“Rigidez laboral diminuiu, desemprego disparou” nos últimos doze anos, informa-nos Elisabete Miranda no Negócios. A realidade insiste em contrariar a sabedoria convencional; a tal que fala de “rigidez” para se referir aos direitos laborais: por que é que não fala de aumento de rigidez quando aumentam os direitos patronais?
Neste contexto, o que vale é que depois de termos crescido anualmente quase 4%, em média, nos anos oitenta, 3% nos anos noventa, 0,8% na primeira década do milénio, espera-se que cresçamos 0,2% ao ano nesta segunda década de euro, como nos informa Nuno Aguiar também no Negócios: entre 2003 e 2014, a economia cresceu -0,1% ao ano. Só temos de continuar neste processo de integração cada vez mais rígido, sem nunca esquecer que estamos assim porque a tal “visão de mercado” ainda foi levada até às suas últimas consequências, raciocínio típico de abordagens que se furtam ao real.
Entretanto, o Jornal de Negócios assinalou ontem precisamente os seus 12 anos de existência: tem sido nestes anos uma das minhas principais fontes diárias das más noticias geradas pelo crescente domínio do neoliberalismo, apesar de uma linha editorial que sai demasiadas vezes em seu apoio. Parabéns de um leitor nada dado aos negócios que têm marcado a nossa desgraçada economia política.
é assim mesmo a frontalidade de um economista; nos últimos 12 anos e tal, isto cresceu ou não cresceu X...mais nada...nada mais aconteceu, não vale a pena o exercício primário de verificar como evolui em cada ano...medina carreira faz o mesmo...e eu estou farto de vos mandar bardamerda...pelo menos não publiquem o comentário...mas se o fizerem, serei muito mais feliz, porque, pelo menos, nada deixarei por dizer...
ResponderEliminarEntão não aconteceu, as pessoas vivem cada vez pior, as empresas são cada vez mais atrasadas, as negociatas aumentam e o estado funciona cada vez pior para os cidadãos.
ResponderEliminarNão é claro ao que vem o texto.
ResponderEliminarNão sei se é lamento ou protesto.
Esclareça-se entretanto que o direito patronal consiste em pagar salários a troco de poder remunerar o capital, próprio ou alheio.
A ambição de fazer dos patrões cooperanres vai de par com a ambição de fazer dos senhorios provedores de habitação social e deparam-se com uma rigida oposição dos visados perfeitamente legítima.
Sem mais pieguices, só uma revolução pode satisfazer tais ambição.
O texto é claro, mas talvez seja necessário esclarecer para o das 23 e 12:
ResponderEliminar"Doze anos lixados"
“Rigidez laboral diminuiu, desemprego disparou”.A realidade insiste em contrariar a sabedoria convencional(eu diria os axiomas neoliberais); a tal que fala de “rigidez” para se referir aos direitos laborais: por que é que não fala de aumento de rigidez quando aumentam os direitos patronais?"
Confundir a análise dos factos com "lamentos ou protestos" faz parte também da ronha argumentativa de quem tem medo da discussão serena da realidade, dos factos e dos números.Como também de quem foge para os disparates em torno dos patrões (coitados,pagam salários para poderem remunerar o capital...ahahah) e dos senhorios.
Mas infelizmente para quem começou a falar em lamento sobre outrém, é ele próprio que tece uma ode em tom de lamento. Aos patrões ( "pagam salários para poderem remunerar o capital" constitui uma inovação, veramente anedótica, mas uma inovação) e aos senhorios ( adivinha-se o resto).
Ode em tom de lamento, com o seu tom ambicioso de piegas
De
Classificar as ultimas 4 décadas profundamente corporativistas e socializantes é obra.
ResponderEliminarcumps
Rui Silva
Mas onde o sr silva lê que debitou?
ResponderEliminarQuatro décadas profundamente corporativas e socializantes?
Será da educação primária? Do aprendizado secundário?Ou da recuperação terciária?
Ou não se trata de nada disto e é apenas jargão manipulado em gênero de oferta para ver se a boçalidade neoliberal passa?
De
Realmente há aqui um lapso no meu comentário anterior que não sendo devido á instrução primária se deve antes ao teclado que estou a usar.
ResponderEliminarO que eu queria escrever era:
Não considerar as últimas 4 décadas profundamente corporativas e socializantes é obra.
cumps
Rui Silva
Não.As últimas 4 décadas não foram corporativas.
ResponderEliminarQuanto ao considerá-las como Socializantes ... isso é quase um insulto à inteligência dos demais. Ou então é a ignorância ocmpleta dos termos e dos conceitos.
Ou seja.
É obra
Isto é a imagem do mais puro capitalismo. Ora pergunte lá ao cavaco que é o homem com mais tempo de exercício em funções do estado
O arco da governação governar tendo em vista uma visão "profundamente socializante"? Só se for para o bolso do grande capital e isso é o antónimo de.
(Nota: educação primária não tem a ver com a educação na instrução primária. Mas agora nem vale a pena ir por aí)
De