sexta-feira, 3 de julho de 2015
Quem nos defenderá depois?
«Se o "não" ganhasse no referendo de Domingo, na Grécia, um terramoto seguido de um tsunami arrasava a Europa e os seus carcomidos pilares democráticos. Nunca antes se viu uma pressão e uma ingerência tão poderosa e tão grosseira sobre um povo. Dijsselbloem, Schäuble, Vítor Constâncio, Juncker, Martin Schulz (sem falar em Rajoy, Passos Coelho, Cavaco Silva) têm feito diariamente campanha pelo "sim", produzindo declarações do género: a cruzinha no "não" provoca morte súbita. Perante esta campanha desmedida, se o "não" ganhasse a Europa ficava com um bando de palhaços à frente das suas instituições e governos.»
Tomás Vasques, Eleições em tempo de guerra (facebook)
A aparatosa queda da máscara das instituições europeias (que expôs a UE como uma «ditadura sobre democracias», para glosar a certeira expressão de Freitas do Amaral, que o João Rodrigues assinalou no post anterior) e a admissão, por parte de Alexis Tsipras e de Yanis Varoufakis, de que abandonam o governo se o «sim» ganhar no próximo domingo, colocam ao eleitorado grego uma questão que está para lá da clivagem subjacente à pergunta do referendo e que talvez seja de não subestimar: E se o «sim» ganhar, quem nos defenderá depois?
Há que não esquecer as manobras encobertas do Miguel Relvas ... diz-se que está envolvido na oferta de ajuda financeira à Grécia por parte da Turquia e no plano de reconstrução do Império Otomano.
ResponderEliminarTodos os que têm sustentado esta fraude contra as pessoas mais vulneráveis são obviamente contra a democracia, quando o jogo de forças mudar definitivamente vamos assistir a pessoas a jurar que sempre estiveram do lado dos direitos humanos, que tudo fizeram para que todas as pessoas tivessem uma vida que vale a pena viver. Aguardo com expectativa a cínica redenção.
ResponderEliminarÉ uma vergonha a actuação dos responsáveis Europeus, já nem falo dos nossos representantes porque receiam mesmo muito o que possa surgir de lá, mas nunca pensei que existisse tanta falta de Dignidade e Honra por parte de gente com tanta responsabilidade.
ResponderEliminarA UE faz-nos lembrar os EUA nos tempos de Reagan e Bush nas suas relações com a América Latina.
oH Jú zé, o sô Relbas não andou tempu suficiente na é-coli para saber u que é o empério autro manu.
ResponderEliminarhttp://ionline.pt/artigo/400529/grecia-reuters-lideres-do-euro-tentaram-bloquear-relatorio-do-fmi-sobre-grecia-?seccao=Mundo_i
ResponderEliminarOs líderes dos países da zona euro tentaram impedir que o FMI publicasse o relatório desta quinta-feira sobre a dívida grega, onde conclui que o país precisa de um corte na dívida de pelo menos 30% do PIB
Segundo avança a "Reuters", citando fontes das negociações, os países da zona euro tentaram travar a publicação do relatório de quinta-feira do FMI sobre a (in)sustentabilidade da dívida grega.
Última Hora: a agência Reuters avança que os EUA forçaram a publicação do relatório do Fundo Monetário Internacional que tem sido aproveitado pelo governo da Grécia para justificar as suas posições
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ao que isto chegou!
Os políticos americanos estão mais 'preocupados' com a falência da Grécia do que com a falência da cidade de Detroit!
ResponderEliminar.
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A firmeza do contribuinte alemão, não cedendo à pressão vinda da imprensa marioneta da superclasse (alta finança - capital global), É FUNDAMENTAL PARA SALVAR A EUROPA!!!
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-> Depois de andar a 'cavar-buracos' um pouco por todo o lado (nas finanças públicas, na banca)... a superclasse (alta finança - capital global) quer pôr o contribuinte a tapar os buracos por si cavados (o banco goldman sach ganhou milhões com a ocultação da divida grega)!
-> Ora, de facto, depois de 'cozinhar' o caos..., a superclasse apareceu com um discurso, de certa forma, já esperado!... Um exemplo: a conversa do mega-financeiro George Soros: «é preciso um Ministério das Finanças europeu, com poder para decretar impostos e para emitir dívida».
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-> O discurso anti-austeridade que circula por aí... pressupõe a existência de alguém que vai pagar/suportar o deficit... e já existe um alvo escolhido: o contribuinte alemão!
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-> A superclasse pretende 'cozinhar' as condições que são do seu interesse:
- privatização de bens estratégicos: combustíveis... electricidade... água...
- caos financeiro...
- implosão de identidades autóctones...
- implosão das soberanias...
- forças militares e militarizadas mercenárias...
resumindo: estão a ser criadas as condições para uma Nova Ordem a seguir ao caos - uma Ordem Mercenária: um Neofeudalismo.
{uma nota: anda por aí muito político/(marioneta) cujo trabalhinho é 'cozinhar' as condições que são do interesse da superclasse}
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P.S.
Já há alguns anos que aqui o je vem divulgando Direitos que considera serem importantes:
1- O Direito à Sobrevivência de Identidades Autóctones : ver blog "http://separatismo--50--50.blogspot.com/".
2- O Direito à Monoparentalidade em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas: ver blog "http://tabusexo.blogspot.com/".
3- O Direito ao Veto de quem Paga: ver blog "http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/".
Basta ver quem está do lado do sim para querer logo a vitória do não, independentemente do resto...
ResponderEliminarO “sim”, se ganhar, provavelmente, vai ser muito à tangente, o que deixa tudo em aberto para as eleições que inevitavelmente se lhe seguirão. Inevitavelmente, porque estão já “pré-convocadas”, em caso de derrota do “não”. E aí penso que a reflexão sugerida pelo Nuno Serra estará presente na mente do povo grego, que assistiu pela primeira vez a um governo que assumiu defendê-lo de forma evidente.
ResponderEliminarPode-se achar que foi pouco mas, para a leitura que se fez dos cenários no quadro euro, e a lidar com a neoliberal e prepotente UE, era difícil mais. Só construindo o caminho para saída do euro é possível estar em condições de enfrentar negociações chantagistas com a UE. E nesse campo existe pensamento e trabalho feito por Francisco Louçã e João Ferreira do Amaral, Octávio Teixeira, e o Ladrões de Bicicletas obviamente e um quadro que se vai alargando.
Anda por aqui muita gente preocupada com o "contribuinte alemão"...A Germanofilia permanece segura em Portugal como no tempo da 2ª Guerra Mundial, recordo que havia na época por cá edições Alemãs e Aliadas Ilustradas sobre a Guerra e sobre o seu decurso. -Parece que regressamos ao tempo dessa terrível Guerra Mundial, Estados Unidos e Inglaterra de um lado e Alemanha(Hitler), Itália(Mussolini), França(Petain), Espanha(Franco) e Portugal(Salazar) do outro!
ResponderEliminarA Grécia e muitos outros Países a levar por tabela.
Só faltam aqui -se é que cá não estão já- o Japão, a China e a Rússia!
Curiosa a "fuga" para os braços de relvas do das 18 e 47.
ResponderEliminarPor um lado foge do tema do post e foge desta forma, através dum "humor" datado e preguiçoso, demasiado medíocre e idiota para nos determos mais sore ele.
Por outro presta uma homenagem (involuntária?) a um dos expoentes máximos da governança e da sua falta de escrúpulos, o famigerado relvas. Que fez juntar na mesma sala quatro dos mafiosos do regime encardidos e bolorentos: relvas himself, o durão da guerra do Iraque, a Albuquerque dos swap e o passos da tecnoforma.
É obra
De
Meu deus, a confusão que para ali vai na cabeça do pvnam!
ResponderEliminarQue salganhada de conceitos, que caos de analise dos factos, parece coisa de teoria da conspiração mas onde os factos apontados se contradizem uns aos outros.
Não há pachorra nem neurónios que aguentem.