O quarto painel de debate da Universidade de Verão que a Fórum Manifesto promove no próximo fim-de-semana conta com a participação, como oradores, de
João Galamba,
José Luís Albuquerque,
Renato Miguel do Carmo e
Vítor Junqueira. A moderação estará a cargo de
José Castro Caldas.
É no dia
30 de Maio, sábado, a partir das
16h30, na
Pousada de Juventude de Almada. A entrada é livre e as inscrições podem ser feitas
aqui.
"A Segurança Social é má para a economia ?"
ResponderEliminarÉ manifesto que as economias geram cada vez menos emprego, gerarão cada vez menos emprego e também não custa perceber como é que o emprego se tornará menos que residual.
Isto, também não custa ver, conduzir-nos-á a economias que produzem mais e a custo quase zero mas a que faltará consumidores por ausência de rendimentos.
"A Segurança Social é má para a economia ?"
Eu colocaria a questão assim: "Que diabo fará a economia sem a Segurança Social"
Mas como é possível imaginar que as economias acabarão por gerar cada vez menos emprego, emprego esse que se tornará meramente residual?...Eu sei que é essa a perspectiva que passa na mente de muitas pessoas face ao que é possível observarmos, mas isso é completamente UTÓPICO, verdadeiramente UTÒPICO porque é impossível de manter durante muito tempo...Se o bem-estar fosse uma realidade generalizada, essa inação não seria um incómodo para ninguém, mas quem sustentaria um Mundo em que o trabalho fosse apenas residual?...Não é imaginável. Embora isso sim, possa ser compreensível existir uma coexistência de trabalho e lazer em muito maior percentagem de equilíbrio. Esse será o ideal no Futuro.Trabalhar num período curto do dia a dia e após isso, exercer outro tipo de actividade do agrado do cidadão.
ResponderEliminarA não acontecer assim, haverá cada vez mais violência, marginalidade e criminalidade.
Se querem destruir completamente a Vida e a Esperança, então continuemos a caminhar como estamos hoje a caminhar.
Caro meirelesportuense 29 de maio ás 23:32
ResponderEliminarPensa nos terminais Multibanco. São máquinas através das quais dás instruções a um sistema informático, o do teu banco, que as executa, permitindo que a economia funcione, mas sem gerar emprego.
Aliás basta olhares para o volume total do negócio bancário na década 50/60 do século passado, para o volume de emprego então gerado e comparar com o volume total de negócio agora, e volume de emprego gerado agora.
Podes, também, em vez do sector bancário, olhar para outro tipo de actividade humana, agricultura, metalo-mecânica, bebidas, etc., e verás sempre, o mesmo fenómeno: cada vez se produz mais com menos emprego.
Como a coisa está a acelerar-se e ameaça tornar-se pandémica, a mim parece mais uma caixa de Pandora que uma Utopia.
Espero que a Esquerda entenda a tempestade que está a formar-se e faça a si própria perguntas elementares, tipo:
Por que carga de água só o trabalho humano conta (desconta, contribui) para a Segurança Social ?
Sendo a Contribuição para a Segurança Social uma taxa sobre o Trabalho, o trabalho das máquinas, sistemas informáticos, robótica, sistemas organizacionais até, não contribuem porquê ?
A Segurança Social na verdade está a ser o barco salva-vidas do sistema.