Amanhã estarei com a Eugenia M. Pires no Mob - espaço associativo, para falar do grande ditador europeu, o Banco Central Europeu, e o seu papel na política de austeridade. Ou, melhor dizendo, os seus vários papéis, porque tenciono usar as experiências da Grécia e de Portugal para mostrar as várias formas através das quais uma instituição sem legitimidade ou escrutínio democrático tem determinado os destinos de milhões de cidadãos. E também mostrar que, como todas as ditaduras, também esta tem os seus limites.
A iniciativa inclui um jantar com activistas que irão estar na manifestação internacional de 18 de Março em Frankfurt, a propósito da inauguração da sede pouco austera do BCE. Inclui também um concerto com os Bandex. O evento do facebook está aqui.
Se o continente do euro souber regular-se através de poderosas políticas territoriais então a unidade monetária servirá ao desenvolvimento da diversidade dos países,das regiões e das cidades.Mas,se ele não o conseguir fazer,então a riqueza concentrar-se-á no centro do continente enquanto que a pobreza,a exclusão e os partidos da recusa proliferarão nas periferias.
ResponderEliminarA clareza do que está em jogo e a urgência de agir tornam este livro necessário para criar um vasto debate democrático na União. (in Euroland-Civiland publicado por www.crpm.org em 1998) Ricardo