sábado, 20 de junho de 2015

Memória (VI)



«Quando o senhor deputado nos diz aqui que o Estado é um mau gestor deve estar a falar de si próprio. Porque o senhor deputado foi administrador da CP não se negou. Não disse, quando lhe foi feito o convite, "eu não creio que o Estado seja um bom gestor e portanto acredito na iniciativa privada". Não, o senhor sentou-se nas reuniões do Conselho de Administração e recebeu o ordenado. E portanto quando o senhor diz que o Estado é mau gestor está aqui a truncar a mensagem. Não é o Estado, a entidade pública que representa a soberania popular, que é mau gestor. São os senhores, têm nome, é o senhor. (...) São os senhores, que aceitam lugares no Estado, recebem o ordenado, sentam-se à mesa da administração, destroem o serviço público e a seguir - em cima da desgraça que fizeram - vêm dizer que o Estado é mau gestor.»

9 comentários:

  1. Grande verdade, os maiores detractores do Sector Empresarial do Estado, foram grandes gestores dessas Empresas, inclusivé o actual Presidente da República. Na realidade se as Empresas do Estado estão com muito má reputação e situação financeira a esses senhores deve ser imputada a responsabilidade, não conheço muitos comunistas que tenham sido gestores dessas Empresas. E o mesmo acontece nas Autarquias, absolutamente o mesmo. Fizeram o mal e a caramunha!

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  2. Lembro-me bem desta brilhante intervenção.
    Foi mesmo chamar os bois pelos nomes…
    (Ou como os boys e os lambe-botas destruíram o sector público).

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  3. Isso é que é ser burro; em vez de pugnar para que os tachos fiquem de reserva para os amigos do governo(eles), defende que se acabe com os tachos. Então e onde vai a Brigada das Colheres a volta do tacho publico arranjar paparoca para as sempre famintas colheres?

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  4. Há muito tempo que estamos a passar por vassalos das organizações sediadas nas terras do Tio Sam e Centro da Europa. Outro tempo, o centro estava em Londres. São seculos de vassalagem, de vende pátrias e de traidores.
    Há mais de um milénio que nos ajoelhamos perante o Estado do Vaticano encarnado no Papa.
    Quando, como Estado, nos empertigaremos contra esta pequenez?
    A intelectualidade humanista tem a palavra…
    Por o “Catraio” com respeito.

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  5. É a verdadeira idiotia militanta.

    A parvalhona acha que é o gestor e não o acionista quem manda!
    Ainda por cima quando é o acionista que impóe a despesa, proibe o aumento do preço e garante o dinheiro.

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  6. "Parvalhona"?
    Mas o que vem a ser isto?

    O "quem manda" sabemos todos nós quem é.É o capital.Sabemos onde este está. Sabemos também que o poder político governa para o capital e com o capital. Sabemos que os berros de "quem manda" escutavam-se no regime fascista e tinham uma resposta em coro dos seus apaniguados. Sabemos também que a conversa fiada de "apenas obedeci a ordens" foi rejeitada e que a responsabilização directa dos interveniientes é algo que deixa "incomodados" alguns dos "executores" da governança.

    Mas o debate iniciou-se a falar da "gestão". Da "má gestão"
    E a desonestidade pura e dura segue a pesporrência dura e pura.
    Vamos repetir para expor mais a nu a gritante gritaria e a gritaria gritante profundamente desonesta e ou profundamemte manipuladora.

    "Quando o senhor deputado nos diz aqui que o Estado é um mau gestor deve estar a falar de si próprio. Porque o senhor deputado foi administrador da CP não se negou. Não disse, quando lhe foi feito o convite, "eu não creio que o Estado seja um bom gestor e portanto acredito na iniciativa privada". Não, o senhor sentou-se nas reuniões do Conselho de Administração e recebeu o ordenado. E portanto quando o senhor diz que o Estado é mau gestor está aqui a truncar a mensagem. Não é o Estado, a entidade pública que representa a soberania popular, que é mau gestor. São os senhores, têm nome, é o senhor. (...) São os senhores, que aceitam lugares no Estado, recebem o ordenado, sentam-se à mesa da administração, destroem o serviço público e a seguir - em cima da desgraça que fizeram - vêm dizer que o Estado é mau gestor.»

    Já vimos melhores maneiras que o de 21 de junho de 2015 às 00:34 de tentar ilibar acanalhadas personagens e inocentar sociedades corruptas e abjectas

    De

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  7. Um dos melhores exemplos de idiotia militante é o caso dos Estaleiros Navais de Viana de Castelo.
    Derreteram-se milhões mas ninguém responsabiliza quem autorizou e promoveu todo esse prejuízo.

    E os idiotas que queriam mais do mesmo lá se calaram e têm a lata de transferir o alarido para casos do mesmo jaez.

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  8. Repare-se como depois da denunciada incapacidade para se compreender o dito e / ou simplesmente má-fé a respeito dos "accionistas" e "gestores" , o das 17 00 foge , cala-se e volta agora com os "estaleiros de Viana".

    O silêncio e a fuga têm destas coisas. Esta gente mente e manipula.Esta gente protege e cobre estas coisas, como este deputado da direita e da governança mafiosa, que funciona como ex-libris desta sociedade corrupta e sem remissão

    Os "estaleiros de Viana" ´são por acaso outro exemplo gritante da corrupção que mina o estado , servido pelso aguiares branco de serviço.

    Já lá iremos. Por enquanto registe-se que a fuga e o silêncio encavacado não justifica a pesporrência do fugitivo

    De

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  9. Os estaleiros de Viana do Castelo são um dos exemplos paradigmáticos da forma de actuar dos que fazem da venda do património nacional um dos seus grandes combates. Por motivos ideológicos, por motivos de aquisição de lucros (para os que defendem e talvez para si próprios), por motivos de traição nacionnal, por motivos mais ou menos ocultos.

    Meirelesportuense já apontou também o dedo a esta questão.

    Os responsáveis pela gestão ( voltámos à gestão) foram e são da confiança política dos governos. Dos governos que implementaram as políticas de direita que nos conduziram a tal estado. No fundo os tais gestores são a representação viva de coisas como este deputado da notícia. São os boys lá colocados pelos aparelhos partidários da direita e da direita-extrema ou dos seus aliados objectivos.São os boys que são agora escondidos atrás duma linguagem pesporrenta que não consegue todavia ocultar a realidade nua e crua dos factos: Nunca foram apuradas quaisquer responsabilidades, nem dos Governos nem das sucessidas administrações de confiança política, pela situação calamitosa para que a empresa foi arrastada. E quem escondeu a responsabilidade dos tais gestores foi precisamente quem os nomeou. Percebe-se porquê. O objectivo era mesmo a privatização
    O caso dos Estaleiros de Viana do Castelo é um dos exemplos mais escandalosos de abdicação dos interesses nacionais.

    "São os senhores, que aceitam lugares no Estado, recebem o ordenado, sentam-se à mesa da administração, destroem o serviço público e a seguir - em cima da desgraça que fizeram - vêm dizer que o Estado é mau gestor.»
    E que têm o apoio panfletário necessário para concluirem o trajecto criminoso que os anima.

    É assim a direita e a direita-extrema

    De


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