domingo, 8 de novembro de 2015
Nem mais, nem menos
Tal como há um mês atrás, quando deu início a este processo, Jerónimo de Sousa fez hoje uma declaração que vale a pena ler com atenção. Deixo alguns excertos sobre uma Assembleia da República com uma reforçada centralidade, justificando ainda mais que nela confluam as decisivas energias democráticas e populares, como de resto acontecerá já no dia 10 de Novembro:
“A nova relação de forças existente na Assembleia da República comporta potencialidades para dar resposta aos mais urgentes problemas, que afectam os trabalhadores e as populações, que não podem ser desperdiçadas (…) Nada pode iludir que existe na Assembleia da República uma base institucional que permitirá ir tão longe quanto for a disposição de cada força política (…) [H]á na Assembleia da República uma maioria de deputados que é condição bastante para o PS formar governo, apresentar o seu programa, entrar em funções e adoptar uma política que assegure uma solução duradoura na perspectiva da legislatura.”
Diria só o seguinte: nem mais, nem menos.
«Nem mais, nem menos»
ResponderEliminar«Nem menos, nem mais.»
ResponderEliminar" Nem mais nem menos "
ResponderEliminarCheira-me que o governo da coligação PPD/PP está a escassos instantes de se "entregar a Deus".
ResponderEliminarTenho algumas perguntas objectivas que deveriam ser a preocupação de todos os portugueses. São simples e não é necessário um excel:
ResponderEliminarOs portugueses fizeram um esforço tremendo para atingir um défice que, na melhor das hipóteses, será este ano de 3% (lembrar que nos tempos do Sócrates tivémos défices oficias de 14%!). Com essas medidas o défice dos próximos anos vai aumentar. Uma estimativa conservadora desse aumento será para um valor de 4-5%.
Como é que o futuro governo PS (apoiado pelo PC e BE) pretende financiar estes défices? Vai aumentar impostos para compensar? Vai aumentar a dívida?
Muitas vozes têm apontado para o crescimento da economia como solução para os problemas das contas públicas. Sobre esta última opção tenho uma questão: como se financia um défice de 4-5% com uma economia que cresce, no melhor cenário, 2%?
Toda a evidência existente mostra que tais transferências públicas às populações pobres, embora sejam necessárias para aliviar a pobreza, são insuficientes para resolver o problema. Algo parecido ocorre com a ênfase na educação como medida para sair da pobreza. São medidas necessárias, mas insuficientes. Para eliminar a pobreza, é preciso medidas públicas altamente redistributivas, que possam reduzir as distâncias econômicas, financeiras, políticas, comunicacionais e sociais, que são as causas da pobreza. Quanto maior a desigualdade em um país, maior é a sua pobreza. Por isso, a medida mais importante é a redistribuição dos recursos do país, visando reduzir as desigualdades, um tema que é tabu dentro dos organismos internacionais.
ResponderEliminarNenhuma dúvida de que foi criada uma oportunidade.
ResponderEliminarNenhuma dúvida que se congregaram oportunistas bastantes para dar credibilidade à oportunidade.
Realizada a oportunidade, seguramente muitas outras se seguirão, porque nunca as oportunidades deixam de se apresentar aos oportunistas.
Só uma parede os parará. Chamar-lhe-ão bipolarização (será bem-vinda), radicalismo (está feito o caminho) e sabe-se lá (sabe-se!) mais o quê.
A Direita enlouqueceu!...Estão completamente fora de si, desbocados, até espumam como se fossem lulas ou polvos...Dá um certo prazer ver isso, mas ao mesmo tempo percebe-se a falta de nível Democrático dessas personagens. Sempre sobressai nessas figuras, a identidade salazarenta...A maioria deles jurou defender o "S" que ostentaram, pelo menos, nos cintos das fardas juvenis.
ResponderEliminarHoje, que se devia discutir o Programa de Governo da Paf, todos os meios de comunicação social estão apenas interessados em discutir o Programa do futuro e putativo Governo PS...O que demonstra que este Governo PaF -ou PuF?- não tem mesmo nenhum interesse para os Portugueses!
ResponderEliminar-Nem para os Portugueses em geral nem para os meios de comunicação social, este Governo Paf é um "Nado-Morto".