«A ministra do CDS vai propor que os Estados possam comprar leite e evitar a falência dos produtores... Uma medida socialista proposta pelo CDS. Afinal, porque é que num mercado livre o CDS não propõe a falência dos produtores de leite?»
Mário Estevam (facebook)
Talvez porque o populismo constitua um dos traços mais marcantes e irrevogáveis do CDS/PP de Paulo Portas, obrigando o partido a meter o liberalismo na gaveta ao primeiro indício de benefício eleitoral. Não custa aliás perceber por que é que os verdadeiros liberais se sentem defraudados com esta gente.
Mau, mau!
ResponderEliminarO mantra liberal está a ser afectado?
Ficaremos privados de uma das orações com mais devotos?
Só pode ser populismo, demagogia, sei lá...manobra da CIA?
O Portas das feiras antes de tudo e´ capitalista, portanto, sabe que mais votos corresponde a mais Poder e na sequência, mais PILIM. Alias, são normas com apoio da mais avançada constituição democrática que há “memoria”…
ResponderEliminarO Portas das feiras só poderia, sendo capitalista, ser chefe de um partido camalionesi, CDS, em que os seus denominadores comuns, mais tarde ou mais cedo se revolvem no PS.
E´ assim esta vida, andam quase todos a ver se enganam a parte que falta. E o pior, pior, este e´ o partido que melhor sabe tirar
Proveito desta Constituição e por isso mesmo o mais ganhador, ou não fosse ele as feiras falar com os seus amigos de classe, pretendentes a´ classe a que pertence o Portas das feiras…
De Adelino Silva
Porque é que não foi proposta a falência dos bancos?
ResponderEliminar.
Embora possa ser discutível, usar o dinheiro dos contribuintes para comprar o excesso de leite no mercado (e assim evitar a falência dos produtores de leite) é um bocado diferente de usar o dinheiro dos contribuintes para tapar a roubalheira dos banksters (e assim evitar a falência dos bancos).
Eu arrisco: porque essa ajuda terá contrapartidas futuras. Não tarda haverá uma companhia estrangeira a propor-se comprar essas explorações com vista a produzir leite nas condições sanitárias e ao abrigo de regulamentação de produção alimentar bem menos restritivas do que as que temos neste momento. Aguarda-se a assinatura do sigiloso "Transatlantic Trade and Investment Partnership" entre os EUA e a Europa e veremos se o meu palpite não está correcto...
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