quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Facilitadores


O ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais [Paulo Núncio do CDS-PP], vai voltar à consultoria fiscal privada no início do próximo ano. Irá reencontrar na Morais Leitão o advogado António Lobo Xavier, que convidou para presidir à Comissão da Reforma do IRC.

Elisabete Miranda, no Negócios, exemplifica uma faceta da nossa economia política de porta giratória que foi bem escalpelizada por Gustavo Sampaio. Atenção: por nossa não estou a pensar no “isto só neste país”. Por nossa, estou a pensar na economia política do capitalismo realmente existente em que estamos mergulhados; um capitalismo onde também a liberdade de circulação de capitais e os infernos fiscais promovidos pela integração realmente existente levam ao estado de coisas denunciado por Mariana Mortágua: quando o imoral se torna banal.

8 comentários:

  1. li em algum lugar:
    Fica por dizer que a fuga ao fisco tem custos elevados para as empresas e se ainda assim compensa pode concluir-se que os impostos são excessivos.
    Nunca os apologistas do saque organizado pelo Estado consideram que se os impostos fossem mais baixos talvez houvesse mais receita de impostos e menos consultores especializados.

    ResponderEliminar
  2. a nossa economia política de porta giratória

    Qual é a alternativa a esta economia política? Um salazarismo (ou estalinismo), em que os ocupantes do Estado são sempre os mesmos? Ou um regime no qual os antigos ministros, secretários de Estado, diretores-gerais e tutti quanti ficam proibidos de trabalhar para o resto da vida e a viver à custa de pensões vitalícias dos contribuintes?

    ResponderEliminar
  3. Será que temos de nos conformar ao discurso neoliberal de que não há alternativa?
    Pelo menos é um discurso muito conveniente a quem vê o Estado como o gerenciador dos interesses da alta finança e não como uma instituição ao serviço dos cidadãos; a menos que se entenda que a alta finança está mesmo muito preocupada com os interesses dos cidadãos em geral.
    Como não entendo tal coisa, penso que, mesmo que pareça não se poder fazer mais nada, denunciar estas e equivalentes situações não é tão pouco como isso, para começarmos a perceber que esta democracia liberal em que vivemos é um verdadeiro embuste que só desacredita a democracia e os políticos.
    De facto com esta placa giratória entre a política e a finança a única conclusão a tirar é que o estado continua a ser "o comité central dos interesses capitalistas" e o resto é paisagem para enganar tolos. Lá fazem umas concessões aqui e ali mas nada de substancial, mudam alguma coisa para que tudo possa continuar na mesma.

    ResponderEliminar
  4. como sempre o Jose mostra-se amigo dos facilitadores e dos corruptos
    vai dar banho ao cão, sabujo

    ResponderEliminar

  5. Por vezes fico meditando sobre porque terei de aceitar esta forma incomum de vida, e´ que a Vida por nos vivida/ Desde o passado ao presente/ E´ vida que não e´ vida/ e´ vida de vida ausente.
    Os Eleitos para a governaçao do “sistema”, (Olha o meu…) que não para a governaçao do pais - quando mentem, quando detorpam os factos da vida… deveriam ser sujeitos a um “tribunal de justiça Popular”!
    Como sabemos os “Idiotas” não são apenas inimigos do saber. Eles são também inimigos da inteligencia e da verdade.
    E´ triste assistir aos (debates?) parlamentares que as pessoas ditas mais doutas do pais fazem no hemiciclo Bentino.
    Não satisfeitos, atiram-se despoderadamente ao embuste, somando-se ainda com sua omnipresença no cenário da comunicaçao social, na qual teem feito de Portugal um corpo doentio, cujos membros estão gradualmente sendo devorados por gangrena de tipo “Corruptivo”. Eles querem fazer do parlamento e da comunicaçao social o seu “tribunal plenario” de ma´ memoria…No meu devaneio imaterial questiono: Para que ficar a´ espera das proximas eleiçoes para os “julgar” se eles metem tudo na Gaveta? De Adelino Silva




    ResponderEliminar
  6. Luis Lavoura
    já que não sabes a resposta dedica-te à lavoura

    ResponderEliminar
  7. Foi o último governo que agravou drásticamento os riscos associados à evasão fiscal e levou a fiscalização e a iniciativa cívica a níveis nunca antes alcançados.

    Mas o que se avizinha é a trta esquerdalha de depenar as grandes empresas e deixar às pequenas o trabalho de criar emprego na economia paralela.
    Gente pequena gera pequenez, e dá à bandalheira uma função social. Nada de novo.

    ResponderEliminar
  8. foi o último governo quem pespegou com uma carga fiscal nunca vista
    não és tu, jose pequenino, que ainda agora falavas do impostos e que o seu alto nível favorecia a evasão...? ahh espera...esqueci-me que tu só estás aqui para defender os poderosos e os facilitadores...desculpa...de repente pensei que era mais uma das tuas desonestidades intelectuais mas não
    engraçado que fales das pobres grandes empresas quando se assistiu a uma clara transferência de riqueza precisamente dos pobres e classe média para essas grandes empresas...tão depenadinhas que andam que até viram os benefícios fiscais aumentar, em prejuízo do resto da população e em prejuizo das pequenas empresas
    sabias destas coisas, jose pequenino ?

    ResponderEliminar