quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Não é surpreendente
1. Não é surpreendente que a representante da Arrow Global na Assembleia da República, Maria Luís Albuquerque, tenha ficado perto de perder o mandato, devido a três faltas injustificadas: continuar a trabalhar, embora agora na oposição, para interesses estrangeiros exige muito trabalho político no estrangeiro, de Manchester a Bruxelas, passando pelo Clube de Bilderberg.
2. Não é surpreendente que a Comissão presidida por Pedro Pita Barros tenha sugerido a gestão por uma operadora de seguros privada de uma ADSE protoprivatizada: depois de ter ajudado à expansão do capitalismo da saúde, dar-se-ia agora uma ajuda ao associado capitalismo financeiro, que também faz mal à saúde.
3. Não é surpreendente que um juiz ultraconservador, que até já se dispôs a ir a tribunal para defender o privilégio dos filhos em matéria de frequência de colégios com contratos de associação, tenha decidido a favor do parasitário capitalismo educativo.
4. Não é surpreendente que o BCE tenha avaliado o seu trabalho de classe em Portugal e concluído que é agora bem mais fácil despedir e reduzir salários. Dado que a contratação depende da procura, que também é salarial, não será surpreendente se a mediocridade económica se continuar a aprofundar neste contexto estrutural.
1. Se Maria Luís Albuquerque, tivesse de prestar contas aos militantes do PSD…
ResponderEliminar2. Se o objectivo não satisfizesse interesses corporativos… ( sejam eles quais forem… )
3. Se a decisão envolvesse um colectivo de juízes…
4. Se o BCE se limitasse a fazer contas e não política…
Não é surpreendente que só se tenha encontrado como a alternativa uma geringonça que, para além de premiar os votos que lhe deram a amioria, vão manter e agravar a miséria e acrescer austeridade.
ResponderEliminarBem lembrado!
ResponderEliminarSaliente-se a parasitagem do erário público: 1 e 3.
A Maria Albuquerque anda com a cabeça algures; por mais que goste de dinheiro, se tivesse um pingo de decoro deixava a AR.
Falta o link relativo ao ponto 4...
ResponderEliminarMais uma vez um excelente post.
ResponderEliminarNão é surpreendente que
ResponderEliminar-à denúncia de Maria Luís Albuquerque mais o que faz como vende-pátrias miserável, enquanto enche o gorgulho
-à deníncia da tentativa de privatização da ADSE capitaneada por alguém envolvido nos negócios da saúde
-à denúncia dum juíz envolto nos negócios privados dos colégios privados e ao serviço dos seus privados educandos
-à denúncia do papel do BCE e das conclusões que tira sobre a sua acção no que concerne aos despedimentos
permita que apareça alguém com a geringonça atravessada no gorgulho e bufando contra a maioria democrática. Enquanto silencia por completo o denunciado neste post.
Exercício de fuga e de frete, com pouca autoestima pela sua própria figura.
O resto que sobra é apenas o debitar da propaganda que os cavernícolas de direita e de extrema-direita regurgitam:"manter e agravar a miséria e acrescer austeridade". Sem qualquer consubstanciação de tal oraçáo e de tal reza.
( já agora nos idos anos de chumbo da governança criminosa, este tipo das 14 e 16 gritava vivas à austeridae. Pedia por mais. Implorava por mais. Gemia por mais. Suplicava por mais Critava por mais. Berrava por mais. Ameaçava por mais. Queria mais troika para além da troika.
ResponderEliminar...para quem trabalhava. Para os outros, os tais 1%, fazia odes e missas de júbilo pelo seu direito ao saque. Ainda há dias repetia o espectáculo em defesa da honra perdida do Iraquegate Barroso
Não foi debalde que chorou lágrimas amargas, em vésperas das últimas eleições, pelo facto da Troika se ter ido aparentemente embora.)