sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Conseguir a quadratura e o círculo


Como «não se quer ser muleta, é-se contra coisas boas, consideradas como coisas boas pelo país e até propostas pelo próprio partido em vários momentos da sua vida. É incompreensível, acho que é um momento de delírio, é a perda de pé do anterior Governo. Quando o PSD mostrou que era tão partidário da descida dos custos unitários de trabalho, e de uma desvalorização nesse sentido, por essa via, que achava que devia baixar a Taxa Social Única para os patrões, digamos assim, desde que isso fosse compensado com o aumento da taxa sobre os trabalhadores» (António Lobo Xavier).

«O PSD, por razões meramente de taticismo político, por mais nada, digamos que resolve pôr em causa, parecendo que agora mudou para o "quanto pior melhor". Por que é o que isto vai provocar. Pode pôr em causa o aumento do salário mínimo, pode pôr em causa milhares de postos de trabalho no país, de muitas empresas e de muitas instituições que não têm condições económicas para sobreviverem pelo facto de isso acontecer. E eu penso que isto é um mau sinal para a sociedade: termos um partido liderado por alguém que está tão, digamos, acossado internamente que, para tentar sobreviver no meio dos ataques todos de que é alvo, radicaliza-se e chega a um ponto de uma irresponsabilidade desta natureza, pondo em causa tudo o que - aliás - sempre defendeu no passado. É um mau sinal para a estabilidade económica do país» (Jorge Coelho).

«Vamos admitir que o acordo cai, o que quer dizer que a responsabilidade é do PSD. Ninguém vai atribuir a responsabilidade ao PC e ao Bloco de Esquerda, que sempre tiveram esta posição. E portanto os patrões vão ter muito que agradecer ao PSD. É o efeito de uma política que não tem futuro, que afunila cada vez mais - e não é de agora, é já de há muito tempo - e como não tem saída a não ser o cataclismo (e podemos discutir se o cataclimo tem algum sentido ou não), precisa do cataclismo já. Esta atual direção do PSD várias vezes recuou quando é muito pressionada pela opinião pública. Porque a gente pensa que não, mas aquilo é tudo pelos jornais, no pior sentido da palavra... E portanto se houver uma forte pressão no sentido de criticar esta medida não é impossível que recuem, porque já recuaram várias vezes em medidas deste género» (José Pacheco Pereira).

Como é natural, não é fácil nem frequente conseguir-se o unanimismo na Quadratura do Círculo. O PSD, porém, com a sua proposta de chumbar a descida da TSU no âmbito do acordo alcançado na Concertação Social, conseguiu - com as suas contradições - fazer o pleno na edição de ontem do programa. Vale a pena ver e ouvir.

21 comentários:

  1. Do PSD ninguém com um mínimo de bom senso espera alguma coisa de coerente. Mas a questão aqui é sobretudo a coerência do PS: quer ser um governo de esquerda e vota do lado dos patrões contra os trabalhadores? Disponibiliza-se para fazer os fretes à direita que antes fazia o PSD? Depois admiram-se dos fiascos populares nos funerais de Estado, mobilizados intensamente pela comunicação social, dos seus figurões. O Costa que arrepie caminho, que se continua assim o povo também lhe faz um manguito.

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  2. Parece que custa muito perceber, caro anónimo das 19:14, que o aumento do SM sem contrapartidas coloca em risco IPSS e pequenas empresas que pagam sobretudo o salário mínimo, como bem apontaram Jorge Coelho e Lobo Xavier. Pode considerar-se que não mereceriam existir, mas dão emprego a muita gente. Se as direções do PCP, PEV e BE forem minimamente inteligentes, estarão a fazer figas para que o PSD volte atrás e deixe passar a medida, de outro modo estarão a entalar o Governo que apoiam, porque este ficará com um belo problema económico para resolver, aumentar o SM e arriscar falências e consequente perda de emprego, ou não o aumentar e quebrar os acordos que suportam a Geringonça. E não será o PS que arcará com o ónus se o Governo cair, pode crer, porque o Povo percebe muito bem que Costa está a caminhar sobre gelo fino e a tentar um número de equilibrismo entre Bruxelas e os seus parceiros da Geringonça, que até agora tem funcionado e proporcionado quer equilíbrio orçamental quer (alguma) reversão da austeridade. Sem equilíbrio orçamental vamos pelo caminho da Grécia em 2015 e, que se saiba, tal como Tsypras e Varoufakis, a nossa fação anti-Euro não faz a mínima ideia como se sai da Moeda Única (Jerónimo de Sousa anda a dizer que é preciso estudar o problema). Pode também dar-se claro o caso de que o dito Povo se farte da Esquerda, resolva ser masoquista e vote na Direita, e apanha com (pelo menos) mais 4 anos de Passos+Cristas...

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  3. "A nossa facção anti-euro não faz a mínima ideia como se sai da moeda única"

    Nossa? Que nossa?

    "Não faz a mínima ideia?"

    Mas porque diz tal disparate? Confunde as suas posições ideológicas, que repete até à náusea com a realidade?

    "Jerónimo de Sousa diz que é preciso estudar o problema"

    E não é preciso estudar mesmo o problema? E desde quando estudar o problema é " não fazer a mínima ideia?


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  4. Pode dar-se o caso do se fartar da esquerda....

    Pois pode.Sobretudo da esquerda que hipoteca a independência nacional e que faz os portugueses subsidiarem os interesses privados de quem ganha com a exploração dos demais.
    Como aconteceu com Tsypras que traiu o povo e o seu voto. Traição que foi saudada por Jaime Santos, de resto.

    E como se sabe o povo não gosta de traidores. Nem da "esquerda" que os elogia e que lhes dá a mão.

    Desta esquerda o povo começa a estar farto. É só olhar para o Pasok, para o PS francês...

    Infelizmente há mais. "Vamos a caminho da Grécia" parece-se por demais com a acusação à Grécia pelo seu destino, rasurando todo o processo de chantagem inqualificável do directório europeu. Parece o paleio de um qualquer comissário europeu raivoso a ranger os dentes e a bater na Bíblia do neoliberalismo sobre os pecados do povo grego.
    E tal é ser apenas neoliberal, sem qualquer vestígio de esquerda.

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  5. Mais uma que confirma o modo como certa gente olha para política, insulta a inteligência dos demais e faz tábua rasa dos princípios éticos mais elementares.

    "Se as direções do PCP, PEV e BE forem minimamente inteligentes, estarão a fazer figas para que o PSD volte atrás"

    Mas porquê se foi sabendo essa possibilidade que foi apresentada a proposta?

    Mas porquê se a proposta é justa e se enquadra na posição da esquerda sobre o assunto?

    Mas porque a causa pública e os princípios são sempre enxovalhados por gente assim?

    Esta gente depois armar-se-á em vestal e chorará a referida falta de ética dos políticos? Após clamar pela quebra dos princípios e da honra da palavra?

    Pensará que todos jogam no mesmo registo da hipocrisia e das jogatanas de baixo nível?

    Depois queixem-se se o povo se farte de gente assim

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  6. O PSD é fiel à sua estratégia de bloquear e impedir todas as medidas adoptadas e aprovadas pelo governo, manobrando no parlamento para conseguir derrotas pontuais, que possam ser amplificadas pelos mídia e correntes de transmissão, tanto quanto elas representem capacidade de entendimento com os representantes das estruturas representativas da sociedade civil. Contudo, é uma estratégia arriscada, porque a desestabilização que pretende criar, não cria roturas entre os partidos que suportam o governo em funções,devido a três razões principais:1-as plataformas de entendimento em vigor e não denunciadas; 2-o vínculo ao plano e orçamento aprovado para 2017.A iniciativa do PSD, mesmo podendo ser brandida como uma vitória parlamentar, não representa mais que uma tentativa, pouco mais que desesperada, de fazer prova de vida, continuando atolado na trincheira que cada dia escava mais fundo.

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  7. Quanto ao "choradinho" sobre o risco do salário mínimo para as pequenas empresas e para as IPSS. Mais a demagogia barata do "pode considerar-se que não mereceriam existir, mas dão emprego a muita gente".

    Importa ir muito mais além do que esta conversa do bandido.
    Ler por exemplo aqui:
    https://www.publico.pt/2017/01/11/politica/noticia/uma-balanca-so-funciona-com-pratos-equilibrados-1757769"
    "Impõe-se conhecer a fundo o impacto das retribuições salariais dos trabalhadores abrangidos pelo SMN, mas jamais se poderá aceitar a prática de o Estado financiar empresas para pagarem o SMN".
    Um artigo honesto e lúcido de João Ramos de Almeida e de Maria da Paz Campos Lima.

    Mas há mais

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  8. Acontece que ninguém na quadratura representa o PSD; de facto só lá há um representante partidário, o Coelhone..
    A questão de saber se a matilha do PS, que sempre atravessa as crises que cria em estado de negação, vai adquirir o estatuto de poder único a jogar com um pau de dois bicos conforme lhe convém e sem cuidar de um projecto para o pais.

    Para treteiros a minha receita é uma só: confrontá-los com a sua condição.

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  9. Parece que o Sr Jaime Santos desconhece, que esta baixa na TSU , vai contra os compromissos assinados pelo PS com o BE e os Verdes. Se as IPSS pagam o salário mínimo e teriam deficuldades em aguentar um aumento de duas dezenas de escudos isso diz muito do que são as tais IPSS, aliás a esmagadora maioria sustentada com fundos públicos. Se o PS queria compensar o patronato por este pequeno aumento salarial teria outras formas de o fazer. O que é preciso perguntar é que incentivos precisam e desejam a maioria das empresas, façam um inquérito , pois não é a massa salarial que as torna pouco competitivas , são as burocracias , os custos da energia , o preço dos transportes. Vamos ser sérios no debate.

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  10. "Coelhone!Matilha!"
    Eis o paradigma educacional e vocacional de quem assim se expressa(particularmente agastado)

    "ninguém na quadratura representa o PSD"
    Eis o choradinho de quem passa a vida a falar nos "coitadinhos". Mas o que se há-de fazer? Os viúvos de Passos volteiam e revolteiam em torno do grande líder, Passos Coelho.

    "Para treteiros a minha receita é uma só: confrontá-los com a sua condição".
    Eis a afirmação suspeita que se suspeita ser um acto falhado.Depois de se ler o conteúdo do post, as afirmações dos diversos intervenientes e a irritação do sujeito citado, só se pode concluir que os treteiros são mesmo os do PSD.
    O confrontá-los com a sua condição é o capítulo que se segue. Freud parece que explicava tal tipo de comportamento entre quem segue assim tão primariamente os mandamentos dos seus objectos de adoração

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  11. "De facto só lá há um representante partidário, o Coelhone..."

    Dando de barato que a designação "coelhone" é todo um estilo, recorda-se que Lobo Xavier foi militante da Juventude Centrista, aderindo em seguida ao Partido do Centro Democrático Social (atual CDS-PP).
    Eleito deputado à Assembleia da República, em 1983, 1985, 1987, 1991 e 1995[3], disputou em 1992 a liderança do CDS a Basílio Horta e Manuel Monteiro, num congresso ganho por este último. A liderança de Monteiro atribuiu-lhe a presidência do Grupo Parlamentar do CDS-PP, entre 1992 e 1994.Presidiu à Assembleia Municipal de Penafiel, igualmente eleito pelo CDS, desde 2005 até 2013.Dirá numa entrevista que "Sou daquele partido ( CDS/PP e lá continuarei. Será mais fácil morrer o partido do que a minha ligação com o partido."

    Para além de ser o homem de mão de Belmiro de Azevedo e do seu filho,gestor de topo da Sonae, de ser administrador do BPI, administrador da Mota-Engil, administrador da Riopele e sócio de uma das maiores quadrilhas de advogados do país, é decididamente um não representante partidário, segundo a definição de alguém partidariamente apartidário.

    A comunicação social sabe escolhê-los a dedo. Depois por aí haverá tipos que pensam que os demais são todos parvos.Para treteiros desta natureza,a minha receita é uma só: confrontá-los com a sua condição.

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  12. O controleiro faz umas piruetas para esquecer o essencial:

    «A questão de saber se a matilha do PS, que sempre atravessa as crises que cria em estado de negação, vai adquirir o estatuto de poder único a jogar com um pau de dois bicos conforme lhe convém e sem cuidar de um projecto para o pais.»

    Sempre as caricaturas a disfarçarem a vulgar contra-informação.

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  13. Tudo derivou de um único objectivo: como colocar e manter o PS
    no poder sem ter que ganhar eleições.
    Ora, talvez a esquerdalhada queira que o PS vá para eleições porque não o deixam aumentar o salário mínimo.
    Será interessante seguir o episódio

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  14. O sujeito das 00 e 31 e das 17 e 55 e das 12 e 53 bem tenta esconder as suas patetices atrás do "essencial". Pretende que as suas demonstrações literárias,cívicas e educacionais passem impunes

    Infelizmente para o sujeito em causa as suas delicadas expressões "coelhone" e "matilha" ( que repete ) ficam como atestado da sua essência.

    Tal como fica como marca maior a aldrabice sobre o seu "de facto só lá há um representante partidário, o Coelhone...".

    Engoliu em seco a biografia do estimado "rapaz" do Belmiro. E em vez de assumir os disparates que diz e a forma porque o diz, resolve mais uma vez fugir.Agora invocando o"essencial"

    "Sempre as caricaturas a disfarçarem a vulgar contra-informação" lastimar-se-á, no seu processo de retirada apressada tentando ocultar o seu próprio rasto.

    Pede-se desculpa mas para treteiros a receita é uma só: confrontá-los com a sua condição.

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  15. Fracassada a tentativa de fazer passar incólumes os "adornos" em torno do "essencial" vejamos o que é o "essencial" para o dito sujeito.
    E o que este apresenta como essencial é ...uma "matilha". Do PS, claro. Em estado de negação, claro. Em poder único, claro. E sem um projecto claro, claro.

    Este tipo nem repara que na sua procura da "essência", mostra à evidência a sua tentativa de esconder a essência surreal das atitudes de Passos Coelho. Desorientado e feito tonto este último apresenta-se como um acrobata medíocre a fazer cambalhotas em torno dum projecto que foi (e é) o seu e da sua base de apoio. Cambalhotas estas que o sujeito que fala de "contra-informação" tenta justificar com o referido acima...mais o "pau de dois bicos".

    Jerónimo de Sousa tem toda a razão quando diz que há males que vêm por bem.

    Será interessante seguir os episódios

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  16. Fracassada a tentativa de fazer passar incólumes os "adornos" em torno do "essencial" vejamos o que é o "essencial" para o dito sujeito.
    E o que este apresenta como essencial é ...uma "matilha". Do PS, claro. Em estado de negação, claro. Em poder único, claro. E sem um projecto claro, claro.

    Este tipo nem repara que na sua procura da "essência", mostra à evidência a sua tentativa de esconder a essência surreal das atitudes de Passos Coelho. Desorientado e feito tonto este último apresenta-se como um acrobata medíocre a fazer cambalhotas em torno dum projecto que foi (e é) o seu e da sua base de apoio. Cambalhotas estas que o sujeito que fala de "contra-informação" tenta justificar com o referido acima...mais o "pau de dois bicos".

    Jerónimo de Sousa tem toda a razão quando diz que há males que vêm por bem.

    Será interessante seguir os episódios

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  17. Parece assim que "tudo derivou de um único objectivo: como colocar o PS ...sem ganhar as eleições".

    Estamos de facto um pouco estonteados com este "tudo" celestial que foi parido por um único objectivo.

    E enquanto aguardamos a justificação para esta linguagem mística a lembrar seminaristas do século passado, não resistimos a registar com algum gozo esta incapacidade atávica de compreender o que é a democracia e a Constituição da República Portuguesa.

    Ainda agastado com o governo legítimo do país persiste-se na pesporrenta leitura do direito a governar por parte de quem não viu aprovado o seu governo na Assembleia da República.

    Se não fosse indecoroso recomendava-se umas pastilhas rennie e uma leitura da CRP

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  18. Veja-se esta esquerda que se dá por satisfeita com as migalhas que caem da mesa do pau de dois bicos manuseado por um PS oportunista, que tem por único projecto ocupar o poder.
    Espero que à direita abrilesca, por uma vez, tal não aconteça, ainda que o Jerónimo diga que 'ainda bem' quando teme que novas eleições o venham remeter ao buraco a que a natureza o conformou.

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  19. Quem se dá por satisfeito com as migalhas e com o pau de dois bicos?

    Herr jose?

    Agastado e a tentar ocupar o poder...





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  20. "ainda que o Jerónimo diga que 'ainda bem' quando teme que novas eleições o venham remeter ao buraco a que a natureza o conformou".

    Coitado de quem afirma isto. Apanhado na redoma incoerente de Passos, tenta sacudir o que é objectivo e, qual pitonisa em transe, diga que o "ainda bem" de Jerónimo é hipócrita e não corresponde ao que ele quer.

    Pensará que todos são como ele e o seu amigo Passos?

    Pois é. Vai uma aposta contra quem assim demonstra confundir os desejos com a realidade? Ou trata-se de outra coisas , senilidades ou comportamentos aditivos quaisquer?

    Passos e o PSD votam ao lado do PC e do BE. Passos é corrido a pontapé pelos seus e por quem lhe paga, os interesses de classe que representa.

    O governo manter-se-á em funções

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  21. Entretanto continuamos a aguardar a justificação para a linguagem mística a lembrar seminaristas do século passado. E mais alguns pau-de-dois bicos da predilecção do sujeito em causa

    Jerónimo de Sousa tem toda a razão quando diz que há males que vêm por bem.

    Será interessante seguir os episódios

    Pede-se desculpa mas para treteiros a receita é uma só: confrontá-los com a sua condição.

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