O PS está economicamente empenhado, antes da apresentação do programa, num exercício de construção de um “quadro macroeconómico” para a próxima legislatura. Este arrisca-se a ser mais uma quadratura do círculo vicioso, configurando uma inversão de Keynes – “mais vale estar vagamente certo do que precisamente errado” – e isto sem grandes instrumentos de política económica nacional para influenciar uma radicalmente incerta trajectória. Veremos se procurarão estar precisamente errados.
Entre os doze conselheiros económicos de António Costa, envolvidos no tal exercício de adivinhação, naturalmente parece predominar uma linha euroliberal, de Mário Centeno a Paulo Trigo Pereira. No entanto, parece também existir, além de João Galamba, pelo menos uma conselheira, Francisca Guedes Oliveira, que está disposta a sair de uma sabedoria convencional que só pode significar mais uma década perdida na agenda (e onde é que os “pilares” e “acções-chave” desta já vão...). No seu caso, trata-se de uma hipótese alternativa para “resgatar Portugal”:
Inacreditável... e lamentável
ResponderEliminarFantástico!
ResponderEliminar«This is a real problem: too many voters who have no property, pay no taxes and generally are only benefiting themselves» - See more at: http://www.thedailybell.com/exclusive-interviews/36197/Daily-Bell-Staff-Tom-Conrad-Im-Looking-for-a-15-Percent-Correction/?uuid=6F7F8892-5056-9627-3C30DB812CB5326C#sthash.TOsfyjMb.dpuf
ResponderEliminarLeio que o conrad serviu como assistente de reagan e que é " hedge fund manager and president of Financial Management Corporation."
ResponderEliminarO motivo pelo qual se pospega aqui neste post do João Rodrigues uma frase do thomas conrad adequada ao perfil de gerente de edge fund e de falcão ao serviço dum dos responsáveis pela presente situação causaria perplexidade.
Depois vê-se que quem faz de publicitário à frase acanalhada do conrad é jose.
E torna-se compreensível a sequência....reagan, conrad , edge fund, jose...
De
Para vermos qual foi a trajectória e aquilo que se prepara olhemos as propostas de Centeno e comparemos com as de Maria João Rodrigues na história do partido e das relações laborais em Portugal- da institucionalização da precarização da relação salarial à empregabilidade e agora o contrato de trabalho único é o fim da social-democracia histórica e da história da social democracia. Não é ainda o fim do PS mas a sua influência é um exercício cada vez mais penoso de uma esquerda que se tolera mas de quem já não se espera nada...
ResponderEliminarMas a desaparecida Tempo de Acabar irá ajudar o PS a sair da lama. E o Livre do Tavares Ruico também vai ajudar. Vão todos para o Conselho de Ministros do Bloco Central (os do Livre/Tempo de Arejar vão ser os apanha bolas), agora que se avizinha a coligação PSD/CDS que vai ganhar as eleições. Já há muitos socialistas e livristas com saudades do Seguro. Costa já disse que o PS não precisa de coligações. E o L/TA tem de conseguir ver como que entre Ana Draghi e Tavares Ruico organizam-se, porque no máximo elegem um em Lisboa e os avales das "primárias" da treta não chegarão para todos quando tocam a eleições legislativas. Sim porque na Madeira nem tiveram força para concorrer. Trabalhar dá trabalho. Bom mesmo são serões cheios de ar e intelectualidades.
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