Numa altura em que José António Vieira da Silva era vice-presidente da assembleia geral da IPSS Raríssimas, o ministro da Solidariedade do CDS - partido que protagonizou anteontem o ataque mais violento no Parlamento ao actual ministro, acusando-o de favorecer a instituição - Pedro Mota Soares, aproveitou uma visita à mesma IPSS para anunciar um reforço de 50 milhões de euros para a rede de instituições sociais.
A foto é do Mário Cruz da Lusa, mas pu-la em pequeno porque não quero ser acusado de estar a piratear uma foto, ainda por cima num assunto que não merece. Tudo pode ser encontrado no Observador, aqui.
Após a reportagem da TVI que demonificou a presidente da instituição e apontou as luzes sobre o ministro, a direita começou por usar a utilização do cargo social detido por Vieira da Silva de 2013 a 2015 como uma prova de ligação entre a instituição e o político. Depois, usou a cronologia das denúncias de irregularidades - nunca as especificando - para mostrar que o Ministério actuou tarde ou sem eficácia, deixando no ar se não teria sido por causa dessa ligação, dando gás à denúncia de favorecimento. Ora, as ligações são possíveis de traçar a partir de outras imagens. Esta é a de Pedro Mota Soares - como há outras já a correr na internet - que, na sua visita à IPSS, poderia ter visto na instituição o BMW da presidente e nada fez. Aliás, o Ministério de Pedro Mota Soares foi ao encontro das pretensões da IPSS no alargamento do número de camas. Haverá uma ligação? Haverá um favorecimento?
Fazer política assim é fácil quando não se têm ideias para conseguir a convergência do rendimento nacional com o comunitário. Aliás, tinha-se. Foi durante o mandato 2011-15 e deu o que deu. Mais de 1,5 milhões de desempregados e inactivos desencorajados, de uma emigração histórica.
Boa malha
ResponderEliminarTudo sem interesse excepto o último parágrafo.
ResponderEliminar...« quando não se têm ideias para conseguir a convergência do rendimento nacional com o comunitário...» presume-se que competia cumprir o programa acordado entre os socialistas e a troika e convergir com a Europa do centro!
E, se bem me lembro, este ano piraram uns 100,000 do paraíso geringonço...diz-se que entre eles não se contam funcionários públicos, o que é seguramente um sinal de que o país tem grande futuro.
Toda a razão, João Ramos de Almeida.
ResponderEliminarEm 2011 o PSD recebeu um país próspero, em crescimento vigoroso e deixou-nos na mais abjecta ruína, com milhões de desempregados e emigrantes.
Bem haja
Miguel D
E a emigração histórica foi por culpa de quem??? Do senhor Sócrates... Como dizia presidente da raríssima, mais coisa menos coisa, "com o Delgado ia entrar dinheiro a todos, porque ele era um homem do correia de campos e o pS assaltaria em breve o poder e a raríssimas ficaria na ml de cima"...
ResponderEliminarIsto diz muito sobre o dinheiro que o lambretas lhe dava e sobre o que iria receber quando o PS pusesse as garras no governo.
Caro anónimo,
ResponderEliminarEu diria mais: em 2002 o PSD/CDS recebeu um país que cresceu até 2000, mas que viu, desde 2001, o desemprego começou a subir. O PS aplicara as mesmas políticas monetário-cambiais que a direita aplicara antes de si, e como continuou a aplicar depois. Foram efectivamente duas décadas. Foi um sucesso desde então.
A emigração verificou-se quando, estando o país a travar, a política assumida como boa foi ainda travar mais rapidamente, de tal forma que expulsou pessoas do mercado de trabalho e do país.
Se quer discutir Histõria, convém sermos mais rigorosos e não nos ficarmos pela espuma das coisas. E pela conversa de café.
Muito boa resposta caríssimo João. Ao Miguel D, um fanático da coisa pafista que se esqueceu de acrescentar que a emigração foi saudada por Passos Coelho daquele jeito caceteiro próprio dos neoliberais do género.
ResponderEliminarA memória é uma coisa lixada, mas tentar reescrever a História deste jeito, não passa
Quanto ao coitado das 15 e 14...é apenas mais um coitado que nem sequer merece um esgar de compaixão. Precisa de aprender a comportar-se, a saber melhor a lição e a expressar-se com um mínimo de.
E lá está o sujeito que se assina como jose com aquele vocabulário assim para o chungoso, a fazer lembrar a proverbial mediocridade do patronato português:
ResponderEliminar" piraram uns 100,000"
A pesporrência do Passos e dos seus convites à emigração encontram sempre seguidores à altura.
Depois posta juras de amor eterno e de voto agradecido ao tipo da Tecnoforma.
Quanto à assinatura do programa acordado entre os socialistas e a troika.
ResponderEliminarÉ bom não deixar passar nem estas tretas nem estes treteiros:
O Memorando de Entendimento também foi assinado pelo PSD e CDS. Mais, o famoso economista Eduardo Catroga que negociou com o PS em nome do PSD, que chegou a declarar que o memorando foi praticamente da sua responsabilidade e da do PSD
https://www.youtube.com/watch?v=V4UaXkJV0IY
E como se sabe foi um rotundo fracasso. Um rotundo e criminoso fracasso.
Menos para as rendas habituais, para os bolsos de uns tais e para os que depositaram os seus cheques em paraísos fiscais
Grande Núncio e grande Passos
Emigração em 2016 atingiu o valor mais baixo em cinco anos.
ResponderEliminarE ainda não há dados validados deste ano, motivo pelo qual os números apontados só na cabeça de tristes ressabiados
Entretanto na apresentação do relatório da OCDE “Perspectivas da Migração – 2017”, o professor Jorge Malheiros, do Instituto de Geografia e de Ordenamento do Território, disse acreditar que a emigração em Portugal vai abrandar ainda mais, porém não para aqueles que têm maior grau académico.
“Fuga de cérebros” representa 40% da emigração portuguesa anual, estima académico
Na apresentação do relatório da OCDE “Perspectivas da Migração – 2017”, o professor Jorge Malheiros, do Instituto de Geografia e de Ordenamento do Território, disse acreditar que a emigração em Portugal vai abrandar ainda mais, porém não para aqueles que têm maior grau académico.professor.
Dádiva dos anos de chumbo da governação troikista-passista. E da condição subalterna do país. E da malfadada legislação laboral que só permite a engorda dum patronato medíocre e sem escrúpulos que mesmo para o salário mínimo de farta de berrar duma forma inqualificável