Se está em causa a dívida pública, ainda que esta seja claramente insustentável, dizem-nos: “Não podemos aceitar um corte da dívida de um membro da moeda única europeia, está excluído pelo Tratado de Lisboa”.
Se a questão se prende com superávites na balança corrente, ainda que o Procedimento Relativo aos Desequilíbrios Macroeconómicos preveja que a Comissão Europeia inicie um procedimento por incumprimento sempre que um país ultrapasse o limite (média de 3 anos) de 6% no que ao excedente da balança corrente diz respeito: no pasa nada.
E estamos nisto. Tudo para o bem comum, claro. Para que depois das ditas necessárias “reformas” todos possam acumular excedentes exportando para Marte.
A propósito do anterior grande confronto entre a Grécia e os seus credores, deixo-vos umas notas que escrevi em Julho de 2015. Voltarei a este assunto brevemente.
Uma pequena/grande curiosidade: a Alemanha a ter grande superavit com as entradas troikistas nos periféricos. Meras coincidências, claro.
ResponderEliminarO Capital uber alles
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