionalização dos meios de produção, resumidamente, comunismo."
ResponderEliminarEstes resumos mostram que algo de errado ocorreu com o aprendizado do sôr pimentel ferreira.
Não é preciso desenvolver mais pois não?
Alguém diga aí ao sôr joão que "isto" já não serve. Já não se trata apenas de agitar um espantalho gasto e idiota.Trata-se de confirmar uma ignorância que.
Mas trata-se também de desonestidade pura e dura ao tentar identificar alguém, por aquilo que assumidamente esse alguém já negou
E isso é tão feio. Do género de se roçar naquilo que anda a dizer que roça
Caramba, já não se fazem trolls como antigamente.
ResponderEliminarEu sei que é ingrata a tarefa de argumentar a favor do rentismo, do parasitismo, da mentira e da exploração, mas se é só a este nível que o JPF consegue argumentar, devo confessar a minha desilusão.
Avariam muito fácilmente estes trolls...
Um quando contrariado desata a usar as mesmas invectivas em todos os posts:
esquerdalhos... ...mamões... ...treteiros... ...riqueza, riqueza, riqueza...
O outro quando não consegue contrapôr argumentos saca da figura de estilo do "strawman": Atribuir aos outros opiniões e argumentos que nunca foram expressos e combatê-los enérgicamente.
Ó JPF, comigo não faça cerimónia! LOL
Para si até cito Mao Zedong se quiser!
Ou prefere Trotsky?
Haaaa, mas nada como a música de Goram Bregovic, com bandeira para quem goste...
https://www.youtube.com/watch?v=NYeLG0wG--k
E sem bandeira para quem prefira actuações ao vivo, com extras:
https://www.youtube.com/watch?v=PEp711KyvgI
Divirtam-se!
S.T.
Caro S.T:
ResponderEliminarIndependentemente de diferenças várias e de perspectivas outras , é sempre um prazer ler alguém com um discurso inteligente e estruturado.
Ainda para mais quando esse discurso está montado num humor que me é grato. E com nível.
Creia que aprecio, respeito e louvo a sua "contribuição para uma síntese de amplo espectro ideológico baseada no soberanismo, na justiça social e nas conexões a diversas tendências humanistas".
Mais atitudes destas, mobilizadoras e unificadoras seriam bastante úteis, para um combate comum que se quer em prol da humanidade e contra a barbárie.
Com uma vantagem adicional no seu caso. Quantas vezes se aprende algo, nem que seja por um link oportuno, nos seus comentários.
É grato saber que as nossas contribuições são apreciadas. Mas ainda mais satisfeito ficaria se visse surgir outros mais que desenvolvessem um olhar critico e desassombrado sobre os tempos perigosos mas fascinantes que vivemos.
ResponderEliminarAs ameaças das distopias são tantas, tão poderosas e tão multifacetadas que todos são poucos para darem uma achega.
S.T.
Caro S.T.,
ResponderEliminarNao tenho tempo nem paciencia para jogar xadrez com pombos. E tarefa ingrata.
Prefiro o trabalho de sapa com humor corrosivo ao embate frontal. Perde-se honra mas ganha-se imenso tempo.
A si, se me permite o atrevimento de passar conselhos, sugeria-lhe tentar elevar os seus textos ao corpo principal deste ou outro blogue. Vera que a eficiencia retorica seria outra.
Repare que estas discussoes nunca podem ser feitas com o objectivo de convencer os interlucotures que interpela. E inutil porque ou sao fanaticos ou sao avencados. Em bom portugues, sao uma cambada de merdas: pobres bebados alguns, taralhoucos outros, idiotas uteis a maioria, verdadeiros agentes quase nenhum mas empata-fodas todos.
Se de uma conversa de cafe isto se tratasse, ja ha muito teriam sido postos na rua pelo gerencia e/ou clientela. Em ambiente blogosferico, so a moderacao de comentarios impede a proliferacao de "trolls" em blogues de grande audiencia. E desapontante para mim, ver um blogue de esquerda, forte advogado do reforco regulador do Estado na sociedade ser tao... negligente... com a regulacao das suas caixas de comentarios.
Assim sendo, neste contexto, obviamente o seu publico verdadeiro sao terceiros. Quantos terceiros verdadeiramente desengajados leem comentarios em comparacao com um texto no corpo principal de um blogue?
Dito isto. Aprecio a sua argumentacao limpida e informada.
Sr. João Pimentel Ferreira
ResponderEliminargosto de o ler, apresenta sempre os argumentos bem fundamentados e construtivos, analíticos e bem argumentados. Mas é uma tarefa inglória, é como tentar argumentar perante um ninho de vespas, as respostas são sempre acutilantes e ásperas, muitas vezes descontextualizadas do assunto, e por vezes com ofensas diretas e pessoais, não se focando no assunto em questão.
As pessoas neste blog estão entrincheiradas na sua doutrina, muito pouco receptivas ao argumento livre a ao livre pensamento político. A História sempre o demonstrou que a extrema-esquerda e a extrema-direita tocam-se, no repúdio visceral que têm da liberdade individual, da aversão irracional ao lucro (como bem menciona, tal como a doutrina católica), da coletivização da propriedade no putativo interesse geral. Vede que pela primeira vez na Venezuela desde há várias décadas, há refugiados famélicos que fogem para a Colombia e Brasil.
O comentador ST fala várias vezes de distopia e um outro comentador fala de Orwell. Convém relembrar que Orwell quando escreve a distopia "Animal Farm", era uma crítica ao socialismo e não ao capitalismo. A distopia é aquela que as sociedades socialistas provocam no indivíduo, convém lembrar que o estado na modernidade absorve quase 50% da receita fiscal, "feito fiscal" nunca antes alcançado na história das civilizações. É essa a distopia, uma sociedade encarar com perfeita normalidade, que uma meta-entidade opressora como o estado (opressora na media que um imposto é tecnicamente um confisco, na medida que o sujeito passivo não pode recusar pagá-lo, ao contrário de qualquer outra imposição feita entre privados), possa impor a toda uma sociedade, uma carga fiscal nunca antes vista na história das civilizações.
Continue sr. João Ferreira, com as suas ideias de Liberdade intelectual e económica, sem nunca perder o Humanismo que o liberalismo-social implica! O seu exemplo da alimentação providenciada pelos privados vs. educação obrigatoriamente providenciada pelo estado, para mim, é cristalino desse paradigma económico-político.
PS: Alerto aos outros comentadores, como fugaz leitor que sou, que raramente leio caixas de comentários (normalmente são as latrinas intelectuais de qualquer blog ou jornal online), por isso, não responderei a eventuais respostas pois nem sequer as leio.
Como vulgar frequentador de latrinas de qualquer blog ( isto é uma linguagem muito feia, confesso) o joão pimentel ferreira aonio isaque silva etc etc etc assume agora o anonimato pelas 14 e 02. Confirmado e reafirmado
ResponderEliminarNão voltará a aparecer porque não tem mais nada a a dizer,já que o seu contraditório é feito consigo próprio, alimentando desta forma idiota um diálogo com o que põe na boca de outros.
Não voltará a aparecer porque, segundo diz, é apenas um fugaz. Teve apenas que se debruçar sobre mais do que 90 comentários
Toma-nos assim o aonio pimentel ferreira por idiotas.
Com um pedido de desculpas a quem achar excessivo....este é um exemplo claro da tralha neoliberal
Caro Lowlander:
ResponderEliminarConcordo (e falo só por mim,anónimo comentador) em grande parte com o que posta, sublinhando e reforçando o desafio que faz a S.T.
Também o sei, a si Lowlander, leitor deste blog desde longa data e o seu humor desde há muito que o conheço, ainda para mais pelo tempo oportuno em que intervém.
Mas também concordo com S.T. quando faz um apelo a uma maior participação de quem lê, com esse tal olhar crítico e desassombrado que aquele fala. Não se trata de convencer trolls. Isso é impossível.Trata-se de não deixar todo o espaço da blogosfera entregue aos escorpiões que pululam por aí. E que pela disponibilidade de tempo e/ou por convicções ideológicas caceteiras enxameiam múltiplas caixas de comentários.
Também se trata de fornecer aquilo a que eu chamo de argumentário, aos que são sistematicamente esmagados por uma informação comprometida com.
Posto isto, acho que deve continuar com a acutilância do seus comentários, chamando o nome aos bois sempre que necessário. Mesmo que curtos, mesmo que esparsos, são sempre bem vindos.Pelo humor e pelo tom crítico. Mas também pelo facto de nos sabermos acompanhados
Um abraço a ambos, caros Lowlander e ST
Joao Pimentel Teixeira,
ResponderEliminar"como fugaz leitor que sou, que raramente leio caixas de comentários (normalmente são as latrinas intelectuais de qualquer blog ou jornal online), por isso, não responderei a eventuais respostas pois nem sequer as leio."
Es pateticamente transparente. Um "fugaz leitor" que escreve da mesma maneira que tu e se deu ao trabalho de ler 90 e tal comentarios num texto de um blog publicado a 10 de Fevereiro?
Vai cagar a mata.
Muito breves observações ao comentário do controleiro do Sr. João Pimentel Ferreira
ResponderEliminarBem sabemos que Orwell foi o autor de "Animal Farm", mas também escreveu "1984". E, se a "quinta" parece ser caso resolvido com a implosão da URSS, já o mesmo não se pode dizer do universo concentracionário que descreve em "1984". E o universo descrito em 1984 assenta como uma luva às tendências de contrôle da informação e invasão dos direitos de privacidade que se perfilam no horizonte das chamadas "democracias liberais".
"1984" deveria ser encarado como um sério aviso para todos nós e para as próximas gerações.
A tese dos impostos descritos como confisco é um tema caro à direita libertária mais extrêma,que sonha com uma nova aristocracia económica sem as peias do controle dos cidadãos democráticamente representados nos estados e que reduziria os povos a um abjecto neo-feudalismo corporativo.
Aqui fica a descodificação, a quem interesse.
S.T.
A tese sobre os impostos descrita no comentário das 14:02 é tão extrema que nem é endossada por alguns dos super-ricos que mais teriam a beneficiar com ela.
ResponderEliminarÉ o caso de Bill Gates que diz taxativamente que os bilionários deveriam pagar MAIS impostos.
https://phys.org/news/2018-02-gates-billionaires-significantly-taxes.html
S.T.
O réptil rastejante, aquele a quem lhe apraz jogar xadrex com columbiformes, mostra a sua verdadeira raça:
ResponderEliminar"Em bom portugues, sao uma cambada de merdas: pobres bebados alguns, taralhoucos outros, idiotas uteis a maioria, verdadeiros agentes quase nenhum mas empata-fodas todos."
Ofensivo, mal-criado, ordinário e arrogante. Não seria isto motivo suficiente para a censura por parte da moderação da casa? Não! De acordo com o réptil, o que deve ser censurado e banido, não são as ofensas ou os ataques ad hominem, mas as ideias e opiniões com as quais não concorda!
"Se de uma conversa de cafe isto se tratasse, ja ha muito teriam sido postos na rua pelo gerencia e/ou clientela. Em ambiente blogosferico, so a moderacao de comentarios impede a proliferacao de "trolls" em blogues de grande audiencia. E desapontante para mim, ver um blogue de esquerda, forte advogado do reforco regulador do Estado na sociedade ser tao... negligente... com a regulacao das suas caixas de comentarios."
E assim vai o neoestalinismo, onde o eufemismo "regular" mostra o seu verdadeiro conteúdo: proibir a liberdade do outro!
Pois, mas o Bill Gates não vive em Portugal, e com o dinheiro milionário que recebe, faz muito mais pelos mais desfavorecidos, que o estado algum dia faria, pois o "estado" está mais preocupado em saciar as benesses dos instalados!
ResponderEliminarJoao Pimentel Teixeira,
ResponderEliminarEntao? Como e? Pediste desculpa que nao ias ler mais nada. Nao ias responder a nada. Leitor fugaz etc e mais nao sei que... agora andas em bicos de pes a intrometer-te numa conversa entre adultos?
Demonstrando, ainda para mais, logo na primeirissima frase (!!!) abissal iliteracia, ao confundir fastio com aprazibilidade?
Apaga a luz e deita-te, amanha e dia de escolinha.
Mas alguma vez eu disse que era leitor fugaz e que os comentários eram latrinas? Como é que eu alguma vez o diria, se ando aqui (infrutuosamente) a debitar o meu Latim?
ResponderEliminarCompletamente destrambelhado este pimentel ferreira
ResponderEliminarCoitado. Pobre Pimentel . A Matilde não merece estar ligada a este tipo.
Depois da fantochada de se passar como anónimo, depois daquela palhaçada de um auto-elogio dengoso e idiota ao próprio, depois dum discurso auto-miserabilista pejado de lugares-comuns visceralmente "social-liberal" e outros travestis do neoliberalismo, qual a saída para joão pimentel ferreira?
Regressar como vitor? Ou como aquele anónimo que batia no peito e proclamava entre o solene e a anedota que não responderia a eventuais respostas, pois nem sequer as lia?
O melhor é parir outros anónimos a ver se passa.
Mais uma vez se repete. Mas este tipo não se enxerga?
Joao Pimentel Teixeira,
ResponderEliminarE capaz de ser o Misterio da Estrada de Sintra, versao Monty Python.