sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Pensamentos oscilantes

«Nuno Melo (CDS) e João Vieira Pereira (Expresso) apoiavam concessões da Carris e dos STCP a privados em que o Estado ficava com a responsabilidade pela dívida histórica das duas empresas. Agora que a privatização foi travada para entregar a sua gestão a autarquias, os mesmos Nuno Melo e João Vieira Pereira rasgam as vestes por a dívida se manter no Estado central e não transitar para as autarquias.»

João Galamba (facebook)

15 comentários:

  1. Compreende-se que entrem em pânico, pois a esquerda esta´ a esvaziar o espaço que durante 4 anos foi enchido por material já em decomposição.
    Esvaziaram a bolsa dos portugueses mas não chegaram a locupletar-se com essa massa. Eles só queriam mais 4 anitos e então sim, seria o regabofe… Azar o deles!
    Mas não deixo de dizer que não acho bem estar toda a nação a pagar os benefícios aos lisboetas! Sim, seria pior se fosse privatizada, mas não haverá forma mais cordata, mais equitativa? De Adelino Silva

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  2. A privatização foi travada? Com que garantias, se a autarquia voltar às mãos da direita (ou quando o PS, assustado com os custos, mudar de ideias)? Travar a privatização era deixá-la como empresa pública no setor empresarial do Estado. Municipalizar a Carris é apontar já o caminho da sua futura privatização.
    Além de ser absurdo deixá-la apenas nas mãos da CM Lisboa, visto que serve e envolve a coordenação de várias autarquias. Mais uma grossa asneira do PS.

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  3. É o do costume: para estes honrados senhores é de profunda justiça que o povo se baste com coiratos rançosos (pago pelo mesmo ao preço da lagosta, claro está), enquanto se garante aos donos disto tudo o seu merecido Rendimento Máximo Garantido e uma espartana dieta de caviar beluga regado a "Möet et Chandon". Vergonha na cara, claro, é coisa que nem um nem outro possuem. Nem vergonha na cara têm, nem olhos nela têm, pelo menos a julgar pela cegueira que continuam a orgulhosamente ostentar face ao mais do que evidente facto de que o seu prazo de validade se aproxima perigosamente do fim.

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  4. Pois é, caro anónimo das 18:45: ele há privatizar e privatizar, ele há baralhar e baralhar e voltar a dar... mais ou menos o mesmo jogo... de cartas viciadas.
    A conversa da treta do costume - ai que, "municipalizando", os serviços ficam mais perto dos cidadãos, tornam-se mais eficientes e blá, blá, blá - é o embrulho bonito que impede a perceção de que o "produto" embrulhado já não é o mesmo e, de puramente público, passou a semiprivado (a caminho da total privatização, desconfio eu, que sou um indivíduo muito pouco crédulo). Como "extra" sempre se arranjam mais uns "jobs" para a vasta clientela de "boys" e de "girls" na nova "empresa municipal". É por artolices pacóvias e videirinhas destas que, quando oiço falar do grande projeto do "centrão" nacional - a "regionalização" -, até estremeço.
    Aliás, quem duvidar do que eu digo faça a prova dos nove ao conferir o estado das escolas agrupadas deste país, depois de terem sido mergulhadas nas mansas águas da política autárquica nacional: elas são hoje o trampolim político para quem quer concorrer à mais obscura das câmaras municipais ou o quartel de inverno de quem já nela esteve, tendo-se transformado em monumentais operações de relações públicas em que o alfa e o ómega dos senhores ou das senhoras diretores/diretoras é o agradar ao encarregado de educação/eleitor autárquico. É claro que, no meio de tanta "aproximação" autárquica do serviço educativo, o que se lixou foi mesmo... a Educação.

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  5. Se bem me lembro:
    Galamba é o cómico em serviço permanente!
    Quem não promete não deve.
    Quem prometeu tudo remediar e falha, merece toda a cobrança.
    Se PPC cobra de Domingo a Domingo só pode contar com soumd bytes e afectos de Segunda a Segunda.

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  6. Dá cada vez mais gosto ler João Vieira Pereira.

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  7. E também gosto cada vez mais de ler António Ribeiro Ferreira, no i, que querem? E que os possamos ler assim por muitos, muitos e bons anos.

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  8. Um anónimo gosta muito de ler João V Pereira.

    Um direito que lhe assiste,como é evidente. Há gostos para tudo. Mas é preciso algo mais substancial que tais declarações de amor um pouco primárias.

    Senão arrisca-se a ser-lhe perguntado se gosta mais com as vestes ou sem as vestes.
    Rasgadas como é bom de ver

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  9. Também o mesmo anónimo gosta muito de ler um tal antónio ribeiro ferreira.

    Claro que mais uma vez está no seu pleno direito. Há gostos para tudo. Todo o ser humano tem provavelmente alguém que nutra simpatia, amor, carinho ou qualquer outro sentimento por ele. O padre frederico tinha alguém que periodicamente lhe enviava uma missiva do género.

    Mas tal é muito pobre como argumento para discussão. Isto está ao nível dum ex-dirigente do PSD que dizia que ia ganhar as eleições porque uma velhinha lho tinha dito.Com muito amor e carinho

    Por acaso esse tal ferreira é um bom exemplo dum comentador neoliberal com pruridos a tudo o que não siga a sua missa. Ainda há pouco, tentando não deixar sozinhos Passos e Maria luís Albuquerque e fazendo jus à acusação de golpismo em curso, escrevia com os olhos em alvo dum extremista ortodoxo a bater no muro das lamentações.
    " De vento em popa a caminho de mais um resgate!"

    Alguma substância para além da propaganda néscia, por favor

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  10. "Toda a cobrança, de domingo a domingo e de segunda a segunda".

    "isto" é o serviço permanente dum "servidor cívico".

    Mais palavras para quê?

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  11. Um anónimo, a 26 de novembro de 2016 às 19:58 e a 26 de novembro de 2016 às 20:18, irrita-se por eu gostar muito de ler assim Vieira Pereira e Ribeiro Ferreira.

    Nem repara quando eu digo dar-me "cada vez mais" gosto ler o directivo do Expresso.

    Nem repara que quando falei de gostar de Ribeiro Ferreira manifestei o desejo de "que o[s] possa[mos] ler assim por muitos, muitos e bons anos."

    Ora, quantas maneiras há de manter os deliciosos escribas neste presente ponto de rebuçado?, questiono-me. E o meu homónimo anónimo que opina? Quantas e quais são? Prefere-os a escrever estas coisas ou sem silenciosos sem razões para o fazer?

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  12. Ó meus dois bons homónimos anónimos, não se zanguem: a ironia (de um de vós), quando bem feita (como foi o caso), tem destas coisas - por vezes passa desapercebida ao mais arguto dos leitores (como foi o caso do segundo de vós, creio). Saudações cordiais aos meus dois companheiros no anonimato.

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  13. Os privados tinham encargos diversos e entre eles asseguravam investimento.

    A CML só assegura continuar a mamar no bolso do contribuinte.

    É a mesma coisa?

    NÃO É, TRETEIROS!!!!!!

    E se andas a pé ou de bicicleta ou a cavalo pagas na mesma.
    Ser público é isso mesmo - todos pagam. Que felicidade idiota!

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  14. As palavras têm destas coisas tal como a ironia que fica

    Ainda bem que as saudações são como os boomerangues. Vêm e voltam, agradecidas

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  15. Quanto a herr Jose:

    "Os privados tinham encargos diversos e entre eles asseguravam investimento".

    Estranha-se esta choraminguice em torno dos "privados". Pegajosa e contraditória choraminguice. Então os negócios privados são feitos em nome do quê? Do lucro, nada mais do que o lucro e tão somente do lucro.
    Pelo que esta pieguice toda é pelo facto da mama ( sempre a mama) poder não estar ao alcance dos mamões privados?

    O transporte público deve ser privilegiado. Contra os interesses dos interesses defendidos por coisas como herr Jose. O seu berro histérico a chamar os seus companheiros treteiros esconde a patetice tonta das segundas e dos domingos. Mas esconde outras coisas bem piores. Como esta por exemplo:

    Quando gritava que Angola é nossa e quando batia palmas ao som do "Para Angola e em força" estava esquecido de quê?
    Se andasses a pé ou de bicicleta ou a cavalo pagavas na mesma com o sofrimento, as feridas ou a morte. Porque te tinham tornado público para defender os interesses e os colonialistas- todos pagavam. Não para o bem público. Mas para a canalha que governava e se governava. Com a pata alçada e a comer na manjedoura da Legião. Onde se refastelava a família, não era mesmo herr jose?

    Herr jose. Lembra-se mais a felicidade idiota que apregoava?


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