Realmente, estou com Luís e com Wolfgang Munchau: estes economistas convencionais, ditos de topo, deviam mas é agir racionalmente e estar calados, dada a justificada desconfiança de muitos. Na medida em que as ideias dominantes contam nas políticas dominantes, não estão isentos de responsabilidades na construção de uma economia política da polarização social, da crise e agora da estagnação dita secular, sem a qual o fenómeno Trump, a explosão populista das direitas, talvez seja difícil de explicar. Mas não, tiveram de vir promover a mesma agenda globalista de sempre, com a mesma defesa de sempre do comércio dito livre, subjectivamente contra Trump, mas, na realidade, objectivamente a seu favor.
E então a “esquerda” convencional que fez a folha ao Bernie Sanders?
ResponderEliminarVejam só como agora os tais “liberals”, a pseudo-esquerda americana, que eram contra a guerra e contra Wallstreet alinharam-se contra Trump usando argumentos que podiam muito bem ser usados contra Hillary e Obama!!
Vejam só como os media tudo fazem para que Hillary seja eleita.
Parabéns à pseudo-esquerda, vão meter no poder mais do mesmo mas pior, vão eleger uma neoliberal e neocon que os republicanos adoram.
Trump é tão mau que faz Hillary parecer algo minimamente razoável, quando não o é!
Ao apoiarem Hillary não estão apenas a manter o putrefacto status quo neoliberal, estão possivelmente a guiar o mundo para um conflito de larga escala.
E Hillary e Trump não são os únicos candidatos! Os media mais uma vez censuram outras propostas, mais uma vez criam a realidade virtual que não existe alternativa a Wallstreet e às guerras...
O autismo do podre sistema representativo,
ResponderEliminarque recruta "representantes" para os centros de decisão,
transformando-os rapidamente em luminárias narcisistas,
não poderia ter outros resultados...