Parece que há um debate na Europa entre os fundamentalistas da austeridade e os moderados, que apelam a uma mudança de agenda no sentido do crescimento e da criação de emprego. A polémica estalou com a intervenção de Draghi em Jackson Hole no passado dia 22 de Agosto e a partir daí não parou. Schauble pôs água na fervura, depois Rompuy apoiou, Dijsselbloem discordou logo a seguir. Também há uma inversão de papéis desde há um ano, quando o então presidente do Eurogrupo Juncker afirmou que o "excesso de austeridade" nos países do "ajustamento" era uma "tragédia", para ser contrariado por... Mario Draghi.
Estalou o verniz? Nem por isso. Se formos ver mais atentamente as declarações de todos estes responsáveis, verificamos que todos concordam que:
- As metas orçamentais dos tratados são para cumprir;
- A flexibilização que restar deve servir para implementar as reformas estruturais (por exemplo, pode servir para financiar indemnizações por despedimento na função pública ou o buraco aberto pelo plafonamento na segurança social);
- São essas reformas estruturais que trarão o crescimento e emprego;
Há já longos anos que jornalistas, comentadores ou cidadãos bem-intencionados procuram ler nas linhas, entre-linhas ou nas entre-entre-linhas sinais de uma mudança iminente nas políticas europeias. Entretanto, as políticas europeias propriamente ditas só pioram, agravam e fogem para a frente. Bem sei que a esperança é a última a morrer. Mas enquanto no debate político nacional se levar a sério estas guerras de opereta, continuarão a surgir propostas de alternativa política à austeridade que dependem decisivamente na bondade destes estranhos. Se a bondade não se confirmar, como nunca se confirma, então o plano B é fazer o que nos mandam.
A ameaça ao emprego público é tanto mais grave quanto bancos e companhias de seguros já não garantem sinecuras dignas desse nome.
ResponderEliminarA verdadeira vida civilizada está em risco!
Emprego público?
ResponderEliminarMas as sinecuras daquele representante do capital , o ricardo salgado baseia-se no "emprego público" desde quando?
Eu sei que jose foi um fervoroso adepto deste e doutros pútridos e néscios capitalistas de alto coturno.
Mas as sinecuras cabem aos bons rapazes que seguem os passos dos coelhos e dos portas,aptos para todo o serviço e que de quando em quando têm que ir para o olho da rua ,como aconteceu hoje com o fiel do crato.
E o colocar em risco as sinecuras dos boys do arco da governação faz soar as campainhas de alarme de quem confunde o modus faciendi desta estrumeira neoliberal em que vivemos com "verdadeira vida civilizada"
De
O importante é a União Europeia, na figura do Parlamento europeu e Comissões continuarem a debitar directivas acerca da potências do aspiradores ou fluxo de água das sanitas. às tantas, nem os podemos aspirar com o resto do lixo, nem os podemos descarregar com o resto da m€rd@, cá ficam com os eurodeputados que nos regem
ResponderEliminarDE, ignoras tanto sobre o que seja a vida de um executivo wm capitalismo quanto pretendes fazer crer desconhecer o que seja uma sinecura, essa ambição maior dos que proclamam o proletariado como o povo eleito para reinar sonre o mundo.
ResponderEliminarAs sinecuras dos boys ( termo utilizado para que jose faça que ele perceba) são as que resultam dum quadro de favorecimento partidário clientelar, que vai do topo da pirâmide do poder de direita neoliberal atá ao caso do jagunço utilizado para resolver alguns problemas mais difíceis.
ResponderEliminarA vida dum executivo não interessa para nada, embora se compreenda a comovida deriva para o folhetim cor-de-rosa usado pelo jose. O que interessa sim é que o poder governamental funciona em função dos grandes interesses económicos, é refém deste e governa em seu nome e de acordo com a sua doutrina.As migalhas ou os bolos que lhes caibam serão bem vindos. Os boys agradecem como se sabe e naqueles inclui-se o próprio passos coelho na forma exemplar como foi "contratado" pela Tecnofarma
(O mais do resto é a tentativa de familiaridade com alguns laivos pouco claros da parte do jose mas que parece que são do seu agrado).
De