«James M. Buchanan (1919-2013, Nobel da economia em 1986) é nome a reter. Com o alargamento do sufrágio eleitoral nos Estados Unidos, ao longo do século XX, tornaram-se cada vez maiores as forças a pedir mais redistribuição. Era preciso contrariá-las. Buchanan deu das principais armas para convencer os muitos, isto é, também alguns daqueles que perdiam com menos distribuição. A segurança social é um esquema "ponzi", entre gerações, chutou, logo seria necessário acabar com ela. Os burocratas e sindicalistas seguem os seus próprios interesses, argumentou, logo todos ganham em votar contra eles. E por aí fora. Passos, com a ajuda da Troika, vendeu deste peixe e parte grande do povo, embora cada vez menor, foi comprando. E até aqueles que ganharam alguma coisa, enquanto proprietários ou empresários, não sendo os grandes, grandes, terão chegado à mesma conclusão, quando viram que os filhos apanhavam de tabela, nas rendas mais altas, nos ordenados mais baixos, na necessidade de sair para o estrangeiro. O ciclo parece ter chegado ao fim. Rio poderá ter sido mais um prego nessa caixa que se fecha. Terá mente e força?»
Pedro Lains (facebook)
Rio? Nãaa.
ResponderEliminarPoderá ter um diabo na mente e mentir mas na verdade chegará sempre ao ponto de querer a privatização da segurança social, mais colégios privados, PPPs e encaminhamentos para privados na saúde com fartura (já lá está a lady Ri a preparar o caminho) e não vai querer ouvir nem falar em contratacção colectiva, até porque ele chegou-se à frente apoiado num holograma de neoliberalizador/desregulador mais habilidoso.
Enfim, mais rentismo, mais transferências para o capital, menos bens públicos e comuns, menos direitos a quem trabalha, é o que Rio terá para oferecer.
" Rio poderá ter sido mais um prego nessa caixa que se fecha. Terá mente e força?"
ResponderEliminar...
"Rio diz que faria igual ou "pior" do que Maria Luís Albuquerque"
https://www.publico.pt/2017/10/31/politica/noticia/rio-diz-que-faria-igual-ou-pior-do-que-maria-luis-albuquerque-1790912
Contudo, Rio é seguramente melhor para pactos de regime com o PS... quando o momento chegar, a "extrema esquerda" será descartada, tudo pelo bem dos donos do Capital e europeísmo falido e, claro, tudo isto com a bênção do Catavento!
O Centrão não pode tolerar que os interesses dos donos do Capital e o europeísmo falido sejam beliscados, nem que para isso tenham que vender a alma ao diabo!
"Vale tudo para tirar a esquerda do Governo, até “vender a alma ao diabo”"
https://www.publico.pt/2018/01/15/politica/noticia/vale-tudo-para-tirar-a-esquerda-do-governo-ate-vender-a-alma-ao-diabo-1799360?
Enquanto isso, continuemos a lançar foguetes pela "recuperação" assente na miséria de todos os que foram obrigados a um casamento forçado com a precariedade, a verem as suas vidas e sonhos estilhaçados!
Que nada falte aos socialistas, ao Rio, à Ferreira Leite, ao Catavento e à restante corte, porque nós estamos cá para os servir!!
Uma ladainha que tem um só destino: se e quando as gerações a reformar se virem na merda, já nada poderá ser feito.
ResponderEliminarE uma "premonição"...
ResponderEliminarhttps://web.archive.org/web/20160329224248/http://www.tvi24.iol.pt/politica/rui-rio-antonio-costa-porto-lisboa-bilderberg/966700-4072.html
MR
Isto é optimismo do mais inconsciente e perigoso.
ResponderEliminarO Passos não foi algo isolado mas um pico da política habitual das ultimas décadas, seguidas até pelo PS.
Até depois de toda a espantosa porcaria que fez no governo, foi o político mais votado.
Não fosse ser um bronco total e ter hostilizado desnecessariamente o PS durante todo o mandato e teria formado governo outra vez, com o PS no lugar do CDS, ou os três juntos.
Mesmo assim, apesar do comportamento animalesco anti-PS muitos no PS mesmo assim queriam. Com Seguro estariamos agora com Passos como PM.
A geringonça foi um golpe de sorte, a esquerda terá finalmente compreendido que unir-se é melhor que ser sempre derrotada frente a uma direita que sempre se uniu.
Mas isto não é certo. A qualquer momento poderemos assistir a uma regressão ao eatado de estupidez natural que vimos na esquerda quando se uniu á extrema-direita neoliberal para derrubar o Sócrates.
Podemos também ver o PS voltar ás suas políticas de direita habituais se não tiver o freio da esquerda.
E, last but not least, podemos ver o PSD-CDS ganhar outras maiorias absolutas.
Arriscamos a ver o Passos como PR ou até como PM outra vez.
A geringonça foi um golpe de sorte? Qual golpe de sorte qual carapuça. O que aconteceu foi que existiu a vontade para. Teve protagonistas de que não adianta agora aqui trazer o nome.
ResponderEliminarMas um pouco mais de respeito pelos factos seria bom.E revelaria uma maior honestidade intelectual
Caro 18.59
EliminarEu disse que foi um golpe de sorte, precisamente porque esta não é a política habitual dos protagonistas da geringonça.
E temo que não passe de um golpe de sorte isolado quando vejo as picardias blocoXPCP e as provocações desnecessárias contra o PR.
De um momento para o outro os tais protagonistas podem voltar ao seu comportamento habitual e voltamos a ser governados por outra versão do Passos.
"Uma ladainha"?
ResponderEliminarIsto é linguagem de seminarista.
"Um só destino"?
Isto é mais linguagem de seminarista
"se e quando as gerações a reformar"?
Isso é linguagem um pouco idiota e manifestamente concentracionária. Gerações a reformar em reformatórios ou em escolas para formatar jovens à medida dos desejos do seminário ou do seminarista?
"Se virem na merda"?
Isso é linguagem de trampa, a mostrar a marca de classe. Mas já não pode ser de seminarista em exercício. Talvez de qualquer outra coisa em actividade?
"já nada pode ser feito"
Isto é apenas um patético choradinho a ver se passa
a mesma demagogia barata de sempre! Nada de novo!
ResponderEliminarQual golpe de sorte qual carapuça.
ResponderEliminarAgora os golpes de sorte têm a ver com o que é habitual?
A teoria da relatividade foi um golpe de sorte?
Já todos somos suficientemente crescidos para saber pensar pelas nossas cabeças. Já estamos fartos de termos que ouvir alguém sempre a falar do Marcelo como se fosse o rei na terra.
Cada um tem os amores que quiser e o Pedro parece que as tem pelo Marcelo. Isto é pluralismo. Mas mais do que isto é vendedor de banha da cobra. E é isso mesmo que é Marcelo. Uma cobra à espera de cobrar
Isso.
EliminarDisparem em todas as direções.
Afastem o resto da esquerda, o centro e a direita moderada e isolem-se bem - garantam que um Passos volte rapidamente ao poder.
É precisamente essa vossa atitude que garantiu 40 anos de direita no poder.
E é por isso que digo foi um enorme golpe de sorte esta inesperada tomada de consciência política que permitiu a geringonça.
E é vendo a vossa enorme vontade de voltar a brincar aos cowboys que tenho medo seja Sol de pouca dura e acabem por dar cabo de tudo.
Que mania esta de vitimização do Pedro. De vitimização e de generalização
ResponderEliminarNão desgruda do seu discurso pegajoso quiçá amoroso para com Marcelo.Que o tenha e que vivam muitos anos felizes e contentes. Mas que diabo , que respeite quem ache o contrário.
Cansa ouvir sempre a mesma coisa
Mais a idiotice repetitiva sobre o imenso golpe de sorte. Pedro acha que sim e massacra-nos com esta crença. Mais a sua ideia fixa sobre uma inesperada tomada de consciência que permitiu a geringonça, como se tal não tivesse resultado do esforço de muitos e da sapiência de uns tantos.
Não é precisamente esta atitude do Pedro que garantiu o poder da direita durante tanto tempo, mas este papaguear contínuo de grilo-falante já não se atura
Por outras palavras, já não tem argumentos, mas não deseja que eu fique com a ultima palavra.
ResponderEliminarSeja, eu não digo mais nada, para você ter a alegria de fechar a discussão.
Já percebemos Pedro.
ResponderEliminarAgora faz birra para fechar a discussão? Não estamos a debater as suas idiossincrasias
Estamos a debater algo mais sério.E não deixamos passar o truque sujo de quem já não tem tomates para repetir o que disse. Mas que diz desonestamente um "não tem argumentos" como manobra de fechar a discussão e pirar-se
"Ele (Marcelo) é um intriguista, no sentido palaciano do termo, não interessado num Bem Comum, mas numa agenda própria que, muitas vezes, se alicerça sim na simples confusão e prazer de dizer mal. Não é um estadista, é um bobo elevado à categoria máxima do Estado. As suas intervenções são desprovidas de um sentido de Estado, mas antes de combate de curto prazo contra o governo de esquerda. Achar que o principal assunto nacional é os incêndios, Tancos ou um acordo na Justiça que nem aborda os assuntos chave é estar completamente a leste dos problemas e reger-se apenas para os meios de comunicação social.
ResponderEliminarÉ perigoso e vai fazer mal. É apenas uma questão de tempo".
(João Ramos de Almeida)