Tenho alguma dificuldade em perceber que haja quem insista em transformar o debate em torno dos contratos de associação numa versão do debate escola pública vs cheque ensino. Há um debate, essencialmente esquerda-direita, entre quem defende a escola pública e quem defende que o Estado deve financiar as famílias, sendo essas quem escolhe, com apoio público, a escola, pública ou privada, da sua preferência.
Ora, o debate sobre os contratos de associação não tem nada a ver com isto, porque não se trata de financiar famílias, muito menos de lhes garantir a tal "liberdade de escolha". Trata-se apenas de manter o financiamento de algumas escolas privadas em lugares onde existe oferta pública, o que contraria a própria filosofia dos contratos de associação, pois estes só existem para suprir carências das rede pública.
Se os críticos do Governo fossem coerentes, defendiam o fim dos contratos de associação e a generalização do cheque ensino. Mas não é isto que esses críticos defendem, mas sim a perpetuação de uma situação financeiramente absurda e injusta, porque Estado financia escolas públicas e, sem qualquer critério (de justiça, equidade ou liberdade), apenas algumas escolas privadas.
Ou seja, uma situação que é inaceitável para os defensores do modelo da escola pública e, se estes fossem coerentes, também devia ser inaceitável para os defensores do cheque ensino.
Concordo com o João Galamba quando sugere que o cheque ensino seria a melhor alternativa para quem defende a liberdade de escolha.
ResponderEliminarNo entanto esta opção seria ainda mais criticada pelos parceiros do PS.
Os contratos de associação foram o mal menor encontrado pelos partidos do governo ao longo dos anos para suprir as necessidades da rede de ensino publica sem mexer demasiado no sistema.
Qual a posição do PS sobre o Cheque-Ensino?
...mas toda a gente sabe que a direita defende é negociatas
ResponderEliminara ideologia neo-liberal é apenas uma fachada, uma sujidade para enganar os incautos
não interessa a coerência, interessa é que o guito role porque a ele temos direito
nós, os eleitos, temos direito a tudo e os os outros têm direito a se deixarem anganar por nós e como são tão burros, a comer merda
Misturar o que não deve ser misturado
ResponderEliminarPresumo que a “Escola Privada“ será um meio para chegar a um só fim - o Pilim – e como complemento desestabilizar as Instituições democráticas e o Estado, que somos todos nós. E consequentemente privatizar todo o parque escolar existente. E´ uma mina!
Querem fazer da escola uma mercadoria!
E´ mais que um processo esquerda vs direita - e´ a Luta de Classes em si mesma.
Mais, isto e´, de imediato, fazer cair o governo de “esquerda”
Por isso o governo e os partidos que o apoiam terão de ser firmes e consequentes em defesa da escola democrática e do seu povo, mais que dos seus umbigos. De Adelino Silva
Veremos o que dá esta geringonça.
ResponderEliminarO caminho da esquerda é sempre a formatação do ensino e o emprego público que ambos asseguram clientelas.
Ser o cheque-ensino alternativa é mero expediente dialético; o Nogueira nunca consentiria tal coisa à geringonça.
Certo é que as comissões técnicas, de acompanhamento e de avaliação estão aí para criar mais uns tantos tachos.
Compreendo o argumento do J. Galamba, que lendo-o bem, não é uma defesa do cheque-ensino.
ResponderEliminarSe a preocupação dos partidos da direita é aquela coisa grandiosa da “liberdade de escolha das famílias”, então a filosofia do “contrato de associação” constitui uma porta errada onde estão a ir bater. Simplesmente por que esses só são enquadráveis quando se verifiquem carências das rede pública.
Ora, sendo o cheque-ensino o único instrumento que garantiria às famílias o financiamento público quando estas pretendam que os filhos estudem no ensino privado, deveria ser esse o seu cavalo de batalha. Obviamente, ao ir o financiamento directamente para as famílias, os interessados (administrações do ensino privado) ficariam a ver navios…
E isso faz toda a diferença. Ou é preciso fazer um desenho?
Pelos vistos parece que o caminho da esquerda é sempre. Sempre qualquer coisa. Mas sempre. Por exemplo agora é sempre a formatação do ensino»
ResponderEliminarMas ó das 14 e 52, formatação era o que queria aquele pervertido e perverso Salazar mais os seus "lá vamos cantando e rindo" e a tropa pidesca que lhe cumpria as manhas e as ordens
Wrong number, poor boy
A formatação do ensino e o emprego público podiam também ser um pretexto para um debate interessante.
ResponderEliminarPossuíam os agentes da Pide, formatados como torcionários e executantes de assassinatos por ordem directa de Salazar, um emprego considerado público?
E as clientelas que tentavam servir eram, para além dos donos disto tudo, a famiglia política do próprio Salazar? Continuada agora pela trupe do Passos Coelho, Portas,Maria Albuquerque, Cristas?
Parece também que a questão dialéctica é agora definida pelo consentimento ou não de Nogueira.
ResponderEliminarNão se riam por favor, apesar de dar muita vontade
Para além de se ouvirem ranger os dentes, atente-se que esta marca da iliteracia que marcou alguns dos formatados no fascismo não está só.Os tachos que atribui por comissões, técnicas, de avaliação e acompanhamento não são mais do que asnices.
Está o referido informador a denunciar o escândalo dos estudos solicitados pela governança neoliberal às agências de advogados privadas? Ou está agora a sugerir que o emprego dos Pides , os tais essenciais à acção do pervertido, era, para além de público, também um tacho?
És tu cuco? Ou já haverá mais que um?
ResponderEliminarNumerem esta gentinha, dai-me alguma esperança!
E´ de registar esta celeuma pela tentativa desesperada de levar o país ao caos. A fauna reacionária tinha de começar pela escola privada o seu mandato de distorção e ofensa a democracia.
ResponderEliminarBem entendido, estão cumprindo as ordens do Imperio…
E por isso, o governo e a maioria parlamentar não podem ceder, tem de ser firmes e dizer ao país o porquê dessa firmeza…E´ que o combate no parlamento e´ muito importante, mas informar as populações e´ o muito mais…
A democracia será tanto mais forte e segura quanto melhor informado estiver o seu povo…
Lembrem-se!
De Adelino Silva
"Numerem ,numerem esta gentinha"....era o que diziam os SS nos campos de concentração nazis.
ResponderEliminarPodem de facto ainda hoje ser vistos “carimbos” que eram usados no Campo de Concentração de Auschwitz para marcar os prisioneiros judeus com o seu número de identificação.
O sonho saudoso do das 10 e 53 que lhe permite alimentar a sua esperança de vinda de tempos iguais
Cuco, essa história dos nazis e dos campos de concentração traz por aí um muito suspeito fascínio.
ResponderEliminarSe lhe juntar-mos os pútridos enlevos e outros escatológicos sintomas, julgo que era tempo de procurares o SNS.
A história dos nazis é a evocada por quem apela, declama, impõe e reza que "numerem numerem". Para felicidade assumida do dito que manifesta assim a sua esperança pelo retomar da tradição.
ResponderEliminarPosta esta explicação percebe-se um pouco melhor a confessada excitação que ao dito provoca o cheiro fétido e putrefacto.
Se "juntar-mos"(!) esta, ao seu "numerem,numerem" verificamos que o tempo perdido nas suas actividades onanistas, despoletadas pelo seu cheiro, poderia ter sido melhor aproveitado na aprendizagem do português básico.
Um "contrato de associação" suspeito é certo. Como os do presente
«...outros escatológicos sintomas...»: 'o cheiro fétido e putrefacto' 'pelo seu cheiro'...
ResponderEliminarRecomenda-se urgência no tratamento!
A questão não está na urgência do tratamento.
ResponderEliminarEmbora essa do tratamento urgente faça lembrar o "tratamento urgente" dispensado pela Pide e congéneres sempre que o fascismo necessitasse.
O importante era que se respondesse de forma clara e concreta ao que se debate.
Incluindo a formatação e o tacho dos seus amigos. Quanto ao "juntar-mos" esse não necessita de qualquer tratamento. Só um pouco mais de estudo
Quem começou aí com o escatológico foi o que agora recomenda "urgência no tratamento".
ResponderEliminarMais uma vez um contrato de associação suspeito.