... ou a austeridade chega ao rodízio.
No início, era só fartura. Parecia magia. Cornucópias de comida iam encher as mesas. Não se percebia como é que um negócio privado podia ter lucro, dando tudo o que tinha para quem tivesse fome. Parecia a alternativa ao Manifesto do Partido Comunista que consignou algo como "de cada um segundo as suas possibilidades, a cada um segundo as suas necessidades".
Claro que, com a prática, foi se descobrindo os truques. Mas eram truques contornáveis; bastava evitar as superabundantes entradas e aguentar até às melhores peças distribuídas no final. A reacção do povo foi a de comer sem fartar, de tudo, até cair para o lado, horas a fio e até o restaurante fechar. Face ao assalto, a privatização da distribuição de alimentos deixou de ser lucrativa.
Agora, é mesmo necessário levar um advogado para o jantar. Este regulamento foi exposto à porta de um restaurante na Ericeira. Leiam com atenção.
Parece-me uma prudente medida contra alarves e mamões.
ResponderEliminarA morosidade processual no Poder Judiciário é a reclamação de quase metade dos cidadãos que procuram justiça séria.
ResponderEliminarParte da pobreza em Portugal tem a ver com a falta de justiça nos tribunais, advogados e sindicatos que levam que a morosidade destrua parte de todos os que procuram na justiça a verdade dos factos.
É este partido socialista que em 2010 a Ministra do trabalho dizia que era implacável com a injustiça dos despedimentos encapotados e vemos seja qual for o governo, político, juiz, advogado neste caso concreto e sindicato até hoje nada fazem e neste sistema as pessoas empobrecem sentem-se vulneráveis acabam por acreditar nas instituições relatando no seu circuito a todos os outros porque está na miséria e porque foi despedido injustamente.
A segurança social, mais parece uma entidade patronal do que uma instituição deveras social onde todo o cidadão que trabalha, faz os seus descontos e quando precisa desfazem-se em leis que só prejudica o cidadão que dela precisa, mas para certas etnias tudo lhes é dado sem nunca terem contribuído para este país.
A ACT, ou seja a autoridade para as condições do trabalho, na investigação que fez no interior do Casino Estoril do despedimento coletivo de 2010, fechou os olhos a tudo, prejudicando assim centenas de pessoas que mais uma vez ficam na miséria desconfiando desta instituição e transmitindo a outros afinal para que serve a ACT.
Afinal o que se passa com este Despedimento coletivo do Casino Estoril que desde 2010 a 2017, as pessoas nada sabem e o que se vê é um advogado que supostamente não entrega a documentação nos prazos devidos, pouco ou nada informa a CUT ou os trabalhadores o porquê deste atraso todo, sindicato que não investiga o advogado que selecionou para defesa dos trabalhadores, sendo até estranho que agora na relação pelo que parece voltou-se outra vez atrasar os documentos no prazo devido. Mais uma vez as pessoas desacreditam de quem os defende e acabam parte desta gente na miséria, por culpa de um sistema podre de corrupção de trafico de influências e sei lá mais o quê?
Pergunto-me como serao os rodízios de marisco em negócios nao capitalistas.
ResponderEliminarMas os rodízios de marisco são marca de água de negócios capitalistas?
ResponderEliminarAnda por aí muita cabotinice. Muito mamão e alarve a apontar com o dedo para outrém, esquecendo que está diante de um espelho.
Caro José,
ResponderEliminar"Alarves e mamões" não são nomes bonitos para chamar aos clientes. Desaconselha-se qualquer publicidade do tipo: "Capitalismo, o sistema perfeito para quem não seja alarve e mamão", sobretudo, quando o capitalismo, em todas as suas fases, mas sobretudo na sua fase colonial, foi isso tal e qual.
Caro anónimo,
Em negócio não capitalista não se deve vender gato por lebre... é um conselho que daria.
Caro João,
ResponderEliminarTêm-me desaparecido uns comentários.
Havia um segundo que dizia « Não há capitalismo que resista a alarves e mamões».
Quanto à fase colonial, devo lembrar-lhe que as razões de troca entre colonos e colonizados eram bem mais favoráveis a estes do que as do actual estatuto de governados.
Mama e alarvice como hoje há em Angola e outras partes há muita desaparecera das colónias, se é que algum dia terá existido em semelhante dimensão.
Isto é uma vergonha. O Estado devia proibir.
ResponderEliminarExcelente resposta do João às 19 e 25
ResponderEliminarO povo é mesmo idiota para ainda ir a rodízios de marisco. Como o João bem sabe, no Gambrinus come-se muito melhor e não têm estas regras. Brutos.
ResponderEliminarAs razões de troca entre colonos e colonizados eram bem mais favoráveis a estes do que as do actual estatuto de governados?
ResponderEliminarEste deve estar doido. Ou de tal forma perturbado que ousa reerguer o mito da "supremacia branca" coisa que o próprio Trump teve que condenar?
Já todos sabemos o que eram essas trocas entre o colonizador e o colonizado. Os factos são tão indesmentíveis que só mesmo mamões e alarves ousam dizer tais barbaridades.
Mamões e alarves, termos usados para respeitar o léxico dum saudosista do colonialismo e adepto convicto do mandar matar e morrer nas nações sequestradas por Portugal
Mas a raiva contra os povos colonizados é funda.
ResponderEliminarEsta mania de sonharem ainda com o direito ao saque vai de paralelo com o de se arrogarem ao direito de decidir os destinos dos povos que exploraram e que roubaram.
Fazem lembrar os anteriores esclavagistas que diziam em defesa da trampa que produziam que as "razões de troca" entre esclavagistas e escravos eram bem mais favoráveis a estes do que as do seu estatuto de libertados.
(O que se admira também é esta expressão possidónia, ternurenta e significativa: "razões de troca")
Eis até onde vai o respeito pela "propriedade" alheia.No caso do assalto e da exploração e do roubo das riquezas dos povos colonizados a canalha neoliberal nada diz. São apenas "razões de troca".
ResponderEliminarVerdadeiros mamões e alarves a disputar o direito de saque-
Que pena.
ResponderEliminarQue pena a choraminguice por comentários que tem produzido o sujeito das mamões e dos alarves.
Isso penaliza-o em quê?
"Não há capitalismo que resista a alarves e mamões"... é apesar de tudo uma frase que tem algo de verdadeiro. Não em relação ao capitalismo porque por definição é nesses reinos que ele se move. Mas em relação à própria Humanidade
Como dizia alguém...é pelo aumento da taxa de lucro e pela inevitável concentração do Capital que se movem os grandes e néscios grandes senhores do dito. Verdadeiros mamões e alarves.
Com as consequências que todos vemos.
"Mama e alarvice como hoje há em Angola e outras partes há muita desaparecera das colónias, se é que algum dia terá existido em semelhante dimensão."
ResponderEliminarSério? Essa memória é lixada. Ou então parece uma frase de mamão alarve a defender os seus mamões alarves, supremacistas brancos,ladrões encartados e saqueadores do alheio.
Os queridos anticolonialistas estão muito justamente indignados!
ResponderEliminarBrancos a governar pretos só pode ser racismo, salvo se os brancos forem a maioria e mesmo assim é muito duvidoso que não seja supremacismo rácico.
O Gungunhana vinha fugido do zulu Chaka mas era preto e por isso tinha todo o direito de conquista e governo em Moçambique.
Após esta 'penitência', remeto-vos para as estatísticas de saúde e de pobreza.
Quando se pergunta a um neoliberal assumido, daqueles que têm o credo nos Mercados, o olho nos lucros e a mão no cacete,como se justifica que o seu respeito pela "propriedade" não inclua o respeito pela propriedade e pelas riquezas dos povos dominados e colonizados, regra geral ele atrapalha-se, tosse, finge uma dor-de-cabeça ou entra em estupor.
ResponderEliminarOutras vezes,depois de um intervalo de tempo significativo, tenta dar uma resposta. Do género supremacia racial, ou estadio de desenvolvimento, ou qualquer outra coisa similar
É a primeira vez contudo que se vê ser usado o "Argumento Gungunhana".
Está-se sempre a aprender. Não a História, mas a desfaçatez.
E está-se sempre a tempo de dar uma boa gargalhada.
O termo anti-colonialista fará com toda a certeza uma grande comichão em quem pugnava pelo colonialismo português e provavelmente por todos os colonialismos. Sabe-se que lhe causa grande apreensão essa velha máxima da Revolução Francesa, a respeito da "igualdade".
ResponderEliminarSabe-se que considera que o colonizador tem direito ao saque, embora depois o tente mascarar com as pretensas atitudes piedosas e beatas de meia-dúzia de damas de sociedade para com alguns dos seus criados. Os homens também tinham alguma preocupação com o estado de saúde, mas tal resultava na preocupação que tinham por ter gente apta a trabalhar sob condições terríveis, quase as próprias de escravo
Muitas vezes o colonialista acusa os colonizados de "racistas". Uma forma manhosa de vitimização espúria que ainda para mais é completamente idiota.
ResponderEliminarTal está traduzida nesta frase espantosa, em jeito de dichote irónico, pospegada ao que parece por um convicto colonialista:
"Brancos a governar pretos só pode ser racismo".
Os proprietários legítimos das terras coloniais não são legitimados pelo seu tom de pele. São porque têm direito a ela.
A Carta das Nações Unidas em 1945, depois do fim da Segunda Guerra Mundial, inseriu o direito de autodeterminação no âmbito do direito internacional e diplomático.
Capítulo 1, Art. 1º: diz que o objetivo da Carta das Nações Unidas é: "Desenvolver relações amistosas entre as nações, baseadas no respeito do princípio da igualdade de direitos e auto-determinação dos povos, e tomar outras medidas apropriadas para reforçar a paz universal".
Percebe-se a "desconversa" e a desonestidade de quem usa a frase citada sobre os brancos e os pretos.
O racismo existe e é execrável. Tentar usá-lo para justificar a supremacia colonial em género "coitadinhos dos brancos estão a ser vítimas do racismo" é para além de execrável, abjecto.
Se a terra do sujeito, que parece ser colonialista, fosse invadida pelos vizinhos galegos que se assumiriam como povo colonial, qual seria a posição do agora colonizado?
ResponderEliminar-Deixaria que tal acontecesse desde que tal lhe desse lucro?
-Colaboraria de bom grado com o novo Poder, porque tal ia ao encontro da sua formatação ideológica?
"Colonialismo é a política de exercer o controle ou a autoridade sobre um território ocupado e administrado por um grupo de indivíduos com poder militar, ou por representantes do governo de um país ao qual esse território não pertencia, contra a vontade dos seus habitantes que, muitas vezes, são desapossados de parte dos seus bens (como terra arável ou de pastagem) e de eventuais direitos políticos que detinham".
A outra pergunta tem a ver com esta definição de colonialismo
-Deixaria que lhe examinassem os queixais para lhe adivinharem o estado de saúde e o saberem apto para o trabalho em prol do Senhor
-Permitiria que os seus familiares do sexo feminino fossem bafejados com a sorte de poderem servir num outro nível e em posições variadas os desígnios coloniais?
'...contra a vontade dos seus habitantes..' complica muito as coisas; mais fácil é ir mesmo pela cor da pele como princípio de conversa, depois trata-se dessa cena das vontades!
ResponderEliminarMantra subliminar progressista.
Ahahah.
ResponderEliminarUm verdadeiro mimo.
A definição de colonialismo foi ali colocada com um objectivo expresso. Tão expresso que se sabia que iria apoquentar o jose e desencadear-lhe o reflexo condicionado da ordem
E ei-lo aflito e desesperado a invocar a complicação da coisa e a insistir na cor da pele, esconjurando os brancos galegos ali tão próximos, desta forma vitimizante.
Para inglês ver , pois claro
Porque se se segue o principio definido do que é o colonialismo, reafirmando o ir contra a vontade dos seus habitantes...lá teria o citado Jose de confirmar uma resposta positiva às duas primeiras questões que lhe foram colocadas...
Mas sobretudo fugir às duas outras questões, tentando ocultar a resposta que daria sobre os seus queixais e sobre a satisfação dos colonialistas no seu meio familiar.
Eis o mantra condicionado exposto assim às claras. De uma forma condicionada é certo, mas deliciosamente na mouche
A tua capacidade de contruíres a tua própria felicidade é comovente, Cuco.
ResponderEliminarTemos de volta a invocação do cuco naquele tom hesitante de quem está inquieto. Irá mudar de género?
ResponderEliminarMas agora o cuco aparece vestido da felicidade. Construída e tudo, o que não deixa de ser uma atitude benéfica e salutar.
Mas tal não deve esquecer duas coisas:
-Que quem alardeava felicidade pela felicidade, construída com a sua pileca, era o próprio José e isso é apenas conversa para boi dormir.
-Que a definição de colonialismo foi colocada aí de forma precisa e propositada, como uma pequena armadilha. Para apanhar os xenófobos, mas neste contexto, para denunciar quem, sendo racista, é também colonialista, indo "contra a vontade dos seus habitantes".
Parece que foi muito eficaz. Levou logo à inquietação aí em cima demonstrada