domingo, 22 de outubro de 2017
Fórum de Outono da Manifesto: Debates
Desafios e problemas actuais da organização dos trabalhadores
Sexta, 27 de outubro, 21h30: Debate com Daniel Carapau (Precários Inflexíveis), Rebecca Gumbrell-McCormick (Departamento de Gestão, Universidade de Londres), José Abraão (Secretário-Geral da FESAP), Guadalupe Simões (dirigente do SEP) e Vivalda Silva (Presidente do STAD). Moderação de Henrique Sousa.
«Sindicatos e outras formas de organização foram forjados pelos trabalhadores no processo de resistência e combate aos mecanismos de exploração do capitalismo. Foram e são determinantes para o avanço civilizacional e democrático que a conquista de direitos políticos, laborais e sociais significa. Mas a sindicalização desce, a participação sindical é baixa, a organização dos trabalhadores está ausente de muitas empresas, a solidariedade de classe e a mobilização social são duramente postos à prova. Sindicatos e direitos sofrem hoje o desgaste da segmentação, individualização e precarização do trabalho e da globalização neoliberal. Mudanças tecnológicas afectam profundamente os empregos e o trabalho do futuro. Como enfrentar isto e renovar e fortalecer o sindicalismo e a participação solidária dos trabalhadores? Que fazer e em que direcções, naquilo que depende dos próprios trabalhadores?»
A governação na área do trabalho na actual legislatura
Sábado, 28 de outubro, 17h45: Debate com José Soeiro (deputado do BE), Manuel Carvalho da Silva (sociólogo) e Tiago Barbosa Ribeiro (deputado do PS). Moderação de José Vítor Malheiros.
«Muito mudou para melhor graças à solução política de governo. Muito falta fazer. Propomos um balanço crítico dos progressos nas políticas laborais e sociais: Onde estão as medidas para a reforma da negociação e das relações coletivas do trabalho? Quando se concretizam medidas de combate à precariedade e ao abuso dos contratos a termo no público? E no privado? Para quando a prometida revogação da imposição legal do banco de horas individual? Para quando o reforço dos meios da Autoridade para as Condições do Trabalho? As reformas laborais necessárias poderão avançar sem as alterações no Código do Trabalho que a direita e os patrões rejeitam? É possível articular o governo, o parlamento e a concertação social para as políticas públicas laborais?»
A inscrição, gratuita mas obrigatória, no Fórum de Outono «O trabalho do futuro - o futuro do trabalho» pode ser feita aqui.
Vai haver, por alguma forma (meio), alguma publicação (para quem vive muito longe de Lisboa) contendo algo destes importantíssimos fóruns sobre "o trabalho do futuro e o futuro do trabalho"?
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