O direito a morrer com dignidade também se aplica às organizações. Foi isso que a Comissão Organizadora do Congresso Democrático das Alternativas (CDA) procurou respeitar.
Lançado no Verão de 2012, no auge da política de austeridade, o CDA surgiu para recusar a tese da inevitabilidade, intervindo não apenas no debate das ideias, mas também na construção de condições políticas para a formação de uma alternativa de governo.
Durante quatro anos dinamizaram-se espaços de encontro, juntaram-se energias e competências, identificaram-se denominadores comuns para uma governação alternativa e, acima de tudo, fomentou-se a ideia da necessidade de convergência entre as forças políticas favoráveis a uma alteração de rumo para o país.
Não se deve apenas ao CDA a criação das condições que viabilizaram a actual maioria parlamentar. Para tal concorreram outras organizações, movimentos e vontades. Neste quadro, o papel do CDA não foi menor. No actual contexto, pouco mais poderia fazer o Congresso que fosse efectivamente relevante.
No entanto, a mobilização de cidadãos com e sem partido, para lá das dinâmicas institucionais estabelecidas, é e será uma condição necessária para que se cumpra o lema do CDA: "Resgatar Portugal para um Futuro Decente".
Caro Ricardo:
ResponderEliminarO excesso de maledicência e a falta de participação cívica na construção do país são duas das nossas maiores pechas.
As redes sociais vieram exponenciar a maledicência e o espírito de desânimo colectivo.
Sempre apreciei muito o seu esforço de convergência e de discussão do futuro.
A vida não é feita de inevitabilidades, de comodismo ou de desistência.
O princípio da inevitabilidade é o princípio dominante e julgo até que dá pelo nome de materialismo histórico em certos círculos.
ResponderEliminarMas recusá-lo é, a seguir ao futebol, o tema mais popular no país.
Nihil obstat.
O tema mais popular do país não é a agenda dos coitadinhos, autorizada, documentada, ampliada, comentada e editada pelo das 00 e 02?
ResponderEliminarQuanto ao "Nihil obstat" trata-se dum gesto falhado e confirma o princípio da inevitabilidade aplicado ao da seita. Para esclarecimento "Nihil obstat" era a fórmula usada pelos censores eclesiásticos ao permitir a publicação de um livro.
Confere. O inevitável censor eclesiástico.
Desde que comecei a ser censurado no LdB é natural que me aproxime desse tema.
ResponderEliminarQuanto â 'Agenda dos Coitadinhos' ela é em inúmeros casos uma expressões da negação do princípio da inevitabilidade acrescida da bondade mística das Filhas de Maria.
Confirma-se assim o censor inevitável do "nada a obstar" com a sua marca de saudade indelével.Mais o seu paleio de beato, comum a quem anda nesta vida com uma atípica mitra eclesiástica (agora travestida de filhas de Maria)
ResponderEliminarMas agora entramos num outro capítulo da mesma agenda dos coitadinhos com a sua afirmação do princípio de inevitabilidade: o princípio que norteia a choraminguice piegas dos putativos censurados.
Haja pachorra para tais queixinhas e queixumes de quem anda com o Index dos coitadinhos debaixo dum braço e o rol de gemidos de censor pseudo-censurado debaixo da língua.
Tentei em várias ocasiões, abordando várias pessoas,participar nos trabalhos do congresso. Enviei mails, etc. Nunca obtive uma resposta, onde sem me perguntarem o que poderia trazer/dar me disseram que poderia dar suporte operacional e financeiro.
ResponderEliminarEstive na primeira reunião, na sede da fenprof, e estava na mesa um senhor do ps que confessava ter feito o mesmo que eu, só que não conhecendo as pessoas era de um partido e assim conseguira acesso ao núcleo da coisa.
deixo agora o testemunho, que a coisa morreu.