sábado, 20 de junho de 2015
Solidários com a Grécia
«Em funções há cinco meses, o governo da Grécia tem procurado consensualizar na União Europeia uma renegociação da dívida e um caminho alternativo à austeridade.
Desde o primeiro dia, as instituições europeias e o FMI mantêm total intransigência e desafiam o mandato democrático do povo grego, procurando impor novos cortes nas pensões, entre outras medidas recessivas. O garrote financeiro agrava a situação económica e social na Grécia e serve de chantagem política contra todos os povos da União.
Vivemos a hora decisiva em que cabe à mobilização impedir a expulsão da Grécia da moeda única e daUnião Europeia. Só a democracia dos povos da Europa pode evitar a punição de um país inteiro pela recusa de mais austeridade e miséria.»
Segunda-feira, 22 de Junho, concentração de solidariedade com a Grécia no Largo Camões, em Lisboa, a partir das 19h00. Entretanto, já está disponível em português, palavra por palavra, proposta a proposta, a intervenção de Yanis Varoufakis na última reunião do Eurogrupo. É de leitura obrigatória para quem queira perceber o que verdadeiramente está em causa neste momento histórico para a Europa.
Promotores: Ana Gaspar, António Eduardo Pinto Pereira, Carlos Trindade, Fernando Rosas, Henrique Sousa, Joana Lopes, José Castro Caldas, José Gusmão, Luís Branco, Luísa Teotónio Pereira, Mariana Avelãs, Paulo Ralha, Tiago Gillot, Vítor Sarmento.
O link que deixam para a pagina do expresso só está acessível a assinantes...não têm outro ?
ResponderEliminarhttp://expresso.sapo.pt/internacional/2015-06-19-Palavra-por-palavra-proposta-por-proposta-o-que-Varoufakis-pediu-e-a-Europa-rejeitou
ResponderEliminarEu tenho livre acesso
Esses promotores deviam ir todos viver para a Grécia....ainda me recordo do anafado rosas a passear se pela universidade, burguês...
ResponderEliminarDigam-me só o que faltou ao Syriza para criar uma Autoridade Tribuária no momento inicial do seu mandato. O mesmo se diga sobre a corrupção.
ResponderEliminarNão, preferiu anunciar readmissões na função pública e despertar as memórias da 2ªGGuerra e estabelecer que era credora da Alemanha.
Treteiros a fazer discursos sérios não são necessáriamente propostas sérias.
Parece que o das 10 e 49 quer que lhe digam qualquer coisa sobre a governação do Syriza.
ResponderEliminarEu teria muito mais a inquirir ao Syriza. Porque não implementar " iniciativas populares para mudanças sociais básicas, incluindo medidas para gerar emprego, restabelecer pensões, reverter privatizações, reordenar prioridades do governo e favorecer pagamentos a empregados em relação a bancos estrangeiros".Mas não deixaria a oportunidade para denunciar como se formou a dívida e como ela cresceu, irrigada pelo tal capital de que é devoto o das 10 e 49:
"o crescimento da dívida pública grega desde os anos 80 “não se deveu a um gasto público excessivo, que se manteve abaixo do gasto público doutros países da eurozona, mas sim ao pagamento de juros extremamente altos aos credores, um excessivo (...) gasto militar, perda de receita fiscal devido aos fluxos ilícitos de capital, à recapitalização estatal dos bancos privados e aos desequilíbrios criados (…) na concepção da própria União Monetária.” “O uso do dinheiro” que adveio dos dois resgates (2010 e 2012) “foi estritamente ditado pelos credores, sendo revelador que menos de 10% destes fundos se tenham destinado ao gasto corrente do governo.” Em que foram gastos, então? No resgate de bancos privados gregos e europeus: a troika passou dinheiro à Grécia (a juros, claro) para que esta pagasse aos bancos (mais juros). E dessa forma, a Grécia (como Portugal) ficou sob o protetorado de instituições internacionais de que fazem parte mas onde a sua voz não conta para nada, cedendo-lhes toda a sua soberania económica — e, automaticamente, toda a sua soberania nacional! Por água abaixo vai a tese, tantas vezes repetida por Teixeira dos Santos, Gaspar e a ministra dos swaps, de que os empréstimos servem para pagar pensões e a saúde pública, pelo que devemos estar todos agradecidos aos nossos benfeitores... (Manuel Loff)
Eu sei que Loff é uma personagem que põe veramente irritados alguns dos que branqueiam o fascismo. Agora que também se tente branquear o nazismo, censurando o "despertar as memórias da 2ªGGuerra e estabelecer que era credora da Alemanha" é que me parece que é ir longe de mais.
De
O Zéquinha tem a mania que é sabichão e por isso bota discurso sobre tudo e sobre nada convencido da sua grande sapiência. A Direita, é assim, tem a mania da superioridade e que é dona da razão quando, afinal, tudo não passa de sacos de vento.
ResponderEliminarEra bom, por isso, que fosse pregar para outra freguesia e deixasse de escrever tantas baboseiras.