sexta-feira, 2 de setembro de 2016
O socialismo também é uma festa
Com uma greve histórica no sector, os trabalhadores da segurança dos aeroportos mostraram ao País as graves condições a que as multinacionais Vinci, Prosegur e Securitas os sujeitam.
As lutas laborais e a opinião comunista são tipicamente ignoradas pela imprensa convencional e são duas das razões para ler regularmente o Avante. O Público em papel, por exemplo, não deu qualquer cobertura à luta dos que garantem parte da nossa segurança nos aeroportos e é um dos espaços onde colunista comunista não entra, se a memória não me falha, desde que Vítor Dias aí deixou involuntariamente de escrever. Bom, a festa do Avante inicia-se hoje, celebrando quarenta anos. Dizem que continua a não haver festa como esta. O socialismo foi um fórum no fim-de-semana passado e é uma festa neste.
Afinal 'as graves condições a que as multinacionais Vinci, Prosegur e Securitas os sujeitam' firam negociadas com a UGT!!!
ResponderEliminarProvavelmente mais uma guerra de comunas contra tudo o que não seja dado e arregaçado.
Ao José,
ResponderEliminarÉ engraçado como pessoas da sua estirpe se convencem de que trabalham mais do que todos os outros...
Enfim, para acreditar na mãozinha invisível também é preciso ter algo de comediante (mesmo que seja daqueles que o são inadvertidamente).
A opinião comunista é ignorada porque eles se limitam a repetir a cassete (mesmo quando ela está certíssima, como naquela do «apostar no sistema produtivo nacional», embora a malta agora prefira falar em «transaccionáveis»), e ainda por cima imaculadamente repetida por cada cabeça.
ResponderEliminarSe fossem igualmente coerentes, mas não tão ostensivamente panfletários, outro valor teriam para este país.
Apostar na produção nacional significa para os comunas da CGTP manter nos contratos tudo que seja regra que atrapalhe a produtividade e flexibilidade das empresas e pôr o pessoal a progredir com carreiras e diuturnidades como se estivessem a mamar do orçamento.
ResponderEliminarNo caso da APA não sei, mas apostava que querem as vantagens do contrato da UGT com todas as mamas dos contratos CGTP!!!
"Dado e arregaçado" é um termo infeliz. Muito infeliz porque estamos a falar em trabalho e em trabalhadores.
ResponderEliminarPercebe-se que o conceito de trabalho para coisas como este jose gire à volta da apropriação da mão-de-obra e do trabalho escravo.
Por exemplo e pondo mais uma vez em confronto o jose com o próprio jose ( com outro nick, registe-se) eis como defendia o seu conceito de trabalho face às acusações a um mafioso encartado de nome António Borges:
"Ninguém quer ver que quem se dá ao TRABALHO de aprender, e de lutar para ganhar posições, e de se afirmar ao ponto de poder gerir contactos ( o que não é pouco trabalho), pode legitimamente anbicionar (sic) um retorno".
"gerir contactos" ... eis a definição de trabalho para este sujeito. E o justo retorno também incluía, para este de nickname jose, o não pagamento de impostos por parte do Banqueiro Borges
Fui convidado para almoçar uma fértil “Caldeirada a´ Fragateiro” na Quinta da Atalaia – Festa do Avante - e la´ estarei. Salvo algum imprevisto, pois um AVC atingiu-me todo o lado esquerdo, almoçarei feliz com meus camaradas de há 60 anos a esta parte.
ResponderEliminarSe recordar e´ viver, eu vou viver a minha mocidade desde os meus 17 anos de idade (Outubro de 1956 minha filiação Partidária). Com respeito de Adelino Silva
Apesar de ser jovem e ainda não estar no mundo do trabalho, deixem-me fazer um reparo: se o socialismo passa também pelo sindicalismo temos que combater esta ideia de que há uma submissão pela parte do Estado aos sindacatos. Se existe uma relação submissa funciona exatamente ao contrário. E não é assim que deveria ser... Afinal isso nao
ResponderEliminarnão é meio caminho para o totalitarismo. Ah, as cúpulas do poder sindical têm que se afirmar - não só nos media - também nas camadas mais jovens? Não podemos permitir que haja esta esta cumplicidade asquerosa que permite que haja reformas antecipadas que não beneficiam ninguém e que servem apenas para colocar precarios. Jamais me 'sindicalizarei' sabendo que não me estão a protejer. Já agora, não aplaudam à resolução improvisada no caso da Caixa, não sejamos hipócritas.
ResponderEliminarO apostar na produtividade nacional é de tal forma claro que só resta a alguns grunhirem a cassete do costume.Mais claro que isto é impossível mas percebe-se que a raiva ultrapasse o juízo critico e a limpidez do exposto.
ResponderEliminarQue pensaris o ultra-nacionalista do pai perante este comportamento de trsidor à soberania nacional do filho?
Certo dia me perguntaram o porque da minha aderência as greves da CGTP-IN e respondi: adiro a todas as greves de todos os trabalhadores porque sou trabalhador faço parte da sua classe.
ResponderEliminarClaro que haverá outros modos de ver a coisa, e´ verdade, mas este vosso amigo que e´ militante e sindicalizado, para além dos coletivos políticos e sindicais e´ também um ser individual pensante que desde jovem tem caminhado na luta diária contra o capital.
Por isso mesmo há uma rebeldia imanente em mim… Lenine dizia que para se ser comunista e´ preciso saber, saber cada vez mais e eu sou apenas um aprendiz, já velho, mas aprendiz.
De Adelino Silva
É assim mesmo, Adelino, dá-lhes forte!
ResponderEliminarOra cá temos a confirmação.
ResponderEliminarO Capital para aumentar a sua taxa de lucro, não hesita em lixar os trabalhadores portugueses e apostar na ruína da produtividade nacional. Ganha mais se for produzido com a mão de obra escrava na Ásia.
Parece que a mama é para quem acaba por confessar que odeia a soberania nacional. Já o sabíamos mas é bom ter a sua confirmação directa.Porque esta história de se ganhar a vida trabalhando é coisa ultrapassada. Pôr as colónias a trabalhar, transferir a riqueza nacional para o estrangeiro e ir fazer uma vigília à campa do defunto. Entretanto gerir contactos e não pagar impostos
Fica o registo e a confirmação assinada por um que anda aqui a vender banha da cobra em prol do Capital. Agora descuidou-se e confessou o que o move
O mercadejar de cadáveres não foi um negócio da família?
Ao José,
ResponderEliminar«Apostar na produção nacional significa para os comunas da CGTP manter nos contratos tudo que seja regra que atrapalhe a produtividade [...]»
Sintomaticamente, confunde produtividade com competitividade. Há aqui o habitual desconhecimento que possibilita ter a «mãozinha invisível» como confissão.
Ao Filipe.
ResponderEliminarQuantos contratos da CGTP contemplam a regulamentação de prémios de produção?
A proposta em 1975 era proibi-los...
Em indústrias com forte sazonalidade, quais as regras de flexibilidade, bancos de horas ou qualquer adaptação desse tipo?
CGTP=Esclerose múltipla para a produção com uns laivos de inspiração elitista: cabe aos empresários tornarem-se competitivos e venderem bem a sua falta de produtividade juntando-lhe um qualquer indeterminado génio!
Aqui neste pequeno comentário das 01 e 28 está condensado todo um mundo a revelar que isto de luta de classes existe mesmo.
ResponderEliminarOs trabalhadores são uns malandros. Uns improdutivos. E então as suas organizações de classe são para abater. Antes de Abri de 74 era mesmo proibi-los, a menos que servissem os interesses do patronato e do Estado Novo, não era mesmo Herr jose?
Uns esclerosados múltiplos com laivos de elitismo, será a conclusão dum que não suporta que lhe mostrem outra realidade que não a que defendia nas negociações entre o patronato e o mundo do trabalho. Era apresentado como "especialista" mas afinal era mesmo aquilo que se vê, não era Herr Jose? E a acusação de elitismo resulta em via directa da impotência argumentativa de quem se sentia quotidianamente ultrapassado e desmentido pela argumentação e pela clareza de quem estava do outro lado não era mesmo Herr Jose?
Porque para Herr jose a questão da retribuição resumia-se a isto, escrito pelo seu próprio punho há um par de anos:
“Canalhada subsidiada e malcriada a pedir umas porradas para saberem comportar-se com civilidade – lado retribuição justa!”
Não é mesmo Herr jose?
Porque quanto aos patrões (os grandes, os que defendia, porque jose tinha horror aos pequenos empresários e ainda mais aos muito pequenos empresários), eufemisticamente chamados de "empresários", esses eram e são uns génios, não era mesmo Herr Jose?
ResponderEliminar“Como se vê, os velhos métodos e hábitos persistem”.
ResponderEliminarE não podia ser de outra maneira, digo eu, já que o ADN desta Espécie vai continuar a pulular por ai fora ate´ a´ sua completa extinção…Que pelos vistos aproxima-se a alta velocidade.
Com mais ou menos ciência e tecnologia (modernas de sempre) o homem em si, não se modificara´ por ai alem. Devemos lembrar que ainda hoje convivem as civilizações dos Misseis teleguiados com as do Arco e Flecha – Armas de destruição maciça/Armas de destruição individual.
Faço lembrar que nasci em fevereiro de 39 entre a guerra civil de Espanha e a 2ª guerra mundial. Depois vieram as guerras da Coreia, da Indochina seguida da do Vietname, que ate´ agora sempre convivi com guerras – coloniais, regionais e locais que pelos vistos e´ o melhor que esta Civilização dita Ocidental tem para nos dar.
Meus amigos não se iludam, tem de lutar nem que seja pela vossa sobrevivência…de Adelino Silva
Ao José,
ResponderEliminarA sua crítica à CGTP até pode ter fundamento (embora me pareça é exagerada) mas nada do que refere diz respeito à produtividade, que é muito mais uma questão de gestão e estratégia do que trabalho puro e duro.
Ao Filipe,
ResponderEliminarSeguramente que «é muito mais uma questão de gestão e estratégia...» mas não só. A rigidez laboral numa economia com fraca incorporação de capital é vital.
E a que propósito é que numa sociedade pouco instruída, pouco tecnológica, povoada de pequenas e muito pequenas empresas haveria de ter um empresariado de luxo?
Só porque convém aos cretinos da CGTP desresponsabilizarem-se da miséria que criam é que se fala como se tal fosse m adquirido.
Cretino de luxo deveria ser o termo afetivo usado lá em casa do Jose.
ResponderEliminarSe ele está habituado a tal, se está traumatizado com o facto, se gosta que o tratem assim ou se costuma tratar o papá dessa forma carinhosa, isso é lá com ele. Mas aqui não pode passar incólume tal tipo de javardice. A pesporrencia ideologica nao serve como justificaçao.
Provavelmente o facto referido sobre o cretino de luxo foi algo ouvido pelo dito cujo enquanto partilhava ideias no sofá com um anigo patrão belga, troglodita de profissão e ideólogo pro-nazi.
ResponderEliminarComo é que o jose o tratava na altura?
Ao José,
ResponderEliminarA suposta rigidez laboral não entra nas contas da produtividade, que é tem unicamente que ver com o VALOR produzido.
Agora, demonstre que a CGTP cria miséria.
Ao Filipe,
ResponderEliminarVALOR? E não é isso que resulta da produção? E a produtividade não é produção com menores custos ou mais produção com os mesmos custos?
E se a mão-se-obra é deslocada de um período de pouco trabalho para um período de trabalho pleno não é isso um contributo à produtividade.
Desemprego, precariedade tudo isso é miséria e para isso contribui a CGTP em actos por muito que alardeie retórica contrária.
Parece que os "empresários" passaram de génios a produtos de "não luxo". Uma aldrabice pegada esta.
ResponderEliminarTrês notas:
-Mantém-se subliminarmente a azia contra os pequenos e muito pequenos empresários
-Oculta-se que o nível do nosso tecido empresarial é medíocre ou mesmo paupérrimo, com qualificações dos seus membros inferiores às dos seus trabalhadores
-Não se diz que os "empresários" de alto coturno, com aparentes qualificações e títulos, estão muitas vezes atingidos com aquilo que inunda este tipo de sociedade,em que os valores neoliberais dominam, a saber, a corrupção , fraude e outras actividades criminosas.
É ver a lista.
O ódio de classe às organizações sindicais transpira por todos os poros de jose.
ResponderEliminarO desemprego foi defendido de forma criminosa por Jose.
O trabalho sem direitos foi defendido de forma criminosa por jose
Jose berrava, exultante, contente e raivoso ao mesmo tempo, pela chegada dos neoliberais ao poder e berrava desta fora:
"2012: o fim dos direitos adquiridos".
Ficamos a aguardar como he jose descalça a bota de provar que o desemprego e a precariedade são provocadas pela CGTP.
ResponderEliminarGeralmente tal argumentário é da prática dos patrões e das suas organizações. Também em blogs de extrema-direita tal tipo de discurso pesporrento e falso tem lugar.
Mas jose tem aqui uma dificuldae mestra. É que há frases em que este tipo, de nickname jose ou JgMenos, (de acordo com a função e com o blog), defende o desemprego e defende a precariedade. Defende a miséria que agora chora, qual vestal hipócrita e desonesta
A pergunta é: quer herr jose que se esfregue na cara o que disse sobre o assunto? Ou foge feito poltrão do que ele próprio disse?
Já se percebe que jose tem um ódio a quem trabalha. Tem ainda mais às organizações sindicais que por vezes, com erros e desacertos é verdade, têm contribuído inevitavelmente para termos hoje um mundo melhor.
ResponderEliminarRecordemos que as férias, as férias pagas, a jornada de 8 horas diárias, o direito à protecção social, o direito à protecção no trabalho, etc, etc etc, resultaram da acção da luta dos trabalhadores. Nada foi concedido de forma gratuita pelo patronato
O ódio (pavloviano também) pelos sindicatos em geral e pela CGTP em particular, é um assunto pessoal deste.
Mas desengane-se se pensa que aqui pode insultar e caluniar de forma impune tal como o faz em blogs manhosos e de direita-extrema
Ao José, para terminar.
ResponderEliminarOs melhores trabalhadores da FIAT nunca serão tão produtivos como os piores da Mercedes, pelas simples razão que esta marca consegue vender carros em tudo semelhantes (quatro rodas, um voltante, 3 a 5 portas, travões, etc) muito mais caros.
Não conheço nenhum estudo que indicie aquilo que você aponta à CGTP; mas há uma série de relatórios, inclusive dos comunas do FMI, que sustentam que muitas das práticas neo-liberais causam desemprego e miséria. Imagine-se!
Ao Filipe, para terminar.
ResponderEliminarEstávamos a falar de empresas´- gestores e trabalhadores.
Nada como trazer os neo-qualquer-treta para resolver a questão a favor dos treteiros!
Empresas? Gestores e trabalhadores? Então e o empresário? Os empresários? os testas de ferro?Os tipos que são génios e que o deixam de ser quando se atira à cara do Jose que afinal o que diz são mesmo "tretas"
ResponderEliminarE agora foge mais uma vez? Só por causa dos "neo"? Faz "fita"? Faz birra? Vai à sua agenda dos coitadinhos? Amua porque utilizaram uma palavra que lhe provoca tremores e suores? Chama o papá porque assim já não brinca?
Mas não tem vergonha de dar uma desculpa mais esfarrapada?
Que pena não lhe esfregarem na cara o que jose disse sobre o desemprego e a precariedade.
Mas a falta deles é tramada