Imagine um fundo de investimento para financiar actividades de apoio aos pobres. Os investidores compram unidades de participação desses fundos e esperam ser remunerados. Mas quem garante o lucro? O Estado, claro, que pagará pela "subcontratação" das suas missões a essas entidades privadas. E já se fala de taxas de lucro garantidas de 10, e de 25%.
Ficção? Hipocrisia? Uma vergonha que permite lucrar com os pobres, nunca pretendendo que acabem, porque se trata de mais uma área de negócio?
Nada de mais: tudo isto já foi desenhado pelas Golden Sachs deste mundo e planeia-se introduzir em Portugal.
O tema vai ser debatido aqui, na próxima quinta-feira, no Montepio Geral (Rua do Ouro, em Lisboa), logo pela manhã.
Isto só confirma uma tendência capitalista perversora de valores fundamentais.
ResponderEliminarTemos o caso do Continente e congéneres a lucrar com a fome sem nunca acabar com ela.
O Grupo Melo a lucrar com a doença sem nunca acabar com ela.
A indúdtria dos detergentes a lucrar com ....
...lucram com o que nunca acaba. Pode lá ser!
As Instituições e as pessoas que gerem a UE, e, os estados que as integram parecem ter como principio/meta um novo tipo de Esclavagismo. O que se passa nos países ditos periféricos como a GRECIA e PORTUGAL, e´ disso prova.
ResponderEliminarOs parlamentos e governos de maioria burguesa, eleitos democraticamente, já se vê, instam os povos a aceitar o seu próprio sacrifício em troca de uma bem-aventurança, tal qual as religiões aos seu fieis.
Os povos parecem ter aceitado os partidos políticos como seitas religiosas e que por isso mesmo, os dirigentes tem algo de divino… Ora não e´ por acaso que as sedes do Banco Mundial e FMI ( O Bezerro D’Ouro) estão nas terras do Tio São…Pensemos nisto! Por Adelino Silva
Um pequeno comentário de João Ramos de Almeida que desmascara a perversão do lucro feito à custa dos pobres. O mercado dos pobres, afinal.
ResponderEliminarPelas mãos das jonets de ocasião.
Uma área de "negócio" apetecível. Que faz despertar a cobiça dos amados das tais jonets de ocasião.
Entretanto, face à incapacidade de defender directamente tais pulhices, verifica-se que há quem compare a "industria dos pobres" às negociatas do belmiro ( há quem o idolatre, como idolatrou ricardo salgado e mexia), com as negociatas da saúde dos mellos ( há quem tenha negociado com a morte alheia, também) e com a indústria dos detergentes.
Este é o pano de fundo ético e civilizacional do Capital
Cada dia que passa se torna mais claro.Ou esta sociedade abjecta dos detergentes e dos produtos de limpeza e dos cadáveres à venda e da exploração da doença, emn que também se tenta criar um pé -de-meia à custa de quem é pobre ou um novo rumo radicalmente diferente.Porque é com a defesa inumana das jonets de ocasião, agora travestidas de continentes de de detergentes, que se vai revelando que afinal é a barbárie que espreita.
Só não vê mesmo quem não quer ver
De