domingo, 7 de janeiro de 2018

Memória (XXV)


«Em Janeiro de 2005, as regras sobre o financiamento dos partidos mudaram e, nos últimos dias de 2004, o CDS-PP tinha um problema: tinha 1 060 250 euros em notas no cofre da sua sede nacional. A solução: em quatro dias, de rajada, depositar tudo na conta do partido aos poucos, para evitar que o banco tivesse que alertar as autoridades por suspeitas de corrupção.
O CDS-PP estava, então, no governo demissionário de Santana Lopes e nunca se soube de onde vieram as notas depositadas nesses dias. Os recibos foram comprados e passados já em 2005, onde constava um nome "sonante e anedótico", como caracterizou a Polícia Judiciária (PJ): Jacinto Leite Capelo Rego».

AbrilAbril, Quem já se deu mal com a fiscalização das contas partidárias?

6 comentários:

  1. Não tiveram tempo de organizar um festival de música...

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  2. A memória é mesmo uma coisa lixada.

    E não tem remédio o das 9 e 33 senão meter o rabinho entre as pernas e tentar responder ao nível das caixas de correio xungosas...

    É desta massa que nascem os Jacinto Leite Capelo Regos.

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  3. Como diz, o advogado Arnaldo Matos:"Isto é tudo um putedo"!

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  4. O Arnaldo Matos é um tipo que não merece qualquer consideração. Considerá-lo como "putedo" é algo que apesar de tudo não fica bem, pesem os insultos que aquele proferiu ao seu correlegionário, Garcia Pereira, apelidado de "canalha" e de "chulo".
    Pelo que por motivos de higiene é bom não falar disso. Nem da birra feita pelo Arnaldo pelo facto da subvenção ter ido ao ar numa das ultimas eleições como resultante dos resultados eleitorais

    Entretanto o gráfico apresentado pelo Nuno Serra sobre o Peso percentual das subvenções públicas no total de receitas arrecadadas pelos partidos é muito elucidativo

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  5. Na primeira página do Público de Sábado:

    "Partidos fogem a debates sobre financiamento nos media"

    E mais abaixo:

    "RTP e Renascença forçados a cancelar programas por falta de deputados"

    O que acontece é que quem faltou foram PS e PSD.

    É (também) desta forma que se manipula e se aldraba

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